Vimioso: Governo não suporta despesas com ensino obrigatório

Vimioso: Governo não suporta despesas com ensino obrigatório

O presidente da câmara municipal de Vimioso, Jorge Fidalgo, mostrou-se indignado com o Governo, por não suportar as despesas com alunos que acabam o 9.º ano de escolaridade e são obrigados a deslocarem-se para outras escolas para concluir o ensino obrigatório.

“Trata-se de uma desigualdade intolerável perante os alunos dos concelhos onde não existe ensino obrigatório até ao 12.º ano de escolaridade. Temos o conhecimento que há pais a pagar cerca de 140 euros por mês em táxis para os seus educandos poderem concluir o ensino secundário em concelhos como Bragança, ou até mesmo pagar alojamento e alimentação”, disse Jorge Fidalgo.

Segundo dados do agrupamento de escolas de Vimioso, só nos últimos cinco anos letivos saíram deste concelho 85 alunos para concluir o ensino secundário obrigatório em outros concelhos, tais como Bragança, Mirandela, Miranda do Douro, Mogadouro ou Porto.

“Nós temos as mesmas condições que as outras escolas, só não temos respostas do Governo para o prolongamento do ensino escolar obrigatório até ao 12.º ano, apesar dos contactos feitos ao longos dos anos com a tutela. Há custos muito elevados para as famílias colocarem os seus filhos a estudar, e algumas delas com rendimentos bastante baixos”, vincou o autarca social-democrata.

De acordo com Jorge Fidalgo, “há pais a gastarem mais com os estudos dos seus filhos que frequentam o secundário, porque não têm qualquer apoio do Estado, do que com filhos a frequentar o ensino superior, porque estes têm residências gratuitas e bolsas de estudo”.

“É um contrassenso o Estado não assumir de uma vez por todas as suas responsabilidades para que o ensino obrigatório seja gratuito em concelhos como o de Vimioso”, frisou o autarca transmontano.

Jorge Fidalgo explicou ainda que aguardava que no início deste ano letivo (2022/23) houvesse resposta por parte do Ministério da Educação, mas não foi dito “absolutamente nada, apesar de haver um compromisso para encontrar soluções para o efeito”.

O autarca garantiu ainda que este problema já foi exposto ao Presidente da República e que, “infelizmente, não houve qualquer resposta”.

“Já enviámos um ofício para o Ministério da Educação para solicitar a implementação do ensino secundário neste concelho e a resposta foi negativa, dizendo que não seria implementado”, disse.

O também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes disse que já falou pessoalmente com o secretário de Estado da tutela, que reconheceu que se trata de uma injustiça e desigualdade perante estes alunos.

“Apenas me disse que vai tentar procurar soluções, mas soluções tardam e, na verdade, os pais têm muitos encargos com a educação dos filhos neste concelho”, enfatizou.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Exposição mostra a “proua” dos alunos pelo património mirandês

Miranda do Douro: Exposição mostra a “proua” dos alunos pelo património mirandês

De 3 a 17 de outubro, a Escola Básica de Sendim, vai ter em exposição “L Nosso Património”, uma coleção de esculturas e pinturas, feitas por vários alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD), com o duplo objetivo de desenvolver as competências artísticas dos mais jovens e transmitir-lhes o gosto pela cultura mirandesa.

Inicialmente, a exposição “L Nosso Património” esteve em exibição na Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, de 16 a 30 de setembro.

Entre os trabalhos existem pinturas e esculturas representativas do castelo de Miranda do Douro, do rio Douro, das capas d ´honra mirandesas, da dança dos pauliteiros, das raças autóctones como o burro de Miranda, os bovinos mirandeses, os ovinos, os cães de gado transmontanos e até o estádio municipal de Santa Luzia.

Estas peças de arte foram realizadas quer individualmente, quer em grupo, por 77 alunos, dos 2º e 3º ciclos, das várias escolas que compõem o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD).

“Este concurso foi desenvolvido no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolas (PIICIE). E fomos brindados com alguns trabalhos excelentes, que achamos por bem dá-los a conhecer à comunidade”, informou o diretor do AEMD, o professor António Santos.

Após a mostra em Sendim, a exposição “L Nosso Património” vai ser apresentada na Casa da Cultura Mirandesa, de 17 de outubro a 30 de novembro.

Os trabalhos foram realizados no âmbito do concurso escolar “Promoção do conhecimento artístico e cultural”, organizado pelo município de Miranda do Douro e pelo Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD).

HA

Economia: CIM-TT quer agricultura familiar a fornecer instituições

Economia: CIM-TT quer agricultura familiar a fornecer instituições

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes quer pôr a pequena agricultura a fornecer escolas e instituições no âmbito de um projeto apresentado como estruturante para o território que envolve nove municípios.

O Agrisocial é o nome do projeto que indica que a agricultura familiar existente neste território pode criar valor económico, fixar pessoas e combater o desperdício alimentar.

Praticamente metade da população dos nove concelhos desta CIM dedica-se à agricultura familiar, essencialmente para consumo próprios, mas com excedentes, sobretudo nas hortas, que poderiam ajudar a abastecer as cantinas escolas e instituições como lares ou hospitais.

Esta é a ideia base do projeto Agrosocial, segundo o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Jorge Fidalgo, que espera ter, “até ao final do ano, algo de concreto para apresentar ao Governo”.

O responsável falava à margem da apresentação de algumas das conclusões de um estudo, financiado por verbas comunitárias e realizado nos últimos meses, para a criação de uma estratégia de desenvolvimento do território assente na pequena agricultura e sustentabilidade demográfica.

Segundo dados apresentados na sessão que decorreu em Bragança, mais de 55 mil pessoas, praticamente metade da população, dedica-se à agricultura familiar em 25.900 pequenas explorações nos nove concelhos da CIM, concretamente Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vinhais, Vimioso, Vila Flor, Miranda do Douro e Mogadouro.

No mesmo território foram contabilizadas mais de 300 respostas sociais com capacidade para servir 10 mil utentes, segundo dados relativos a 2020, além de escolas e outras instituições como hospitais.

O presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes acredita que a região tem condições agrícolas para dar resposta a algumas necessidades de consumo destas instituições ao mesmo tempo que pode resolver o problema dos excedentes da agricultura para autoconsumo e tornar a pequena agricultura mais rentável e atrativa.

“Nós vemos essas instituições a ter que lançar concursos para adquirir determinados produtos que muitas vezes vêm de fora do território e, às vezes, do estrangeiro. Para nós isso não faz sentido porque se as pessoas souberem que produzem e que o seu produto vai ser adquirido e comercializado é um incentivo a que possam continuar a produzir dentro de determinados parâmetros e condições”, observou Jorge Fidalgo.

A CIM e as câmaras municipais “estarão dispostas a fazer, por exemplo, um centro de recolha de alimentos” a criar “um sistema de transporte de produtos, ir buscar ao produtor e ir levar ao consumidor”.

“Isso significa investimento, estamos a criar postos de trabalho e gerar economia dentro da própria região”, considerou.

O presidente da CIM alerta, no entanto, que para este projeto avançar é preciso que o poder central tenha em conta as especificidades deste território e defende que “as receitas para resolver os problemas não podem ser iguais para todos os territórios”.

O responsável reclama que “o Governo tem que criar aqui condições específicas para que estes mercados de cadeias curtas, quase diretamente do produtor para o consumidor, possam ocorrer de forma rápida e eficiente”.

“Se nos colocam entraves, se é tudo igual para o grande e pequeno produtor, evidentemente que o pequeno produtor, perante tanta burocracia e exigências fiscais, desiste logo desse tipo de projeto”, vincou.

Jorge Fidalgo disse ainda que o Agrisocial “é um elemento fundamental para a definição da estratégia da CIM nos próximos quadros comunitários” e considerou que “este é um projeto estruturante para o território”.

Fonte: Lusa

Economia: Município de Bragança pede ação das autoridades contra roubo de castanha

Economia: Município de Bragança pede ação das autoridades contra roubo de castanha

O município de Bragança pediu mais vigilância e fiscalização por parte das autoridades e agentes de comercialização para prevenir o roubo de castanha, numa altura em que está prestes a iniciar mais uma campanha.

A posição do município brigantino surge depois de ouvir as preocupações dos produtores face aos roubos ocorridos em anos anteriores e perante uma campanha que se avizinha “desfavorável”, devido à seca e ao aumento dos custos de produção.

Num apelo, divulgado em comunicado e dirigido à GNR, aos compradores e à Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a autarquia “alerta para a necessidade de atuação concertada” entre as diferentes entidades.

A Câmara de Bragança salienta que “a castanha é um produto de extrema importância para a economia do concelho” e uma das produções agrícolas mais rentáveis, com um valor económico anual “de cerca de 100 milhões de euros” para a região de Trás-os-Montes, a maior produtora portuguesa.

Frisa ainda que “para muitas famílias do concelho de Bragança, nomeadamente no meio rural, a venda das castanhas constitui um recurso de enorme importância na sua estabilidade financeira, sendo, por vezes, a sua principal fonte de rendimento”.

O município refere que, “nos últimos anos, tem-se vindo a assistir à ocorrência de situações deploráveis, conforme amplamente noticiado, que consistem no roubo das castanhas, de várias formas, seja nos soutos, seja nos armazéns”.

“Este fenómeno, que tem vindo a intensificar-se exponencialmente, nos anos mais recentes, é promovido por grupos de pessoas, organizadas em hordas, que chegam a ameaçar as pessoas, pondo em causa não só as colheitas como a própria integridade física dos legítimos proprietários das castanhas”, acrescenta.

Para a autarquia, neste ano “especialmente difícil, quer pelas condições climatéricas adversas, nomeadamente da escassez de chuva, quer pela conjuntura económica desfavorável, designadamente ao nível do aumento generalizado dos preços e consequentes custos de produção, é mais importante do que nunca assegurar que os produtores possam retirar o maior proveito possível deste importante recurso”.

“Assim, após reunião com alguns produtores de castanha do concelho, que manifestaram a preocupação pelo fenómeno, cada vez mais frequente, de roubo de castanhas dos soutos, o município de Bragança alerta para a necessidade de atuação concertada”, lê-se no comunicado.

A autarquia pede concretamente para que “por parte da GNR seja providenciada uma efetiva vigilância permanente, em articulação com as populações e com as uniões/juntas de freguesia, no sentido de assegurar a segurança das pessoas, bem como prevenir ou intervir em situações de risco/ocorrência de furtos”.

Dirige-se também aos compradores de castanhas “no sentido de não comprarem as castanhas sempre que existirem dúvidas quanto à sua proveniência e/ou suspeitas ou indícios de que as mesmas possam ter sido furtadas”.

A Câmara de Bragança pede ainda à ASAE “para que sejam promovidas rigorosas e frequentes ações de fiscalização, nomeadamente no tocante à faturação da compra e venda de castanhas e da situação contributiva dos vários agentes económicos”.

Vimioso: Todo-o-terreno King of Portugal” arranca de 05 a 08 de outubro

Vimioso: Todo-o-terreno King of Portugal” arranca de 05 a 08 de outubro

A competição de todo-o-terreno automóvel “King of Portugal” (KOP), que se realiza em Vimioso, entre 05 a 08 de outubro, volta a integrar o campeonato europeu da modalidade, informou fonte organização.

“A grande diferença do KOP para este ano é que voltou a integrar o campeonato europeu da modalidade e por esse motivo voltamos a contar com pilotos de várias nacionalidades”, disse o promotor da prova automóvel, José Rui Santos.

Nesta prova, que chegou a estar marcada para maio, vão estar 60 equipas de 11 nacionalidades integradas em quatro classes – Unlimited, Modified, Legend e Stock/UTV’s.

Em prova estarão pilotos de vários países, entre os quais Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica, Polónia, França, Itália, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Alemanha, Holanda e Malta.

Segundo a organização, são esperados “alguns milhares” de espectadores nos dias da prova, com principal incidência no sábado e no domingo.

A prova de todo-o-terreno é composta por várias etapas, entre as quais se destacam o circuito da pedreira e os chamados “ovos de dinossauro”, tratando-se de uma zona da pista com grandes pedras que “impõem grande destreza por parte dos pilotos e equilíbrio das máquinas”, contando com ultra rigidez do circuito da tartaruga como novidade.

“Esta é a maior pista de trial aventura de toda a Europa. O traçado terá uma extensão total de cerca de 500 quilómetros”, explicou José Rui Santos.

Para os promotores desta competição, o KOP é importante para o comércio local, sendo sinónimo de “negócio” para os agentes económicos, com incidência na restauração, cafés, comércios e postos de abastecimento de combustíveis.

“O investimento nesta prova de todo-o-terreno, de acordo com os seus responsáveis, ronda os 200 mil euros, que são suportados pelo município, empresa organizadora e patrocinadores havendo retorno financeiros para os concelho e região”, admitem as entidades envolvidas na organização do KOP.

A organização da prova é da responsabilidade do Clube NorteX4 com o apoio do município de Vimioso e da Federação Português do Automóvel e Karting (FPAK).

Fonte: Lusa

Futsal: Torneio põe em competição mirandeses, vimiosenses e espanhóis

Futsal: Torneio põe em competição mirandeses, vimiosenses e espanhóis

No sábado, dia 24 de setembro, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) vai organizar um torneiro triangular de futsal, que vai contar com a participação do Águia FC Vimioso e os espanhóis do FS Pinturas Duero (Zamora).

De acordo com o treinador do CDMD, Vitor Hugo, antevê-se um torneio muito competitivo dado o valor das equipas em competição.

“A equipa de Zamora foi campeã distrital e nesta época vai disputar o campeonato nacional, em Espanha. Já o Águia F.C. Vimioso é o atual vencedor da taça distrital de Bragança, ficou em 3º lugar no campeonato do ano passado e é um dos candidatos ao título de futsal”, explicou.

Sobre a valia da equipa de futsal de Miranda do Douro, o seu treinador, Vitor Hugo, avançou que no torneio pretendem sobretudo adquirir ritmo de competição, para iniciar bem o campeonato distrital de futsal, que arranca a 7 de outubro.

O torneio triangular de futsal inicia-se às 17h00, com os seguintes jogos:

17h00: CD Miranda do Douro vs FS Pinturas Duero

18h00: FS Pinturas Duero vs Águia FC Vimioso

19h00: Águia FC Vimioso vs CD Miranda do Douro

HA

Sendim: Iniciaram-se as vindimas

Sendim: Iniciaram-se as vindimas

No dia 16 de setembro, iniciaram-se as vindimas, em Sendim, com a apanha das uvas brancas, num ano em que apesar da seca, os agricultores das arribas do Douro, preveem, ainda assim, uma boa colheita.

Vitoriano Teresinho é um vitivinicultor da região sendinesa, tendo iniciado o trabalho das vindimas no fim-de-semana de 17 e 18 de setembro. Tal como a maioria dos agricultores da região e seguindo a recomendação da cooperativa agrícola Ribadouro, começou por apanhar as uvas brancas.

No fim-de-semana de 24 e 25 de setembro, vai iniciar a apanha das uvas pretas.

Este ano, o vitivinicultor prevê entregar na cooperativa entre 30 a 40 mil quilos de uvas.

“Comparativamente com o ano passado, há mais quantidade de uvas, mas os bagos desenvolveram-se menos, devido à seca e à falta de água”, explicou.

Segundo, Vitoriano Teresinho, os vinhos produzidos pela cooperativa Ribadouro são de qualidade, com destaque para o vinho “Ribeira do Corso”.

“Os vinhos produzidos pela Ribadouro são de qualidade, graças ao trabalho do enólogo que acompanha a maturação das uvas, a acidez, o peso e a cor”, explicou.

Sobre a rentabilidade da vitivinicultura na região, o agricultor sendinês respondeu que apesar das oscilações no preço das uvas, a atividade acaba por ser rentável. “Em Sendim, muitos agricultores educaram os filhos com o rendimento obtido no cultivo das vinhas e na produção de vinhos”, respondeu.

Quanto ao futuro da cooperativa agrícola Ribadouro, Vitoriano Teresinho expressou a vontade de que esta instituição seja defendida e modernizada, para que o vinho da região tenha ainda mais qualidade.

Recentemente, o presidente da cooperativa agrícola Ribadouro, C.R.L., Óscar Afonso, adiantou que, em colaboração com o enólogo da cooperativa, estão a procurar novos mercados para comercializar os vinhos produzidos em Sendim.

Nesta vila, do concelho de Miranda do Douro, a vitivinicultura é uma atividade familiar que passa de geração em geração. Assim acontece na família de Vitoriano Teresinho, já que o filho, Rúben, também desenvolveu o gosto pela vitivinicultura.

“A vinha e a produção de vinho fazem parte da identidade social, económica, cultural e paisagística de Sendim. Por isso, para mim, é importante preservar e dar continuidade a este legado”, concluiu.

HA

Miranda do Douro: Município reduz impostos às famílias e às empresas

Miranda do Douro: Município reduz impostos às famílias e às empresas

O município de Miranda do Douro aprovou, em reunião de câmara, a redução do IMI, IRS e taxa de Derrama, de modo a aliviar a carga fiscal às famílias e empresas com sede fiscal no concelho.

De acordo com o vereador do município, Vitor Bernardo, as famílias com domicílio fiscal no concelho de Miranda do Douro vão beneficiar da redução do Imposto sobre os Rendimentos Singulares (IRS)

“Esta proposta significa que município devolve aos munícipes, 2,5 % dos 5% que lhe pertenceria, sendo por isso devolvidos cerca de 130 mil euros”, explicou.

Sobre o IMI, o executivo decidiu fixar em 0,8% a taxa para os prédios rústicos e em 0,3% para os prédios urbanos, avaliados nos termos do CIMI (Código do Imposto Municipal Sobre Imóveis).

Para além deste acerto, a autarquia de Miranda do Douro vai aplicar o IMI Familiar, que permite reduzir os valores pagos pelas famílias entre 20€ para quem tem um dependente a cargo, 40€ para quem tem dois dependentes e 70€ para quem tem três ou mais dependentes.

“Este desconto é deduzido de forma automática no IMI, sendo as famílias sinalizadas através da declaração de IRS do ano anterior, onde é discriminado o número de dependentes”, explicou Vitor Bernardo.

No que concerne às empresas com sede no concelho o vereador adiantou que está em discussão pública o Regulamento de isenção da taxa da derrama municipal.

“Foi aprovado o regulamento de isenção e redução de Derrama para as empresas com sede no concelho, cujo volume de negócios não ultrapasse os 10.000.000 euros e que tenham, relativamente ao ano económico anterior, mantido ou criado postos de trabalho”, indicou.

No âmbito empresarial, Vitor Bernardo justificou esta medida com a pretensão do município de Miranda do Douro em atrair novos investimentos.

HA

Águas Vivas: Sessão de informação esclareceu e promoveu o convívio entre a população

Águas Vivas: Sessão de informação esclareceu e promoveu o convívio entre a população

Realizou-se na tarde do dia 20 de setembro, no salão da junta de freguesia de Águas Vivas, a sessão de informação “Bamos a cuidar de ls nuossos”, destinada à população idosa, sobre temas como o estatuto do cuidador informal, os serviços prestados pelas IPSS, a ação social do município e a segurança da população idosa.

A sessão de informação foi organizada pelos técnicos do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) Miranda CumBida, Tânia Gouveia e Luís Matos, para quem o acompanhamento das pessoas idosas é uma prioridade no concelho de Miranda do Douro.

Sobre o estatuto do cuidador informal, Tânia Gouveia, sublinhou que “cuidar de uma pessoa dependente é uma tarefa muito exigente”. Por essa razão, a técnica do CLDS Miranda CumBida informou que as pessoas que cuidam de pessoas dependentes podem requerer o estatuto de cuidador informal, de modo a beneficiarem do apoio do centro de saúde e da segurança social.

“Para beneficiar do estatuto do cuidador informal basta contatar a segurança social ou o centro de saúde”, informou.

O tema dos serviços prestados pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’S) foi apresentado por Vitor Domingues, do Centro Social Paroquial de São Martinho de Angueira.

O diretor técnico desta IPSS indicou que, normalmente, estas instituições oferecem os serviços de apoio domiciliário, centro de dia e lar para idosos.

“As pessoas idosas precisam acima de tudo de carinho, respeito e cuidados”, disse.

Por sua vez, o município de Miranda do Douro, fez-se representar por Luísa Paula, do gabiente da ação social, que informou as pessoas idosas sobre a Universidade Sénior de Miranda do Douro.

“A Universidade Sénior é uma resposta socioeducativa que oferece várias atividades para promover um envelhecimento ativo e saudável, tais como os idiomas, a informática, a música, a hidroginástica, as visitas de estudo, entre outras atividades”, explicou.

Segundo a técnica do município de Miranda do Douro, ao participarem no ano letivo da Universidade Sénior, que decorre de setembro e junho, as pessoas idosas beneficiam de oportunidades para continuarem a aprender e conviver.

As inscrições na Universidade Sénior de Miranda do Douro estão a decorrer e realizam-se no balcão único da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

A sessão de informação “Bamos a cuidar de ls nuossos” culminou com a apresentação do tema “Idosos em Segurança”, por Pedro Magalhães, cabo da Guarda Nacional Republicana (GNR).

O militar, que integra a seção de prevenção criminal e o policiamento comunitário da GNR de Miranda do Douro, começou por informar as pessoas idosas que no próximo mês de outubro vão realizar o recenseamento da população idosa no concelho.

De seguida, Pedro Magalhães deu uma série de indicações, aos idosos de Águas Vivas, sobre as medidas a tomar na sua própria segurança e na prevenção de burlas.

“As nossas aldeias têm cada vez menos gente e os que aí residem são maioritariamente pessoas idosas”, informou.

No final da sessão de informação, Jéssica Gonçalves, representante da freguesia de Águas Vivas, sublinhou a importância destas iniciativas para acompanhar mais de perto e esclarecer as pessoas idosas.

“A freguesia de Águas Vivas agradece a vinda destes técnicos para informar as pessoas idosas. Realço que iniciativas como esta são também um bom motivo para que as pessoas idosas saiam de casa, se juntem e convivam um pouco entre si”, disse.

HA

Turismo: 650 cicloturistas vêm conhecer a Terra de Miranda

Turismo: 650 cicloturistas vêm conhecer a Terra de Miranda

No próximo Domingo, dia 25 de setembro, vai realizar-se a primeira edição da “Clássica Douro Internacional”, uma prova de cicloturismo através da qual 650 ciclistas vão percorrer os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e a vizinha Espanha, para assim conhecer o património natural e cultural desta região.

“A Clássica Douro Internacional é uma prova de turismo desportivo, em que o objetivo é dar maior protagonismo à região do Douro Internacional, à semelhança do que já acontece em regiões como a Régua e o Porto, com o Douro Vinhateiro”, avançou João Cabreira.

A prova é organizada pela empresa Cabreira Solutions e vai realizar-se em duas distâncias: a prova clássica curta tem cerca de 94.9 quilómetros e a prova clássica longa tem aproximadamente 136 quilómetros.

Segundo João Cabreira, o planalto mirandês tem condições extraordinárias para a prática do ciclismo, dado o pouco trânsito nas estradas e as paisagens deslumbrantes.

“A par do desporto, os turistas e visitantes podem desfrutar do alojamento e da gastronomia local e contemplar o património cultural e natural riquíssimo da Terra de Miranda”, destacou.

A prova “Clássica Douro Internacional” vai iniciar-se em Miranda do Douro, para de seguida percorrer as arribas do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), do lado de Espanha, em direção a Fermoselle.

Do outro lado do rio, entre as localidades espanholas de Torregamones e Fermoselle, o pelotão de cicloturistas vai percorrer os grandes latifúndios e passar pelas localidades raianas que tiveram um papel fundamental durante a Guerra Civil espanhola.

No Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), os ciclistas terão a oportunidade de contemplar as paisagens das arribas do Douro, com a sua flora e a fauna peculiares, onde se destaca o abutre do Egito (ou britango), o símbolo deste parque natural.

Os cicloturistas voltam a entrar em Portugal através da barragem de Bemposta, passam depois por Tó (Mogadouro), para rumar até à vila de Sendim.

Na passagem pelo concelho de Miranda do Douro, os cicloturistas vão certamente ouvir falar mirandês e conhecer de perto as antigas tradições do planalto, com destaque para a música dos gaiteiros e tamborileiros e as conhecidas danças dos pauliteiros.

Na vila de Sendim, há a separação dos dois percursos: os participantes na prova clássica longa seguem em direção a Vimioso. E na clássica curta, os cicloturistas regressam logo a Miranda do Douro.

Ao longo dos dois percursos há três postos de abastecimento, localizados em Fermoselle (Espanha), em Sendim e Vimioso.

Segundo a organização da “Clássica Douro Internacional”, são esperados 650 cicloturistas para participar na prova, o que vai esgotar o alojamento na região, durante o fim-de-semana de 24 e 25 de setembro.

Os troféus para os vencedores da primeira edição da “Clássica Douro Internacional” vão ser paus dos pauliteiros.

No Domingo, dia 25 de setembro, a par da prova de cicloturismo vai também realizar-se uma caminhada, organizada pelo Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD). Este passeio visa oferecer às famílias dos ciclistas a oportunidade de conhecer a cidade e a sua envolvência.

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, justificou a aposta na prova de cicloturismo “Clássica Douro Internacional”, com a promoção turística do concelho.

“A vinda de centenas de ciclistas e das suas famílias a Miranda do Douro vai contribuir para o desenvolvimento económico do concelho e da região, nomeadamente para setores como a hotelaria e o alojamento local, a restauração e o comércio”, justificou.

De acordo a autarca de Miranda do Douro, o êxito desta prova e o consequente impacto turístico e económico no concelho poderão fazer da “Clássica Douro Internacional” uma imagem de marca da região.

HA