Ambiente: Projeto devolveu à natureza 15 juvenis de águia caçadeira

Ambiente: Projeto devolveu à natureza 15 juvenis de águia caçadeira

O projeto ambiental “Salvemos a Águia–Caçadeira” devolveu ao habitat natural, 15 juvenis daquela espécie ameaçada de extinção, de um total de 17 aves que foram incubadas em cativeiro de ovos resgatados, em ninhos no nordeste transmontano.

“Após um grande esforço, conseguimos detetar 37 ninhos de águia-caçadeira e, deste total, conseguimos confirmar que apenas um conseguiu produzir em ambiente natural. Todos os restantes ninhos tiveram de ser intervencionados com ações de conservação e tivemos de resgatar os ovos em 12 ninhos. Os ovos foram incubados em cativeiro com sucesso e 15 juvenis desta espécie foram devolvidos ao seu habitat, explicou o biólogo da Associação Palombar, José Pereira.

Para o resgate das crias e ovos e para a sua incubação artificial, bem como para a instalação e funcionamento dessa estrutura de aclimatação, foi fundamental o contributo dado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, razão pela qual estas entidades e a Palombar assinam agora um acordo de colaboração.

“Conseguimos fazer a transferência de 27 exemplares desta ave para a jaula de aclimatação, localizada no Planalto Mirandês, um território de produção cerealífera, e ao abrir a estrutura de acolhimento 15 juvenis desta espécie conseguiram voar em liberdade e seguir o ritmo de vida próprio”, vincou o biólogo.

Em maio foi formalmente assinado o Protocolo Searas com Biodiversidade: Salvemos a Ave-caçadeira, que une o Clube de Produtores Continente, a Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO/BIOPOLIS) da Universidade do Porto e a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural.

De acordo com as entidades envolvidas no projeto, “o objetivo comum destes parceiros é contribuir para salvar esta espécie, em vias de extinção no país, identificando ações e medidas de gestão para salvaguardá-la, mas também para promover um sistema alimentar mais amigo do ambiente”.

Por seu lado, a responsável pela delegação norte do ICNF, Sandra Sarmento, disse que há uma ação muito articulada para proteger a águia–caçadeira e que envolve várias organizações.

“Trata-se de um projeto emblemático no que respeita à preservação da avifauna em vias de extinção, como é o caso da águia-caçadeira”, disse a responsável.

A instalação de uma estação de aclimatação no concelho de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, garante todas as condições de segurança e bem-estar para a espécie, com vigilância 24 sobre 24 horas e acompanhamento por técnicos especializados.

“Sem o salvamento e resgate destas crias e ovos em ninhos inviáveis, estas novas gerações de águia-caçadeira dificilmente sobreviveriam”, vincou José Pereira.

Ao longo destes cinco meses de projeto, foi iniciado o primeiro Censo Nacional da população da águia-caçadeira, que está previsto decorrer até ao final de 2023 e cujos resultados preliminares deverão ser conhecidos em breve.

No âmbito da campanha de salvamento, foram realizadas diversas ações consideradas “urgentes” e que têm como objetivo aumentar o sucesso reprodutor e consequentemente o aumento da população de águia-caçadeira, o que incluiu a prospeção de colónias e ninhos, a monitorização da reprodução, o resgate de ovos e a proteção de ninhos.

Fonte: Lusa

Santulhão: Comemora 734 anos de foral

Santulhão: Comemora 734 anos de foral

No próximo Domingo, dia 31 de julho e no âmbito da comemoração da atribuição de foral, a aldeia de Santulhão vai dinamizar a primeira edição do “Dia Dionisino”, uma jornada cheia de atividades que vão desde uma caminhada matinal, o almoço convívio, jogos tradicionais, oficinas, o jantar e um concerto ao final do dia.

De acordo com o município de Vimioso, o rei D. Dinis (1261-1325) concedeu foral – carta de cedência de terras – às localidades de Argozelo, Pinelo e Santulhão, no dia 4/07/1288, há portanto 734 anos.

Recorde-se que D. Dinis, foi o sexto rei de Portugal, tendo governado durante 46 anos. O monarca ficou conhecido pelo cognome de “o Lavrador” pois interessou-se pela agricultura e por toda a população na exploração das terras, facilitando a sua distribuição.

Em Trás-os-Montes, o rei adotou um regime coletivista: as terras eram entregues a um grupo que repartia entre si os encargos; determinados serviços e edifícios eram comunitários, tais como o forno do pão, o moinho e a guarda do rebanho.

Segundo a autarquia de Vimioso, o Dia Dionisino vai celebrar-se, rotativamente, pelas três localidades do concelho vimiosense.

Este ano, cabe à aldeia de Santulhão organizar o evento. Segundo o programa, o Domingo, dia 31 de julho, vai iniciar-se com uma caminhada de 12 quilómetros, que será concluída ao final da manhã. com um almoço convívio.

À tarde, vai realizar-se a eliminatória concelhia, do campeonato de jogos tradicionais (fito, raiola, relha, corrida de sacos, jogos da corda), que está a ser promovida pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT).

Em simultâneo, vão realizar-se oficinas de cinema, fotografia, contadores de histórias.

Às 19h30 é a hora do jantar, para o qual é necessário inscrever-se previamente nas juntas de freguesia de Santulhão, Argozelo de Pinelo.

A primeira edição do Dia Dionisino vai encerrar com o concerto do grupo musical “Zingarus”.

HA

Argozelo: Inaugurada a exposição sobre minerais explorados em Trás-os-Montes

Argozelo: Inaugurada a exposição sobre minerais explorados em Trás-os-Montes

No dia 27 de julho, o Centro Interpretativo das Minas de Argozelo inaugurou a exposição “Elementos da Tabela Periódica com ocorrências em Trás-os-Montes”, trata-se de uma mostra didática que visa dar a conhecer aos visitantes os elementos químicos nos minerais, existentes na região de Trás-os-Montes.

A exposição “Elementos da Tabela Periódica com ocorrências em Trás-os-Montes” vai estar no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo até 31 de dezembro de 2022.

De modo a assinalar, os 150 anos da Tabela Periódica, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) criou esta nova exposição, que de acordo com Maria Elisa Preto Gomes, professora e responsável pelo museu de geologia da UTAD, tem por objetivo dar a conhecer os elementos da tabela periódica, que tinham e têm, maior relevância na região de Trás-os-Montes.

“Quando falamos do lítio, titânio, tungsténio, ferro, cobalto, cobre, zinco e muitos outros elementos químicos, estes encontram-se nos minerais do subsolo. E em Argozelo, por exemplo, explorava-se o volfrâmio (ou tungsténio), o estanho e o arsénio”, explicou.

Segundo a docente da UTAD, a visita à exposição permite aprender os elementos químicos que existem nos minerais e quais são as suas caraterísticas.

“A exposição foi realizada, em parceria, com o departamento de química da UTAD, que aportou informações sobre as caraterísticas dos elementos químicos e os locais onde existem”, informou.

Atualmente, em Trás-os-Montes, os minerais explorados são o lítio o o silício.

“O líto é explorado na região de Montalegre. Eo sílicio é retirado de várias pedreiras”, precisou.

Nos painéis da exposição, patente no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo, constam outras informações sobre as várias aplicações dos elementos químicos.

“Por exemplo, o lítio é muito usado na produção de cerâmica e nas baterias de telemóveis e veículos elétricos”, concretizou.

Nos painéis da exposição constam ainda informações, tais como os impactos dos elementos químicos no ambiente e na saúde das pessoas.

Na inauguração da exposição em Argozelo, participou um grupo de crianças e jovens, que frequentam um programa de férias no concelho de Vimioso. Sobre a presença dos mais novos, a professora Maria Elisa Gomes, disse ser importante, em qualquer idade, adquirir conhecimento sobre os elementos químicos que existem nos minerais.

“Atualmente, fala-se muito da exploração de lítio. E na verdade é que nós não podemos viver sem esta exploração mineira. Qualquer material que usamos, seja um telemóvel, um gravador, um automóvel, umas sapattilhas e até a roupa são feitos com minerais”, explicou.

Igor Gabriel, foi um dos jovens que participou na inauguração da exposição “Elementos da Tabela Periódica com ocorrências em Trás-os-Montes”.

“Gostei e aprendi que devemos ter cuidado no uso e reutilização das coisas, dado que os minerais são esgotáveis”, disse.

Já Joana Preto Lourenço e João Pedro, gostaram de conhecer a história dos mineiros em Argozelo e aprenderam que não há todo o tipo de minerais em todas as regiões.

Por sua vez, a vereadora da cultura do município de Vimioso, Carina Lopes, disse que a exposição agora inaugurada no Centro Interpretativo das Minas de Argozelo visa promover o concelho e atrair pessoas ao espaço museológico e à localidade de Argozelo.

“Graças à iniciativa da professora Maria Elisa Gomes, diretora do museu de geologia da UTAD, de seis em seis meses mudamos de exposição de modo a dinamizar o Centro Interpretativo das Minas de Argozelo”, indicou.

Picote: “Dura realidade” da construção da Barragem retratada em livro

Picote: “Dura realidade” da construção da Barragem retratada em livro

O livro “Rostos de uma Barragem, o álbum de Telmo Ferraz“, que reproduz 200 fotografias, a preto e branco, sobre a “dura realidade” da construção da barragem de Picote, em 1954, será apresentado no sábado, dia 30 de julho, às 18h00, no Barrocal do Douro.

O investigador Henrique Manuel Pereira, docente da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, que coordenou a obra, disse que este álbum constitui um documento único da época, através da reprodução de cerca de 200 fotografias a preto e branco, absolutamente inéditas, na sua maioria da autoria do padre Telmo Ferraz, legendadas pelo próprio.

“Este é um retrato dos inícios da construção da barragem de Picote, no Douro Internacional, até a sua inauguração. Portanto, estamos a falar de uma janela temporal de cinco anos. Este trabalho figura um documento social e histórico único, porque coloca em diálogo a fotografia com textos do icónico livro escrito pelo padre Telmo Ferraz, ‘O Lodo e as Estrelas’”, vincou o académico.

O livro “O Lodo e as Estrelas”, escrito pelo padre Telmo Ferraz, em 1960, relata as condições de miséria dos trabalhadores das barragens de Picote e Miranda do Douro, no Douro Internacional, o que lhe valeu a proibição da censura e a intervenção da PIDE, a polícia política da ditadura.

Este trabalho “inédito” será apresentado no Barrocal do Douro, no concelho de Miranda do Douro, onde está situado este que foi o primeiro empreendimento hidrelétrico construído no Douro Internacional (1954-1959).

O autor de “O Lodo e as Estrelas”, através da sua máquina fotográfica, “retrata as pessoas de carne e osso que contribuíram para a edificação desta importante obra de engenharia e arquitetura, do distrito de Bragança e do país”.

O empreendimento hidroelétrico, situado no concelho transmontano de Miranda do Douro, está atualmente classificado como conjunto de interesse público, por constituir “um dos raros exemplares da Arquitetura Industrial Moderna Portuguesa”.

As imagens são acompanhadas de excertos de “O Lodo e as Estrelas”, em versão bilingue (português/mirandês).

A apresentação da obra será feita pelo arcebispo primaz de Braga, José Cordeiro, e pelo organizador da obra Henrique Manuel Pereira, contando também com a presença do autor, padre Telmo Ferraz.

A edição de “Rostos de uma Barragem, o álbum de Telmo Ferraz“ conta com o apoio da Movhera, a nova concessionária do aproveitamento hidroeléctrico de Picote, do município de Miranda do Douro, e também com outras instituições locais como a Associação Família Kolping de Picote e a Junta de Freguesia de Picote.

O padre Telmo Ferraz nasceu em Bruçó, no concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, em 25 de novembro de 1925.

Fonte: Lusa

Espanha: Incêndios causa maior área ardida na UE

Espanha: Incêndios causam maior área ardida na UE

Espanha enfrentou nas últimas semanas uma onda de incêndios que causou a maior área ardida dentro da União Europeia em 2022 e o maior fogo no país desde que há registos, segundo dados provisórios.

Já arderam este ano em Espanha 222.800 hectares, o que corresponde a 38,5% do total da área queimada este ano por incêndios dentro da União Europeia (578.956 hectares), segundo os dados mais recentes do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla em inglês), que se baseia em imagens de satélite para fazer estimativas.

Só nas últimas duas semanas e meia, a área ardida em Espanha superou o total queimado durante todo o ano de 2021 (84.827 hectares), ainda segundo o EFFIS, cuja base de dados vai até 2006.

Os 222.800 hectares ardidos em Espanha são o maior número de sempre referente ao país registado pelo EFFIS, superando o total de 2012 (189.376 hectares) e 2017 (130.920).

Espanha é, nos cálculos deste organismo europeu, o país da União Europeia com mais área queimada em 2022, à frente da Roménia (149.362 hectares), Portugal (52.436), França (42.941 hectares), Croácia (30.934 hectares) e Itália (31.987 hectares).

No caso de Espanha, a área ardida este ano corresponde a 0,44% do território e, nesta perspectiva, é o quarto país mais afetado pelos incêndios em 2022 até agora, depois da Roménia (0,63%), de Portugal (0,57%) e da Croácia (0,54%).

Os maiores fogos deste ano em Espanha ocorreram na região de Castela e Leão, que faz fronteira com Portugal, com os distritos de Bragança e Guarda.

Se se confirmarem dados cálculos provisórios do governo regional de Castela e Leão, feitos igualmente com base em imagens satélite do sistema europeu Copernicus (as mesmas usadas pelo EFFIS), Espanha enfrentou este mês de julho, na província de Zamora o maior incêndio de que há registo na história do país, que queimou 36.000 hectares e no qual morreram duas pessoas.

Os registos nacionais espanhois, que remontam a 1968, dizem que o pior ano de incêndios em Espanha foi o de 1985, quando arderam 484.475 hectares.

Segundo estes dados, o maior incêndio registado em Espanha queimou 30.000 hectares em 2004, na Andaluzia, região que faz fronteira com o Algarve.

Em relação a este ano, o Governo espanhol tem até agora contabilizados 122.000 hectares ardidos, menos 100.000 do que a estimativa do EFFIS.

Os dados nacionais são também provisórios e baseiam-se nas informações das comunidades autónomas (governos regionais).

O Governo espanhol tem dito que a área real afetada por um incêndio pode levar anos a ser calculada e que só pode haver precisão nos dados com medições e avaliações feitas no terreno.

Os incêndios em Espanha têm estado associados a dias consecutivos de calor extremo, com as temperaturas a superarem os 40 graus semanas a fio em várias regiões.

As temperaturas têm baixado nos últimos dois dias e, com essa diminuição, os incêndios que permanecem ativos têm estado progressivamente a ser controlados.

O instituto de meteorologia espanhol (Aemet) alertou para nova subida das temperaturas a partir de sábado, dia 30 de julho, com previsões de entre 5 e 10 graus acima dos valores considerados normais durante a próxima semana.

Fonte: Lusa

Vimioso: Águia Futebol Club também não vai competir no campeonato distrital de futebol de 11

Vimioso: Águia Futebol Club também não vai competir no campeonato distrital de futebol de 11

O Águia Futebol Club Vimioso comunicou, no passado dia 25 de julho, que não vai apresentar uma equipa sénior de futebol 11 masculinos, para competir na época 2022/23, justificando a ausência com a falta de recursos humanos e financeiros para prestar um bom desempenho no campeonato distrital de Bragança.

De acordo com o presidente do clube vimiosense, Otávio Rodrigues, “competir exige uma boa estrutura humana e financeira para alcançar os objetivos”.

Não estando reunidas essas condições a direção do clube decidiu fazer uma pausa para reflexão.

Recorde-se que no passado dia 14 de julho, a nova direção do Grupo Desportivo Sendim já havia tomado decisão idêntica, alegando falta de condições de infraestruturas e logísticas.

Otávio Rodrigues justificou a decisão do clube de Vimioso com as profundas mudanças que estão a acontecer no futebol distrital, nomeadamente, a cada vez maior dificuldade em recrutar jogadores no concelho e no distrito de Bragança.

“O futebol já não é como há 20 anos atrás, em que era possível construir uma equipa com 70% de jogadores do concelho e do distrito. Atualmente, as equipas optam pela contratação de jogadores estrangeiros o que eleva muito os custos aos clubes”, explicou.

Neste cenário, o dirigente desportivo mostrou-se pessimista em relação ao futuro do futebol “amador”, no distrito.

“O amadorismo tem os dias contados e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) coloca cada vez mais exigências aos clubes, como é a existência de equipas femininas, a formação dos dirigentes, treinadores com a devida certificação, médicos, massagistas e uma série de outras exigências difíceis de alcançar para os clubes de menor dimensão”, justificou.

Para além destes obstáculos, em Vimioso, a não existência de ensino secundário (10º,11º e 12º anos) também é outro entrave, dada a impossibilidade de fixar os jovens que poderiam praticar futebol e outras modalidades no clube.

“Os nossos jovens ao concluírem o 9º ano são obrigados a ir estudar para outras localidades e acabam por integrar outras equipas ou deixam mesmo a atividade desportiva”, disse.

Ainda assim, ao recordar os 12 anos à frente do clube de Vimioso, Otávio Rodrigues, congratulou-se com os êxitos alcançados.

“Conquistámos dois campeonatos distritais seniores masculinos. E nos escalões de formação, os iniciados também foram campeões distritais de futebol 11. Depois por falta de jovens, direcionámo-nos para o futsal, onde conseguimos vários campeonatos e taças distritais, nos iniciados e infantis”, indicou.

Também no futsal, o Águia Futebol Club Vimioso sagrou-se campeão no campeonato distrital seniores femininos. E na recente época, 2021/2022, os séniores masculinos conquistaram a Taça Distrital de Bragança.

A propósito do futsal e sobre a participação no campeonato distrital da próxima temporada, o presidente, Otávio Rodrigues informou que ainda estão a estudar essa possibilidade e em breve vão tomar uma decisão.

Para a época que se avizinha, a direção do Águia Futebol Club Vimioso assegura que vão continuar a trabalhar com os jovens nos escalões de formação do futsal, com o objetivo de formar melhores jogadores e aumentar o número de participantes.

Comunicado do Águia Futebol Club Vimioso

HA

Vimioso: Seca obriga a impor restrições ao uso da água da rede pública

Vimioso: Seca obriga a impor restrições ao uso da água da rede pública

A partir de 22 de julho, o município de Vimioso decidiu impor restrições ao consumo de água da rede pública, nomeadamente para rega de hortas e jardins, de modo a garantir que haja água para o consumo doméstico nestes meses de verão.

Em comunicado, Jorge Fidalgo, presidente do município de Vimioso alega que as restrições ao consumo de água se devem à situação de seca extrema que assola a região e a pouca quantidade de água armazenada nos açudes e nas reservas de abastecimento do concelho, assim como as previsões de pouca probabilidade de chuva no período próximo.

Por estas razões, o município de Vimioso decretou que no concelho “o uso de água das redes de abastecimento público seja, exclusivamente, limitada ao consumo doméstico”.

Segundo o comunicado, é proibido o uso da água da rede pública para os seguintes fins: rega de hortas, jardins e parques públicos e privados; assim como a lavagem de automóveis, ruas, passeios e outros espaços, sejam públicos ou privados.

De acordo com a autarquia de Vimioso, o não cumprimento e violação destas normas implica a contraordenação e o pagamento de uma coima cujo entre 1500€ a 3740€ no caso de pessoas singulares e as pessoas coletivas (ou empresas) sujeitam-se a multas com valores entre 7500€ a 44890€.

O município de Vimioso informa ainda que vai realizar uma fiscalização rigorosa e será intransigente a aplicação das referidas sanções.

O presidente do município, Jorge Fidalgo, escreve que as atuais restrições têm um caráter excecional e temporário e apela à compreensão e colaboração de todos na poupança de água, de modo a garantir o uso doméstico.

Com o propósito de consciencializar os munícipes, a autarquia de Vimioso divulgou também uma série de dicas para promover a poupança de água. Entre estas sugestões, incluem-se: reutilizar a água de lavar os legumes para regar; guardar a água do duche, enquanto a água fica quente; na rega do jardim, usar um regador para regular a água utilizada; entre outras mediadas.
Recomendações do município de Vimioso

HA

Artesanato: Maior faca de bolso do mundo valoriza negócio das “palaçoulas”

A maior faca de bolso do mundo está em Bragança e entusiasma turistas de vários cantos do mundo a pagar mais de 50 euros por um exemplar das tradicionais navalhas de Palaçoulo, que lhe serviram de inspiração.

Mede quase quatros metros aberta e é assim que está exposta na parede de um empreendimento turístico, em pleno Parque Natural de Montesinho, junto com o certificado do Guinness World Records.

Passaram quase 20 anos desde este reconhecimento, o qual tornou ainda mais conhecida a localidade de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, como a “aldeia industrial” sobejamente conhecida pela arte da cutelaria.

A peça emblemática foi inspirada numa peça original, a chamada “peliqueira”, que servia para tirar a lã às ovelhas, que Telmo Cadavez desenhou a maior faca de bolso do mundo, executada pelos irmãos Virgílio, Raúl e Manuel Pires de Palaçoulo.

“Fizeram em madeira de Freixo, o aço foi temperado na forja, a lâmina abre e fecha, está afiada e foi cunhada com a marca dos irmãos Pires e está aqui em exibição há quase 20 anos”, explicou Telmo Cadavez.

O empresário do empreendimento turístico Cepo Verde contou que, na altura, pegou em fotografias, nos artigos que foram feitos e enviou para o Guinness, que passado um mês certificou a peça como “a maior faca de bolso do mundo, com 3,9 metros quando aberta e 122 quilogramas de peso”.

O certificado data de janeiro de 2003 e, até hoje, os autores da peça ainda não foram notificados de que o recorde tenha sido batido.

Para Telmo Cadavez, esta “é uma homenagem à arte de Palaçoulo, é uma curiosidade, é uma homenagem ao artesanato local, pequenas coisas que fazem potenciar uma arte tradicional e centenária”.

“É um objeto utilitário no bolso, mas é uma forma também de os incentivar (aos turistas) a visitar Miranda e também Palaçoulo, conto-lhes sempre que é uma aldeia pequenina, que não tem desemprego, que tem uma tipografia, que tem dois bancos, várias unidades industriais de cutelaria e de tanoaria”, salientou.

Para Telmo Cadavez, Palaçoulo “é o exemplo de como é que devia ser o interior todo do país”.

O empresário tem também disponíveis as navalhas originais e “todos os anos vende centenas” construídas pelos irmãos Pires ou a conhecida fábrica Martins de Palaçoulo, mas também de um artesão da Aveleda (Bragança).

A possibilidade de visitar uma forja é uma das atividades proporcionadas pelo empreendimento Cepo Verde, no Parque Natural de Montesinho, em Bragança, que tem parque de campismo e caravanismo e alojamento em casas de montanha iguais às tradicionais casas de pedra transmontanas, com capacidade total de 180 lugares.

Aberto há quase 30 anos, o espaço emprega 12 pessoas e tem também restaurante e piscina e animação com atividades ligadas à natureza em parceria com outros operadores turísticos locais.

Depois da paragem forçada pela pandemia de covid-19, este ano a procura está a superar já o ano de 2019, segundo o empresário do espaço que recebe essencialmente turistas estrangeiros de países como Holanda, Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Suíça.

Dar a conhecer este tipo de atividades é o propósito do programa “MaisBragança” da Associação Comercial e Industrial de Bragança (ACISB), que pretende “dinamizar e mostrar aquilo que a cidade tem de bom, de atrativo, em todos os aspetos, desde o cultural à Natureza, ao gastronómico”, segundo uma das responsáveis, Anabela Anjos.

Fonte: Lusa

Sendim: São esperados 350 motociclistas na concentração “Abutres do Douro”

Sendim: São esperados 350 motociclistas na concentração “Abutres do Douro”

No fim-de-semana de 29, 30 e 31 de julho, a vila de Sendim vai receber a visita de 350 motociclistas, para participarem na 22º concentração organizada pelo moto clube “Abutres do Douro”, uma associação que no próximo ano celebra 25 anos.

De acordo com José Pires, presidente do moto clube “Abutres do Douro”, a concentração motard, em Sendim, acolhe, ano após ano, um maior número de participantes e este ano são esperados cerca de 350 motociclistas.

“A grande maioria dos motards vêm da zona do Porto, Matosinhos, Alfena e Valongo, dada a grande amizade e familiaridade que existe entre nós”, disse.

Segundo José Pires, os motociclistas visitantes apreciam sobretudo a gastronomia local e a paisagem do nordeste transmontano.

“Vamos servir-lhes a posta mirandesa”, indicou.

No programa da concentração motard, destaca-se a atuação do grupo musical “Triângulo” na sexta-feira, dia 29 de julho.

No sábado, dia 30, o destaque vai para os jogos tradicionais, o jantar convívio a atuação dos Pica & Trilha.

E no Domingo, dia 31 de julho, a concentração termina com o almoço e a entrega de lembranças aos participantes.


“Há motards que são assíduos participantes na nossa concentração e há 22 anos que fazem questão de visitar a vila de Sendim para reencontrar velhos amigos”, informou José Pires.

A concentração vai realizar-se junto à sede do Moto Clube Abutres do Douro, na antiga estação de caminho de ferro, agora recuperada.

O moto clube “Abutres do Douro” foi constituído em 1998 e é considerado o mais antigo, do concelho de Miranda do Douro.

No próximo ano, o moto clube “Abutres do Douro” vai celebrar 25 anos de atividade e segundo o presidente, José Pires, vai ser organizada uma grande festa para assinalar a longevidade da associação.

Atualmente, os “Abutres do Douro” têm 30 associados, que realizam passeios turísticos por todo o país.

“Este ano, fomos à serra da Estrela e a Portimão para assistir ao grande prémio de motociclismo. E mais recentemente, dois associados foram à grande concentração motard de Faro”, informou.

HA

Mogadouro: Festival aéreo “Red Burros” voa pelos céus de Mogadouro

Mogadouro: Festival aéreo “Red Burros” voa pelos céus de Mogadouro

No próximo sábado, dia 30 de julho, o festival de acrobacias aéreas “Red Burros – Red Fly – In 2022” está de regresso a Mogadouro, com 100 aeronaves que vão descolar do aeródromo municipal e voar pelos céus da zona histórica do castelo.

O evento vai na 12º edição e é considerado um dos mais icónicos e internacionais do concelho mogadoutrense, dado que reune pilotos e equipas estrangeiras.

No próximo sábado, o festival “Red Burros- Red Fly – In 2022”, vai arrancar às 14h00, com a abertura oficial junto ao castelo de Mogadouro.

Na abertura, o presidente do município, António Pimentel, vai contar com a participação dos Falcões Negros, uma patrulha profissional do exército português, que vão executar saltos de paraquedismo. Neste momento está também prevista a passagem de aviões F16 da Força Aérea Portuguesa pelos céus de Mogadouro.

Segundo a autarquia, os exercícios e acrobacias terão lugar na zona do castelo de Mogadouro, estando asseguradas as medidas de segurança obrigatórias e autorizações da Autoridade Nacional de Aviação e das Forças Públicas de Segurança.

Para além dos exercícios e acrobacias aéreas, a edição deste ano do “Red Burros”- Red Fly – In 2022”, dá a possibilidade de realizar “voos de descoberta”, que consiste numa experiência de exploração aérea para conhecimento e divulgação do território.

De acordo com o presidente do município de Mogadouro, António Pimentel, o festival aéreo constitui uma oportunidade comercial e económica para os agentes turísticos da região, em particular, para a hotelaria e a restauração

O município mogadourense recorda que o evento “Red Burros Fly.-In” surgiu como um “rasgo de modernidade”, ligando-o à tradição rural transmontana, representada pelo “burro”, fiel companheiro de trabalho e de meio de transporte dos antepassados.

O festival “Red Burros Fly-In” insere-se na estratégia “Mogadouro em Movimento”, um plano de atividades que promovem a dinamização global do território.

No próximo sábado, dia 30 de julho, são esperados cerca de 5 mil visitantes para assistir ao Festival “Red Burros Fly-In, em Mogadouro.

Ao longo dos últimos anos, o município de Mogadouro tem apoiado a atividade de planadores – aeronaves sem motor, com uma configuração aerodinâmica semelhante a de um avião, o que levou à criação da Escola de Planadores de Mogadouro.

HA

Foto: flickr