Vimioso: Águia Futebol Clube reelegeu direção e mantém aposta única no futsal

O Águia Futebol Clube de Vimioso elegeu os novos órgãos sociais, para o triénio 2023-2026, tendo o presidente reeleito, Otávio Rodrigues, comunicado a decisão de voltar a apostar unicamente no futsal, devido à falta de recursos humanos e financeiros para apresentar uma equipa de futebol de 11.

No decorrer da assembleia geral, realizada na sexta-feira, dia 14 de julho, às 21h00, na freguesia de Vimioso, a direção do Águia Futebol Clube de Vimioso, liderada por Otávio Rodrigues começou por apresentar o relatório de atividades e contas relativo ao triénio 2020-2023. No que concerne às contas do clube vimiosense, a direção informou que estão a pagar uma dívida à Associação de Futebol de Bragança (AFB), no valor de 2968 euros.

Após a apresentação do relatório de atividades e contas, seguiu-se o ato eleitoral, com uma única lista, apresentada por Otávio Rodrigues, que dirige o clube há 14 anos.

Para o triénio 2023-2026, o presidente reeleito do Águia Futebol Clube de Vimioso, conta com a seguinte equipa:

Assembleia

Presidente: Luís Rodrigues
Vice-presidenete: Sílvia Vicente

Direção

Presidente: Otávio Rodrigues
Vice-presidente: Luís Silva
Tesoureira: Joana Carvalho
Secretário: Vitor Silva
Vogal: Rui Fernandes
Vogal: Rafael Pera

Conselho fiscal

Presidente: Cristina Miguel
Vogal: Graça

Numa abordagem à época desportiva 2023/2024, a direção do Águia Futebol Clube de Vimioso decidiu não apresentar equipa para competir no campeonato distrital de futebol de 11, devido à falta de recursos humanos e financeiros.

Tal como na época passada, o Águia Futebol Clube de Vimioso vai competir apenas no futsal e a direção agora reeleita confirmou o regresso do treinador, Paulo Gonçalves, ao comando técnico da equipa.

“Na preparação para a nova época, para além do treinador, já contratamos 11 jogadores, sendo que o Miguel Diz decidiu voltar a jogar futebol de 11, no Argozelo; e o Ricardo, tomou a decisão de deixar de jogar futsal”, informou, Otávio Rodrigues.

Sobre o plantel para a nova época, Rafael Esteves e Sérgio Xé vão continuar a representar o clube vimiosense. Quanto às entradas, destaque para Pedro Alves, ex-jogador da Escola Arnaldo Pereira e André Meneses, que regressa a Vimioso, após uma época, no Clube Académico de Mogadouro.

Na recente assembleia geral foram ainda abordados outros assuntos como a necessidade de atualizar os estatutos do clube; adaptar as quotas dos associados ao futsal; e confirmar o ano da fundação do clube, por ocasião da possível comemoração dos 50 anos do Águia Futebol Clube de Vimioso, que terá sido fundado a 18 de agosto de 1973, segundo o site do município de Vimioso.

HA

XV Domingo do Tempo Comum

Ser boa terra

Is 55, 10-11 / Slm 64 (65), 10-14 / Rom 8, 18-23 / Mt 13, 1-23

Saiu o semeador a semear.”

Jesus gosta de contar-nos histórias, sendo que poucas são fáceis de entender a primeira vez que as encontramos (ou na décima vez). Ele sabe que uma boa história alcança muito mais do real das nossas vidas do que um conselho, uma ideia, uma ordem ou uma lei.

No Evangelho de hoje acontece algo raro: diante da insistência dos discípulos, Jesus explica a parábola do semeador. Esta diz-nos que quando o semeador sai a semear, espalhando a semente pelo campo, há sementes que caem à beira do caminho e são comidas pelas aves; outras entre pedras e secam; algumas entre espinhos e sufocam; e umas quantas em boa terra e dão fruto.

Jesus afirma que a semente que cai à beira do caminho é aquela palavra de Deus que não conseguimos entender. E porque não conseguimos? Porque para a entender, temos de ter referências. Temos de ter a história de Deus com o seu povo presente, a história de Israel, da Igreja e a nossa própria história. Esta amnésia da história da salvação priva-nos do futuro. Como não entendemos, não confiamos; como não confiamos, não arriscamos; e porque não arriscamos, não damos fruto.

A semente que cai entre pedras é aquela palavra que começa por ser acolhida com grande alegria, mas que seca quando encontra dificuldades. Jesus alerta-nos para a fugacidade dos entusiasmos vazios, que tendem a minguar e desaparecer diante dos primeiros obstáculos. Como qualquer agricultor sabe, é preciso perseverança para alcançar o fruto.

A semente sufocada entre espinhos corresponde à nossa incapacidade de correr em direção à meta, de caminhar com rumo. Preferimos o comodismo do sofá a pegar a cruz e seguir Jesus. Quando isso acontece, seja pelo «amor» ao conforto, à honra, ou ao dinheiro, a palavra de Deus é abafada e não dá fruto.

Por fim, encontramo-nos com a palavra que encontra boa terra. Esta boa terra não é obra do acaso. Esta boa terra foi preparada com as práticas que faltaram aos três terrenos antecedentes: uma consciência da história da salvação, que leva à confiança; a perseverança na adversidade, que leva à fidelidade; o sentido de rumo no quotidiano, negando-nos a nós mesmos, que leva a vivermos no amor.

Temos nesta parábola um guia prático para crescermos como discípulos. Dediquemos algum tempo, nas nossas semanas, ao estudo da história da salvação. Aproveitemos as dificuldades para nos exercitarmos na perseverança. Peguemos na cruz e lancemo-nos ao caminho com Cristo. Exercitando-nos nestas virtudes, seremos boa terra, onde toda a semente dá fruto, «ora cem, ora sessenta, ora trinta por um».

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Sendim: Sendineses celebraram os 33 anos da vila

Na quinta-feira, dia 13 de julho, a vila de Sendim celebrou o 33º aniversário de elevação a vila, uma efeméride que a freguesia e população local continuam a assinalar com entusiasmo, não obstante os desafios que a localidade enfrenta para fixar a população, manter os serviços existentes e dinamizar as atividades socio-económicas e culturais.

O Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha (Madeira) presenteou a população de Sendim com uma atuação.

As comemorações do 33º aniversário de elevação de Sendim à categoria de vila iniciaram-se ao final da tarde do dia 13 de julho, na praça central da localidade, com a exposição dos trabalhos realizados ao longo do ano, na Oficina do Idoso.

Entre os trabalhos expostos, as pessoas idosas de Sendim mostraram peças em madeira, trabalhos em crochet, bolsas para senhora, almofadas, panos de cozinha, quadros, entre outras peças de artesanato.

Depois, às 18h30, na igreja matriz de Sendim, celebrou-se a missa, em sufrágio de todos os sendineses já falecidos, uma celebração religiosa que contou com a participação do executivo municipal de Miranda do Douro, liderado pela presidente, Helena Barril, e a equipa da União de Freguesias de Sendim e Atenor, presidida por Luís Santiago.

Na homília da missa, o padre António Pires, pároco de Sendim, agradeceu o legado dos sendineses já falecidos e numa alusão ao evangelho, disse que cabe agora à atual população de Sendim continuar a “elevar “a vila, quer no âmbito espiritual, dos valores como a justiça e a retidão, que no âmbito material, trabalhando por proporcionar melhores condições de vida à população.

Após a missa, a junta de freguesia de Sendim ofereceu a toda a população um jantar-convívio, com caldo verde e porco no espeto.

Sobre as comemorações do 33º aniversário de elevação de Sendim a vila, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, lembrou que na década de 1990, a população sendinesa acalentava a esperança de ver reconhecida a grandeza da localidade.

Questionámos alguns sendineses sobre o significado das comemorações da Elevação de Sendim a Vila.

Manuel Santiago, por exemplo, em 1990, fazia parte da assembleia de freguesia de Sendim. O antigo autarca recordou que a elevação de Sendim a vila gerou uma enorme satisfação na população local.

“Na altura, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Júlio Meirinhos, trabalhou afincadamente para que Sendim fosse elevado a vila. No entanto, no dia-a-dia das pessoas, este reconhecimento de pouco valeu, já que com o passar dos anos verificou-se um crescente despovoamento e consequentemente um declínio económico na localidade”, disse.

Segundo Manuel Santiago, na década de 1990, vivia muita gente em Sendim, que se dedicava sobretudo à agricultura (ao cultivo da vinha, dos olivais e à produção de cereais), mas também aos serviços (oficinas, sapatarias, etc.) e ao comércio.

Por sua vez, Fernando Palhau, advogado, natural de Sendim, corroborou da opinião que a elevação de Sendim a vila, trouxe poucas vantagens à localidade.

“No dia 13 de julho de 1990, viveu-se uma grande alegria em Sendim, pois a localidade passou de aldeia à categoria de vila. Contudo, desde então e paradoxalmente, fomos perdendo habitantes e consequentemente o dinamismo daquela época”, disse.

As comemorações do 33º aniversário da vila de Sendim, continuaram no decorrer do serão, com as atuações do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha (Madeira) e do Rancho Folclórico e Etnográfico de Sendim.

Depois das atuações, a União de Freguesias de Sendim e Atenor entregou lembranças os 22 alunos que concluíram o ciclo de estudos na Escola B 1/2/3 de Sendim.

As comemorações deste ano encerraram com o concerto final do grupo de rock sendinês, “Pica & Trilha”.

HA

Mogadouro: Festival Terra Transmontana é dedicado às comunidades migrantes

O município de Mogadouro dedica a edição de 2023 do Festival Terra Transmontana às comunidades migrantes, um evento que vai decorrer na zona histórica desta vila, entre 21 e 23 de julho.

“Mogadouro foi um concelho de emigrantes durante várias décadas e atualmente acolhe pessoas de vários pontos do mundo. Temos gente que emigrou e levou consigo as tradições locais. Por outro lado, temos imigrantes que chegaram a Mogadouro que trouxeram um pouco da cultura”, disse o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel.

Mogadouro acolhe atualmente cidadãos de várias nacionalidades, como Brasil, China, Paquistão, Índia, Ucrânia, Espanha, França e Alemanha, entre outras, e por este motivo o tema de edição deste ano do Festival Terra Transmontana (FTT) é “Migrações e Tradições”.

“São comunidades que escolheram Mogadouro para fazer a sua vida, sendo que alguns começam a ganhar raízes afetivas e importa dar visibilidade a este fenómeno social”, contou o autarca.

Para António Pimentel, a demografia do concelho é uma preocupação e “que tudo quanto o que se puder fazer para estabilizar a população residente no concelho já é muito bom”.

O FTT tem uma particularidade única, já que se realiza no centro histórico da vila, junto ao velho castelo Templário desta localidade construído entre 1160 a 1165, segundo alguns investigadores, e onde os visitantes marcam encontro com a história e as tradições seculares deste território.

“Toda a política cultural que o município tem levado a efeito ajuda à sustentabilidade económica do concelho”, explicou António Pimentel.

De acordo com a vereadora com o pelouro da Cultura no município de Mogadouro, Márcia Barros, o FTT conta uma forte componente de entretenimento, proporcionando também o contacto com a natureza, com as ritualidades, as tradições, artes e ofícios, autenticidades locais, as sonoridades e as sensações provocadas pelos sabores que caracterizam a Terra Transmontana.

Com esta edição, disse, “pretende-se também proporcionar oportunidades de mostrar a comercialização de produtos locais, com diversas tendas e bancas de expositores, no casco histórico da vila transmontana”.

Para Márcia Bairros, durante o FTT há casas desabitadas que ganham vida, para acolher os visitantes que assim têm acesso a uma experiência genuína e imersiva da cultura local.

“Nesta zona da vila há casas particulares transformadas em espaços gastronómicos onde só é permitido a confeção e venda de produtos regionais, o que faz movimentar a economia local e manter a tradição”, indicou a vereadora.

De acordo com Márcia Barros, o FTT abre no dia 21 com a música dos Curinga Folk, Zingarus e DJ Gaiteiro. No dia seguinte sobem ao palco os Crua e Pé na Terra.

“Pelo meio haverá animação de ruas com vários artistas, espaços infantis, pauliteiros, banda filarmónica de Mogadouro, gaiteiros, espetáculos de fogo, entre outras atividades lúdicas e culturais”, descreveu.

O último dia do FTT (23 de julho) fica reservado para o desfile etnográfico, com figurantes vestidos de acordo com o tema do festival, a que se juntam gaiteiros tradicionais e carros alegóricos das mais diversas freguesias e associações do concelho.

Fonte: Lusa

Segurança rodoviária: Dístico do seguro no vidro do carro já não é obrigatório

A partir de 10 de julho deixou de ser obrigatório afixar o dístico do seguro automóvel no vidro do carro, após a aprovação do projeto de lei no parlamento, o que pressupõe o fim das coimas associadas a esta não fixação.

Segundo o Automóvel Clube de Portugal, esta alteração legislativa não significa que seja possível circular sem seguro automóvel ativo.

“A presente lei elimina a obrigação de afixação do dístico do seguro automóvel, que institui o regime do sistema de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel”, refere a Lei n.º 32/2023, publicada a 10 de julho.

O projeto de lei refere que no contexto atual de restrições financeiras, não se justifica que “o Estado cobre centenas de euros apenas pelo esquecimento de um simples papel que apenas transmite informações que já se encontram na posse de quem autua”, lê-se na exposição que justifica a revogação dos artigos.

A anterior lei relativa ao dístico do seguro considerava contraordenação “a circulação do veículo sem o dístico”, sendo esta punida com uma coima de 250 a 1250 euros.




Recorde-se que durante vários anos foi obrigatório colocar três selos no carro: imposto de selo, seguro e inspeção periódica. Entretanto, o imposto de selo passou a designar-se por Imposto de Circulação e a colocação deixou de ser obrigatória. Com a recente alteração legislativa referente ao seguro, atualmente nenhuma destas colocações é obrigatória.

O projeto de lei foi originalmente apresentado pela Iniciativa Liberal (IL) e aprovada no Parlamento, a 2 de junho, com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PAN, um voto contra do Chega e as abstenções de PSD.

HA

Miranda do Douro: Festa em honra de Santa Catarina

No fim-de-semana de 15 e 16 de julho, Miranda do Douro vai celebrar a festa em honra de Santa Catarina, uma mulher nascida no ano 300 D.C., que padeceu o martírio por causa da fé cristã e que é considerada modelo e protetora dos estudantes, intelectuais e filósofos.

Segundo o programa festivo, divulgado pela comissão de festas em honra de Santa Catarina, no sábado, dia 15 de julho, vai realizar-se um jantar convívio, cuja ementa é porco no espeto e presunto. Para o serão está programado o concerto musical do grupo NV3.

No Domingo, dia 16 de julho, vai celebrar-se a Missa, às 11h00, na capela de Santa Catarina. A comissão de festas informa que o transporte (ida e volta), desde a catedral de Miranda do Douro até à capela, vai ser assegurado pelo autocarro do município, a partir das 10h30.

Santa Catarina

Catarina de Alexandria, também conhecida como “A Grande Mártir Santa Catarina” foi uma mulher cristã, nascida pagã no ano de 300 d.C., na cidade egípcia de Alexandria, filha do rei local, Costes. Estudou filosofia, teologia e outras ciências. Além de muito inteligente e culta, era dotada de singular beleza.

Catarina viveu no tempo da cruel perseguição de Diocleciano aos cristãos. No Egito, a perseguição alcançou tal crueldade que até os pagãos se compadeciam dos cristãos e procuravam ajudá-los.

Santa Catarina foi instruída na fé cristã por um eremita de nome Ananias, que a batizou. Ela começou a sofrer a perseguição quando Maximino Daia, encantado pela sua beleza, apaixonou-se por ela a ponto de divorciar-se apenas para se casar com ela. Mas, Catarina rejeitou-o. Inconformado, o imperador romano convocou 50 filósofos com a missão de convencerem Catarina, de que jamais poderia considerar Deus. um homem que havia morrido crucificado.

Catarina, com apenas 17 anos, fazendo uso da sua inteligência, dos seus conhecimentos filosóficos e sobretudo amparada na sua fé cristã, reverteu a situação e acabou por convencer e converter os 50 filósofos ao cristianismo. Por esta razão, Santa Catarina é invocada pelos filósofos e estudantes.

Irritado e sentindo-se derrotado, o imperador Maximino mandou trucidar os 50 sábios e sem conseguir submeter Catarina aos seus caprichos, condenou-a a morrer triturada, sob um carro de rodas com pontas de ferro. Conta a lenda que, no contato com o corpo de Catarina, as pontas de ferro dos carros se dobraram como se fossem vime. Ela foi então levada para fora da cidade para ser degolada.

A festa em honra de Santa Catarina foi incluída no calendário cristão, no século XIV, pelo Papa João XXII.

HA

Bragança-Miranda: Diocese acolhe mais de 700 jovens de todo o mundo

A Diocese de Bragança-Miranda vai acolher mais de 700 jovens provenientes de vários países como o Brasil, Espanha ou Itália, que chegam a Portugal para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), agendada para a semana de 1 a 6 de agosto, em Lisboa.

Na semana que antecede a JMJ acontecem os “Dias nas Dioceses”. Trata-se de encontros de jovens de todo o mundo, entre os dias 24 e 31 de julho e vão decorrer em 17 dioceses de Portugal continental e nas ilhas.

No nordeste transmontano, os mais de 700 jovens que vão ficar alojados na diocese vão distribuir-se entre Bragança, Mirandela, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

No dia 24, um grupo de 20 ciclistas, proveniente de França, chega a Bragança e vai pernoitar no Colégio do Sagrado Coração de Jesus (que também será o Centro de toda a logística diocesana). No dia seguinte segue caminho com destino a Lisboa.

À cidade do Tua (Mirandela), também no dia 24, chega um grupo de 25 jovens que integra um programa da Companhia de Jesus (MAGIS Jesuítas). Até à sua partida para Lisboa (dia 29) vão dinamizar ações sociais e de contato com as populações.

O terceiro contingente, o maior (583), chega a Bragança no dia 26, quarta-feira. Pertence aos Colégios Mater Salvatoris, e vão ficar alojados nas residências do Instituto Politécnico de Bragança e da Calouste Gulbenkian, e no Colégio de Santa Clara. Devido à sua dimensão, este grupo será fraccionado. Estão previstas atividades de convívio e de contacto com a natureza, nos concelhos de Bragança e de Vinhais. Os jovens vão participar em catequeses (Catedral) e promover ações junto das comunidades rurais e em instituições particulares de solidariedade social (IPSS’s).

No dia 26 de julho chega a Vila Flor um primeiro grupo de jovens (32), oriundo da Polónia, e um grupo de jovens do Brasil e do Peru (6) é esperado em Vimioso. Vão realizar ações sociais com idosos, em IPSS’s, dinamizar uma peregrinação e uma ação num bairro daquele concelho.

O segundo contingente polaco (60) chega dia 29, também ao concelho de Vila Flor. Vão realizar atividades de contato direto com as populações.

No nordeste transmontano são ainda esperados dois sacerdotes, provenientes de Moçambique e da Mauritânia. O sacerdote da Mauritânia será o representante do seu país na Jornada Mundial e integra o programa “Igrejas Irmãs” que permite a participação de jovens na JMJ oriundos de países onde a igreja católica é perseguida.

O novo Bispo da Diocese, D. Nuno Almeida, estará presente no acolhimento e em algumas atividades juvenis.

O Prelado vai presidir, no dia 22, ao envio dos voluntários e dos membros do coro, às 10h30, em Vilarinho da Castanheira.

No dia 23, domingo, participará na Vigília de Oração “23 a caminho”, no Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Bragança, às 21h00.

No dia 30, domingo, pelas 10h30, presidirá à Celebração de Envio de todos os jovens estrangeiros, e dos jovens diocesanos, que vão à JMJ. Será na Catedral, em Bragança.

Os “Dias na Diocese” de Bragança-Miranda são coordenados pelo Secretariado diocesano da Pastoral Juvenil Vocacional (SDPJV) e contam com o forte apoio das autarquias de Bragança, Vinhais, Mirandela, Vimioso e Vila Flor, bem como do Instituto Politécnico de Bragança, das Juntas de Freguesia do concelho de Bragança, da Junta de Freguesia de Vimioso, das diferentes Unidades Pastorais, do clero, de várias IPSS’s e congregações, e da Diocese de Bragança-Miranda.

PROGRAMA 

22 julho (Vilarinho da Castanheira) – Celebração de Envio dos voluntários. Preside D. Nuno Almeida

23 julho (Vimioso) – Vigília de Oração "23 a caminho"

23 julho (Bragança) – Vigília de Oração "23 a caminho". Preside D. Nuno Almeida.

24-25 julho (Bragança) – Grupo francês de ciclistas

24-29 julho  (Mirandela) – Jovens do Programa inaciano "Magis 2023" (Jesuítas)

26-31 julho (Bragança e Vinhais) – Jovens dos Colégios "Mater Salvatoris"

26-31 julho (Vila Flor) – Jovens da Polónia

26-31 julho (Vimioso) – Jovens do Brasil e do Peru

29-31 julho (Vila Flor) – Jovens da Polónia

30 julho (Bragança) – Celebração de Envio, 10h30, Catedral. Presença de todos os jovens que vão à JMJ. Preside D. Nuno Almeida

Fonte: Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda

Algoso: Curso de produção sustentável em olivicultura decorre de 12 a 15 de julho

No âmbito do projeto de estudo da oliveira “santulhana”, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) está a promover de 12 a 15 de julho, em Algoso, o curso de verão “Produção Sustentável em Olivicultura”, destinado dotar os olivicultores locais, de conhecimentos científicos na cultura dos olivais e na extração de azeite de qualidade.

O curso de produção sustentável em olivicultura iniciou-se na tarde do dia 12 de julho, com a sessão de abertura, na junta de freguesia de Algoso, onde participaram Nuno Rodrigues, do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Cristina Miguel, presidente da freguesia de Algoso e cerca de 30 oliviculores locais.

Segundo Nuno Rodrigues, do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a olivicultura desempenha um importante papel social, económico e ambiental na região de Trás-os-Montes.

“Produzir azeite de qualidade depende de vários fatores como o cultivo da terra, as condições agroambientais, a maturação da azeitona, a colheita, o transporte e os cuidados no processamento”, indicou.

Nuno Rodrigues, do IPB, informou que o curso de verão “Produção Sustentável em Olivicultura” visa dar novos conhecimentos aos olivicultores, para uma maior valorização dos produtos locais, como é o caso do azeite e da azeitona de mesa.

“Ao longo dos quatro dias do curso, os olivicultores de Algoso, vão ter a oportunidade de adquirir conhecimentos sobre o ciclo vegetativo da oliveira, a instalação e mecanização do olival, a rega e gestão de água, a manutenção e fertilidade do solo, a proteção contra pragas e doenças, a colheita e a qualidade do azeite”, indicou.

Para a presidente da freguesia de Algoso, Cristina Miguel, a formação ministrada pelo IPB é uma mais-valia para os agricultores locais, dado que ao conhecimento empírico que já detêm, poderão agora acrescentar o conhecimento científico.

“Algoso é uma terra de olivivicultores e por isso o curso de produção sustentável em olivicultura gerou muito interesse e uma grande participação. Estou convencida de que esta formação vai dotar os agricultores de conhecimentos inovadores, com os quais vão melhorar os seus olivais e a qualidade do azeite”, disse.

Carlos Ferreira, olivicultor em Algoso e um dos participantes no curso “Produção Sustentável em Olivicultura” mostrou muito interesse pelos assuntos que vão ser abordados, nomeadamente, as medidas que poderá implementar nos seus olivais para mitigar as consequências da seca.

“Decidi participar no curso porque o saber não ocupa lugar. E é sempre pertinente estar a par dos estudos que se vão realizando sobre a olivicultura e os conhecimentos que daí resultam para tornar os olivais mais resilientes a fenómenos climáticos como a seca”, disse.

O curso “Produção Sustentável em Olivicultura” é uma iniciativa conjunta do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), do município de Vimioso e da freguesia de Algoso.

HA

Agricultura: Candidaturas ao Pedido Único (PU) prolongadas até 31 de julho

O prazo para submissão de candidaturas ao Pedido Único 2023, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), foi estendido até 31 de Julho, segundo anúncio feito pelo Ministério da Agricultura e Alimentação.

Esta é a segunda prorrogação do prazo de candidaturas ao Pedido Único (PU), após a primeira prorrogação até ao dia 14 de julho, o que segundo o engenheiro Daniel Ramos, da delegação em Vimioso, da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas, se deve a problemas informáticos da plataforma, que funciona de modo “deficiente e lento”.

“Outro problema são os constrangimentos que os agricultores têm vindo a ter com a regularização da titularidade das parcelas, um pressuposto exigido pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP). Esta regularização exige que os agricultores se desloquem às conservatórias e notários para obter os documentos necessários, o que faz com que o processo de candidaturas se prolongue no tempo”, explicou.

Questionado sobre se existem novidades nas candidaturas ao Pedido Único (PU), Daniel Ramos, respondeu que está a iniciar-se o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), para o período 2023-2027, havendo novos apoios para os agricultores.

Para que os agricultores se candidatem a estes apoios, o técnico da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas, adiantou que são exigidos os documentos que atestam a titularidade das parcelas de terreno.




“Em função das culturas existentes nesses terrenos e dos compromissos que o agricultor pretenda assumir é-lhe organizado o Pedido Único (PU). No âmbito do PU cabem todo o tipo de apoios, sejam na área florestal, agrícola e pecuária. Este ano, há muitas candidaturas para o modo de produção biológico”, esclareceu.

Recorde-se que o Pedido Único (PU) abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

HA

Política: Gestão dos museus só passa para os municípios se estes aceitarem

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou, em Melgaço, que a gestão dos museus só vai passar para a alçada dos municípios se estes assim o aceitarem.

“Nos casos em que não há essa vontade, nós não vamos impor nada”, referiu, a propósito da reorganização do universo sob tutela da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), apresentada no passado mês de junho, que intervém na gestão dos museus e dos monumentos e prevê a transferência de competências de algumas das instituições para as respetivas autarquias.

Confrontado com as críticas já tornadas públicas por alguns municípios face à transferência da gestão de museus, Pedro Adão e Silva disse notar “alguma contradição”.

“Ao mesmo tempo que há uma reivindicação a dizer que é preciso passar para as regiões e para os municípios um conjunto de responsabilidades, há também um discurso de que essa passagem corresponde a uma desvalorização, porque significa que há uns quantos equipamentos que, afinal, deixam de ser classificados como nacionais. Não, a classificação, naturalmente, mantém-se”, referiu.

Para o governante, o objetivo é que cada um daqueles equipamentos tenha condições para que os seus diretores “possam gerir com agilidade para investir, para fixar os recursos humanos, para programar plurianualmente”.

“O que se pretende é aumentar efetivamente condições para que sejam os diretores a tomar essas decisões, pois há um conjunto de equipamentos que nós temos disponíveis para que eles passem para a gestão das autarquias”, disse ainda.

Frisou, no entanto, que “isso depende também da vontade das autarquias”.

“Se não houver vontade das autarquias, ficam onde estão”, rematou.

A partir de 1 de janeiro de 2024, de acordo com o modelo anunciado em junho por Adão e Silva, a DGPC vai dar lugar a duas entidades distintas: o instituto público Património Cultural, com sede no Porto, e a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal, com sede em Lisboa.

A Museus e Monumentos de Portugal E.P.E terá uma lógica empresarial na gestão dos museus, palácios e monumentos nacionais que têm à sua guarda tesouros nacionais, coleções de referência, monumentos ou conjuntos inscritos na Lista do Património Mundial da UNESCO.

O instituto público ficará responsável por tudo o que esteja relacionado com a gestão e salvaguarda do património cultural classificado ou em vias de classificação, vai gerir o Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática, o Laboratório de Arqueociências, o Forte de Sacavém, as Bibliotecas e os Arquivos de Arqueologia, assim como o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.

No total, serão 34 os monumentos, conjuntos e sítios que ficarão afetos a este instituto público e que estavam sob a alçada da DGPC e das direções regionais de cultura, entre igrejas, conventos, mosteiros, templos, sés e sítios arqueológicos.

Prevê-se ainda a passagem da tutela para os municípios de sete museus e de mais de 60 monumentos e sítios que são considerados “património classificado como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal”.

A reorganização da DGPC foi apresentada pelo ministro da Cultura, em Lisboa, no passado dia 22 de junho.

Fonte: Lusa