Miranda do Douro: Militares da GNR protestam contra a desigualdade

Em Miranda do Douro, cerca de 30 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) realizaram uma vigília na noite de 21 de janeiro, no Largo Dom João III, para exigir a igualdade de tratamento entre as forças de segurança e melhores condições de trabalho.

De acordo com os militares da GNR do Destacamento Territorial de Miranda do Douro, a vigília de protesto iniciou-se às 21h00, de Domingo e teve como propósito expressar o descontentamento para com a injustiça resultante da desigualdade de tratamento entre as forças de segurança.

Na base da contestação está a atribuição, unicamente, à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão (ou suplemento de risco), que, em alguns casos pode levar a um aumento de 700 euros mensais, acentuando dessa forma o fosso financeiro em relação às outras forças de segurança: GNR, Polícia de Segurança Pública (PS) e Guarda Prisional.

Para além da atribuição do suplemento de missão, os militares da GNR do Destacamento Territorial de Miranda do Douro, que abrange os postos de Miranda do Douro, Sendim, Mogadouro, Vimioso e Argozelo, exigem ainda melhores condições de trabalho, nomeadamente nas “tão necessárias” obras de requalificação dos quarteis e na “urgente” renovação do parque automóvel.

Para dar seguimento ao protesto, os militares da GNR adiantaram que vão participar nas manifestações nacionais das forças de segurança, agendadas para os dias 24 de janeiro, em Lisboa e 31 de janeiro, no Porto.

As forças de segurança convidaram ainda os partidos políticos para uma reunião em 26 de janeiro, com o propósito de discutir esta questão e definir a posição para o futuro.

A contestação está a mobilizar cada vez mais agentes das forças de segurança em todo o país, sendo as iniciativas organizadas através de redes sociais, como Facebook e Telegram.

HA e Foto (PM)

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