Economia: Criados mais de 4.000 empregos no interior do país

Economia: Criados mais de 4.000 empregos no interior do país

Mais de 4.000 postos de trabalho foram criados no interior do país, em quase três anos, na sequência de medidas do Programa de Valorização do Interior (PVI), revelam dados disponibilizados pelo Governo.

Segundo informação avançada pelo ministério da Coesão Territorial (MCT), relativa ao final de junho, o eixo do PVI “Captar Investimento e Pessoas para o Interior” permitiu a criação de 4.060 postos de trabalho, 274 dos quais em regime de teletrabalho.

A maior ‘fatia’ ficou a cargo do programa +CO3SO Emprego, que possuía uma dotação inicial, para o interior do país, de 60 milhões de euros, com a criação de 1.100 postos de trabalho, mas que foi reforçado para mais do dobro (135,8 milhões de euros), levando à criação de 2.670 postos de trabalho.

Já o programa Trabalhar no Interior, articulado com a medida Emprego Interior MAIS, viu serem aprovadas 605 das 1.070 candidaturas recebidas, resultando em 1.090 pessoas abrangidas.

A estes dados, juntam-se mais 50 postos de trabalho, resultantes da criação de novos espaços de ‘coworking’ em 89 municípios do interior Norte (21), Centro (35), Alentejo (19) e Algarve (14).

Segundo o Governo, os programas relativos à criação de emprego são dirigidos às PME e organismos da Economia Social e envolvem as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em articulação com as comunidades intermunicipais e municípios, e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O programa +CO3SO Competitividade, que pretende “tornar os territórios do interior mais competitivos”, é aquele que reúne mais medidas de apoio, cerca de uma dezena, e que congrega o maior montante de investimento aprovado, cerca de 3,63 mil milhões de euros, entre fundos europeus e nacionais.

Destes, foram pagos, até ao momento, 994 milhões de euros de apoio.

Já na valorização dos recursos endógenos e capacidade empresarial do interior, o programa +CO3SO Conhecimento resultou, até ao momento, num investimento aprovado de mais de 250 milhões de euros, quase 120 milhões dos quais pagos e 103 milhões executados.

Quanto ao Plano de Ação para a Transição Digital, visa assegurar a cobertura de banda larga fixa e móvel nas freguesias de baixa densidade (envolvendo 75% da população até 2023 e 90% até 2025).

Ainda na área tecnológica, a Universalização da Escola Digital possui um investimento aprovado de cerca de 60 milhões de euros (54 milhões dos quais para o interior), envolvendo 106 municípios.

No âmbito da criação de serviços públicos de maior proximidade, os dados do MCT apontam, sem especificar, para 80 operações concretizadas no total, 34 das quais no interior, num investimento aprovado de cerca de 20 milhões de euros.

Já na área da Saúde, o Governo destaca a criação, desde dezembro de 2020, de 110 balcões SNS24 “que funcionam como centros de saúde à porta de casa”, a maioria (95) na região Norte.

No interior, o número de balcões do SNS24 criados ascende a 47 (40 no Norte e sete no Centro), cerca de 43% do total.

Na medida Cultura +Próxima, a Programação Cultural em Rede, “medida que possibilita e promove a realização de atividades culturais e artísticas, permitindo que as associações culturais apresentem projetos em parceria com os municípios e de forma articulada entre os vários atores locais”, envolveu, até 30 de junho e em territórios do interior, 58 candidaturas (de um total de 122), correspondentes a 18,5 milhões de euros de investimento e 16,6 milhões de apoio.

A região Centro liderou o número de candidaturas aprovadas para o interior (39), seguida do Norte (15) e Alentejo (4).

Já a medida Cultura para Todos, destinada a “promover a integração social e combater a pobreza e qualquer discriminação, com vista à promoção da igualdade de oportunidades e da participação ativa e a melhoria da empregabilidade”, resultou em 30 candidaturas aprovadas no interior (23 no Norte e sete no Alentejo) com um apoio de 5,7 milhões de euros.

Na agricultura, pela campanha “Alimente quem o Alimenta”, que incide sobre 1.019 produtores no interior, foram atribuídos 627 títulos do estatuto de Jovem Empresário Rural e 185 do estatuto de Agricultura Familiar.

A cooperação transfronteiriça com Espanha viu aprovados 238 projetos, correspondentes a 717 beneficiários portugueses e um investimento em Portugal de cerca de 85 milhões de euros, suportado por fundos europeus.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: «O convívio do canto alimenta-nos» – Pedro Mestre

Miranda do Douro: «O convívio do canto alimenta-nos» – Pedro Mestre

Está a decorrer nos dias 6, 7 e 8 de setembro, na Casa da Música Mirandesa, em Miranda do Douro, uma residência artística, com os músicos Pedro Mestre e Paulo Meirinhos, dedicada ao cante alentejano e às modas mirandesas, com o objetivo de incentivar os participantes a cantar as modas ou cantigas tradicionais.

Pedro Mestre, músico alentejano, é o primeiro convidado da residência artística, na Casa da Música Mirandesa.

De acordo com Paulo Meirinhos, hoje em dia há muita gente nova a aprender música, mas há uma lacuna no canto e em particular, na interpretação vocal nas modas da Terra de Miranda.

O vocalista dos Galandum Galundaina, acrescentou que nas últimas décadas não se acautelou a transmissão oral das cantigas tradicionais aos mais jovens.

“Por isso, é importante recuperar as músicas cantadas, que se ouviam nas aldeias, registá-las e transmitir essa herança cultural”, disse.

Assim, a residência artística, agora promovida pela Casa da Música Mirandesa, tem por objetivo juntar as pessoas, jovens a adultos, em torno de um interesse comum, o canto.

Se antigamente, as músicas tradicionais eram transmitidas no decorrer dos trabalhos coletivos, como a agricultura, o artesanato ou mesmo a extração mineira, atualmente os contextos propícios à transmissão oral são a escola, as associações e as tertúlias entre amigos e familiares.

No final dos três dias da residência artística, Paulo Meirinhos disse que gostaria que os participantes adquirissem o gosto pelo canto das músicas tradicionais e fossem à descoberta de outras músicas.

“Felizmente, na Terra de Miranda, ao longo de várias décadas, foi realizada muita pesquisa e há muitas gravações de músicas e cantigas tradicionais. O investigador, Mário Correia, por exemplo, tem uma coleção significativa destes registos”, indicou.

Músicas como o “Tirioni”, interpretada pela Dulce Pontes, “A ronda dos quatro caminhos” ou o “Galandum” são alguns exemplos das músicas caraterísticas deste território, que podem também ser encontradas no Cancioneiro Tradicional Mirandês.

Por sua vez, Pedro Mestre, quando questionado sobre o que há em comum entre o cante alentejano e as modas mirandesas, o convidado da residência artística, disse que ambos os estilos musicais refletem a identidade de cada território.

“São músicas genuínas de cada região. Quer no Alentejo, quer aqui na Terra de Miranda, estamos a recuperar este legado cultural, para que não desapareça, possa ser conhecido e cantado”, disse.

Hoje em dia, Pedro Mestre corrobora da opinião de que a transmissão oral das cantigas tradicionais acontece sobretudo nas escolas, nos convívios dos jovens com as gerações mais velhas, nas tabernas do Alentejo e na difusão através da internet.

“Estamos a incentivar os jovens a ouvir estas cantigas e a fazer parte de novos projetos musicais. Felizmente, há uma série de associações e de entidades que está a trabalhar pela dinamização do Alentejo. Já estava na moda ser alentejano e agora está na moda ser alentejano e saber o cante alentejano”, afirmou.

Segundo Pedro Mestre, a maior dificuldade na transmissão deste saber oral é a convivência entre os jovens e as gerações mais velhas.

“É difícil ter os jovens nos grupos corais dos adultos, dado que a junção de gerações é sempre mais complexa”, indicou.

Paulo Meirinhos, como professor de música, tem desenvolvido um assinalável trabalho de divulgação da música tradicional junto dos mais novos e também com os adultos da Universidade Sénior.

O músico alentejano deu como exemplo o projeto de valorização da viola campaniça, em São Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira, onde se procura, com muita insistência, juntar os mais novos com os mais velhos.

“Aí, procuramos que haja troca de experiências e de conhecimento. É sempre bom que os mais velhos ouçam e valorizem a opinião dos mais novos. Para depois partilharem com eles o seu conhecimento”, explicou.

De acordo com Pedro Mestre, antes da pandemia, os encontros entre os mais velhos e os mais jovens eram muito frequentes, para cantar, contar histórias e experiências.

“É um hábito que pretendemos voltar a implementar, dado que o convívio que do canto aproxima-nos, cria coesão entre nós e alimenta-nos!”, disse.

Esta primeira residência artística, na Casa da Música Mirandesa, decorre até quinta-feira, dia 8 de setembro.

HA

Miranda do Douro: Burro de Miranda é cada vez mais valorizado

Miranda do Douro: Burro de Miranda é cada vez mais valorizado

O recinto do Santuário do Naso acolheu a 6 de setembro, o Concurso Nacional do Burro de Miranda, um evento anual que tem por objetivo incentivar os criadores no cuidado e preservação desta raça autóctone da Terra de Miranda, que é cada vez mais valorizada pela sua docilidade e utilidade.

O concurso da raça asinina iniciou-se ao início da manhã, do dia 6 de setembro, com a chegada dos criadores e dos seus burros ao recinto do santuário do Naso, na aldeia da Póvoa.

Após a inscrição, os criadores, maioritariamente provenientes dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro tiveram a oportunidade conviver entre si e de participar numa gincana, que consistiu numa prova de agilidade e destreza com os seus animais.

Às 12h00, iniciou-se uma mesa redonda dedicada ao tema “Contributo das raças autóctones para a sustentabilidade do mundo rural”.

Nesta sessão de esclarecimento participaram o vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, Miguel Nóvoa, da Associação para ao Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), Carla Alves, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) e Pedro Vieira, da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

O vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, agradeceu a presença dos criadores da raça asinina no concurso e elogiou a sua tenacidade na criação destes animais.

“O município de Miranda do Douro dedica uma grande atenção às raças autóctones, como é o caso do Burro de Miranda, dado que estes animais são imagens de marca e uma mais valia diferenciadora do nosso território. Felicito todos os criadores da raça asinina, que tratam estes animais com muito carinho”, disse.

De seguida, a engenheira, Carla Alves, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte), destacou que estes concursos são um estímulo para os criadores e uma oportunidade de dignificar a raça do burro de Miranda.

Dirigindo-se aos criadores, a governante, agradeceu a sua resiliência e mostrou-se compreensiva e solidária com as atuais dificuldades que enfrentam, resultantes da seca, do ano de pouca colheita e do aumento dos custos de produção.

“O ministério da Agricultura está a fazer um esforço para apoiar os agricultores. E no mês de outubro vão abrir candidaturas no valor de 57 milhões de euros, para a pecuária extensiva e as pastagens permanentes, por isso estejam atentos”, informou.

A diretora regional da agricultura concluiu a sua intervenção afirmando que as raças autótcones, como o burro de Miranda, contribuem para a fixação de pessoas no mundo rural.

“No novo quadro comunitário que entra em vigor a 1 de janeiro de 2023, o apoio às raças autóctones vai aumentar para 250€, por cabeça, ao ano”, adiantou.

Por sua vez, Pedro Vieira, da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) começou por sublinhar que o burro de Miranda é um embaixador deste território.

Por esta razão, o dirigente, apelou aos criadores para que assegurem a pureza genética da raça, registando a genealogia dos seus animais, junto das entidades competentes.

Na sua intervenção, Miguel Nóvoa, da Associação para o Estudo e Proteção do do Gado Asinino (AEPGA) disse que o atual desafio da raça asinina de Miranda é promover o seu rejuvenescimento e melhorar a qualidade dos animais.

“A maioria dos atuais criadores tem uma idade avançada, sendo por isso urgente transmitir a sua sabedoria aos mais jovens”, concluiu.

Finalizada a sessão de esclarecimento, seguiu-se um momento musical protagonizado pelos gaiteiros da associação Lérias e o almoço convívio entre todos os criadores, oferecido pelo município de Miranda do Douro.

À tarde, realizou-se o concurso propriamente dito, com a seleção dos melhores burros de Miranda e a entrega de prémios aos criadores.

José Torrado Ildefonso, residente na aldeia de Paradela, no concelho de Miranda do Douro, é criador de três burros de Miranda, com idades de 1, 5 e 14 anos.

“Os burros vivem, em média 25 a 30 anos”, informou.

O criador de Paradela disse que estes animais são dóceis e continuam e ser muito úteis, pois continua a semear e arrancar as batatas, graças à tração dos seus burros.

Sobre a alimentação, o criador informou que os burros de Miranda alimentam-se de palha, feno e aveia.

“Diariamente são levados a pastar para os lameiros”, disse.

Se antigamente, os burros eram muito utilizados nos trabalhos agrícolas, hoje em dia, estes animais são valorizados na limpeza de matos, manutenção de lameiros, prevenção de incêndios, atividades terapêuticas e nas atividades de lazer e turismo.

HA

Mogadouro: Município assegura transporte gratuito para consultas médicas

Mogadouro: Município assegura transporte gratuito para consultas médicas

O município de Mogadouro alargou de “forma substancial” o apoio aos doentes do concelho, através do transporte gratuito para consultas ou exames de diagnóstico para todas as especialidades médicas, informou o presidente da autarquia.

“Até ao início do nosso mandato só se fazia o transporte para doentes oncológicos, para as unidades do Instituto Português de Oncologia (IPO). Agora, decidimos alargar este serviço de transporte aos doentes, de forma gratuita, para efetuarem consultas de todas especialidades ou exames médicos dentro dos hospitais e clínicas públicas ou privadas dos distritos de Bragança, Porto e Vila Real”, explicou António Pimentel.

De acordo com o autarca, como em Mogadouro não há consultas, para a realização de exames de especialidade, a não ser hemodiálise, os serviços de transporte serão gratuitos e alargados, e a todos os escalões sociais e faixas etárias.

“Estou certo de que 99% do recurso a consultas e exames de especialidade clínica acontecem em hospitais e clínicas dos distritos de Bragança, Porto e Vila Real, que abrange, praticamente, a totalidade das necessidades dos utentes deste concelho”, vincou António Pimentel.

De acordo com os serviços autárquicos, só nos últimos três meses foram transportados para Bragança, Porto e Vila Real mais de uma centena de doentes para consulta e exames complementares de diagnóstico, sendo que mais de 90% foram transportados para hospitais e clínicas da área do Grande Porto.

Este serviço é um serviço que a autarquia disponibiliza “de forma permanente”, pelo que o reforço financeiro é efetuado “sempre que necessário” e mediante as necessidades e número de viagens dos diversos utentes.

O serviço é assegurado pelos Bombeiros de Voluntários de Mogadouro, através de viaturas específicas de transporte de doentes não urgentes.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Cumpriu-se a tradição de caminhar até ao Naso

Miranda do Douro: Cumpriu-se a tradição de caminhar até ao Naso

Cerca de 250 pessoas, entre adultos, jovens e crianças participaram no Domingo, dia 4 de setembro, no tradicional passeio pedestre “Planalto Mirandês”, entre Miranda do Douro e o Santuário de Nossa Senhora do Naso.

O passeio pedestre “Planalto Mirandês” antecede a festa em honra de Nossa Senhora do Naso, celebrada a 8 de setembro.

O passeio iniciou-se às 8h00 da manhã de Domingo, junto ao posto de turismo de Miranda do Douro. De seguida, as mais de duas centenas participantes empreenderam a marcha em direção ao Naso, trilhando o antigo caminho “vicinal” ou da “mufalha”, uma via outrora muito utilizada pelas gentes das aldeias.

Entre os caminhantes estavam, Eurico Fernandes e Maria Istéria, para realizar pela quarta vez o passeio pedestre. Ambos afirmaram que é o desporto e a fé o que os motiva a participar.

“A devoção a Nossa Senhora motiva-nos a fazer este percurso até ao Santuário do Naso. Também apreciamos o convívio que se estabelece entre os caminhantes e a possibilidade de contemplar a natureza”, disseram.

A primeira paragem do passeio ocorreu na aldeia do Palancar, onde os peregrinos descansaram um pouco junto à ribeira e saborearam um pequeno lanche com produtos regionais mirandeses, como a bola de carne e a bola doce.

Recuperadas as forças, os peregrinos voltaram ao caminho.

Paulo Meirinhos, músico dos Galandum Galundaina também participou no passeio. O professor de música justificou a sua participação dado o gosto pelas caminhadas, a oportunidade de estar com os amigos e até recordar uma antiga tradição familiar.

“Na minha infância recordo-me de fazer o caminho de Fonte Aldeia até ao Naso. No dia 8 de setembro, saíamos muito cedo, ainda escuro e chegávamos ao Naso ao início da manhã. Lá chegados fazíamos uma merenda. Íamos à Missa, dávamos uma volta à feira e passávamos por lá o dia da festa”, recordou.

Mais adiante, chegados à Póvoa, os peregrinos foram recebidos pela música dos gaiteiros locais.

Nélio Seixas, presidente da vizinha freguesia de Ifanes, recorda-se bem do tempo em que as pessoas da aldeia iam a pé, de burro e de trator para participar na conhecida feira do Naso.

“As pessoas sempre se deslocaram ao Naso pela feira e pela religiosidade”, disse.

Mais adiante no percurso, os caminhantes passaram pelo vale do Picão, onde tiveram a oportunidade de dirigir uma breve oração à imagem da Imaculada Conceição.

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, para além de católica praticante também é uma apreciadora das caminhadas, sobretudo pela proximidade e o convívio que estabelece com as pessoas.

“No dia 8 de setembro é muito bonito ver as pessoas, movidas pela fé, a caminhar em direção ao Santuário de Nossa Senhora do Naso. Fico comovida ao ver que esta tradição continua tão viva nas famílias e nas várias comunidades das aldeias do concelho e de outros concelhos vizinhos”, referiu.

Após 3h30 de caminhada, os peregrinos chegaram finalmente ao santuário do Naso. Aí foram recebidos pelos pauliteiros da Póvoa, que os presentearam com vários “lhaços” ou danças.

O jovem Rodrigo Ventura, que neste dia celebrou o seu 12º aniversário, mostrou-se radiante com a participação no passeio. Acompanhado de perto pelos pais e rodeado de amigos, foi surpreendente ver a alegria deste grupo de jovens a percorrer os 15 quilómetros sem nunca se cansar ou queixar.

“O passeio até ao Santuário de Nossa Senhora do Naso foi um ótimo presente de aniversário!”, exclamou.

No recinto do santuário, os 250 peregrinos foram depois recompensados com um reconfortante almoço convívio, oferecido pelo município de Miranda do Douro.

Um pouco mais tarde, às 15h00, celebrou-se na capela de Nossa Senhora do Naso, a Missa cantada, em memória dos irmãos associados da confraria já falecidos.

Numa celebração muito participada, o padre Manuel Marques, disse na homília, que Deus deve ter o primeiro lugar na vida das pessoas

“Preferir a Deus significa dar-lhe, sempre e em tudo, o primeiro lugar. Só assim seremos capazes de amar corretamente as outras pessoas”, ensinou.

O sacerdote concluiu a celebração animando os fiéis a pedir a Deus a graça da fidelidade, da autenticidade e da verdade.

Finalizada a celebração, o município de Miranda do Douro assegurou o transporte de regresso a Miranda do Douro.

HA

Miranda do Douro: Obras no Museu Terra de Miranda

Miranda do Douro: Obras no Museu Terra de Miranda

O Governo autorizou a realização de obras de reabilitação e ampliação do Museu Terra de Miranda (MTM), em Miranda do Douro, no valor de mais de um milhão de euros, segundo uma portaria publicada em Diário da República.

Segundo a diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro, este é apenas mais um passo na trajetória administrativa que levará ao início das obras no MTM, situado em Miranda do Douro.

“O próximo passado a dar será a assinatura do contrato com a empresa de construção civil selecionada em concurso público”, referiu a responsável.

De acordo com a portaria, assinada em 18 de agosto pelas secretárias de Estado do Orçamento e da Cultura, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) “está autorizada a proceder à assunção de encargos plurianuais decorrentes do contrato de empreitada para reabilitação e ampliação do MTM, até ao montante máximo de 1.081.142,83 euros, sujeito a financiamento europeu (…), a que acresce IVA à taxa legal em vigor”, e que é repartido por este ano e 2023.

Neste âmbito, a reabilitação e ampliação do MTM foi objeto de uma candidatura a financiamento por fundos europeus no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte – NORTE 2020, a qual foi aprovada com uma taxa de comparticipação de 85%.

Para a diretora do MTM, Celina Pinto, trata-se de uma obra fundamental para a salvaguarda e divulgação do património do território da Terra de Miranda.

A médio prazo, considerou, com esta requalificação e com a abertura das Torres da Sé de Miranda, haverá “uma nova dinâmica” no centro histórico da cidade, por serem equipamentos “fundamentais para atrair turismo à região nordestina”, frisou.

Situado no centro da cidade de Miranda do Douro, o MTM está instalado num edifício do século XVII, com manifestação de diversas fragilidades estruturais, a serem colmatadas com “esta intervenção de fundo”.

O MTM está inserido na Rede Portuguesa de Museus e acolhe, além de peças arqueológicas de interesse, um acervo de cariz etnológico, “testemunho social e cultural de uma região de forte identidade, inclusive marcada pela língua mirandesa (a segunda língua oficial de Portugal desde 1998)”, pelo que importa garantir a salvaguarda do imóvel e de todo o seu espólio, como frisam os responsáveis.

“Fortemente enraizado no tecido urbano de Miranda do Douro, o conjunto de dois edifícios que atualmente serve de abrigo à área expositiva e administrativa do museu, tem demonstrado, ao longo da última década, debilidades recorrentes da falta de investimento na sua preservação, não dignificando o seu contributo patrimonial”, indica a memória descritiva do projeto.

Aliada a essa realidade e cientes das atuais limitações do espaço, foram recentemente adquiridos, em parceria com a Câmara Municipal de Miranda do Douro, mais dois imóveis com o intuito de garantir a área necessária para a redefinição do programa expositivo, cumprimento dos requisitos regulamentares, e promoção de novas valências em articulação com as atuais exigências museológicas.

O projeto prevê a interligação dos quatro edifícios, sendo que no “Corpo Anterior” ficarão os serviços administrativos, área de reservas, espaços técnicos de controlo de infraestruturas e instalações sanitárias gerais e para pessoas de mobilidade reduzida.

O “Corpo Central” foi desenhado para receção, ao nível do piso do rés-do-chão, e para acolher exposições temporárias no piso superior, enquanto o “Corpo Principal” e “Corpo Lateral” irão acolher a exposição permanente.

O projeto prevê igualmente a eficiência energética, procurando evitar custos elevados.

O MTM foi fundado em 1982 pelo etnógrafo, etnólogo e arqueólogo e especialista em museologia António Maria Mourinho, que dirigiu a instituição até 1991.

Fonte: Lusa

Sendim: Jovens e idosos são os destinatários do CLDS Miranda CumBida

Sendim: Jovens e idosos são os destinatários do CLDS Miranda CumBida

A funcionar desde março de 2020, na Casa da Criança Mirandesa, em Sendim, o programa Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G (CLDS) Miranda CumBida, desenvolve atividades na área do Emprego e Formação e na área do Envelhecimento Ativo, procurando assim acompanhar e apoiar os jovens e as pessoas idosas do concelho de Miranda do Douro.

De acordo com a coordenadora técnica do CLDS Miranda CumBida, Tânia Gouveia, o objetivo deste programa, na área do emprego é capacitar e acompanhar as pessoas na procura ativa de emprego, na criação do seu próprio trabalho, bem como na informação e encaminhamento para ações de formação que se realizem por entidades públicas ou privadas.

“No emprego destaco, por exemplo, a iniciativa ‘Portas Abertas”, que resulta de uma parceria com a Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), através da qual damos a conhecer as empresas e instituições existentes no concelho de Miranda do Douro. Com esta iniciativa estamos, simultaneamente, a divulgar as empresas e a prestar informação às pessoas que andam à procura de trabalho”, informou.

A 10 de fevereiro de 2022, o CLDS 4G Miranda CumBida, em parceria com a escola secundária de Miranda do Douro, promoveu uma visita ao Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Miranda do Douro. Aí, os jovens do 12º ano tiveram a oportunidade de conhecer de perto as várias funções desempenhadas pelos militares da GNR e adquirir mais informação para decidir sobre um possível percurso profissional nesta força de segurança.

Com idêntico propósito, a 4 de março, o CLDS, voltou a promover uma atividade de encaminhamento e orientação profissional, desta vez na área do turismo, para os alunos do 12º ano e alunos do curso técnico profissional de turismo.

“Com a visita a Picote, procurámos mostrar aos jovens a importância da atividade turística na região e das várias profissões envolvidas, que não se limita só à hotelaria e à restauração, há também outras profissão e empresas, como é o caso da dinamização turística e do alojamento local”, indicou.

Atualmente, no sítio eletrónico do CLDS 4G Miranda CumBida ou através da página no facebook poderá ter um conhecimento das ofertas de trabalho no concelho de Miranda do Douro e na região.

No âmbito do Envelhecimento Ativo, os técnicos do CLDS Miranda CumBida desenvolvem atividades como “Ua Puorta pa l’ mundo”, com o propósito de apoiar a população idosa a comunicar através das novas tecnologias.

Luís Matos, técnico do CLDS explicou que nesta atividade contatam as freguesias do concelho de Miranda do Douro para que informem a população desta oferta formativa.

“Em parceria com as freguesias, aproveitamos a estadia dos emigrantes para desenvolver esta atividade. Pretendemos facilitar a comunicação entre os idosos e os seus familiares que vivem no estrangeiro ou noutras localidades do país”, disse.

Também para as pessoas idosas, o CLDS 4G Miranda CumBida realizou nos meses de junho e julho (e vai voltar a realizar em setembro e outubro), as sessões de informação “Bamos a cuidar de ls nuossos”.

“Em conjunto com o município de Miranda do Douro, a GNR, a Segurança Social e algumas IPSS’s prestamos informações à população sobre vários assuntos como o estatuto do cuidador informal e questões relacionadas com a solidão, o isolamento e a segurança das pessoas idosas”, informou.

O programa CLDS-4G iniciou-se em março de 2020 e decorre até março de 2023, tendo como grande objetivo promover a inclusão social.

HA

Algoso: Espetáculo “Lugares legados” recria histórias e tradições do castelo

Algoso: Espetáculo “Lugares legados” recria histórias e tradições do castelo

No próximo Domingo, dia 4 de setembro, o Largo da Igreja, em Algoso, vai ser o cenário do espetáculo “Lugares Legados”, um projeto que visa reviver histórias e tradições da população local, tendo como pano de fundo um monumento histórico, neste caso o castelo de Algoso.

Bruno Lopes, da produtora A SAGA, adiantou que o espetáculo “Lugares Legados” vai ser uma representação interativa, pois foi construída a partir das experiências e vivências da população local, em torno do castelo de Algoso.

“Vamos celebrar a identidade da aldeia de Algoso. Para além do património edificado como é o seu castelo, vamos também celebrar as pessoas, as memórias e as tradições que não constam nos livros de história e que correm o risco do esquecimento”, disse.

Segundo Bruno Lopes, o projeto “Lugares Legados” pretende dar a conhecer 15 monumentos históricos da raia portuguesa, entre os quais estão os castelos de Algoso (4 de setembro), de Miranda do Douro (17 de setembro) e de Mogadouro (30 de setembro).

Por seu lado, a vereadora do município de Vimioso, Carina Lopes explicou que este projeto foi apresentado pela produtora “A SAGA”, com o propósito de dar visibilidade a um monumento histórico do concelho.

“A SAGA selecionou o castelo de Algoso e o objetivo do espetáculo é contar histórias e preservar memórias da população, alusivas ao castelo. Este espetáculo insere-se nas iniciativas que contribuem para divulgar o nosso património e o concelho e por isso é muito bem-vindo”, justificou.

Sobre a escolha de Algoso para integrar o espetáculo “Lugares Legados”, a presidente da Freguesia de Algoso, Cristina Miguel, sublinhou que a seleção resultou da recolha realizada em fevereiro passado, junto da população sobre as tradições e os cantares locais.

“Foi feita uma recolha que agora vai ser recriada numa peça de teatro, com o objetivo de preservar e divulgar o património material e imaterial desta freguesia e das suas gentes” – Cristina Miguel.

A autarca informou que o espetáculo está agendado para 17h30, do próximo Domingo, dia 4 de setembro, no largo da Igreja, em Algoso.

“Após a Missa das 16h00, a peça de teatro vai ser apresentada no largo da Igreja de Algoso. Decidimos não o fazer no castelo, para possibilitar a participação das pessoas mais idosas e com mobilidade reduzida”, informou.

‘Lugares Legados’ é um espetáculo que pretende preservar e valorizar a memória material e imaterial das localidades e das suas gentes. O projeto é uma criação da Saga Storica CRL, é financiado pelo programa “Garantir Cultura” e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vimioso e da Junta de Freguesia de Algoso.

HA

Malhadas: Concurso nacional deu prestígio aos bovinos mirandeses

Malhadas: Concurso nacional deu prestígio aos bovinos mirandeses

Nos dias 26, 27 e 28 de agosto, o mercado de gado, em Malhadas, acolheu o XXXI Concurso Nacional de Bovinos de Raça Mirandesa, um certame que reuniu os criadores desta raça autóctone e premiou os melhores bovinos mirandeses.

Segundo a Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa (ACBRM) o concurso nacional realiza-se desde 1865 e tem como grande objetivo contribuir para a defesa e preservação dos bovinos de raça mirandesa.

O concurso nacional deste ano realizou-se após a realização dos concursos concelhios em Miranda do Douro, Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Bragança e Vinhais- onde se selecionaram os melhores exemplares de cada concelho.

O certame decorreu ao longo dos dias 26, 27 e 28 de agosto e a avaliação dos animais fez-se segundo as categorias e a idade dos novilhos, vacas e touros.

Sobre a mais-valia desta raça de bovinos, João Choupina, presidente da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa (ACBRM) lembrou que antigamente estes animais era muito utilizados nos trabalhos agrícolas. Com a mecanização da agricultura, os bovinos mirandeses passaram a ser criados para a produção de carne.

“Atualmente, a mais valia destes bovinos é a carne de excelente qualidade que produzem. Um vitelo a partir de oito meses está pronto para o abate” – João Choupina.

João Choupina é também criador de bovinos de raça mirandesa. Sobre a sua participação no concurso nacional disse que este evento é uma oportunidade de encontro e convívio com os outros criadores.

“Entre nós os criadores, costumamos dizer que nestes três dias de concurso estamos de férias, dado que passamos um ano inteiro a trabalhar nas nossas explorações”, disse.

Atualmente, os criadores de bovinos de raça mirandesa estão a enfrentar os problemas decorrentes da situação de seca e da falta de forragens para os animais.

“Para além da seca, o preço dos adubos e das farinhas tem aumentado muito. E o preço da carne não acompanhou o aumento dos custos de produção”, disse.

A propósito da qualidade da carne mirandesa, o administrador da Cooperativa Agropecuária Mirandesa, o engenheiro Nuno Paulo, salientou o trabalho desenvolvido pelos criadores e os esforços desenvolvidos no desenvolvimento genético desta raça autóctone.

“A carne mirandesa tem um qualidade excelente e está presente no mercado nacional e internacionais. A pandemia e estas sucessivas crises económicas obrigam-nos a estar atentos e a trabalhar para que a carne mirandesa continue a merecer a preferência dos clientes e consumidores. E também para que a criação de bovinos de raça mirandesa seja uma atividade rentável para os criadores” – Engenheiro Nuno Paulo.

Por sua vez, Camilo Raposo, presidente da freguesia de Malhadas, expressou a sua grande satisfação pela realização do Concurso Nacional de Bovinos de Raça Mirandesa, em Malhadas.

“É uma enorme alegria acolher este ano, o concurso nacional, aqui no mercado de gado, em Malhadas. Recordo que a Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa tem a sua sede precisamente aqui, em Malhadas. E esta raça de bovinos é uma marca identitária muito importante para a freguesia, para o concelho, para o solar e para todo o território nacional”, disse.

O autarca recordou ainda que a freguesia de Malhadas alberga desde 1913 o posto zootécnico de Malhadas, que constituiu um importante polo de dinamização da raça mirandesa.

Em Malhadas existem atualmente seis criadores de bovinos de raça mirandesa.

Maria Carolina é uma criadora de bovinos de raça mirandesa, natural de Malhadas. Questionada sobre o que a motiva a dedicar-se à criação destes bovinos, a criadora de Malhadas respondeu que tem gosto e paixão pela pecuária. Na sua opinião só com gosto e paixão, é que se motivam os jovens a dedicarem-se à pecuária.

“Tenho uma neta que gosta muito de cuidar dos animais: dá-lhes de comer, limpa-lhes o espaço e leva-os para o pasto”, disse.

Marcelo é um jovem criador de 26 anos. Veio de Ousilhão, no concelho de Vinhais, para participar no concurso nacional de bovinos mirandeses. A própósito do concurso informou que as caraterísticas mais valorizadas nos animais são o porte, a apresentação e a domesticação do animal.

O jovem Marcelo referiu-se também às atuais dificuldades que os criadores enfrentam, dada a falta de forragens por causa da seca, o aumento do preço da ração e dos combustíveis

“As forragens como a aveia e o feno, que tínhamos guardadas para o inverno estamos a utilizá-las agora para alimentar os animais”, informou.

Questionado sobre o que leva os jovens a dedicarem-se à pecuária, Marcelo foi peremptório ao afirmar:

“Há que gostar muito da pecuária e dos animais! Porque se não se gostar e com as atuais dificuldades que estamos a atravessar é fácil desanimar”, disse.

Sobre o apoio que os municípios prestam aos criadores, Nuno Rodrigues, vice-presidente do município de Miranda do Douro, acompanhado dos autarcas de Bragança e Vila Flor, sublinhou que a preservação da raça de bovinos mirandeses é importantíssima.

“O município de Miranda do Douro procura proporcionar condições aos criadores para que continuem a investir nesta raça autóctone. Recordo que para além da realização de concursos como este, o município apoia os criadores com as despesas da sanidade animal. Estamos também a estudar apoios na desparasitação, na vacinação e na produção de raças autóctones”, informou.

As lutas de touros mirandeses são uma atração no concurso nacional de bovinos.

HA

Miranda do Douro: Concentração motard encheu a cidade de motociclistas

Miranda do Douro: Concentração motard encheu a cidade de motociclistas

Concluiu-se este Domingo, dia 28 agosto, em Miranda do Douro, a X Concentração Motard, organizada pelo motoclube “L’s Cartolicas Zinantes”, um evento que decorreu nos dias 26, 27 e 28 e encheu a cidade motocliclistas, muitos deles vindos da vizinha Espanha.

Segundo a presidente do motoclube “L’s Cartolicas Zinantes”, Sofia Flaire, a X Concentração Motard, em Miranda do Douro, foi um êxito dada a grande participação de motoclubes e motociclistas.

“Em nome da direção dos Cartolicas Zinantes estamos muito satisfeitos e agradecemos a participação de todos. Foi espetacular ver união entre todos os motards. Desde já vamos começar a preparar a edição do próximo ano”, disse.

Entre os vários momentos de destaque na concentração, como os concertos musicais, as provas de freestyle ou a benção dos capacetes, Sofia Flaire destacou o espírito de companheirismo e união que se criou entre todos os motards.

Edu Jimenez, foi um do motociclistas espanhóis que participou na X Concentração Motard, em Miranda do Douro. Veio de Valhadolid, na companhia da esposa e destacou o ambiente fraterno do evento.

“É a terceira vez que participamos na concentração motard de Miranda do Douro. Aprecio muito esta concentração, porque aqui não há grupinhos e há sim um verdadeiro encontro entre todas as pessoas. Aqui somos muito bem acolhidos e o convívio é ótimo”, disse.

O motocliclista espanhol destacou ainda a beleza e a tranquilidade da cidade de Miranda do Douro, as boas estradas e os vários locais próximos para visitar, como os miradouros do parque natural do Douro Internacional.

Por sua vez, Kike González, motociclista e dirigente as Associação Motociclista de Zamora (AMZ), informou que é um participante habitual nas concentrações motards, em Miranda do Douro. O motociclista espanhol referiu que há uma estreita colaboração e parceria da AMZ com os “L’s Cartolicas Zinantes”, entre outros motoclubes do distrito de Bragança.

Sobre a participação espanhola na X Concentração Motard, em Miranda do Douro, Kike González, indicou que vieram de Zamora cerca de 90 motociclistas.

“A cidade de Miranda do Douro encanta-nos pelo acolhimento que recebemos, pela gastronomia, pelas estradas e pela beleza da sua paisagem natural”, concluiu.

HA