Miranda do Douro: Aniversário da Cidade com visita do secretário de Estado da Administração Local

Miranda do Douro: Aniversário da Cidade com visita do secretário de Estado da Administração Local

No dia 10 de julho, Miranda do Douro comemora o 479º aniversário de elevação a cidade, com a presença do secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias, a homenagem personalidades e a inauguração de obras municipais como o cemitério municipal, a Escola Básica e o miradouro da rua das Arribas.

Para assinalar os 479 anos da cidade de Miranda do Douro, o município organiza, de 5 a 10 de julho, uma série de iniciativas culturais com destaque para a apresentação de livros, teatro, festival de música, visitas guiadas, concertos, uma exposição, um sarau cultural e a homenagem anual aos antigos combatentes do Ultramar.

A 10 de julho, Dia da Cidade, a comemoração inicia-se com o hastear da bandeira na Câmara Municipal de Miranda do Douro, acompanhada pelo hino nacional interpretado, pela Banda Filarmónica Mirandesa.

“Este é o terceiro aniversário da cidade que comemoro como presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro. Ao longo destes três anos, a nossa prioridade tem sido governar para as pessoas. Todas as decisões, iniciativas e obras visam melhorar a vida das pessoas, seja no âmbito cultural, mas também empresarial e económico, assim como na educação, no desporto e na saúde”, disse a autarca, Helena Barril.

No salão nobre da Câmara Municipal, o atual executivo vai homenagear instituições e personalidades do concelho de Miranda do Douro. Este ano, os homenageados são: Celina Pinto, diretora do Museu da Terra de Miranda; Adelaide Monteiro, escritora e poetisa; David Velázquez, da empresa Europarques; e Manuel Ferreira, professor e pintor.

“A cerimónia solene vai contar com a presença do secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias. No decorrer da cerimónia vai ser entregue a Chave da Cidade de Miranda do Douro, a três personalidades que muito contribuíram para a luta pela justiça fiscal no negócio da venda da concessão das barragens. São eles: Rui Rio, Mariana Mortágua e o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix ”, indicou Helena Barril.

Após a cerimónia, o secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias e a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, vão inaugurar as obras já concluídas na cidade, como são o Cemitério Municipal, a Escola Básica de Miranda do Douro e o Miradouro da rua das Arribas.

No dia 10 de julho, outro destaque da comemoração do 479º aniversário da Cidade é a apresentação da candidatura dos “Rituais com Máscaras de Solstício de Inverno”, ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

“Com a apresentação desta candidatura pretendemos que as três festas de solstício de Inverno existentes no concelho: O Velho e a Galdrapa, em São Pedro da Silva; a Festa dos Moços, em Constantim; e a Festa do Menino, em Vila Chã da Braciosa, sejam reconhecidas, salvaguardadas e promovidas em todo o país. Estes rituais são mais uma marca identitária da nossa terra e da nossa cultura, que importa dar a conhecer pois também são um meio de promoção da Terra de Miranda”, disse.

As comemorações dos 479 anos da cidade de Miranda do Douro encerram no serão do dia 10 de julho, com o concerto “Sons da Liberdade”, agendado para as 22h00, na concatedral.

Elevação de Miranda do Douro a Cidade

Em 1545, D. João III solicitou a criação de uma diocese no nordeste de Portugal e escolheu a então vila de Miranda do Douro, para ser a sede do novo bispado. 

O então Papa, Paulo III, acedeu ao pedido do rei e foi assim, que por carta régia de 10 de Julho de 1545, o rei D. João III fez de Miranda do Douro uma cidade.

HA

Finanças: Movimento de Miranda alerta para “apagão fiscal” com alteração ao código do IMI

Finanças: Movimento de Miranda alerta para “apagão fiscal” com alteração ao código do IMI

O Movimento Cultural de Terra Miranda (MCTM) alertou que o Governo pode estar a promover “um apagão fiscal”, com a alteração ao código do IMI relativo à avaliação das barragens.

“Caso o Governo avance com a alteração legislativa, há uma forte probabilidade de se verificar um apagão fiscal. Todo o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de anos anteriores relativo à transação das barragens desaparecerá. Assim, o anúncio do senhor ministro das Finanças [Joaquim Miranda Sarmento] será um grande negócio para as concessionárias, porque encerra em si mesmo um verdadeiro apagão deste imposto sobre as barragens”, indicou Graciano Paulo, membro do MCTM.

O Governo anunciou que vai criar um grupo de trabalho para chegar a uma “solução técnica e estrutural” para alterar o código de IMI relativo à avaliação das barragens.

O objetivo é que este grupo de trabalho apresente uma solução para alterar o código de IMI por forma a estabelecer regras claras para a avaliação de aproveitamentos hídricos, explicou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Segundo o membro do movimento, esta anunciada alteração ao código poderá eliminar todo o IMI devido pelas concessionárias relativamente ao passado e até 2026, data anunciada pelo próprio ministro das Finanças.

“Esta alteração legislativa a ser feita pelo Estado poderá legitimar as concessionárias a exigirem contrapartidas correspondentes ao valor deste a pagar”, observou Graciano Paulo.

Segundo o responsável, na eventualidade das barragens virem a pagar o IMI em resultado dessa alteração, quem o suportará serão os contribuintes.

Na opinião do MCTM, o anúncio do ministro das Finanças “assenta em pressupostos totalmente errados”.

“A lei é muito clara e sujeita às barragens ao IMI. Assim também o entendem, uniforme e sistematicamente, os tribunais superiores portugueses. Do mesmo modo, a inclusão dos equipamentos nas avaliações é consensual na doutrina e na jurisprudência dos tribunais superiores”, justificou o MCTM.

Face a esta situação, Graciano Paulo apelou ao ministro da Finanças que receba o MCTM para analisar esta anunciada alteração ao Código do IMI.

Para este movimento, esta certeza e simplicidade está eloquentemente demonstrada no 3.º despacho do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, que ordenou à Autoridade Tributária a liquidação do IMI e a inclusão dos equipamentos na avaliação das barragens.

“Esta clareza e simplicidade foi também unanimemente reconhecida pelos deputados de todos os grupos parlamentares presentes na audição deste Movimento no passado 25 de junho, em sede da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. O anúncio do ministro, na prática, revoga esse despacho”, garantiu o MTCM.

Segundo o MCTM, este é o segundo grupo de trabalho criado com o mesmo fim, tendo o primeiro sido ordenado pelo ex-ministro do Ambiente do governo socialista Matos Fernandes.

“Este comportamento assenta numa estratégia muito comum na política portuguesa: quando queres que algo não aconteça, cria um grupo de trabalho”, considerou o MCTM.

O MCTM aguarda agora “que o ministro das Finanças cumpra o que prometeu no ato da sua tomada de posse”, ou seja, “exercer o seu mandato no cumprimento da Constituição e da lei, e sobretudo que respeite toda uma população que está cansada de ser espoliada e desprezada”.

Para o ministro das Finanças, as atenções têm estado centradas no fisco mas “há outras entidades envolvidas e seguramente a responsabilidade é de várias e não apenas da AT”.

Joaquim Miranda Sarmento adiantou ainda na sexta-feira que o Fisco “já inscreveu na matriz 169 aproveitamentos hídricos” e liquidou o IMI de 2019 a 2022.

Os municípios de Mogadouro, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, que no início maio pediram junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela AT às barragens do Feiticeiro, Baixo Sabor e Foz Tua , considerando estarem subvalorizadas.

Fonte: Lusa

Agricultura: Setor agrícola deve procurar financiamento fora da PAC

Agricultura: Setor agrícola deve procurar financiamento fora da PAC

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defendeu, no Luxemburgo, a necessidade de o setor ser financiado por outros fundos que não apenas os da Política Agrícola Comum, ao mesmo tempo que recusa cortes na Política Agrícola Comum (PAC).

“A Política Agrícola Comum [PAC] e a agricultura não podem ser financiadas apenas pelos fundos da PAC”, disse o ministro, à margem do Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia, apelando para o recurso a apoios do Horizonte Europa, o programa InvestUE, ou da política de coesão, por exemplo.

Os ministros da UE defendem que não haja cortes nas verbas da PAC, “que se mantenham os apoios no primeiro e segundo pilares” desta política e que estes sejam justos, dado que os agricultores “recebem cerca de 40% do que recebem as outras profissões”, referindo-se ao rendimento do trabalho.

José Manuel Fernandes, ainda sobre as preocupações que têm sido expressas pelos agricultores, salientou também que tem de ser procurado um equilíbrio na cadeia de valores, para que “o produtor não seja perdedor e haja também um preço justo para o consumidor”.

Os ministros da Agricultura e das Pescas da UE tiveram, no Luxemburgo, a última reunião do Conselho sob presidência belga, que terminou no final do mês de junho.

Fonte: Lusa

Agricultura: Produtores de castanha preocupados com ataques de fungos

Agricultura: Produtores de castanha preocupados com ataques de fungos

Os produtores de castanha da Terra Fria estão preocupados com a possibilidade de o fruto ser atacado pelo fungo da podridão, disse o presidente da Associação Agroflorestal e Ambiental Da Terra Fria Transmontana (Arbórea).

As chuvas das últimas semanas e a humidade inerente, no início da floração podem voltar a criar condições para que as quebras da campanha anterior possam voltar a acontecer. Vinhais reportou perdas superiores a 70% e em algumas zonas do concelho perda total, num 2023 que catalogou como trágico.

A floração está agora em curso e depois vem o vigamento, fases que se antecipam positivas. Mas é também nestas fases que se pode dar o desenvolvimento de um fungo, que cresce dentro do fruto juntamente com ele, deixando-o podre.

“Se não tivéssemos tido o problema da podridão da castanha no ano passado, agora não estaríamos minimamente preocupados. O setor até estaria mais ou menos satisfeito. Assim, temos uma preocupação acrescida porque as condições climatéricas estão a ser favoráveis para que o fenómeno se possa repetir”, explicou Abel Pereira.

E,d se isso acontecer, continuou Abel Pereira, pode ser muito complicado, não havendo condições para o fruto se conservar e chegar ao mercado: ”Pior do que não haver produção é ela não ter a qualidade que o mercado necessita”, considerou Abel Pereira.

Contudo, o representante da associação transmontana ressalva que, neste momento, esse cenário é apenas uma suposição.

“Não podemos já depreender que vai acontecer, até porque ainda vamos passar um verão. Estamos a falar numa previsão para outubro”, clarificou Abel Pereira.

Outros problemas que afetaram a fileira, como a seca e o consequente stress hídrico dos castanheiros, está nesta data “mais ou menos resolvido”, acrescentou o dirigente, estando as árvores equilibradas porque tem chovido e há humidade suficiente no ar. 

Nos concelhos de Bragança e de Vinhais há cerca de cinco mil produtores de castanha. Por ano, dos dois concelhos saem 25 mil toneladas, que têm um impacto económico que ronda os 25 milhões de euros.

A apanha na região transmontana decorre, por norma, entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro, sendo mais prolongada do que noutras zonas do país.

Fonte: Lusa

Uva: II Festa dos Pombais a 20 de julho

Uva: II Festa dos Pombais a 20 de julho

A aldeia de Uva volta a organizar no dia 20 de julho, a II Festa dos Pombais, um evento que pretende dar a conhecer o património arquitetónico, natural e cultural desta aldeia do concelho de Vimioso, onde existem mais de 40 pombais.

“A aldeia de Uva possui um património edificado único no nordeste transmontano, mais de 40 pombais, estruturas da arquitetura vernacular fortemente ligadas à comunidade, à cultura e à conservação da natureza, a maioria dos quais localizados no perímetro da aldeia”, indica, em comunicado, a União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva.

O programa da festa inclui percursos interpretativos e visitas guiadas aos pombais, um mercado tradicional e gastronómico, animação de rua, jogos, teatro, oficinas para crianças, espetáculos musicais, contadores de histórias, artesanato e a apresentação do livro “Memórias dos Pombais”.

A II Festa dos Pombais é uma iniciativa conjunta da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva e da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, que conta com os apoios do município de Vimioso e da Comissão de Festas de Uva 2024/2025.

De acordo com a presidente da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, o o evento pretende destacar a singularidade da aldeia de Uva e atrair a visita de todos os públicos, em particular das famílias com crianças e jovens.

“No sábado, dia 20 de julho, a Festa dos Pombais inicia-se logo pela manhã, com o Passeio Interpretativo aos Pombais Tradicionais, seguido de uma Oficina para crianças de Reboco em Terra. Também para os mais novos, ao longo do evento estão programadas outras atividades como os jogos tradicionais, contadores de histórias e teatro”, destacou.

Segundo a organização, as famílias e visitantes que pretendam visitar a Festa dos Pombais, em Uva, têm a possibilidade de almoçar e jantar no Mercado Artesanato & Gastronomia.

Do programa, destaca-se: 

Passeio Interpretativo aos Pombais Tradicionais - Visita guiada | A omnipresença dos pombais tradicionais salta à vista de quem percorre a paisagem transmontana, mas as dúvidas que surgem sobre estas estruturas raramente são esclarecidas: Porque têm diferentes formas? Para que é que servem? Quem os construiu? Venha saber mais sobre estas questões e levantar muitas outras que vão despertar ainda mais o interesse por este património rural único.
 

Lançamento do livro “Memórias dos Pombais”, editado pela Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural. Nesta obra, foram guardadas e trabalhadas as memórias de muitas pessoas que criaram com a terra laços de sustento e que partilharam connosco a forma como a sua história se cruza com a dos pombais tradicionais. Ouvimos as vozes de Uva, no concelho de Vimioso, a aldeia dos pombais, cuja alvura nos convida à visita. Um trabalho de recolha único.
 

Jogos do Hélder - Jogos Tradicionais | Os Jogos do Hélder são jogos tradicionais que levam todos os miúdos (e graúdos) a ganharem amigos, sorrisos e ideias. São jogos simples, mas educativos, que estimulam a coordenação motora, a destreza, o cálculo e a criatividade. Universais e generosos, são um convite ao desafio da descoberta.
 

Contos na Eira - Contadores de histórias tradicionais | Os Contos na Eira são um grupo de contadores de histórias que se tem dedicado ao estudo, preservação e divulgação da Tradição Oral Portuguesa. Revelam ao público, crianças e adultos, os contos, lengalengas, cantigas, adivinhas, preces, provérbios e ditos da tradição oral portuguesa, inspirados em recolhas realizadas por estudiosos como Teófilo Braga, Adolfo Coelho, Alexandre Parafita e Isabel Cardigos, entre outros. Para re(viver) o ambiente das eiras de antigamente.
 

Menina d'Uva - Visita à adega | Menina d’Uva é um projeto criado por Aline Domingues, em 2017, quando, vinda de França, voltou à terra dos seus pais, Uva, no Planalto Mirandês. Trocou Paris por uma vida simples, rural, que sempre a atraiu, com o objetivo de cuidar e de partilhar o maravilhoso património vitícola da região. Da vinha à adega, descubra o melhor néctar vínico da região.

Fonte: Lusa, Palombar e HA

Vimioso: D. Nuno Almeida trouxe alegria ao encontro de idosos

Vimioso: D. Nuno Almeida trouxe alegria ao encontro de idosos

O município de Vimioso organizou no Domingo, dia 30 de junho, a Festa da Alegria – XVII Encontro de Idosos, um evento anual que nesta edição contou com a participação 700 pessoas e o convidado, D. Nuno Almeida, bispo da diocese de Bragança-Miranda, que presidiu à Eucaristia Dominical.

A Eucaristia foi celebrada no pavilhão multiusos, em Vimioso.

O encontro, em Vimioso, reuniu 700 pessoas, vindas das 10 freguesias do concelho e das sete instituições de solidariedade social (IPSS’s): a Santa Casa da Misericórdia de Vimioso, a Santa Casa da Misericórdia de Algoso, a Santa Casa da Misericórdia de Santulhão, o Lar Paroquial de Avelanoso, o Lar Paroquial de Pinelo, o Lar Paroquial de Carção e o Lar Paroquial de Argozelo.

Após o acolhimento, seguiu-se a celebração da Eucaristia Dominical, presidida pelo bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida.

Inspirado pelo Evangelho do XIII Domingo do Tempo Comum, o bispo diocesano afirmou que cada crente também tem a possibilidade de “tocar” Jesus, através da leitura e meditação da Sagrada Escritura, do sacramento da Eucaristia e na atenção e caridade para com os irmãos.

“Jesus vê o nosso coração e conhece os nossos sofrimentos, anseios e desejos de amar e ser amados. E é no encontro, coração a coração, que se realiza a cura, a salvação e se gera vida!”, disse.

Dom Nuno Almeida, que completou a 25 de junho, o primeiro ano como bispo da diocese de Bragança-Miranda, acrescentou que “o caminho da felicidade consiste em seguir e aprender com Jesus, a ter um coração que acolhe e escuta os anseios de quem está ao nosso lado”.

A celebração foi animada musicalmente pela banda filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (A.H.B.V.V.) e contou ainda com a participação de várias pessoas idosas, no momento do ofertório.

No final da celebração, o presidente do município de Vimioso, Jorge Fidalgo, agradeceu a participação de todas as pessoas vindas das 22 localidades do concelho.

“A Festa da Alegria não é a festa dos velhos nem dos idosos. É a festa de todos os vimiosenses! E hoje, esta festa é ainda mais especial pela participação do Sr. Bispo, D. Nuno Almeida. Esta festa anual é também uma homenagem a todos os que aqui vivem, trabalharam e trabalham na construção deste concelho e também aos que já partiram para Deus”, disse.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Vimioso, destacou ainda o trabalho das pessoas que acompanham e cuidam das pessoas idosas nas instituições sociais e no apoio domiciliário.

Da freguesia e da Santa Casa da Misericórdia de Algoso participaram na Festa da Alegria cerca de 80 pessoas. A presidente de União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, revelou que este evento anual é uma oportunidade de convívio e de reencontro entre a população do concelho.

“Para quem vive nos lares das instituições, a Festa da Alegria é uma oportunidade de sair da rotina e de vir ao encontro de outras pessoas, muitas delas amigos e conhecidos, mas que vivem noutras localidades do concelho. E este reencontro é mesmo uma festa e uma alegria!”, disse.

Da localidade e do lar da Santa Casa da Misericórdia de Santulhão vieram até Vimioso, meia centena de pessoas. O presidente da freguesia de Santulhão, Jorge Gonçalves, sublinhou que a Festa da Alegria é um momento muito aguardado pela população de Santulhão.

“A Festa da Alegria é um acontecimento que gera muita expetativa nas pessoas idosas e nem a idade avançada as impede de querer participar! E este encontro acaba por juntar todas as gerações: crianças, jovens, adultos e idosos”, disse.

Após a eucaristia e o almoço convívio, o XVII Encontro de idosos, em Vimioso, prosseguiu durante a tarde de Domingo com a animação musical do grupo Charango e as danças do Rancho Folclórico de Vimioso.

O Rancho Folclórico de Vimioso animou a tarde da Festa da Alegria.

HA

Economia: Portugal não tem “ambiente favorável a grandes empresas e investimento”

Economia: Portugal não tem “ambiente favorável a grandes empresas e investimento”

O ‘chairman’ da EDP, António Lobo Xavier, afirmou que Portugal não tem um “ambiente favorável” para grandes investimentos e grandes empresas, na conferência “Capital Markets Day”, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa.

Num painel sobre a transição energética, Lobo Xavier defendeu que já houve conquistas em Portugal, mas também “más atitudes para com grandes empresas e investimento”.

“Não podemos dizer que temos em Portugal um ambiente favorável a investimentos grandes e empresas grandes”, reiterou, criticando a quantidade de impostos que existem e a taxa de imposto efetiva das grandes empresas.

O ‘chairman’ da EDP criticou ainda a regulação que existe, apontando que “na Europa a regulação chegou vários anos antes dos instrumentos para apoiar investimento”.

“Temos [na EDP] uma presença grande nos EUA e lá há instrumentos muito sofisticados para apoiar grandes investimentos neste setor”, sinalizou, defendendo que tão importante como os mercados de capitais são “as políticas governamentais” e os benefícios fiscais que existem.

O diretor-executivo da Galp, Filipe Crisóstomo Silva, também presente no painel, traçou igualmente críticas à regulação, apontando que é um “ambiente altamente regulatório”, além das obrigações de reporte e transparência intensas para quem está cotado na bolsa.

“Precisamos de políticos que se importam com a competitividade da Europa”, defendeu o responsável, apontando que são “reféns do que os políticos fazem ou não”.

Para Filipe Crisóstomo Silva, é necessário “ter em atenção que a Europa está a perder competitividade”, nomeadamente com as “camadas de regulações e a papelada que é precisa”.

Nesta mesa redonda marcou ainda presença Pedro Norton, presidente executivo (CEO) da Finerge, que apontou alguns desafios que se enfrentam atualmente no setor, como o licenciamento: “É demasiado complexo em Portugal”, disse.

Além disso, sublinhou também desafios no transporte e distribuição, bem como na vertente social, para lidar com as comunidades afetadas pela transição.

Fonte: Lusa

Saúde: Atrasos significativos nas consultas de cardiologia

Saúde: Atrasos significativos nas consultas de cardiologia

No segundo semestre de 2023, o tempo máximo de resposta foi ultrapassado em cerca de 92% das consultas de cardiologia, com mais de 23.448 utentes a aguardarem a primeira consulta no final deste período.

De acordo com uma monitorização sobre os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), indicou que no segundo semestre de 2023, foram realizadas 19.642 primeiras consultas de cardiologia nos hospitais públicos, um aumento de 0,3% face ao mesmo período de 2022.

Neste período, “os TMRG [Tempos Máximos de Resposta Garantidos] foram ultrapassados em 91,8% das consultas de cardiologia realizadas”.

No final do segundo semestre do ano passado, 23.448 utentes aguardavam pela primeira consulta de cardiologia, um acréscimo de 52,2% relativamente ao período homólogo, sendo que 86,7% destes com espera superior aos TMRG.

Por sua vez, contabilizaram-se 16.207 primeiras consultas com suspeita ou confirmação de doença oncológica, todas realizadas em hospitais públicos.

Contudo, a ERS ressalvou que “não foi avaliada a evolução do número de consultas do foro oncológico realizadas nos hospitais públicos no segundo semestre de 2023 face ao período homólogo de 2022, na medida em que no segundo semestre de 2022 o Registo de Saúde Eletrónico no Sistema Integrado de Gestão de Acesso (SER-SIGA) ainda não se encontrava em fase de implementação”.

Os TMRG foram ultrapassados em 61,7% das consultas realizadas e 10.775 utentes aguardavam, no final do ano, a primeira consulta com suspeita ou confirmação de doença oncológica.

No que diz respeito aos doentes em espera, os tempos máximos de resposta foram ultrapassados em 81,5% dos casos.

O regulador divulgou ainda que, na segunda metade de 2023, foram realizadas 589.125 primeiras consultas de especialidade a pedido dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), uma diminuição de 2,6% face ao período homólogo, mas este número não inclui as consultas de cardiologia ou com suspeita ou confirmação de doença oncológica.

Neste caso, os TMRG foram ultrapassados em mais de 56% das consultas realizadas.

O número de utentes em espera para a primeira consulta cresceu 33,8% em 31 de dezembro de 2023, atingindo 778.640.

Quanto às consultas realizadas nos prestadores protocolados, “no segundo semestre de 2023 foram realizadas 33.563 primeiras consultas de especialidade hospitalar – não incluindo consultas de cardiologia, nem consultas com suspeita ou confirmação de doença oncológica”.

Os tempos máximos de resposta foram ultrapassados em 30% das consultas realizadas.

Os doentes em espera para primeira consulta ascenderam a 27.055, 54,5% dos quais com espera superior aos TMRG.

Nos hospitais de origem do setor público, foram realizadas 253.267 cirurgias programadas, excluindo as de cardiologia e da área oncológica, o que corresponde a uma quebra de 0,4%.

Cerca de 14,6% dos utentes foram sujeitos a tempos de espera superiores aos TMRG.

No final de 2023, 185.444 utentes estavam em lista de inscritos para cirurgia de outras especialidades, uma diminuição de 1,9% no número de doentes em espera.

Foram também realizadas 29.562 cirurgias programas na área de oncologia nos hospitais públicos, mais 0,1% do que no segundo semestre de 2022, sendo que no final do ano 7.282 pessoas aguardavam uma cirurgia programa na área da oncologia (+5,2%).

Nos hospitais públicos realizaram-se mais 5,8% de cirurgias programadas no âmbito de doença cardíaca, com um total de 4.329.

Mais de 2.900 utentes aguardavam uma cirurgia cardíaca, um aumento de 1% na lista de espera.

Já nos hospitais protocolados executaram-se 8.782 cirurgias programadas, 75 de oncologia.

Nos hospitais de destino, “através da utilização de nota de transferência ou vale cirurgia”, foram realizadas 12.253 cirurgias programas, não incluindo as de cardiologia e oncologia.

Fonte: Lusa

Segurança rodoviária: 602 acidentes com veículos agrícolas que causaram 40 mortos

Segurança rodoviária: 602 acidentes com veículos agrícolas que causaram 40 mortos

Em 2023, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 602 acidentes rodoviários com veículos agrícolas, que causaram 40 mortos, 65 feridos graves e 224 feridos ligeiros.

Numa nota para assinalar o arranque da Operação “Campo Seguro 2024”, a GNR adianta que tendo em conta os dados da sinistralidade, os militares vão reforçar ações de sensibilização aos utilizadores de tratores e máquinas agrícolas.

O objetivo, segundo a guarda, é “fazer cumprir as regras de segurança e prevenir a ocorrência de acidentes na manobra de veículos e máquinas agrícolas e florestais”.

Ainda segundo os dados da GNR, em 2023, foram realizadas 1.011 ações de sensibilização, visando 8.638 pessoas com especial incidência em propriedades privadas, a agricultores com pequenas e médias culturas, atendendo que por norma é nestes locais onde ocorrem mais acidentes deste tipo.

No que respeita aos acidentes rodoviários com veículos agrícolas, as causas mais comuns identificadas pela GNR foram a distração, falta de destreza e as manobras irregulares.

Nos acidentes com veículos agrícolas, em propriedade privada, as causas mais comuns são a perda de controlo, a irregularidade do terreno e a queda do trator.

A operação “Campo Seguro 2024” arranca hoje e termina em 16 de fevereiro de 2025, visando o reforço do patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais com o objetivo de prevenir possíveis situações de tráfico de seres humanos e roubos e para promover a utilização segura de veículos ou máquinas agrícolas e florestais.

Durante a operação, a GNR pretende sensibilizar a população em geral e a rural em particular, para a adoção de comportamentos que possam evitar eventuais ilícitos criminais, nomeadamente o furto de produtos e máquinas agrícolas e o furto metais não preciosos.

Visa igualmente identificar eventuais situações de exploração em contexto laboral, nomeadamente que possam estar relacionadas com o tráfico de seres humanos (TSH) e ainda, sensibilizar para a utilização e condução segura de veículos agrícolas e florestais, evitando acidentes e quaisquer sinistralidade associada.

Na nota, a guarda aconselha os utilizadores a não descurar a manutenção do veículo, a usar acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei, a frequentar ações de formação teóricas e práticas, e não conduzir sob o efeito do álcool, fadiga ou velocidade não adequada às condições do veículo e à carga transportada.

A GNR lembra ainda que as estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem evitar a morte do condutor ou reduzir a gravidade dos ferimentos.

No âmbito da operação vão estar empenhados militares de várias valências da GNR, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras, da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal.

Segundo a guarda, serão igualmente efetuadas ações de controlo e fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil espanhola.

Fonte: Lusa

Levanta-te!

XIII Domingo do Tempo Comum

Levanta-te!

Sab 1, 13-15; 2, 23-24 / Slm 29 (30), 2.4.5-6.11-12a.13b / 2 Cor 8, 7.9.13-15 / Mc 5, 21-43 ou 5, 21-24.35b-43

Nos tempos do nosso confinamento, vivi muito preocupado com a situação de um amigo. Parecia-me que estava a tomar uma série de decisões erradas, que o magoavam não só a ele, mas a todos os que o rodeavam e lhe queriam bem. O que causava maior transtorno eram as nossas conversas, em que se revelava difícil ajudá-lo a compreender o impacto das suas opções.

Encontrava-me entre os que choravam e lamentavam o seu destino. Não por coincidência, mas sim por ação do Espírito Santo, na liturgia desses dias escutei o Evangelho deste domingo, a história de Jairo que pede a Jesus que salve a sua filha. As palavras de Jesus ganharam então raízes em mim: «Não morreu: está a dormir». A situação desesperante que me estava a levar a quase baixar os braços ganhou nova luz: não é tanto que esteja perdido para sempre, mas sim que precisa de ser despertado. Renovou-se então o meu ânimo e a minha vontade de estar com ele e de acompanhar o seu caminho, de fazer parte do seu caminho.

Desde então, quando sinto que fraqueja a minha esperança em alguém, sempre que fico angustiado com o caminho que vai trilhando, regresso a estas palavras de Jesus: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir». E rezo para que Jesus se aproxime, pegue na sua mão e diga «Talitha kum», que significa «menina, eu te ordeno: levanta-te»

Creio que este é um dos grandes milagres por fazer junto daqueles que sofrem, que estão perdidos, que são tentados a abandonar projetos de vida, que se afastam do Senhor e da sua Igreja: aproximar-se deles e dizer-lhes que se levantem. Mais do que conselhos, precisamos de estar ao lado dos nossos, fazer-nos próximos, pegar-lhes a mão e dizer que se levantem. Então, sim, oferecendo a nossa esperança como alimento e a graça de Jesus como companhia, podem começar a trilhar o caminho da santidade. Não antes.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa