Páscoa: GNR deteta 1.500 infrações na estrada e detém 40 condutores

No âmbito da Operação “Pascoa 2023”, a GNR registou quase 1.500 contraordenações rodoviárias, a maioria relativas a excesso de velocidade, tendo detido mais de 40 pessoas por conduzirem alcoolizadas ou sem carta.

Em comunicado, a GNR dá conta do resultado das ações de patrulhamento rodoviário dos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, revelando que só no dia 06 de abril foram fiscalizados 6.525 condutores.

Como resultado desta operação, foram detetadas 37 a conduzir com excesso de álcool, das quais 23 foram detidas por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 21 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 1.469 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 611 por excesso de velocidade, 108 por falta de inspeção periódica obrigatória e 33 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

Foram ainda detetadas 56 infrações por uso de telemóvel durante a condução, 75 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças, e 27 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante este período, a GNR registou 246 acidentes rodoviários, dos quais resultaram dois mortos e nove feridos graves.

Relativamente aos acidentes que envolveram mortos, a GNR especifica que um deles foi um homem de 37 anos, vitimado por uma colisão no concelho de Vila Nova de Gaia.

A outra vítima mortal foi um homem de 71 anos, numa colisão no concelho de Portel.

A GNR apela à condução “atenta, cautelosa e defensiva” e alerta que terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, como manobras perigosas, condução sob efeito de álcool e substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, correta sinalização e execução de ultrapassagens, mudanças de direção e cedência de passagem, utilização indevida do telemóvel, bem como não utilização correta do cinto de segurança.

A Operação “Páscoa 2023” da GNR vai estender-se até dia 11 de abril.

Fonte: Lusa

Páscoa: «Ressurreição de Jesus é princípio da nossa ressurreição futura» – D. António Montes Moreira

D. António Montes Moreira, bispo emérito de Bragança-Miranda, disse que no Domingo de Páscoa, que a celebração da ressurreição de Jesus Cristo representa o “fundamento” da fé cristã.

“A ressurreição de Jesus é princípio e fonte da nossa própria ressurreição futura”, referiu, na homilia da Missa do Domingo de Páscoa, a que presidiu na Catedral de Bragança.

O responsável católico sublinhou que esta ressurreição se distingue de outros episódios em que Jesus devolve a vida a pessoas que tinham morrido, segundo os relatos dos Evangelhos.

“Em Cristo aconteceu algo de natureza e significado essencialmente distintos. Pela ressurreição, a sua humanidade, em corpo glorificado, deu entrada na glória da Santíssima Trindade à qual Jesus, como Deus, esteve sempre intimamente unido durante o seu peregrinar em terras da Palestina”, precisou.

Cristo ressuscitou! Este é o fundamento da nossa fé cristã, a razão da nossa esperança e o motivo da nossa caridade”.

A homilia apontou os sinais da ressurreição de Cristo, como o “túmulo vazio”, e os relatos das aparições do Ressuscitado.

“O corpo ressuscitado de Jesus passou do estado de morte a uma outra vida, para além do espaço e do tempo, e deixou de estar sujeito às limitações da presente condição humana”, indicou D. António Montes Moreira

A intervenção encerrou-se com “votos de Santa Páscoa na alegria do Senhor ressuscitado”.

As celebrações do Tríduo Pascal na Catedral de Bragança foram presididas por D. António Montes Moreira, bispo da diocese entre 2001 e 2011; a Diocese de Bragança-Miranda encontra-se em situação de sede vacante.

Fonte: Ecclesia

DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Cristo Vive!

At 10, 34a.37-43 / Slm 117 (118) 1-2.16ab-17.22-23 / Col 3, 1-4 / Jo 20, 1-9

Chegamos ao Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor. Somos convidados a meditar no primeiro relato da ressurreição de Jesus no Evangelho de São João. Em primeiro lugar, Maria Madalena vai ao túmulo para ultimar os preparativos da sepultura de Jesus, tirado à pressa da cruz depois da crucifixão. O que a move é sobretudo o afeto a Jesus, o amigo, aquele que a libertou do pecado e a fez experimentar o perdão e a misericórdia de Deus. Em segundo lugar, vem Pedro, aquele que Jesus escolheu como pedra da Igreja; diz o texto que observa o sudário e os panos enrolados à parte. O primeiro Papa da Igreja vem também movido pelo afeto a Jesus, o Mestre, por quem havia deixado as redes da pesca para o seguir. Em terceiro lugar, chega João, o discípulo amado, e diz o texto que «viu e acreditou». Na verdade, João não vê nada! O túmulo está vazio! Mas essa é que é a experiência da ressurreição. João viu que não estavam lá os sinais da morte, o corpo flagelado, violentado, vítima da injustiça e do poder de alguns. João adquire uma lente no olhar que lhe permite ver a vida para além das aparências da morte. Neste dia somos convidados a reler a nossa vida com o olhar da ressurreição. A lente do Espírito Santo diz-nos que Jesus é a nova realidade, que está vivo no sepulcro vazio.

O relato da aparição de Jesus ressuscitado diz ainda que «não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos». É a Palavra de Deus, rezada e meditada todos os dias, que nos afina a lente do olhar interior para ver a vida que nasce quando parece que só há aridez e dificuldade. Diante da morte, do pecado e da fragilidade, não podemos perder a esperança na vida que renasce todos os dias.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

QUINTA-FEIRA SANTA, MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

A felicidade está no serviço

Ex 12, 1-8.11-14 / Slm 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 / 1 Cor 11, 23-26 / Jo 13, 1-15

Entramos no Tríduo Pascal com a missa vespertina da Ceia do Senhor. Aqui encontramos toda a vida de Jesus numa entrega de amor pela humanidade.

Jesus pega numa toalha e lava os pés aos discípulos. Este modo de agir parece-lhes estranho e não compreendem o que Jesus faz. Provavelmente, os Apóstolos tinham uma conceção errada de Messias, um Messias mais poderoso que servidor. Tinham presenciado a pesca milagrosa e a multiplicação dos pães e dos peixes. Agora Jesus vira tudo do avesso e diz: «Compreendeis o que vos fiz? (…). Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros». A felicidade que Jesus propõe está associada ao serviço e à humildade. Lavar os pés significa estar ao serviço, descendo ao encontro do outro, fazendo-se próximo.

Somos convidados a dar sentido aos gestos banais, em casa, no trabalho, quando estamos com a família ou com os nossos amigos, para que se tornem mais parecidos com os gestos de Jesus. A felicidade está muito mais ao alcance das nossas mãos do que aquilo que imaginamos, na simplicidade da vida que corre e no serviço gratuito e generoso.

Inicialmente, Pedro não apreende o sentido do gesto de Jesus, não aceita que Deus tome a iniciativa de o servir para salvar, mas vai compreendê-lo quando percebe o alcance do amor de Deus por si.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Algoso: Páscoa é celebrada com o Sábado de Aleluia & Mercado Medieval

No próximo sábado, dia 8 de abril, a localidade de Algoso volta a celebrar a Páscoa, com a realização do “Sábado de Aleluia & Mercado Medieval”, um evento que junta as celebrações religiosas pascais, à história medieval da aldeia, cujo castelo foi edificado no século XII.

Na histórica localidade de Algoso, no concelho de Vimioso, a celebração da Páscoa da Ressurreição do Senhor, inicia-se na noite do Sábado Santo, com a tradição da benção da água e aspersão do povo, na igreja matriz.

De seguida, o povo ruma em procissão até à capela de Nossa Senhora da Assunção, edificada no alto do monte, junto ao castelo. Esta procissão é acompanhada de estandartes e com cânticos de louvor ou das “alvíssaras”.

Segundo o programa, na chegada ao castelo vai ser lançado fogo de artifício e vai cantar-se o “Aleluia” ao som da gaita-de-foles.

No regresso à aldeia, o povo entoa cânticos de aleluia e começam a repicar os sinos da igreja matriz, anunciando a Ressurreição de Jesus.

Em Algoso, ao longo do dia de sábado vai realizar-se o Mercado Medieval, onde vão estar presentes vários produtores regionais, expondo produtos como o folar, os dormidos, o fumeiro, o vinho, os licores, o artesanato, entre outros produtos.

O Mercado Medieval vai ainda presentear a população local e os visitantes com muita animação, teatro de rua, malabarismos, dança, arruadas de gaiteiros e tabernas.

O “Sábado de Aleluia & Mercado Medieval” é uma iniciativa da freguesia de Algoso, que conta com o apoio do município de Vimioso.

HA

Vimioso: Orfeão Universitário do Porto (OUP) concluiu a digressão de Páscoa

Após as atuações em Caçarelhos e em Miranda do Douro, o Orfeão Universitário do Porto (OUP) culminou a digressão de Páscoa pelo planalto mirandês, no serão do dia 4 de abril, com a atuação no auditório da Casa da Cultura, em Vimioso, que registou uma casa cheia para assistir ao espetáculo dos jovens estudantes universitários.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) é constituído por 11 grupos artísticos.

De acordo com o presidente do Orfeão Universitário do Porto, Francisco Teles da Costa, estudante de Física, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), as atuações em Vimioso, Miranda do Douro e Caçarelhos fizeram parte da digressão de Páscoa.

“Anualmente, nós, os estudantes da Universidade do Porto (UP), fazemos a digressão de Páscoa, que começa no Domingo de Ramos e decorre até quarta-feira da Semana Santa. Todos os anos, nesta digressão, escolhemos um região do país para atuar e desta vez selecionámos o planalto mirandês. A última vez que atuámos nesta região foi em 2003, há precisamente 20 anos”, informou.

O Orfeão Universitário do Porto é constituído por 11 grupos artísticos, entre os quais os Pauliteiros de Miranda e as Pauliteiras de Miranda, dois grupos cujas origens etnográficas remetem para o planalto mirandês.

“Para além dos Pauliteiros e Pauliteiras de Miranda, existem ainda o Coro Clássico e Popular, as Danças e Cantares Etnográficos, a Tuna Universitária do Porto, a Tuna Feminina, o Fado Académico, os Fados de Lisboa, o Cante Alentejano, os Cantares de Maçadeiras e os Jograis”, indicou.

Na digressão pascal deste ano pelos concelhos de Vimioso e de Miranda do Douro, participaram 92 estudantes universitários, que integram os vários grupos artísticos do OUP.

Nesta nova visita à Terra de Miranda, o presidente do Orfeão Universitário do Porto (OUP), Francisco Teles da Costa, agradeceu a hospitalidade dos municípios de Vimioso, de Miranda do Douro (onde ficaram alojados) e de Freixo de Espada à Cinta.

Nestes concelhos, os jovens estudantes universitários visitaram e atuaram nas várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s).

“Nas nossa digressões procuramos aproximar-nos da comunidade local e levar um pouco de animação e alegria. Foi o que aconteceu em Vimioso, com as visitas e atuações nos lares de Argozelo, Santulhão, Pinelo, Algoso e Vimioso”, disse.

Na noite do dia 4 de abril, os vários grupos artísticos do OUP atuaram no auditório da Casa da Cultura, em Vimioso, onde presentearam o muito público com temas como a “Feiticeira”, “Josesito”, “Amores de Estudante”e outros temas cantados e dançados.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1912, composta por estudantes da Universidade do Porto, que simultaneamente dedicam algum do seu tempo, a atividades como a música, a cultura, a etnografia e a ação social.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) recebeu mesmo o Estatuto de Utilidade Pública, sendo atualmente composto por cerca de uma centena de universitários associados, que nas suas atuações artísticas representam uma grande variedade de oferta cultural em Portugal.

HA

Sendim: Trail Arribas do Douro vai reunir mais de 200 atletas

Em Sendim, já está tudo pronto para a realização da 4ª edição do Trail Arribas do Douro, um evento desportivo agendado para o próximo sábado, dia 8 de abril e que este ano vai contar com a participação de mais 200 atletas que vão percorrer as arribas do rio Douro, nas modalidades de trail e na caminhada.

Segundo Fernanda Castro, da associação Mirai q’Alforjas, organizadora da prova, uma das novidades de trail deste ano é a oferta de um kit mais completo para os participantes, com camisola, meias, gola e fita.

Tal como nas edições anteriores, a prova desportiva contempla a modalidade de trail, com uma distância de 15,5km e na qual vão concorrer 111 participantes. Na caminhada de 12 km, que este ano tem uma maior dificuldade dada a descida até ao rio Douro, vão participar uma centena de pessoas.

A prova vai arrancar às 9h30, de sábado, no largo da praça, em Sendim, pelo que a organização solicita aos participantes que cheguem atempadamente para fazer o levamento dos kits e dos dorsais.

Dada a crescente notoriedade do Trail das Arribas do Douro, à vila de Sendim acorrem atletas e caminhantes de várias regiões do país e muitos da vizinha Espanha.

“A edição deste ano do trail das Arribas do Douro vai contar com a participação de muitos atletas da vizinha Espanha, onde esta modalidade está muito desenvolvida. Mas também há gente de todo o país, de Lisboa, do Porto, de Viseu e claro do concelho de Miranda do Douro”, indicou.

Para a realização da prova, a associação Mirai q’Alforjas, vai contar com a colaboração de muitos voluntários que ajudar na sinalização do percurso, no serviço de reforços e no almoço final aos participantes, que terá lugar no pavilhão multiusos de Sendim.

Após o almoço, a organização vai entregar os prémios aos vencedores nas várias categorias.

Para além da vertente desportiva, com a realização desta prova, a associação Mirai q’Alforjas, pretende promover o turismo na região.

“Na vila de Sendim, o grande destaque é a beleza das paisagens das arribas do rio Douro, mas também a nossa gastronomia, o vinho e a cultura sendinesa, com as nossas tradições, como são os pauliteiros e gaiteiros locais”, indicou.

O Trail das Arribas do Douro conta com o apoio do Município de Miranda do Douro, da União de Freguesias de Sendim e Atenor, da Associação de Atletismo de Bragança e ainda do patrocínio de empresas e pessoas locais.

HA

Ambiente: Movhera disponibiliza 110 mil euros para projetos no Baixo Sabor

A Movhera e a Associação de Municípios de Baixo Sabor (AMBS) assinaram dois protocolos para o desenvolvimento de iniciativas nas áreas da educação ambiental e do empreendedorismo que envolvem 110 mil euros, foi agora divulgado.

De acordo com a empresa concessionária das seis barragens transmontanas, o primeiro protocolo refere-se ao apoio ao projeto “Junto à Terra Baixo Sabor”, uma iniciativa de educação ambiental para jovens dos 8º anos dos estabelecimentos de ensino dos quatro concelhos que compõem a AMBS, concretamente Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo.

O segundo protocolo será destinado a um projeto de Empreendedorismo, que tem como objetivo permitir aos empresários locais criarem ou fortalecerem as suas empresas, criando riqueza e ajudando a população a manter-se ou fixando-se na região.

O objetivo deste projeto, de acordo com a Movhera, é transmitir aos adolescentes do Baixo Sabor informação sobre as riquezas e recursos naturais da região, e permitir a aprendizagem de ferramentas que facilitem a sua retenção neste território.

Fonte: Lusa

Política: PCP diz que trabalhadores do lixo continuam precários no Nordeste Transmontano

O PCP de Bragança denunciou que 20 trabalhadores da recolha do lixo continuam em situação precária, depois da greve em dezembro pela integração na empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste.

Os trabalhadores em causa fazem parte de um total de 250 que asseguram a recolha e o tratamento dos resíduos, nos 13 concelhos do Nordeste Transmontano, mas recrutados por várias empresas de trabalho temporário.

Dirigentes regionais do PCP contactaram no Parque Ambiental de Urjais, em Mirandela, com os 20 trabalhadores ao serviço da empresa Multitrab e foi-lhes transmitido que o vinculo laboral não se alterou, como disse Fátima Bento, do PCP de Bragança.

Estes trabalhadores fizeram greve em dezembro de 2022 que foi suspensa por, como anunciou naquela ocasião fonte sindical, haver um “compromisso” para tentar integrar os “precários” na empresa intermunicipal.

Passados mais de três meses, o PCP quis saber o ponto da situação destes trabalhadores, no âmbito de um conjunto de iniciativas promovidas pelo partido por todo o país “em defesa do aumento dos salários e da defesa dos direitos dos trabalhadores”.

“O PCP tema acompanhado a reivindicação principal deste trabalhardes relativamente à regularização do contrato de trabalho e constatamos que continuam como trabalhadores precários”, afirmou.

Segundo Fátima Bento, o partido já fez intervenções nas assembleias municipais de Mirandela no sentido de resolver esta questão e “o que está a impedir a regularização é a assembleia geral da Resíduos do Nordeste votar favoravelmente a integração.

A dirigente do PCP lembrou a proposta apresentada pelo partido e aprovada na assembleia municipal de Bragança, onde o PSD tem maioria, no sentido de instar a Câmara Municipal, também social-democrata a votar favoravelmente.

Os municípios são acionistas e simultaneamente clientes da Resíduos do Nordeste.

Contactado o direto da empresa intermunicipal, Paulo Praça, afirmou que o compromisso que foi assumido com estes trabalhadores foi de que “iria ser equacionada em sede própria a questão da integração na empresa”.

“É um assunto que está a ser acompanhado e ponderado pela empresa”, afirmou.

Acrescentou, no entanto que “o modelo de gestão” que a Resíduos do Nordeste tem adotado para os recursos humanos é o da contratação de empresas, salientando que “é legal”.

A Resíduos do Nordeste tem apenas “12 ou 13 trabalhadores” no quadro e cerca de 250 no regime de contratação a outras empresa, segundo indicou à Lusa o diretor.

A empresa Resíduos do Nordeste tem sede Mirandela e engloba os municípios de Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais, no distrito de Bragança e Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.

Segundo dados publicados na página oficial da Resíduos do Nordeste, estes 13 municípios representam 143.777 habitantes e uma produção de resíduos estimada de 140 toneladas/dia ou 50.000 toneladas/ano.

Fonte: Lusa

Ensino: Inscrição nas provas e exames para o ensino superior decorrem até 17 de abril

As inscrições para as provas nacionais e exames do secundário para acesso ao ensino superior decorrem de 4 a 17 de abril, através da Plataforma de Inscrição Eletrónica em Provas e Exames (PIEPE).

A inscrição é feita através da plataforma que está disponível em https://jnepiepe.dge.mec.pt. No caso dos alunos do ensino secundário, estas são as provas exigidas para acesso ao ensino superior, podendo também ser usadas para melhorar as notas em exames realizados anteriormente ou para subir a nota interna (a nota que é atribuída pelos professores da escola pelo trabalho realizado ao longo do ano).

Este ano, as regras de acesso ao ensino superior mantêm-se inalteradas, continuando em vigor as medidas excecionais e temporárias definidas durante a pandemia.

No dia 3 de abril foi publicado o diploma que estabelece as medidas para este ano de avaliação, aprovação de disciplinas, conclusão dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário e acesso ao ensino superior, assim como o despacho que aprova o Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básicos e Secundário.

A manutenção das regras provisórias que começaram a ser aplicadas na pandemia de covid-19 já tinha sido anunciada pelos ministros da Educação, João Costa, e pela Ministra com a pasta do Ensino Superior, Elvira Fortunato, que justificaram a decisão com a necessidade de garantir previsibilidade aos alunos que estão a terminar o secundário.

O modelo de avaliação e conclusão do secundário, assim como o acesso ao superior, foi alvo de medidas provisórias em 2020, após a pandemia de covid-19, que obrigou ao isolamento da população e ao ensino à distância, que veio agravar a desigualdades de acesso à educação.

As novas regras de avaliação e acesso ao ensino superior vão entrar em vigor de forma faseada e não abrangem os alunos que agora estão no 12.º ano.

O novo modelo aplica-se na totalidade aos estudantes que entrem em setembro no 10.º ano. Para eles, as diferentes disciplinas terão uma ponderação diferenciada no peso da média consoante sejam disciplinas de três, dois ou apenas um ano.

Entre as novidades está ainda o facto de todos os alunos terem de realizar três exames nacionais, sendo Português obrigatório e os outros dois escolhidos pelos alunos e de, no ingresso ao ensino superior, os exames nacionais passarem a ter um peso mínimo de 45%.

Fonte: Lusa