Bragança-Miranda: Diocese convida a fazer “Coroas e Percursos de Advento” para preparar o Natal

Bragança-Miranda: Diocese convida a fazer “Coroas e Percursos de Advento” para preparar o Natal

No próximo sábado, 26 de novembro, inicia-se um novo ano litúrgico-pastoral com o começo do Advento e a diocese de Bragança-Miranda convida todos os diocesanos a participar na atividade digital “Coroas e Percursos de Advento”.

Recorde-se que o Advento é o primeiro tempo do ano litúrgico da Igreja Católica, decorre ao longo de quatro semanas e tem como propósito a preparação para o Natal, o Nascimento de Jesus.

“Leigos, sacerdotes, diáconos e consagrados são todos convidados a fotografar os arranjos de advento das suas casas, paróquias, unidades pastorais e instituições, e a enviar as fotografias, até dia 19 de dezembro, para: comunicacao.diocesebm@gmail.com”, informa o comunicado.

As fotografias dos arranjos de Advento devem ser acompanhadas de um texto que identifique o local, bem como o autor da fotografia.

«Com esta iniciativa queremos continuar a motivar os agentes pastorais das 18 unidades da diocese, para que vivam com esperança este tempo litúrgico do Advento, que antecede e prepara a celebração do Santo Natal», salientou Bruno Rodrigues, diretor do Secretariado das Comunicações Sociais.

Segundo o secretariado, todas as fotografias vão ser publicadas na página de facebook da Diocese www.facebook.com/diocesebraganca.miranda), no dia 20 de dezembro, e vão estar em votação até dia 22 de dezembro.

«À semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, o jornal diocesano “Mensageiro de Bragança” vai publicar as 3 fotografias com mais reações.», informam.

As fotografias dos arranjos de Advento mais votadas vão ser premiadas com a oferta de um livro.

Fonte: SCS e HA

Palaçoulo: Criação artística reflete sobre o outono

Palaçoulo: Criação artística reflete sobre o outono

No sábado, dia 26 de Novembro, às 21h00, o salão da Caramonico, em Palaçoulo, vai ser o palco do espetáculo “Sementes de Outono”, uma criação artística da Lerias e de outras associações, cujo propósito é promover uma reflexão coletiva sobre o significado desta estação do ano, no ciclo da natureza.

“Já fomos um, outrora. Homem – Natureza, numa relação tão próxima, tão íntima, como uma mão a enterrar-se na terra acabada de molhar. Precisamos voltar a sentir a terra mãe que nos alimenta, a terra casa que nos abriga. Sentir o doce canto dos nossos avós. Sentir que nada somos, se estamos sós. Voltar à terra é preciso. Urge. Porque senão, a casa deixa de proteger e a fome ganha força. Fecha-se o ciclo para nunca mais começar…”, lê-se no comunicado.

Com entrada livre, “Sementes de Outono” é um espetáculo colaborativo e multidisciplinar, criado e interpretado por cerca de 100 pessoas entre professores e alunos de várias associações culturais.

São elas: a Lérias – Associação Cultural, a Associação Cultural Tirsense, a Buscapólos, a Associação Cultural, a Cardo-Amarelo Escola de Música Tradicional, o Centro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto.

O espetáculo é dirigido e produzido pela Cardo, uma associação que tem como principal objetivo intervir artística e pedagogicamente na sociedade através da música, focando grande parte do seu trabalho na preservação, divulgação e promoção da música tradicional portuguesa.

Para além de Palaçoulo, o espetáculo “Sementes de Outono” vai ser apresentado a 1 de Dezembro, às 18h30, no auditório municipal de Vila do Conde; a 4 de Dezembro, às 18h30, na Fábrica de Santo Thyrso, em Santo Tirso; e a 8 de Dezembro, às 18h30, na Praça da República, em Cabeceiras de Basto.

A criação artística conta com os apoios da Direção Geral das Artes, da Câmara Municipal de Vila do Conde, da Câmara Municipal de Santo Tirso e da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto.

HA

Miranda do Douro: Seminário “Capa de Honras, do saber fazer à marca identitária”

Miranda do Douro: Seminário “Capa de Honras, do saber fazer à marca identitária”

O município de Miranda do Douro vai promover nos dias 3 a 4 de dezembro, o seminário “Capa de Honras, do saber fazer à marca identitária”, uma iniciativa que tem como objetivo destacar o valor cultural desta peça de vestuário tradicional da Terra de Miranda.

O foco desta iniciativa é reforçar a candidatura da Capa d’Honras Mirandesa ao Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial.

“A Capa de Honras é uma das peças mais emblemáticas do vestuário tradicional português, com uma dimensão identitária única. As gentes desta região fizeram desta peça de vestuário um símbolo da “proua” (garbo) dos mirandeses, sendo hoje reconhecida como uma das mais representativas marcas identitárias da Terra de Miranda”, indica o município, em comunicado

De porte majestoso, as origens da Capa de Honras remontam aos tempos medievais, derivando da capa de “asperge ou capa pluvial”, inicialmente utilizada por clérigos e dignitários eclesiásticos.  

Segundo o Museu da Terra de Miranda, a Capa de Honras é executada em lã, que depois de tosquiada e lavada, passa por um conjunto de processos de transformação (carmeagem, cardagem, fiação em torno ou em roca, tecelagem e pisoagem) que permitem um pano final espesso e irregular, bastante impermeável e térmico.

Fonte: Lusa e HA

Censos2021: Todos os concelhos do distrito de Bragança perderam população

Todos os 12 concelhos do distrito de Bragança perderam população na última década, com um decréscimo de 13.448 residentes, segundo os resultados do Censos 2021.

Os dados finais dos censos 2021 indicam que o distrito tem agora 122.804 residentes, enquanto em 2011 residiam nesta região, que é um dos maiores distritos portugueses em termos de área territorial, 136.252 pessoas.

Os resultados definitivos mostram uma perda de população ligeiramente superior, em 44 habitantes, à apontada nos dados provisórios divulgados em junho de 2021.

Com uma perda global de população na ordem dos 10%, a maior redução no distrito, de 20,42%, regista-se no concelho Torre de Moncorvo, onde vivem 6.826 pessoas, segundo Censos.

Alfândega da Fé, onde vivem 4.324 pessoas, tem a segunda maior perda, de 15,34%, seguindo-se Freixo de Espada à Cinta com 3.2016 habitantes, menos quase 15% que em 2011.

Vinhais apresenta uma redução de 14,32%, com 7.768 habitantes, Carrazeda de Ansiães de 13,86%, mantendo 5.490 pessoas, e Vila Flor tem 6.050 habitantes, com uma quebra populacional de 9,66%.

Os três maiores concelhos da região apresentam a mesma tendência, inclusive Bragança, que deixou de ser o único com resultado positivo, apresentando uma redução de 2,15% e contabilizando 34.582 habitantes.

O segundo maior município, Mirandela, tem agora 21.384 residentes, depois de uma perda de 10,32% da população, e em Macedo de Cavaleiros vivem 14.251 pessoas, menos 9,67% que em 2011.

O concelho de Miranda do Douro sofreu uma redução 13,62% na população, registando atualmente 6.463 residentes; Vimioso registou uma diminuição de 11,14%, contando hoje com 4.149 residentes; e Mogadouro perdeu 13% da população, ficando com 8.301 habitantes.

De acordo com os resultados definitivos do Censos 2021, Portugal perdeu 2,1% da população entre 2011 e 2021, invertendo a tendência de crescimento registada nas últimas décadas.

“Residiam em Portugal, à data do momento censitário, dia 19 de abril de 2021, 10.343.066 pessoas (4.920.220 homens e 5.422.846 mulheres), o que representa um decréscimo de 2,1% face a 2011”, adiantou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, essa redução constitui uma inversão na tendência de crescimento da população que se verificou nas últimas décadas e representa a “segunda quebra populacional registada desde 1864, ano em que se realizou o I Recenseamento Geral da População”.

Fonte: Lusa

Atenor: População ficou maravilhada com a música clássica dos “Quarteto Abalone”

O grupo “Quarteto Abalone” ofereceu um concerto de música clássica à população de Atenor, no sábado, dia 19 de novembro, na igreja Paroquial, uma iniciativa que decorreu no âmbito dos “Concertos de Outono”, que estão a ser promovidos pelo município de Miranda do Douro.

Os “Quarteto Abalone” são constituídos pelos músicos Fabiana Fernandes (1.º violino), Tiago Rodrigues (2.º violino), Filipa Bandeira (viola d’arco) e Lauro Lira (violoncelo).

Filipe Bandeira, que integra “Quarteto Abalone” disse que a atuação em Atenor foi uma grande oportunidade para o grupo trazer a música clássica às populações do interior do país.

«Somos um grupo de amigos, que estudámos juntos no Porto e gostámos muito de música. Por isso, é com muita alegria que viemos atuar em Atenor e assim oferecer às pessoas a interpretação de temas dos compositores Mozart, Vivaldi, Dvoräk e Piazzolla», disse.

Na igreja paroquial de Atenor, Maria Regina era uma das muitas pessoas presentes, para assistir ao concerto musical e expressou assim o seu contentamento:

“Este concerto musical traz à população de Atenor, a oportunidade de conhecer a música clássica e portanto é um meio de enriqucimento cultural”, disse.

Já o jovem Filipe, estava radiante com a surpresa de assistir a um concerto de música clássica na aldeia dos seus avós e incentivou para que se façam mais atividades culturais semelhantes ao longo do ano.

“Sou emigrante em França, venho a Portugal várias vezes durante o ano e é a primeira vez que assisto a um concerto de música clássica em Atenor! Parabéns pela iniciativa! Tragam mais espetáculos destes e teatro!”, sugeriu.

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, que também assistiu ao concerto dos “Quarteto Abalone”, em Atenor, estava felicíssima com a reação da população local.

“Em boa verdade, esta iniciativa de trazer a cultura às várias localidades do concelho, está a evidenciar o profundo desejo que as pessoas têm de desfrutar de coisas belas, como foi hoje este concerto de música clássica. O município está atento aos anseios das populações e queremos proporcionar-lhes mais momentos com este”, disse.

O concerto dos “Quarteto Abalone” em Atenor realizou-se no âmbito do projeto “Roteiro Cultural do Património e dos Poetas do Douro Superior”, cujo objetivo é aliar a cultura ao património e assim contribuir para uma maior atratividade turística da região duriense.

O ciclo de “Concertos de Outono” prossegue no próximo Domingo, dia 27 de novembro, com a atuação do grupo “Músicas na Raya”, na igreja paroquial de Cicouro.

Em dezembro, a agenda dos “Concertos de Outono” é a seguinte:

  • 3 de dezembro, concerto dos “Hardança“, na igreja paroquial de Malhadas;
  • 8 de dezembro, concerto de “Poetas do Douro – Quarteto Abalon“, na igreja paroquial de Águas-Vivas;
  • 17 de dezembro, concerto de Natal, interpretado pelo “Ensemble Vocal Pro Música”, na Concatedral de Miranda do Douro;
  • 1 de janeiro, concerto de Ano Novo, interpretado pela Mie Miranda, na Concatedral de Miranda do Douro.

HA

Miranda do Douro: Pedro Silva Santos incentivou os mirandeses a serem empreendedores

No passado dia 18 de novembro, realizou-se em Miranda do Douro, o workshop “Ideias ridículas que transformei em negócios”, uma iniciativa promovida pelo CLDS 4G Miranda Cumbida, que teve como objetivo incentivar ao empreendedorismo no concelho de Miranda do Douro.

O orador, Pedro Silva Santos, apresentou o workshop “Ideias ridículas que transformei em negócios”.

O workshop decorreu no miniauditório, em Miranda do Douro e teve como destinatários os jovens estudantes, pessoas à procura de emprego ou interessadas em criar o seu próprio trabalho, assim como os empresários e entidades empregadoras.

O engenheiro florestal, Pedro Silva Santos iniciou o workshop comunicando aos participantes, de que modo em 2009, decidiu criar o seu próprio emprego.

“Antes de me lançar nesta aventura de criar o meu próprio trabalho preparei-me, li muitos livros e reuni toda a informação que precisava”, disse.

Depois, o jovem empreendedor decidiu aproveitar as potencialidades do digital para criar a NOCTULA store, uma plataforma de comércio eletrónico dedicada à venda de livros e produtos digitais editáveis em Word, Excel e PowerPoint.

“O digital permite chegar ao mundo inteiro e reduz os custos de deslocação!”, disse.

Dirigindo-se às pessoas que procuram trabalho, Pedro Silva Santos sublinhou a importância de ser criativo e objetivo na elaboração do curriculum vitae ou na apresentação em vídeo.

“As experiências escolares, desportivas e o voluntariado dizem muito de cada um de nós e devem constar no CV”, recomendou.

A jovem Sofia Santos apreciou muito o workshop, afirmando mesmo que se sentiu encorajada a criar o seu próprio trabalho em Miranda do Douro.

“Gostaria de desenvolver um projeto na área da economia circular”, disse.

Por sua vez, o jovem estudante, Marco, de 17 anos, também apreciou a palestra dedicada ao empreendedorismo e sublinhou a importância de criar um site para dar visibilidade à empresa e aos trabalhos realizados.

A professora do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, Rosa Martins, realçou a importância de proporcionar aos jovens palestras e workshops.

“É muito importante que os jovens conheçam outras experiências de vida e recebam outros conhecimentos para além dos conteúdos escolares. Destaco, por exemplo, a importância de ensinar aos jovens, desde cedo, a elaborar o seu curriculum, para depois se candidatarem a ofertas de trabalho”, indicou.

Em representação do município de Miranda do Douro, o vice-presidente, Nuno Rodrigues, felicitou a iniciativa dedicada ao empreendedorismo.

“É sempre importante transmitir aos jovens conhecimentos e competências empreendedoras, para que possam desenvolver projetos e criar o seu próprio trabalho. Destaco que no concelho de Miranda do Douro há vários exemplos de empreendedorismo bem-sucedido, com destaque para as empresas de cutelaria, de tanoaria, agroalimentares, artesanato, turismo, entre outras”, referiu.

Para as pessoas que andam à procura de trabalho, o autarca informou que no concelho há falta de mão-de-obra em áreas como a restauração, a jardinagem, a construção civil, assim como canalizadores e eletricistas.

Por sua vez, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), Bruno Gomes, enfatizou a importância de realizar mais palestras como esta dedicada ao empreendedorismo.

“A grande dificuldade das pessoas na procura de emprego ou na criação do seu próprio trabalho é precisamente o início, ou seja, como começar? Como procurar emprego? Ou então, como criar o meu próprio trabalho? E formações como esta vêm clarificar e encorajar as pessoas”, disse.

O presidente da ACIMD confirmou que no concelho de Miranda do Douro há falta de pessoas para trabalhar em quase todos os setores, inclusivé o comércio.

“Para colmatar a atual falta de mão-de-obra estão-se a contratar pessoas vindas do Brasil, da Argentina e de outras nacionalidades”, indicou.

Segundo Tânia Gouveia, do CLDS 4G Miranda Cumbida, o objetivo do workshop foi desenvolver competências empreendedoras nas pessoas.

“O Pedro Silva Santos é uma pessoa que sabe comunicar e desperta o interesse das pessoas, para um tema muito importante como é o empreendedorismo. Neste workshop participaram pessoas à procura de trabalho, empresas, beneficiários do rendimento social de inserção e estudantes. Com esta atividade quisemos motivar as pessoas a serem proativas”, concluiu.

OE023: Aprovada proposta do Livre para promoção e proteção da língua mirandesa

O partido Livre viu aprovada uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado, que prevê medidas de proteção e promoção da língua mirandesa e a criação de uma “unidade orgânica própria”, num total até 100 mil euros.

A proposta apresentada pelo deputado único do Livre, Rui Tavares, e aprovada na Comissão de Orçamento e Finanças, no parlamento, prevê que, durante o próximo ano, o Governo, “após um processo de consulta envolvendo a autarquia de Miranda do Douro, a Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa e as escolas com ensino de mirandês, define e operacionaliza estratégias de proteção e promoção da língua mirandesa como língua viva, promovendo a criação de uma unidade orgânica própria”.

A iniciativa, escrita em português e mirandês, foi votada por pontos, tendo este sido aprovado com os votos favoráveis de todos os partidos, à exceção da Iniciativa Liberal, que se absteve.

O ponto que prevê uma dotação orçamental específica para financiamento destas medidas, num montante até 100 mil euros, mereceu a abstenção de Iniciativa Liberal e PSD, e os votos favoráveis dos restantes.

No texto, o Livre considera que o mirandês é “um tesouro nacional que importa nutrir e preservar” e refere que, “apesar de todos os esforços, a língua mirandesa encontra-se seriamente ameaçada e corre-se o risco de após 2032, quando tiverem passado 150 anos sobre a data em que Leite de Vasconcelos anunciou nacionalmente a existência do mirandês, não ser já uma língua falada de forma corrente”.

Assim, o deputado único afirma que é “essencial a criação de uma instituição de direito público, um instituto com dotação orçamental específica prevista para 2023 e para os anos seguintes”.

“No âmbito e nas competências deste instituto devem incluir-se a definição e concretização de estratégias de proteção e de promoção da língua mirandesa, bem como a operacionalização das medidas assumidas por Portugal na assinatura da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias, incluindo o estudo, a recolha e a documentação da língua mirandesa e da sua história, as ações para o ensino regular e pontual do mirandês, as ações para o uso corrente e quotidiano da língua, a publicação de obras originais e traduzidas em mirandês, o incremento da visibilidade e a promoção da língua mirandesa, entre outras”, elenca Rui Tavares na proposta.

Fonte: Lusa

Picote: Obra «Rostos de uma Barragem – o Álbum de Telmo Ferraz» apresentado no Porto

A obra «Rostos de uma Barragem – o Álbum de Telmo Ferraz», organizada por Henrique Manuel Pereira, professor da Universidade Católica Portuguesa, vai ser apresentada, dia 25 de novembro, às 18h00, no Paço Episcopal do Porto.

A sessão acontece no dia do 97.º aniversário do Padre Telmo Ferraz e a obra vai ser apresentada pelo professor Fernando de Almeida.

Telmo Ferraz é natural de Bruçó, Mogadouro e nos anos 1950 foi capelão da barragem de Picote, desenvolvendo um extraordinário trabalho pastoral e humanitário junto dos operários.

«Rostos de uma Barragem» reproduz um álbum de cerca de 200 fotografias, a preto e branco, na “sua esmagadora maioria da autoria do Padre Telmo Ferraz e por ele legendadas”.

Um livro que retrata a realidade da barragem de Picote, a primeira do Douro Internacional, iniciada em 1954 e inaugurada em 1958, um marco da engenharia e arquitetura portuguesa da época e um contributo para a industrialização do país.

«Rostos de uma Barragem» configura um importante documento social e histórico e o autor de «O lodo e as estrelas», através da sua máquina fotográfica, retrata as “pessoas de carne e osso” que contribuíram para a edificação desta importante obra de engenharia e arquitetura.

A edição desta obra com a chancela da «Alforria» conta com o apoio da Movhera, empresa concessionária do aproveitamento hidroeléctrico de Picote, do Município de Miranda do Douro, e também com outras instituições locais como a Associação Família Kolping de Picote e a Junta de Freguesia de Picote.

Fonte: Ecclesia

Vimioso: Município promoveu as Termas em Valladolid (Espanha)

O município de Vimioso participou na Feira Internacional de Turismo do Interior 2022 (INTUR), que decorreu de 17 a 20 de novembro, em Valladolid (Espanha), onde teve a oportunidade de promover as Termas junto do público espanhol.

Segundo a vereadora do município de Vimioso, Carina Lopes, a Intur é a principal Feira de Turismo do Interior, em Espanha, sendo apoiada pelo Governo Regional da Comunidade Autónoma de Castela e Leão.

“Este certame anual reíne operadores turísticos, agências de viagens, destinos e prestadores de serviços que procuram promover junto dos visitantes destinos turísticos”, disse.

E esse foi o propósito da participação do município de Vimioso, o de promover as Termas no mercado espanhol.

“A cidade de Valladolid é bem próxima de Vimioso e a nossa participação na feira de turismo teve por objetivo dar a conhecer as Termas. O nosso complexo termal é único no distrito de Bragança e tem preços muito convidativos para o mercado espanhol”, disse.

Na feira de Valladolid, o município de Vimioso começou por oferecer aos visitantes a degustação do tradicional pastel de amêndoa, acompanhado de um licor, para depois prestar informações sobre as Termas e oferecer demonstrações do serviço de massagem.

“A cidade de Valladolid tem mais de 300 mil habitantes, sendo a cidade mais populosa da Comunidade Autónoma de Castela e Leão. Por isso, uma das nossas estratégias passa por investir mais na promoção de Vimioso em Espanha e na atração dos turistas espanhóis”, indicou.

Esta participação de Vimioso na Feira Internacional de Turismo do Interior, em Valladolid, inseriu-se na iniciativa conjunta da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT), de promover os nove municípios que a integram, no certame em Espanha.

HA

Carção: Cachico-Mercado Rural deu mais valor aos produtos locais

No fim-de-semana de 18, 19 e 20 de novembro, a localidade de Carção, no concelho de Vimioso, voltou a realizar o “Cachico – Mercado Rural”, um certame que atraiu a vinda de muito público e valorizou os produtos locais.

Na 4ª edição do mercado rural, Isabel Afonso, uma das expositoras, natural de Carção, tinha à venda pimentos, batata-doce, amêndoas, nozes, mel, azeite, vinho, pão, económicos, rosquilhas, ginjinha e ervas aromáticas, como os orégãos, folha de oliveira, carqueja, entre outras. A castanha que é habitualmente um dos produtos locais mais procurados esgotou rapidamente.

“A pouca produção de castanha que tive foi logo vendida. Este ano, houve pouca quantidade, dado que não choveu e as castanhas não se desenvolveram nos ouriços”, informou.

Outro expositor, Rodrigo Pinto, estava a comercializar a pastelaria tradicional, como os saborosos filhós, o bolo-rei, as súplicas, os económicos, as rosquilhas, o folar e a geleia.

“O Cachico – Mercado Rural é um evento anual, que dá vida à aldeia de Carção! E por isso é importante continuar a fabricar e comercializar estes produtos pois fazem parte da nossa história e da nossa identidade”, disse.

Do lado do público, António Marujo, estava muito agradado com o regresso a Carção, do Cachico – Mercado Rural, dado que este evento para além da venda e compra de produtos, promove o convívio da população local com outros visitantes.

“Este ano, no mercado rural comprei uma cesta de escrinhos para guardar o pão e comprei rosquilhas e económicos. Mas o melhor deste evento é o encontro e o convívio entre as pessoas de várias localidades”, disse.

Por sua vez, Conceição Nabais, veio da Guarda, para participar, pela primeira vez, no Cachico – Mercado Rural. Entre os vários produtos expostos no mercado, a visitante comprou queijos, chouriças e mel.

O vice-presidente do município de Vimioso, António Santos, estava entusiasmado com o regresso do certame à sua aldeia natal, Carção.

“Uma das políticas do município de Vimioso é promover estas feiras temáticas, nas várias localidades do concelho, com o objetivo de divulgar e valorizar o que aqui se produz. Constatamos também que os agricultores, produtores e artesãos dão muita importância a estes certames pois permite-lhes comercializar mais facilmente os seus produtos”, disse.

No final do certame, o presidente da freguesia de Carção, Daniel Ramos, estava satisfeito com a grande afluência de público ao longo dos três dias do evento.

“Sublinho que o principal objetivo deste certame é incentivar a população de Carção, a continuar a produzir alimentos caraterísticos da localidade, como são a castanha, o azeite ou a doçaria tradicional”, disse.

O autarca de Carção destacou ainda que o mercado rural é um evento que atrai a vinda de muitos emigrantes e pessoas naturais da aldeia que vivem noutras localidades do país.

“O Cachico – Mercado Rural já é um acontecimento que os carçoneiros, espalhados pelo país e pelo estrangeiro, encaram como uma festa da aldeia e aproveitam o fim-de-semana para regressar a Carção e visitar os seus familiares”, disse.

O mercado rural deste ano encerrou com um magusto, durante o qual o público foi presenteado com as castanhas assadas, a jeropiga e a animação musical dos marotos flavienses.

HA