Miranda do Douro: Concurso de bovinos de raça mirandesa foi um dia de festa para os criadores

Realizou-se no dia 24 de junho, no mercado de gado, em Malhadas, o concurso concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa, um certame anual que reúne os criadores do concelho de Miranda do Douro, num dia de exibição dos seus animais mas também de convívio entre os criadores e promoção desta raça autóctone.

Com este encontro, as entidades organizadoras do evento – o município de Miranda do Douro e a Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa (ACBRM) – quiseram reconhecer e apoiar o esforço dos criadores do concelho de Miranda do Douro.

“No concelho de Miranda do Douro há cerca de 50 explorações, num total de 2000 animais jovens e adultos e 1100 fêmeas adultas”, informou Valter Raposo, da ACBRM.

Por sua vez, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, que também participou no evento, começou por realçar que os bovinos de raça mirandesa são um dos símbolos do planalto mirandês.

Segundo Helena Barril, o concurso concelhio de bovinos de raça mirandesa tem como grande propósito expressar aos criadores o apreço e reconhecimento do município de Miranda do Douro pelo seu trabalho na preservação desta raça autóctone.

“O concurso é também uma festa e um momento de convívio entre todos os criadores”, acrescentou.

Camilo Raposo, presidente da freguesia de Malhadas, referiu que o concurso de bovinos mirandeses é de grande importância no concelho.

“Este concurso já se realiza há muitos anos e é um modo de apoiar os criadores que, zelosamente, preservam e promovem esta raça autóctone de bovinos”, disse.

Sobre concurso realizado no dia 24 de junho, Raquel Afonso, técnica superiora do município de Miranda do Douro, explicou que os parâmetros de avaliação dos bovinos de raça mirandesa, baseiam-se sobretudo na fisionomia dos animais e na sua capacidade reprodutora.

“Os bovinos de raça mirandesa são animais robustos. As fêmeas classificam-se de acordo com a sua capacidade reprodutiva. Os machos são selecionados de acordo com a sua performance na conservação da raça. E os novilhos também são avaliados”, informou.

O concurso concelhio de bovinos de raça mirandesa foi feito por seções, consoante o género (touros, novilhos e vacas) e a idade. E os prémios atribuídos aos criadores variaram entre os 200 euros e os 50 euros.

“O valor dos prémios é simbólico. Apesar do valor acrescido da carne mirandesa, estamos consciente de que a criação do gado bovino exige um esforço financeiro por parte dos criadores”, disse.

Maria Carolina foi uma das criadoras premiadas no concurso concelhio de bovinos mirandeses. Natural de Malhadas, esta criadora disse que que a seca deste ano tem perjudicado muito as pastagens e a produção de aveia.

“Os lameiros não têm erva, há pouca água e o preço da ração aumentou muito”, indicou.

Questionada sobre a importância do concurso concelhio de bovinos de raça mirandesa, Maria Carolina respondeu que este certame é um modo de apoiar os criadores e premiar o seu esforço na preservação da raça autóctone.

“Este concurso é importante para nós, os criadores. Pena é que a juventude não se interesse pela pecuária”, alertou, temendo pelo futuro da raça autóctone.

Após a entrega de prémios, realizou-se um almoço-convívio no salão da casa do povo, em Malhadas.

E às 17h00, houve luta de touros mirandeses.

HA

Pecuária: Produtores de bovinos de raça mirandesa apreensivos com falta de água nas explorações

Os produtores de gado bovino de raça mirandesa estão muito apreensivos em relação ao futuro, devido à seca extrema que afeta o território do planalto mirandês e ao aumento dos custos de produção.

“A seca extrema que afeta esta região está a tornar muito complicado o dia a dia nas explorações pecuárias. O facto de não chover, o que tornou o ano atípico, complica-nos muito a vida. A terra esta seca. As charcas onde bebem os animais estão secas e os ribeiros não têm água. Temos de transportar água em cisternas que vamos buscar ao rio para dar de beber aos animais”, disse Vito Fernandes, um produtor de fonte da Aldeia, no concelho de Miranda do Douro.

O produtor transmontano desta raça autóctone garante nunca ter visto um inverno em que chovesse tão pouco como o deste ano, que deixasse as nascentes e cursos de água tão secos.

“Sentimos que a seca extrema afetou, em muito, os pastos, as colheitas de milhos, produtos hortícolas, como as abóboras e ou outras vegetais e frutos com alimentámos o nosso gado. Vai ser um verão muito difícil de gerir, porque não podemos deixar os animais morrer à fome ou à sede. Temos que ser resilientes”, explicou o produtor pecuário, que tem meia centena de bovinos de raça mirandesa na sua exploração.

Alberto Lopes, um produtor de Prado Gatão, em Miranda do Douro, refere também que não é fácil mudar de estratégia neste território do Planalto Mirandês dada as suas condições climáticas. Ou seja, verões quentes e invernos frios.

João Marcos, um produtor do concelho de Mogadouro com cerca de 90 cabeças de gado bovino, disse que a primavera foi uma estação em que não choveu e como consequência não houve forragens suficientes para alimentar os animais.

“As forragens que tínhamos guardadas para o inverno estão agora destinadas ao alimento dos animais. O próximo vai ser muito complicado, onde vamos sentir essa falta de alimentos para os animais que nessa altura estão estabulados”, frisou.

A apreensão dos produtores pecuários, generalizada face ao futuro, foi manifestada durante o concurso de Gado Bovino Mirandês que decorreu a 24 de junho, em Malhadas, e que juntou meia centena de bovinos desta raça, de um solar que abrange seis concelhos do distrito de Bragança tais como: Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Vinhais e Vimioso.

O vice-presidente da câmara de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, indicou que o município já está a abastecer com água, através de cisternas, algumas explorações do concelho e pensa-se em reduzir o preço das águas para consumos dos animais nas explorações agrícolas.

Outras das preocupações tem a ver com o aumento dos preços dos fatores de produção como os combustíveis, rações ou os nitratos.

Os agricultores estão na duvida se este aumento de se deve à guerra não Ucrânia ou concertação de preço entre os fabricantes e distribuidores.

O secretário técnico da Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, com sede em Miranda do Douro, Válter Raposo, sempre foi dizendo que estes concursos que não se realizavam há dois anos devido à pandemia, servem para os produtores conviverem e esquecer as agruras do tempo.

Fonte: Lusa

PRR: Terras de Trás-os-Montes aponta lacunas e diz que não basta haver dinheiro

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, Jorge Fidalgo, apontou “lacunas” ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e alertou que “não basta haver dinheiro” para resolver problemas como os do interior de Portugal.

“O dinheiro é importante”, considerou, mas defende que “era importante que se definisse claramente qual é o modelo de desenvolvimento que queremos para o país”.

“O país precisa de ser reformado, porque o modelo de há 50 anos não se coaduna com as exigências do século XXI”, considerou, num seminário sobre “O Impacto do investimento do PRR no Desenvolvimento Regional e na Coesão Territorial”.

O evento promovido pelo centro Europe Direct, no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), juntou entidades locais, membros do Governo e os responsáveis pelo programa que tem 16,6 mil milhões de euros para a recuperação, na sequência da pandemia de covid-19.

Jorge Fidalgo é também presidente da Câmara de Vimioso, um pequeno concelho do distrito de Bragança, e afirmou que os autarcas desta CIM entendem que o PRR “está demasiadamente centralizado” e que a discussão pública que houve “foi muito curta”.

“Espero que ainda se venha a aproveitar a experiência acumulada no território”, insistiu, reclamando também “a clarificação do modelo de governança” do programa.

Para o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, o modelo do PRR “é assente em centros de média e grande dimensão” e teme que se venham “a agravar as assimetrias” existentes no país e “mesmo nos territórios dentro do próprio interior”.

“Não adianta haver território sem pessoas. Para haver coesão, nós temos que ter pessoas. Há territórios com necessidades de investimento e de um olhar especial para eles e não tem havido esse olhar”, afirmou.

O secretário de Estado do Planeamento, Eduardo Pinheiro, presente na sessão, lembrou que o PRR tem um conjunto de “32 reformas” para o país para “reduzir custos de contexto” e que “26% das medidas dirigem-se à coesão territorial”, enquanto a “média europeia é de 7%”.

Salientou que o Governo está no terreno, em sessões como a que aconteceu hoje, em Bragança, “para manter o diálogo e, se for necessário, corrigir trajetórias”.

O governante precisou que dos 16,6 mil milhões de euros alocados ao PRR, “60%” deste montante global já foi lançado em concursos e nos chamados avisos para candidaturas.

Disse também que já foram pagos “718 milhões de euros”.

“O que é preciso é ter capacidade para executar”, vincou, lembrando que o PRR “vai ser reforçado com 1,6 mil milhões de euros”.

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Beraldino Pinto, falou das áreas de investimentos de que pode beneficiar Trás-os-Montes.

O secretário de Estado explicou que o resto “decorrerá das candidaturas e do mérito das propostas que vierem a ser apresentadas”, destacando as majorações nos apoios que existem para as que surgirem no interior do país.

Fonte: Lusa

Carção: Apresentação do livro de banda desenhada “Contos de Miguel Torga”

No próximo Domingo, dia 26 de junho, o Museu Judaico de Carção, vai ser o local de apresentação do livro de Banda Desenhada “Contos de Miguel Torga”, da autoria de Jorge Marinho, inspirado nos contos “Um roubo” e “Natal”.

A apresentação da Banda Desenhada vai ocorrer às 15h30, em Carção, onde o autor, Jorge Marinho, vai explicar a inspiração que encontrou nos contos de Miguel Torga.

Recorde-se que Miguel Torga era uma voz da terra de Trás-os-Montes , que descrevia como isolada e inóspita, mas de uma grandeza ímpar. Torga via o povo transmontano como rude e melancólico, mas de carácter firme e nobre.

Na sua escrita, Torga, projeta as preocupações com o ser humano, as suas limitações e a sua necessidade de transcendência.

A partir de 1941, Miguel Torga foi publicando sucessivos volumes do “Diário” que contêm as suas reflexões sobre os mais diversos acontecimentos do quotidiano e que demonstram, inequivocamente, uma reflexão madura e uma análise singular.

Para Torga, o homem deve ser capaz de realizar-se no mundo. Deve unir-se à terra, ser-lhe fiel, para que a vida tenha sentido e o próprio sagrado se exprima.

A terra é o lugar concreto e natural do Homem. Na sua terra natal, encontrou a ternura e o sofrimento, o povo concreto com as suas alegrias e as suas tristezas, a sua tranquilidade e o seu esforço.

Recorde-se que Miguel Torga era o pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha e autor de uma vasta produção literária.

Nasceu em S. Martinho de Anta, no distrito de Vila Real, a 12 de agosto de 1907, e morreu em Coimbra, a 17 de janeiro de 1995.

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Miranda do Douro: Portugal e África do Sul realizaram um estágio na piscina coberta

A piscina municipal coberta de Miranda do Douro foi o local de estágio das seleções femininas, de polo aquático, sub-19, de Portugal e da África do Sul, nos dias 21 e 22 de junho, uma estadia que permitiu promover a modalidade nesta região.

O selecionador nacional de pólo aquático, António Carvalho, mostrou-se muito agradado com as condições oferecidas pelo município de Miranda do Douro, para a realização do estágio.

“Encontrámos uma piscina coberta para podermos treinar com total disponibilidade de horário. Também nos foi dada a oportunidade de realizar alguns exercícios no estádio municipal Santa Luzia. E sobre o transporte, a logística, a estadia e a alimentação tudo esteve perfeito”, disse.

Sobre a realização do estágio em Miranda do Douro, o selecionador nacional de polo aquático, sublinhou que a deslocalização dos grandes centros é também um modo de promover a modalidade.

Quanto ao estágio bilateral com a seleção sul-africana, António Carvalho, disse que este estágio serve de preparação para o campeonato da Europa, que vai realizar-se em Israel, entre os dias 3 a 11 de julho.

“No campeonato da Europa vão competir 18 equipas. Inicialmente, vamos disputar uma fase de grupos. E mediante a classificação alcançada nessa fase de grupos, vamos tentar alcançar a melhor classificação possível. Em 2019, ficámos em 14º lugar. Este ano, o nosso objetivo é fazer melhor e conseguir a melhor representação portuguesa de sempre”, adiantou.

A capitã da seleção portuguesa, de sub-19, Carolina Magano disse que começou a praticar a modalidade com nove anos, inspirada pelo exemplo da mãe, que também era praticante de polo aquático.

A capitã portuguesa destacou que a prática do polo aquático, para além de incutir nos jovens o gosto pela prática desportiva, desenvolve também valores como o espírito de equipa e a amizade.

Nestes dois dias de estágio, a seleção portuguesa e a seleção sul-africana ficaram alojadas nas instalações do Centro de Formação de Malhadas, tendo o transporte e a alimentação sido assegurados pelo município de Miranda do Douro.

Sobre a realização de mais um estágio das seleções nacionais em Miranda do Douro, o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues, referiu que isso se deve ao trabalho realizado pelos técnicos de desporto da autarquia, que procuram estabelecer contatos, permanentes, com as várias federações desportivas.

Recorde-se que anteriormente, de 17 a 20 de maio, Miranda do Douro foi também o local de estágio da seleção nacional de Natação Artísitica. E após esta passagem por Miranda do Douro, o município decidiu proporcionar aulas de natação artística na piscina municipal coberta.

Ainda a propósito da estadia das seleções nacionais em Miranda do Douro, o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues, sublinhou que esta estratégia visa promover as várias modalidades desportivas no concelho e, simultaneamente, dar visibilidade e promover o turismo na cidade e no concelho.

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Miranda do Douro: Malhadas acolhe concurso de bovinos de raça mirandesa

O município de Miranda do Douro vai dinamizar nesta sexta-feira, dia 24 de junho, em Malhadas, o Concurso Concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa e Luta de Touros 2022, um certame que tem como propósito reunir todos os criadores do concelho.

Segundo um comunicado da autarquia, o concurso vai iniciar-se às 10h00 da manhã, seguido da entrega de prémios. Às 13h30, realiza-se um almoço-convívio entre todos os criadores. E às 17h00, está programada uma luta de touros.

Neste encontro, as entidades organizadoras do evento procuram incentivar e apoiar os criadores destes animais, cuja carne de qualidade, está registada com denominação de origem protegida (DOP).

Recorde-se que para além da carne, os bovinos de raça mirandesa fazem parte da história desta região, já que durante séculos esta raça foi a força motriz dos trabalhos no campo e o sustento de muitas famílias rurais.

Esta espécie tem um património genético único e os seus animais distinguem-se pela destreza, energia e bravura, o que é uma mais valia o momento da sua comercialização.

De acordo com a organização, o concurso tem como missão final enaltecer a raça bovina mirandesa e assegurar que estes animais continuam a usufruir de condições sobrevivência de qualidade, pois são um fator importante na revitalização do mundo rural.

O Concurso Concelhio de Bovinos de Raça Mirandesa e Luta de Touros 2022 é uma parceria entre o município de Miranda do Douro e a ACBRM – Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, sob a orientação técnica da Direção Geral de Alimentação e Veterinária e da Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes.

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Algoso: Festa de São João é uma antiga tradição

Algoso vai voltar a celebrar a festa em honra de São João Batista, nos dias 24 e 25 de junho, com um programa religioso e musical, no qual se destaca o peditório pela aldeia, a missa e a procissão e vários momentos de convívio, como é a já tradicional sardinhada comunitária.

A festa em honra de São João vai começar na manhã de sexta-feira, dia 24 de junho, com o peditório pela aldeia, ao som dos gaiteiros de Santulhão.

Às 14h00 vai celebrar-se a missa em honra de São João Batista, seguida de procissão.

Refira-se que a festa de São João é celebrada com muita devoção em Algoso. A existência de uma capela dedicada ao santo, datada do século XVII, junto à qual está uma fonte cujas águas são consideradas milagrosas, são as razões pelas quais a população local vive esta festividade com muito zelo e alegria.

Ainda sobre esta fonte santa, reza a história que Algoso era ponto de passagem obrigatório para os peregrinos que percorriam o Caminho de Santiago. E ao passarem por Algoso, com os pés doridos, iam lavá-los à fonte santa de S. João, aproveitando este local para curar as feridas e para descansar.

O programa da festa deste ano vai continuar na tarde de sexta-feira, com a animação musical dos gaiteiros de Santulhão. E à noite, o arraial vai estar a cargo do artista Almor Santos.

No sábado, dia 25 de junho, a comissão de festas vai proporcionar a população local e visitantes a já tradicional sardinhada comunitária, às 20h00, no largo de São Roque.

E a festa deste ano vai concluir-se com o arraial protagonizado pela Banda Jota.

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Vimioso: Festa de São João vai animar a vila

A freguesia de Vimioso vai celebrar a festa de São João, na próxima sexta-feira, dia 24 de junho, com a realização do já tradicional jantar convívio, que terá lugar no salão da junta de freguesia, pelas 19h30.

Segundo a organização, a ementa do jantar convívio inclui sardinhas assadas, entremeada e caldo verde.

Ao longo do jantar convívio haverá animação musical.

De acordo com Paulo Martins, secretário da freguesia de Vimioso, a celebração do São João é uma tradição antiga em Vimioso.

“O São João é uma festividade muito apreciada por todos os vimiosenses. Com a chegada do verão, este jantar é uma oportunidade de conviver ao ar livre. E este ano a vontade é ainda maior dado o impedimento de celebrar o São João nos últimos dois anos, por causa da pandemia”, disse.

As inscrições para o jantar convívio custavam 12 euros, para maiores de 12 anos e terminaram a 21 de junho.

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Miranda do Douro: Projeto do novo matadouro já foi entregue

Realizou-se na manhã do dia 20 de junho, no mini-auditório de Miranda do Douro, a assembleia municipal, durante a qual o executivo liderado por Helena Barril, informou os presidentes de freguesia e deputados municipais, sobre as ações governativas, com destaque para a entrega do projeto do matadouro, o desmantelamento do miradouro da rua das Arribas e as comemorações do dia da Cidade, a 10 de julho.

A sessão da assembleia municipal de Miranda do Douro iniciou-se com a intervenção do presidente da assembleia, Óscar Afonso, o qual informou da realização a 8 de julho, da 1ª reunião da associação Círculo de Estudos do Centralismo, que vai ser presidida pelo ex-ministro, Miguel Cadilhe.

“Neste momento, a associação Círculo de Estudos do Centralismo, já integra cerca de 250 associados, mas gostaríamos de contar com mais inscrições das pessoas que vivem na Terra de Miranda”, apelou.

No decorrer desta assembleia municipal, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, informou da reunião agendada com a Autoridade Tributária (AT), no dia 21 de junho, para averiguar o processo de liquidação dos impostos sobre a venda das barragens.

No âmbito local, o vice-presidente da autarquia, Nuno Rodrigues, informou que no passado dia 18 de junho, foi entregue o projeto de construção do matadouro intermunicipal.

Sobre o seguro municipal de saúde, o governante local, adiantou que 1 de janeiro de 2023 é a data de aplicação desta medida social, que visa beneficiar os habitantes no concelho de Miranda do Douro.

Por sua vez, o vereador Vitor Bernardo, responsável pelo pelouro das obras públicas, informou os deputados municipais que o miradouro da rua das Arribas, em Miranda do Douro, vai ser totalmente desmantelado de modo a cumprir na íntegra o caderno de encargos.

Relativamente, à construção do parque de estacionamento na envolvência do Castelo, o executivo da Câmara Municipal de Miranda do Douro, dise que gostaria que as obras estivessem concluídas a 10 de julho, Dia da Cidade, mas reconheceu que isso será muito difícil de concretizar.

Do lado, dos presidentes de freguesias e deputados municipais, Luís Santiago, presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, agradeceu o apoio do município na dinamização da “X Ronda das Adegas”, em Atenor, um evento anual que atrai muitos visitantes ao concelho e à região.

Nesta sua intervenção, o autarca sendinês, dirigiu um convite a toda a assembleia municipal, para que no próximo dia 13 de julho, participem nas comemorações do 32º aniversário de elevação de Sendim a vila.

Numa das suas intervenções, Francisco Parreira, presidente da freguesia de Miranda do Douro, também agradeceu ao município a visita que os agricultores do concelho realizaram à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, nos dias 6, 7 e 8 de junho.

Francisco Parreira solicitou ainda ao executivo um meio transporte, que sirva todo concelho, para que as pessoas das aldeias possam acorrer a semanalmente, a Miranda do Douro.

Do lado da oposição, António Santos, questionou o atual executivo pela demora na limpeza da berma das estradas. A esta interpelação, o vice-presidente, Nuno Rodrigues, respondeu que essas obras já estão adjudicadas.

Outro problema apontado por várias presidentes de freguesia é a deficitária recolha do lixo e contetores para reciclagem nas aldeias. Nélio Seixas, presidente da União de Freguesias de Ifanes e Paradela, sugeriu mesmo que a atual periodicidade de, duas vezes por semana, na recolha de resíduos, seja revista, sobretudo nestes meses de verão. A esta solicitação, o vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, respondeu que estão em conversações com a empresa responsável pela recolha de resíduos.

No final da assembleia municipal, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, referindo-se às comemorações do Dia da Cidade (10 de julho), informou que vão ser atribuídas as insígnias de honra do município a algumas personalidades e entidades.

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Mogadouro: Campeonatos nacionais de ciclismo de estrada

No fim-de-semana de 24 e 26 de junho, vão realizar-se em Mogadouro os campeonatos nacionais de Ciclismo de Estrada de Elite, Sub-23 e paracilclistas, masculinos e femininos.

De acordo com o município de Mogadouro, esta competição faz parte do calendário da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e garante a presença na vila mogadourense das melhores equipas e atletas nacionais, o que só por si, é uma motivação para a prática do ciclismo.

Cerca de 300 corredores vão disputar as provas de elite masculina e feminina e dos escalões de formação, informou a organização.

“A prova vai realizar-se num traçado ímpar, com paisagens de excelência e Mogadouro vai oferecer aos visitantes o que há de de melhor na região, no âmbito cultural e gastronómico”, pode ler-se.

Segundo o município de Mogadouro, na realização desta competição de âmbito nacional vão ser investidos cerca de 50 mil euros.

HA

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