Vimioso: Palombar anilha quase 900 aves de 56 espécies diferentes

Vimioso: Palombar anilha quase 900 aves de 56 espécies diferentes

Quase 900 aves de 56 espécies diferentes foram anilhadas pela organização não governamental Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, na região de Trás-os-Montes.

Desde que foi criada, em março de 2020, realizaram-se nesta Estação de Anilhagem de Esforço Constante (EAEC), localizada na aldeia de Vila Chã da Ribeira (concelho de Vimioso), 38 sessões de anilhagem científica, durante campanhas que decorreram nos anos de 2020, 2021 e 2022 e no âmbito das quais foram anilhadas 898 aves de 56 espécies de avifauna.

Nesta estação, foram também já dinamizadas várias atividades de sensibilização e educação ambiental, bem como de formação dedicada à anilhagem científica.

A EAEC de Vila Chã da Ribeira está inserida na Zona de Proteção Especial (ZPE) e na Zona Especial de Conservação (ZEC) Rios Sabor e Maçãs da Rede Natura 2000 e encontra-se situada numa área com grande diversidade de avifauna e com habitats essenciais à sua conservação. 

Esta estação ambiental tem como principal objetivo contribuir para o estudo científico das aves que vivem na região.

A organização Palombar informa que quem pretenda saber mais sobre a Estação de Anilhagem de Esforço Constante de Vila Chã da Ribeira estão pode consultar a seguinte ligação:

https://www.palombar.pt/pt/projetos/estacao-de-anilhagem-2020/

HA

Mogadouro: Museu do Território

Mogadouro: Museu do Território começa a ganhar forma

No passado dia 25 de fevereiro foi assinado um protocolo ente o Município de Mogadouro e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com o objetivo de criar um novo espaço museológico na vila mogadourense, inspirador e de (re)descoberta do legado cultural material e imaterial, tradições, usos e costumes do território.

“Trata-se de um passo importante para elaborar um projeto museológico do futuro Museu do Território e da Memória. Para o efeito, assinámos um protocolo com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no passado mês de fevereiro, para dar andamento à iniciativa”, explicou o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel.

O autarca mogadourense informou que o imóvel que vai acolher o futuro museu, localizado na zona histórica da vila, junto ao castelo templário, igreja matriz e capela da misericórdia, foi doado por um particular, em 2002, ao município. O espaço será sediado no edifício denominado por “Casa do Doutor Alves”.

“Desde a doação do imóvel, em 2002, que se estabeleceram contatos com a Direção Regional de Cultura do Norte (DRC-N) para elaboração de um projeto para recuperação do imóvel e a sua musealização, só que o mesmo ficou parado no tempo, principalmente nos últimos oito anos”, vincou o autarca social-democrata.

O Museu do Território e da Memória tem como objetivo proporcionar a reflexão sobre a etnografia, arqueologia e história do concelho de Mogadouro e sobre todo o espólio já existente na atual Sala Museu de Arqueologia, que assenta em várias eras cronológicas que vão desde pré-história até ao período romano.

Ambas as entidades intervenientes neste projeto de cooperação, foram representadas na cerimónia pelos seus presidentes, António Pimentel pelo Município de Mogadouro e Orlando Rodrigues pelo IPB.

O IPB já tem no terreno uma museóloga, que começou a delinear o projeto do futuro Museu do Território e da Memória e que pretende ser “inovador” na sua conceção, privilegiando uma componente tecnológica.

“Entendo hoje a museologia como um compromisso social. Começamos pelo estudo da comunidade e, compreendendo o acervo já reunido e conservado pelo município, [pretende-se] acrescentar outras narrativas que sejam complementares à história local. Neste âmbito a comunidade é convocada a ter uma palavra na elaboração deste projeto para se sentir participante neste processo”, explicou a museóloga Emília Nogueiro.

Na opinião desta especialista, há um conceito “inovador” na forma como este museu está a ser pensado para responder às necessidades da comunidade “com um conceito de museologia critica”.

“A autarquia de Mogadouro é inovadora ao privilegiar o projeto museológico em detrimento do projeto arquitetónico, antecipando os serviços técnicos do museólogo em detrimento do projeto arquitetónico, o que vai permitir um maior envolvimento com a comunidade para que esta possa participar na configuração da narrativa do museu”, explicou Emília Nogueiro.

O protocolo de musealização do futuro espaço, em Mogadouro, tem um custo de cerca de 23 mil euros.

De acordo com o município de Mogadouro, o conteúdo deste projeto vai ao encontro do programa e objetivos definidos pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e pretende ser um ponto de interesse e atração de visitantes e turistas.

Fonte: Lusa

Bragança-Miranda: Centro de Conservação e restauro da diocese assinala 7º aniversário

Bragança-Miranda: Centro de Conservação e restauro da diocese assinala 7º aniversário

O Centro de Conservação e Restauro da Diocese de Bragança-Miranda (CCR), localizado em Sendim, assinalou no dia 10 de março, o sétimo aniversário de atividade no restauro e preservação do património religioso e cultural da diocese transmontana.

O centro está situado em pleno nordeste transmontano, na vila de Sendim, concelho de Miranda do Douro, e conta com a “colaboração permanente de técnicos especializados, com formação académica superior e experiência profissional nas áreas de talha dourada e policromada, escultura em madeira policromada, pintura de cavalete e sobre tábua, pintura mural, azulejaria, entre outras”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Nos primeiros meses de 2021, os técnicos do Centro de Conservação e Restauro realizaram uma intervenção no retábulo-mor da Capela do Santuário de Nossa Senhora do Amparo, em Mirandela, que foi financiada pelo município e teve também uma intervenção em talha dourada e policromada.

Posteriormente, destaca-se a intervenção na pintura mural a fresco da Capela de Nossa Senhora do Areal (Agrochão, concelho de Vinhais), que apesar de já relatada a sua existência num artigo de Belarmino Afonso “encontrava-se oculta por um retábulo”.

Posta novamente a descoberto, após a desmontagem do retábulo para tratamento, não poderia deixar de ser conservada e mantida.

Paralelamente a estas intervenções, o Centro de Conservação e Restauro procedeu à conservação do retábulo-mor da Capela de Nossa Senhora de Jerusalém de Sendim da Serra (Alfândega da Fé), retábulo barroco do século XVIII, em talha dourada, que se prolongou por cinco meses.

“Seguimos com mais duas intervenções em retábulos, na Igreja de São Martinho da Ervedosa (Vinhais) e na Igreja de São Miguel de Agrobom (Alfândega da Fé). Relativamente ao retábulo-mor da paróquia de Ervedosa, a intervenção pautou, principalmente, pela devolução da autenticidade e originalidade do retábulo, que se encontrava desvirtuado por intervenções anteriores pouco adequadas, pelo que envolveu, além de outros, um tratamento intensivo de remoção de repinte e reposição da mesa de altar e sacrário ao local original”, descreve Joana Afonso.

Quanto ao retábulo-mor da paróquia de Agrobom, que se encontra à data na fase final de intervenção, trata-se de «um retábulo barroco do século XVIII, em talha dourada», salienta a diretora do Centro de Conservação e Restauro, «no qual é de evidenciar o avançado estado de degradação em que nos chegou, quer a nível estrutural, quer a nível de policromia, correndo o risco de dia após dia se perder».

Por fim, e ainda em fase de tratamento, realça-se uma pintura sobre tábua, que retrata a Última Ceia, pertencente ao espólio do Seminário Diocesano de São José, em Bragança, «intervenção particularmente desafiante e meticulosa» devido a vários danos estruturais revelados.

«Durante os primeiros tratamentos foi percetível a existência de uma camada de repinte, que à data se encontra em processo de remoção de modo a deixar à vista a pintura original e que nos próximos meses estará terminada», frisa a responsável.

Fonte: Ecclesia

Vimioso: Iniciação à técnica de escrinho

Vimioso: Iniciação à técnica de escrinho

A associação ALDEIA vai ministrar no próximo sábado, dia 12 de março, uma oficina prática de cestaria com a execução de escrinhos, os tradicionais cestos com tampa, executados com palha de centeio e casca de silva, antigamente muito utilizados para guardar ou levedar o pão.

A formação em técnica de escrinho vai decorrer nas instalações do PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Aventura, localizado no cruzamento da aldeia de São Joanico, em Vimioso.

“Cada participante terá a oportunidade de experimentar a técnica de escrinho, executando uma base circular para tachos e panelas”, informa a associação ALDEIA.

A formação vai decorrer no sábado dia 12 de março, das 10h00 às 12h30. E das 14h30 às 16h30.

Tendo como formadores Rosa Delgado e Aníbal Delgado, a atividade está limitada a 15 participantes.

Quem pretenda participar na oficina prática de cestaria, deve submeter a sua inscrição através do sítio eletrónico da ALDEIA.

O preço de inscrição é de 20 euros para sócios e 30 euros para não sócios (inclui a inscrição de novo sócio com quota paga durante um ano).

Para efetuar o pagamento, pode fazê-lo mediante transferência bancária para o IBAN: PT50 0035 0471 0001 2167 9307 1(Caixa Geral de Depósitos), enviando o respetivo comprovativo de transferência para o email: aldeiamail@gmail.com Em alternativa, pode realizar o pagamento através do MBWAY para o número 962 255 827, indicando como referência WSEscrinhos com o primeiro e último nome do participante.

A associação ALDEIA informa que poderá obter mais informações sobre a formação através dos seguintes telemóveis 962 255 827 | 965 301 659 e do email aldeiamail@gmail.com

A oficina de Iniciação à Técnica de Escrinho conta com o apoio do município de Vimioso, do projeto Vales de Vimioso e do PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Aventura de Vimioso.

HA

Vimioso: Caminhada da Primavera está a gerar entusiasmo

Vimioso: Caminhada da Primavera está a gerar entusiasmo

No próximo dia 20 de março vai voltar a realizar-se a já tradicional Caminhada da Primavera, em Vimioso, uma iniciativa da Junta de Freguesia local, que tem como objetivos promover a atividade física da população, dar a conhecer a beleza natural da freguesia vimiosense e proporcionar um dia de convívio entre os caminhantes.

Após dois anos de interrupção por causa da pandemia, a edição deste ano da Caminhada da Primavera é aguardada com muita expetativa. De acordo com o presidente da Freguesia de Vimioso, José Manuel Alves Ventura, a caminhada está a gerar muito entusiasmo nas pessoas, pelo que se espera uma forte adesão no próximo dia 20 de março.

“As pessoas desejam que a pandemia termine de uma vez por todas e têm muita vontade de sair de casa para participar nestas caminhadas e noutros eventos”, disse.

Segundo a organização, o percurso da Caminhada da Primavera deste ano vai ter uma distância de 11 quilómetros, até ao miradouro da Batuqueira.

Assim sendo, no Domingo, dia 20 de março, os participantes devem concentrar-se na sede da Junta da Freguesia de Vimioso, para iniciar a caminhada, às 9h30 da manhã.

No decorrer da caminhada e chegados ao alto ou castro da batuqueira, aos caminhantes vai ser oferecido um momento de descanso com um reforço alimentar.

De acordo com os organizadores, no final do percurso, os participantes vão ter direito a um almoço-convívio e à oferta de um brinde pela sua participação na edição 2022, da Caminhada da Primavera.

A organização informa que as inscrições para a caminhada estão a decorrer até ao dia 16 de março, na sede da Junta de Freguesia de Vimioso.

A inscrição tem um custo de 10 euros (com direito ao almoço e ao brinde) e podem inscrever-se todas as pessoas do concelho de Vimioso mas também doutros concelhos e também os vizinhos espanhóis.

No dia 20 de março, a organização recomenda a utilização de calçado e de roupa confortável para realizar a caminhada.

“Que tragam também boa disposição e vontade de caminhar!”, acrescentam.

Segundo a organização, no dia 20 de março, são esperadas cerca de uma centena de pessoas para participar na Caminhada da Primavera, em Vimioso.

Posteriormente, no dia 1 de maio, a Junta de Freguesia de Vimioso, informa que vai organizar uma prova desportiva “Trail”, para dar a conhecer o potencial natural, desportivo e turístico da freguesia vimiosense.

HA

Opinião: Propaganda Socialista, por Fernando Vaz das Neves

Opinião: Propaganda Socialista, por Fernando Vaz das Neves

Na boa tradição socialista, decorreu, recentemente, em Macedo de Cavaleiros, mais uma acção de propaganda política, por parte do Governo, ao entregar às autarquias a primeira tranche dos 94 milhões do “Roteiro para o Desenvolvimento das Terras de Miranda, Sabor e Tua”, tentando, dessa forma, “calar” a contestação das gentes da Terra de Miranda e tentando limpar a imagem do Governo relativamente à venda das Barragens da EDP ao Grupo Engie.   Mas, para que não se reescreva a história, vamos contá-la, tal qual ela aconteceu.

Assim, em Dezembro de 2020, concluiu-se o negócio da venda das Barragens da EDP ao grupo francês Engie. Até aqui nada a opor, com o mercado a funcionar na sua plenitude. O problema surge quando, e bem, o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), questiona o porquê deste negócio não ter pago impostos.

Neste país quando ocorrem situações complicadas para os governos, o normal é colocar a comentar pessoas com linguagem excessivamente técnica e hermética, para ninguém perceber o que está em questão.

Mas, a situação explica-se, facilmente, com linguagem que todos percebem. Vejamos o seguinte exemplo: a empresa A compra a empresa B, ou a empresa A compra parte do negócio da empresa B. Esta transação comercial está sujeita ao pagamento de impostos. A questão é: por que razão a venda das Barragens da EDP ao grupo Engie não pagou igualmente impostos?

Independentemente de tudo, o não pagamento de impostos neste negócio, contraria logo um princípio básico da lei. Aprende-se, no primeiro dia da cadeira de princípios gerais de direito, que a lei é geral e abstrata, ou seja, obriga todos os membros da sociedade que se achem em igual situação jurídica, de aplicação a todo o cidadão, e destina-se não a um caso concreto, mas a várias situações possíveis.  

Claro que poderá sempre alguém dizer: “não há lei sem excepções”. Ora, salvo melhor opinião, não me parece que haja aqui qualquer excepção, a não ser que a famosa alteração ao artigo 60 do Estatuto dos Benefícios Fiscais no Orçamento do Estado de 2020, tenha sido feita, num qualquer sótão de Algés, com essa finalidade, o que não quero acreditar!

E foi assim que, detetada esta incongruência fiscal pelo MCTM, este desencadeou todo o processo de protesto com o objectivo de que à semelhança dos demais negócios neste país, também este seja tributado. 

Metido nesta embrulhada jurídica, que já levou à abertura de inquérito no DCIAP e, aguardando o país pela decisão da Autoridade Tributária sobre esta matéria, o governo, criou o “Roteiro para o Desenvolvimento das Terras de Miranda, Sabor e Tua”, que não passa de uma acção de propaganda política e de minimização de danos.

Numa “chico espertice”, pega-se num conjunto de fundos, não gastos, e mandam-se para cá para ver se se consegue calar a contestação.  

Se este país fosse bem governado, estas regiões teriam sido, desde sempre, compensadas por duas razões: a primeira, por colocarem um recurso seu ao serviço de todo o país; a segunda, pelos impactos ambientais negativos ocorridos pela construção das Barragens. 

É claro que todo o tipo de apoios que venham para o interior, venham eles de onde vierem, são bem-vindos dada a raridade de apoios que o interior do país tem.

Mas isto não invalida que continuemos a reclamar o pagamento de impostos que achamos que são devidos pelo negócio em causa. Esse dinheiro deverá ser entregue às Autarquias, que o colocarão ao serviço dos seus territórios e das suas gentes.  E podem ter a certeza de uma coisa, não nos calarão!!!

Fernando Vaz das Neves

(Cidadão Livre no pleno uso dos seus direitos legais e constitucionais)

Língua Mirandesa: Apresentação do livro “Asterix i l Alcaforron”

Língua Mirandesa: Apresentação do livro “Asterix i l Alcaforron”

No Sábado, dia 5 de março, foi apresentado na Casa da Cultura Mirandesa, em Miranda do Douro, a nova aventura “Asterix I L Ancaforron”, o sexto livro de aventuras traduzido para mirandês.

O álbum “Astérix e o Grifo” saiu em outubro de 2021 em várias línguas – incluindo o português – sendo agora traduzido para mirandês, por Carlos Ferreira e Thibaut Ferreira, na obra “Asterix I L Ancaforron”.

Segundo a editora ASA, esta é a sexta história da série de banda desenhada a ter edição em mirandês, juntando-se aos livros “Asterix L Goulés”, “L Galaton”, “L Papiro de César”, “Asterix an Eitália” e “La filha de Bercingetorix”.

A apresentação do novo livro “Asterix I L Ancaforron” decorreu no sábado, dia 5 de março, na Casa da Cultura Mirandesa, em Miranda do Douro, e a obra foi apresentada por Alfredo Cameirão, presidente da Associação de Língua e Cultura Mirandesa (ALCM).

HA

Miranda do Douro: Exposição de pinturas sobre a “Arte da Natureza”

Miranda do Douro: Exposição de pinturas sobre a “Arte da Natureza”

A Casa da Cultura Mirandesa, em Miranda do Douro, tem em exposição até ao dia 27 de abril, uma coleção de pinturas “Arte da Natureza”, da autoria de Napoleão Moura.

Napoleão Moura nasceu em Bemposta, no concelho de Mogadouro, em 24 de junho de 1932.

Aos 22 anos iniciou a sua atividade profissional em Moçambique, dando formação aos agricultores locvais sobre a cultura do algodão.

Regressou a Portugal, com 31 anos, e casou com Maria Virgínia Rente de Moura, com quem tem três filhos.

Em 1973, instalou-se em Mogadouro e com outros sócios fundou uma empresa de materiais de construção e dedicou-se também à construção de obras públicas. Em 1976, fundou a empresa Cerâmica do Planalto.

Em 1997, mudou-se para o Porto, dedicando-se também à construção civil.

Já fora da vida ativa começa a frequentar a escola de pintura “Fluxo” do pintor António Sousa. Em 2017, a sua pintura experimenta um grande avanço na escola do pintor Mário Vitória.

Exposições:

-Exposição de Pintura Napoleão Moura, no Vitória Pub, em Bragança, de abril de 2017 a abril de 21018

-Exposição de Pintura Individual, no Posto de Turismo de Mogadouro, em abril de 2019

-Exposición de Pintura Individual, no Centro Cultural de Calendário, em Salamanca (Espanha), em agosto de 2019

-Exposição de Pintura “Permanente”, na Casa das Associações, em Mogadouro, em agosto de 2020

-Exposition de Peinture, no Mairie de Pioumagouar, na Bretanha (França), em setembro de 2021

– Exposição de Pintura “Olhai os lírios do Campo”, na Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, no Porto.

A atual exposição “Arte da Natureza” foi inaugurada a 28 de fevereiro e vai estar patente na Casa da Cultura Mirandesa, em Miranda do Douro, até ao dia 27 de abril.

HA

Miranda do Douro: Paróquia organizou vigília de oração e recolha de bens para ajudar a Ucrânia

Miranda do Douro: Paróquia organizou vigília de oração e recolha de bens para ajudar a Ucrânia

A Paróquia de Santa Maria Maior, em Miranda do Douro, realizou no serão de sexta-feira, 4 de março, pelas 21 horas, uma vigília de oração pela paz na Ucrânia, acompanhada de uma recolha de bens para ajuda humanitária.

No decorrer da Missa de Quarta-feira de Cinzas que assinalou o início da Quaresma, o pároco de Miranda do Douro, o padre Manuel Marques disse aos muitos fiéis presentes na Capela da Misericórdia, que o tempo quaresmal é “uma oportunidade para cultivarmos uma maior comunhão com Deus através da oração, para sairmos dos nossos próprios interesses e egoísmo através do exercício do jejum e praticarmos uma maior justiça através da caridade”.

Referindo-se à situação de guerra na Ucrânia, o padre Manuel Marques animou as pessoas a serem solidárias, quer através da oração de intercessão pelo povo ucraniano, quer através da caridade e da ajuda material oferecendo bens de primeira necessidade para serem enviados para a Ucrânia.

Na passada sexta-feira, dia 4 de março, às 21h00, a paróquia de Santa Maria Maior, em Miranda do Douro, realizou uma vigília de oração na Concatedral, uma iniciativa aberta a todas as pessoas que quiseram associar-se a esta causa humanitária.

No decorrer da vigília foram oferecidas mantas para que os participantes pudessem aquecer-se e que, posteriormente, vão ser enviadas para a população da Ucrânia juntamente com outros bens.

“É um gesto simbólico, uma partilha de um bem que nos aqueceu enquanto rezamos e que depois vamos enviar a quem queremos confortar ”, pode ler-se.

Na vigília foram recolhidos outros bens essenciais para ajudar a população da Ucrânia, tais como:

– Roupa de cama, cobertores, almofadas e mantas;

– Água, alimentos como conservas, leite em pó, bolachas e cereais.

– Medicamentos e material de primeiros socorros;

– Produtos de higiene como fraldas, pensos higiénicos, pasta dentífrica, sabonetes e similares;

A paróquia de Miranda do Douro informa que as pessoas que não conseguiram estar presentes na vigília mas pretendam ajudar com a entrega de bens, poderão fazê-lo até ao dia 8 de Março.

“Contamos com a vossa ajuda, na certeza de que unidos seremos mais fortes”, lê-se no comunicado.

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Miranda do Douro: Investimentos na ETA e num camião limpa-fossas

Miranda do Douro: Investimentos na ETA e num camião limpa-fossas

Os municípios onde se situam as barragens vendidas pela EDP receberam a primeira tranche de um fundo de 94 milhões de euros que, contudo, não cala a reivindicação do pagamento de impostos pela venda da concessão das barragens.

Recorde-se que este roteiro para o Desenvolvimento da Terra de Miranda, Sabor e Tua resultou da contestação do Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) aquando da venda da concessão das barragens por parte da EDP à Movhera.

A região transmontana reclama que estão por pagar 110 milhões de euros de impostos e esta reivindicação está a ser exigida em vários processos judiciais abertos pelas autarquias.

Perante a contestação ao negócio, o governo decidiu negociar com os municípios um pacote financeiro de investimentos, concretizado no roteiro.

Para Helena Barril, presidente da Câmara de Miranda do Douro, onde nasceu o movimento cívico, este roteiro “é uma tentativa de compensar o valor em falta dos impostos pela venda das barragens”.

Segundo a autarca, alguns projetos previstos no roteiro podem parecer pequenos, como a modernização da Estação de Tratamento de Água (ETA), em Miranda do Douro e aquisição de um camião limpa fossas, mas “fazem toda a diferença” neste território.

“E não é uma questão de pequenez, é uma questão de ir ao encontro daquilo que efetivamente nós necessitamos para o nosso território”, frisou.

Por sua vez, para o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, os investimentos agora contratados são uma “compensação” pela energia hidroelétrica produzida na região, mas a questão dos impostos reclamados “não fica sanada”, disse.

O autarca foi o anfitrião da cerimónia de assinatura dos primeiros contratos, na qual deixou claro que o roteiro e as reivindicações relacionadas com o negócio da concessão das barragens “são situações distintas”.

“O que é justo e o que é de lei tem que ser cumprido”, vincou.

A secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, presidiu à cerimónia da assinatura dos acordos e não comentou a polémica em torno da venda da concessão das barragens, preferindo destacar “a importância dos investimentos previstos”, nomeadamente face a questões como as alterações climáticas e a seca, na medida em que visam mitigar problemas como o desperdício de água ou incêndios, com a reflorestação de espaços florestais.

A governante admitiu que a questão das barragens originou “desconfiança” junto dos autarcas, mas acredita que este plano de desenvolvimento construído em conjunto para a valorização dos serviços essenciais ambientais “baixou algumas barreiras”.

A maior parte dos 94 milhões de euros é financiada por programas de fundos comunitários e públicos, com a menção apenas da EDP relativamente a 1,4 milhões de euros para a mobilidade elétrica.

Com a nova concessionária, a Movhera, os autarcas estão a tentar negociar um reforço do Fundo Ambiental da barragem do Sabor.

O Roteiro para o Desenvolvimento da Terra de Miranda, Sabor e Tua é um plano de 94 milhões de euros para investir em seis anos num território que abrange quase todo o distrito de Bragança.

Os beneficiários serão os pouco mais de 100 mil habitantes dos 10 municípios da área das barragens, nomeadamente Miranda do Douro, Mogadouro, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Torre de Moncorvo, Alijó, Murça, Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.

Ao todo são 148 projetos, a maior parte deles destinados a requalificar ou construir redes de saneamento e água, mas também à requalificação de rios e ribeiras, centros de interpretação, passadiços ou parques.

A 25 de fevereiro foram assinados os protocolos para o primeiro pacote, no valor de 18 milhões de euros.

Fonte: Lusa e HA