Miranda do Douro: Corpo de Deus e Primeira Comunhão celebrados na concatedral
A 8 de junho, no feriado do Corpo de Deus, 24 crianças celebraram a sua Primeira Comunhão, na concatedral de Miranda do Douro, tendo o pároco local, o padre Manuel Marques, exortado os mais jovens e as suas famílias a participar frequentemente na Eucaristia, para receber a força, a alegria e a luz de Deus.
A Primeira comunhão é a celebração em que as crianças ao participar no sacramento da Eucaristia, recebem pela primeira vez, o Corpo de Cristo, sob a forma de pão (hóstia).
Na celebração da solenidade do Corpo de Deus, o sacerdote disse que a Eucaristia é o centro e fonte da vida da Igreja.
Dirigindo-se às famílias das 24 crianças que se preparavam para a sua Primeira Comunhão, o sacerdote animou-os a aprofundar a devoção à Eucaristia.
“Participai frequentemente na Eucaristia e alimentai-vos da vida de Jesus, o Pão da Vida que dá força e alegria. Se o fizerdes, Jesus torna-se a luz das vossas escolhas e ações”, disse, na homília, que decorreu na antiga sé, em Miranda do Douro.
Por causa da chuva, a procissão pelas ruas de Miranda do Douro foi cancelada, tendo-se realizado a oração de adoração ao Santíssimo Corpo de Deus.
A solenidade litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de Missa e Ofício próprios.
Esta solenidade terá chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de festa de Corpo de Deus; a exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60.º dia após a Páscoa, uma quinta-feira, fazendo assim a ligação com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.
Mogadouro: Teatro baseado no livro “O Lodo e as Estrelas”
O município de Mogadouro promove, de 9 até 18 de junho, a peça de teatro “O Lodo e as Estrelas”, baseada no livro do padre Telmo Ferraz, que foi censurado pela PIDE.
Telmo Ferraz foi capelão durante a construção das barragens de Picote e Miranda, onde presenciou as dificuldades dos trabalhadores que ajudaram a construir estes dois empreendimentos hidrelétricos, edificados no Douro Internacional.
De acordo com o encenador da peça de teatro, Rui Silva, a peça foi adaptada do livro “O Lodo e as Estrelas”, para dois atores fazerem uma viagem no tempo até ao povoado que foi crescendo junto destas barragens durante a sua construção, num cenário imaginário.
A vereadora da Cultura, Márcia Barros, referiu que esta peça parte da intenção de uma dupla homenagem: ao autor, o padre Telmo Ferraz, e a toda a classe operária que contribuiu para a construção da barragem.
Mogadouro: João Almeida confirmado nos Nacionais de ciclismo de estrada
O ciclista João Almeida (UAE Emirates), terceiro classificado na Volta a Itália, vai estar nos Campeonatos Nacionais de ciclismo de estrada, que se realizam em Mogadouro, entre 23 e 25 de junho, confirmou a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
João Almeida, que no final de maio alcançou um inédito pódio para Portugal no Giro de Itália, vai tentar renovar o título de campeão nacional de fundo, que conquistou em 2022, em Mogadouro, vila transmontana que acolhe pelo segundo ano consecutivo os Nacionais.
Na conferência de imprensa que decorreu a 7 de junho, em Mogadouro, o presidente da FPC, Delmino Pereira, disse que João Almeida é um dos nomes grandes do ciclismo nacional da atualidade e confirmou que o jovem de 24 anos marcará presença na competição.
“Estando o ciclista João Almeida nesta onda positiva, depois de um lugar no pódio do Giro, será uma chamariz para os apreciadores desta modalidade”, vincou.
Delmino Pereira destacou ainda a presença “significativa” de ciclistas femininas, em cuja prova estarão presentes as melhores do pelotão nacional.
“Teremos em Mogadouro um conjunto de fatores acrescidos que fazem destes campeonatos uma referência no mundo do ciclismo”, frisou Delmino Pereira.
Para o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel, o município tem o conceito de ajudar a dinamizar todo o território havendo uma seleção nas iniciativas desportivas ou outras.
“Em relação aos Campeonatos Nacionais de Estrada, o município tudo fez para que esta prova tivesse continuidade em Mogadouro dada a excelente adesão do público na edição de 2022. Esta prova traz retorno económico para o concelho com a restauração e hotelaria com lotação esgotada”, enfatizou o autarca.
A corrida de fundo de elites masculinas encerra o programa dos Nacionais: a prova arranca às 11:30, do dia 25 de junho e os corredores vão enfrentar 169,6 quilómetros, dos quais 56,5 quilómetros serão feitos fora do circuito, a sul de Mogadouro.
A chegada está prevista para as 16:00, à sexta passagem pela meta, momento em que se conhecerá quem sucede a João Almeida ou se o próprio corredor da UAE Emirates conseguirá revalidar o título.
Todas as corridas têm chegada na Avenida Nossa Senhora do Caminho, no centro da vila de Mogadouro, local onde também acontecem as partidas das provas de fundo.
O programa da competição começa no dia 23 de junho com os contrarrelógios individuais, que irão disputar-se no mesmo percurso já utilizado em 2022, com partida na Avenida Regimento dos Comandos e que no ano passado coroou Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor) como campeão nos elites.
A 24 de junho decidem-se os títulos de fundo femininos e sub-23.
Terrenos: CIM-TT quer que Governo continue a financiar balcões do prédio
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes solicitou ao Governo que continue a financiar os balcões do prédio ou os municípios vão encerrar estes espaços destinados ao cadastro de terrenos, de forma gratuita para os proprietários.
O presidente da CIM, Jorge Fidalgo, disse que há municípios que vão fechar os balcões no final do mês porque deixam de ter financiamento a partir de 16 de junho, data em que termina o contrato entre a Comunidade Intermunicipal e o Governo.
Os municípios de Vimioso e Bragança já anunciaram que vão encerrar os respetivos balcões a 30 de junho, assumindo as despesas no período que medeia entre o final do mês e o dia 16, quando se esgotam os 24 meses acordados entre as partes para fazer o cadastro predial, no âmbito do projeto que ficou conhecido como BUPI (Balcão Único do Prédio).
O Governo contratualizou este serviço com vários municípios por todo o país, entre os quais os da CIM-Terras de Trás-os-Montes, que fez uma candidatura para o feito de quase 2,4 milhões de euros, 85% dos quais financiados pelo Fundo Social Europeu (FSE) e os restantes 15% a cargo dos municípios.
Mogadouro que já tinha feito o cadastro dos terrenos, foi o único dos nove municípios da CIM-TTque ficou de fora da candidatura, tendo sido contemplados Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vinhais, Vila Flor, Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro.
O presidente da CIM-TT, Jorge Fidalgo, informou que embora alguns municípios tenham ultrapassado as metas, no global não foi alcançado o objetivo contratualizado de cada um dos municípios georreferenciar metade do número total de matrizes, no prazo de 24 meses, que termina no dia 16 de junho.
Numa exposição feita em maio, por escrito, às tutelas deste processo, a CIM-TT justifica com “as dificuldades inerentes ao processo de contratação pública e/ou de recrutamento e formação de técnicos para os balcões BUPI” os atrasos que levaram a que a abertura “da maioria dos balcões ocorresse já no ano de 2022”.
A procura de espaços físicos e equipamento para funcionamento dos balcões é apontada como outro fator que influenciou o atraso.
A CIM-TT salienta que depois de abrirem, estes balcões registaram “uma excelente adesão do público”, existindo marcações para “um a dois meses”.
“Pese embora todos os esforços desenvolvidos, não irão serão cumpridos os objetivos inicialmente propostos”, lê-se na exposição feita à tutela, onde destaca “a importância deste projeto para os cidadãos e para os municípios”.
“Entendemos assim que, para além de se tornar necessário, no imediato, garantir a continuidade do financiamento dos balcões BUPI, há também que garantir no futuro este serviço aos cidadãos e, portanto, dotar os municípios das fontes de financiamento necessárias”, acrescenta.
Se não houver financiamento depois de 16 de junho, os oito municípios que integram o projeto dizem não ter como o financiar e que “terão que dispensar e prescindir das equipas e técnicos contratados e por conseguinte encerrar os balcões BUPI apôs aquela data”.
O presidente da CIM-Terras de Trás-os-Montes disse ainda que este assunto será discutido em reunião do Conselho Intermunicipal agendada para quarta-feira, dia 14 de junho.
Justiça: Portugal é o 5.º país da UE com maior duração dos processos nos tribunais
Portugal é o quinto Estado-membro da União Europeia (UE) com maior duração dos processos nos tribunais de primeira instância e de instância superior, sendo o país comunitário mais lento quanto às decisões das autoridades de proteção dos consumidores.
Os dados constam do Painel de Avaliação da Justiça na União Europeia (UE) em 2023, agora divulgado pela Comissão Europeia, em Bruxelas, e que serve para monitorizar as reformas judiciais nos Estados-Membros em questões como a eficiência, a qualidade e a independência dos tribunais.
No que toca à eficiência, um dos indicadores analisados é a duração dos processos e nesta área, Portugal é o quinto pior Estado-membro da UE, com um total de 792 dias para a primeira instância, 836 para a segunda e 261 para a terceira, isto tendo por base dados de 2021.
À frente de Portugal, numa ordem que é determinada pela instância judicial com o processo mais longo em cada Estado-membro, está o Chipre, a República Checa, Malta e Grécia.
Nestes “cinco Estados-membros, que enfrentam problemas com a duração dos processos nos tribunais de primeira instância, os tribunais de instância superior têm um desempenho mais eficiente”, observa o executivo comunitário no Painel de Avaliação da Justiça na UE deste ano.
Ainda no que toca a Portugal, este é o pior país da UE no que toca à duração média das decisões administrativas das autoridades de proteção dos consumidores, num total de 837 dias em 2021 e a uma média de 796,6 entre 2014 e 2021.
Quanto aos casos de corrupção, nomeadamente de suborno, demoram em média de 377 dias a serem tratados em Portugal, segundo os dados de 2021.
Relativamente à utilização de tecnologia pelos tribunais e serviços do Ministério Público, Portugal é o sexto país da UE com maior digitalização do sistema judiciário, dados os resultados de 2022 referentes a questões como sistemas de comunicação à distância (como videoconferências), gestão eletrónica de processos, distribuição automática, teletrabalho para juízes e outros oficiais de justiça e ainda recurso a aplicações de inteligência artificial.
À frente de Portugal neste domínio da digitalização ficam a Estónia, Alemanha, Áustria, Espanha e Polónia.
Nesta que é a 11.ª edição do Painel de Avaliação da Justiça na União Europeia, uma síntese anual com dados comparativos sobre a eficiência, a qualidade e a independência dos sistemas de justiça nos Estados-membros da UE, a Comissão Europeia conclui que, em termos gerais no espaço comunitário, “a eficácia dos sistemas de justiça da UE melhora, mas a perceção da independência judicial continua a ser posta em causa”.
Lançado em 2013, o Painel de Avaliação da Justiça da UE um dos instrumentos analisa o cumprimento das regras do Estado de direito.
Sem a Eucaristia, morreríamos de fome. Nas vésperas de voltar ao Pai, Cristo escolheu uma forma simples – mas que aponta às necessidades básicas – de se manter entre nós: pão e vinho tornam-se o seu Corpo e Sangue, alimento e alegria, tudo para ser vivido e partilhado com outros à volta da mesa.
O Senhor deseja ficar entre nós da forma mais divina: aquele que é maior que o Universo está todo inteiro num pequeno pedaço de pão. Estarei eu inteiro nos meus dias? Ando eu ainda à procura de ocupar todos os lugares, todas as posições, todo o espaço à minha volta?
O nosso Deus não se impõe, tem uma presença suave, e a sua forma de habitar é marcada pela discrição e disponibilidade. Ele está sempre presente, ainda que discreto, e espera, com paciência, pelo momento em que desejamos estar com Ele. Ele sacrifica-se por nós, colocando-se à nossa disposição. Sacrifício! Haverá palavra tão pouco apreciada e tão mal vivida como esta, hoje em dia?
Falamos muito de amor, mas quase nada de sacrifício. Mas será possível amar sem sacrificar? Podemos dar-nos sem perder algo? E quando nos dispomos a perder, será que o estamos a viver bem? Será que o oferecemos verdadeiramente a Deus ou só o fazemos na esperança de que este gesto entre numa contabilidade divina que nos faça alcançar um lote extraordinário de perdão ou de graças?
Precisamos de conviver mais vezes com o pão vivo descido do Céu. Precisamos de nos colocar diante dele para aprendermos dele. Sim, somente o oferecimento, o sacrifício, a disponibilidade amorosa para dar vida no Espírito Santo permitem a santificação do mundo. Mas é necessária esta relação com o Pai no Espírito, que nos indica onde devemos ir. Este é o sacrifício maior: disponibilidade para a escuta do Espírito. E, escutando-o, sermos discretos na forma como o seguimos, tão omnipresentes e discretos como o pão e o vinho nas nossas casas, como Jesus sacramentado no sacrário.
Paremos um pouco diante de Jesus, que se oferece nos altares. Peçamos a graça de, como Ele, sermos fonte de vida, oferecendo-nos discretamente no seu serviço.
Miranda do Douro: João Castro reeleito presidente do Grupo Desportivo Mirandês
No decorrer da assembleia geral ordinária, realizada no passado dia 2 de junho, João Castro foi reeleito presidente do Grupo Desportivo Mirandês, assumindo o terceiro mandado à frente do clube de Miranda do Douro e definiu como prioridades a sustentabilidade financeira, a ligação do clube à comunidade local e a aposta noutras modalidades como o atletismo.
No acto eleitoral realizado no serão de sexta-feira, dia 2 de junho, houve apenas uma lista candidata, tendo o elenco liderado por João Castro obtido 32 votos.
Na sua nova equipa, o presidente do Grupo Desportivo Mirandês, conta agora com Vitor Bernardo, como presidente da Assembleia Geral.
Para o triénio 2023-2026, o líder do Grupo Desportivo Mirandês assumiu como prioridades assegurar a sustentabilidade financeira do clube, fortalecer a ligação com a comunidade local, continuar a investir no futebol de 11 e noutras modalidades como o atletismo.
O Grupo Desportivo Mirandês foi fundado em 1968. Na sua história desportiva conquistou quatro títulos de Campeão da Associação de Futebol de Bragança e 3 Taças Distritais. Participou em oito eliminatórias da Taça de Portugal. Na extinta na III Divisão teve 3 participações e duas no Campeonato de Portugal.
Picote: “Paisagens subterrâneas” são o tema dos Encontros Primavera 2023
Nos dias 8, 9 e 10 de junho, Picote volta a ser o local dos “Encontros Primavera 2023”, um evento cultural e científico, organizado pela associação local FRAUGA, que reúne artistas, investigadores e a comunidade, em torno de um tema relevante para a localidade e que este ano é dedicado às “Paisagens subterrâneas”, numa alusão às barragens.
Na perspectiva do presidente da FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, Jorge Lourenço, a temática das “Paisagens Subterrâneas” merecer ser aprofundada, dado que em Picote e na região, estão edificadas várias barragens, cujo interior é um espaço de vida e que gera a produção de energia.
“Vão ser realizadas algumas abordagens a este tema, entre as quais destaco a presença de Pedro Calapez, o autor da exposição de pinturas, existente na barragem de Picote e que vamos visitar na manhã do dia 9 de junho”, destacou.
Durante os três dias do evento, a comunidade local, aos artistas, investigadores e visitantes vão ser presenteados com um programa diversificado de atividades, tais como exposições, caminhadas comentadas, visitas guiadas, cinema, tertúlias, diálogos e reflexões e no final um jantar, um concerto de jazz e um baile.
A programação dos “Encontros Primavera 2023” decorrem em vários locais. A abertura do evento decorre no dia 8 de junho, no antigo paço episcopal de Miranda do Douro, com uma instalação vídeo.
O programa prossegue despois, em Picote, com a inauguração da exposição da artista e curadora, Chiara Pussetti, no recém ampliado Ecomuseu Terra Mater.
Nos dias 9 e 10 de junho, em Picote, há atividades programadas na junta de freguesia, no largo do Toural e no largo da Igreja. Jorge Lourenço justificou que esta itinerância dos “Encontros Primavera 2023” visa proporcionar o contato e o mútuo conhecimento entre os artistas, os visitantes e a comunidade local.
Segundo a FRAUGA, a participação nos “Encontros Primavera 2023” é gratuita e aberta a toda a população. Aos visitantes, a organização solicita a inscrição de modo a assegurar a estadia e a alimentação, no decorrer dos três dias do evento. Quem pretenda visitar Picote e participar no evento pode inscrever-se através dos seguintes endereços de email: frauga@gmail.com; spgeraldes@gmail.com; humbmsm@yahoo.com.
Os “Encontros Primavera” são uma iniciativa que começou em Miranda do Douro, aquando do funcionamento do polo universitário da UTAD e que aborda várias áreas como a antropologia, o ambiente ou o cinema, reunindo pessoas provenientes de várias localidades do país e a comunidade local.
Neste ano, estão a decorrer paralelamente, em Picote, de 11 de maio até 10 de junho, as Residências Artísticas. Este programa resulta de uma cooperação entre o Ministério da Cultura e a Ciência Viva, com o objetivo de criar uma plataforma comum de trabalho e investigação entre artistas e cientistas.
No âmbito deste programa, todos os anos, a FRAUGA, convida artistas para desenvolver trabalhos. Estas residências artísticas são organizadas pela curadora Patrícia Geraldes, que é natural de Picote.
Os artistas convidados nesta edição são Inês Teles e Pedro Tudela, que estão a desenvolver trabalhos dedicados à proteção do ambiente e ao uso de produtos naturais e ecológicos na agricultura.
No decorrer dos Encontros Primavera 2023, vão ser apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos artistas que residiram em Picote, no ano passado.
Para além dos “Encontros Primavera” e das “Residências Artísticas”, a FRAUGA, como Instituição de Utilidade Pública, dedica-se à recuperação e à salvaguarda do património cultural, assim como à defesa do ambiente e da língua mirandesa.
Segundo Jorge Lourenço, presidente da FRAUGA, todas as as atividades desenvolvidas ao longo dos quase 27 anos de existência (a associação foi constituída a 18 de dezembro de 1996), visam contribuir para a melhoria das condições de vida da população de Picote, do concelho de Miranda do Douro e da região.
Sociedade: Portugueses descontentes com aumento do custo de vida
Sete em cada dez portugueses estão insatisfeitos com as políticas adotadas pelo Governo para fazer face ao aumento do custo de vida e do preço da energia, acima da percentagem de todos os Estados-membros da União Europeia (UE).
De acordo com um Eurobarómetro do Parlamento Europeu (PE) que inquiriu 1.002 portugueses, entre 26.376 cidadãos da UE, 70% dos inquiridos nacionais estão descontentes com as políticas que o Governo português adotou para enfrentar o aumento do custo de vida e do preço da energia, mais do que a média de todos os países da UE (65%).
Apenas 28% dos portugueses acreditam que o executivo fez o que era necessário, abaixo da média europeia (33%).
Em linha com estas opiniões, 61% dos inquiridos estão também insatisfeitos com as políticas da UE para encarar os mesmos problemas, mais do que a percentagem europeia (57%).
O Eurobarómetro foi feito durante o mês de março e as entrevistas, presenciais e por videoconferência, a cidadãos portugueses realizaram-se entre 4 e 21 desse mês.
O tribunal arbitral fixou serviços mínimos para as avaliações finais dos 9.º, 11.º e 12.º anos e para a prova final de matemática do 9.º ano, confirmou o Ministério da Educação.
O Ministério da Educação explica que a notificação da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) indica que a fixação de serviços mínimos abrange as avaliações finais dos 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, bem como “todos os procedimentos conducentes a tais avaliações” e a prova final de ciclo do 9.° ano de matemática, a realizar no dia 16 de junho.
A plataforma de nove organizações sindicais de professores tinha anunciado greves para durante os exames nacionais e as avaliações finais, uma situação que a tutela considera colocar em causa a escola pública, tendo pedido que o tribunal arbitral decretasse serviços mínimos.
O Ministério da Educação justificou a decisão apontando a necessidade de “garantir o interesse dos alunos e famílias – em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter”, além do acesso ao ensino superior.
No final de maio, o tribunal arbitral já tinha decretado serviços mínimos para a greve às avaliações finais convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), mas apenas para as avaliações do 12.º ano, deixando de fora as avaliações finais dos 9.º, 10.º e 11.º anos.
A decisão abrange todos os procedimentos relacionados com as avaliações finais dos alunos, incluindo reuniões, entre os dias 5 e 9 de junho.