Bragança-Miranda: Franciscanos Capuchinhos vão iniciar missão na diocese

Bragança-Miranda: Franciscanos Capuchinhos vão iniciar missão na diocese

No dia 6 de outubro, o bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, presidiu à Assembleia Geral do Clero e apresentou aos participantes a Comunidade dos Franciscanos Capuchinhos, que vão iniciar a sua missão na diocese.

Com uma “Fraternidade Itinerante de Presença e Apostolado” (FIPA), os Capuchinos vão oferecer “a sua presença, colaborando, segundo o carisma que lhes é específico, com a Igreja Local, por exemplo, na celebração dos sacramentos, na formação bíblica do povo de Deus, na pastoral juvenil-vocacional, na pregação e na visita aos idosos e doentes”, anunciou D. Nuno Almeida.

Além disso, a FIPA vai procurar ser “um sinal franciscano da presença de uma ‘igreja pobre para os pobres’”.

O bispo revelou também que inicia a visita pastoral à diocese, a partir de janeiro de 2024, seguindo o itinerário de D. José Cordeiro, anterior bispo de Bragança-Miranda.

Na comunicação que dirigiu à Assembleia do Clero, o bispo diocesano referiu que está a ser elaborado “sinodalmente” o Projeto Pastoral 2023-2026 e o Plano Pastoral para 2023/2024, para ser apresentado na abertura ao ano pastoral, no dia 2 de dezembro, na Catedral.

Depois da comunicação de D. Nuno Almeida, seguiu-se a intervenção do Bispo de Zamora, Espanha, com o tema “Igreja Sinodal – Espiritualidade Sinodal”.

D. Fernando Sanchez debruçou-se sobre os textos da homilia do Papa Francisco na oração das vésperas do dia 2 de agosto na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

Durante a Assembleia do Clero, o diretor do Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais, Bruno Rodrigues, apresentou o tema da comunicação aos participantes.

Fonte: Ecclesia

Mogadouro: Aldeias preservam rituais do solstício de inverno

Mogadouro: Aldeias preservam rituais do solstício de inverno

As aldeias de Bruçó, Bemposta e Vale de Porco, no concelho de Mogadouro, estão a salvaguardar as tradições ancestrais dos rituais e figuras ligadas ao solstício de inverno, características do nordeste transmontano.

Depois da associação Maschocalheiro, em Bemposta, e da Associação Etnográfica dos Velhos de Vale de Porco, recentemente foi criada a Associação dos Velhos e Chocalheiro de Bruçó, que visa também a salvaguarda do património etnográfico.

O presidente da Associação dos Velhos e Chocalheiro de Bruçó, César Teixeira, disse que esta nova coletividade tem como matriz a preservação e promoção da tradição dos Velhos de Bruçó, realizando eventos culturais e comunitários que divulguem e mantenham viva esta tradição ancestral e que se realiza no dia de Natal.

A festa dos Velhos de Bruçó conta com dois casais distintos como seus atores. Um casal de velhos e outro formado pela Sécia, mulher leviana, e o Soldado, encarregado de proteger a sua dama.

A atuação destas personagens que celebram os ritos da festa dos Velhos, perante o povo e em interação com ele, caracteriza-se por peditórios pela aldeia, representação de casamentos burlescos, simulação do ato reprodutor e recriação dos trabalhos fundamentais à sobrevivência da comunidade como a agricultura.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Bruçó, João Geraldes, o principal objetivo desta nova associação é o manter viva a tradição de “Os Velhos”, que é muito acarinhada pela população e por todos os que visitam a aldeia no Natal, para se envolverem com este ritual ancestral do concelho de Mogadouro de forma muita ativa.

“Para além de manter vivo este ritual de fertilidade, típico do tempo frio de inverno, vamos apostar em reavivar as tradições de São João, entre outras atividades etnográficas”, disse o autarca.

Ao longo do ano, os “Velho de Bruçó” participam em vários cortejos etnográficos, tanto em Portugal como no estrangeiro, nos quais dão a conhecer “a nossa tradição que está tão enraizada na matriz cultural da nossa gente”, indicou o presidente da freguesia.

Segundo o investigador António Tiza, estes rituais, que envolvem figuras “demoníacas e pantomineiras mascaradas” e que encarnam ritos de “fecundidade e abundância”, são cultos a prestar nas festas de inverno no nordeste transmontano, que misturam o profano com o sagrado.

No âmbito da preservação destes rituais de inverno ligados à fertilidade, em Mogadouro, nos últimos oito anos foram recuperadas as figuras da Mascarinha e Mascarão, em Vilarinho dos Galegos, e o Careto de Valverde, reavivadas pelo investigador local Antero Neto.

Se no passado estas festividades estavam reservadas aos homens, com o despovoamento do interior as populações começaram a introduzir algumas mudanças nos rituais para os manter vivos e as mulheres começam a ocupar um lugar de destaque, por forma a manter viva a tradição.

No concelho de Mogadouro as figuras mais emblemáticas destes rituais são os Chocalheiro de Bemposta, Velhos de Bruçó, o Farandulo de Tó, o Chocalheiro de Vale de Porco ou o Careto de Valverde.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Homem de 31 anos constituído arguido por tráfico de droga

Miranda do Douro: Homem de 31 anos constituído arguido por tráfico de droga

Militares da GNR afetos ao Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Miranda do Douro, constituíram arguido um homem de 31 anos, por tráfico de estupefacientes.

“No âmbito de uma denúncia relacionada com a existência de uma plantação de canábis, na localidade de Freixiosa, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram localizar um pé de canábis, com cerca de 2,20 metros de altura, plantado no interior da residência do suspeito, tendo sido de imediato apreendido”, indica esta força policial em comunicado.

O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Miranda do Douro.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Feira dos Gorazes de 13 e 16 de outubro

Mogadouro: Feira dos Gorazes de 13 e 16 de outubro

A secular Feira dos Gorazes regressa a Mogadouro de 13 e 16 de outubro, representando um investimento de 215 mil euros, com aposta no setor primário e presença de cerca de 120 expositores de múltiplas atividades económicas.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM) adiantou que na feira vai haver um espaço dedicado aos produtos da terra, por vontade dos produtores agrícolas e pecuários.

“Esta foi uma queixa por parte dos agricultores e produtores pecuários locais que registámos na edição do ano passado e este ano disponibilizamos um espaço para estas atividades do setores primário e suprir essa lacuna sem qualquer custo para estes expositores”, indicou.

Este ano, a entrada no recinto será gratuita, depois de a edição de 2022 ter um valor para entrar no Parque Municipal de Exposições.

“Fizemos um balanço da edição de 2022 da feira e entendemos que não seria exequível voltar a cobrar entrada, devido aos constrangimentos que causou. Por este motivo, este ano a entrada no recinto da feira será totalmente gratuita”, vincou João Neves.

As entidades promotoras do certame, que são a ACISM e a Câmara Municipal de Mogadouro, disseram que estão apostadas em fazer crescer a Feira dos Gorazes nos próximos anos com a introdução de novas valências e uma forte aposta nos produtos da terra e empresários da região.

Já o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, é da opinião de que o recinto da feira precisa de mais espaço para dar destaque à economia local, mas tal não é possível dada a localização do Parque Municipal Exposições, acrescentando que o recinto da feira tem dois mil metros quadrados amplos e cobertos e uma considerável área envolvente.

A música será outro dos ingredientes do certame, com o palco reservado para Diogo Piçarra no dia 15 outubro e os Calema no dia seguinte.

“Queremos fazer crescer a Feira dos Gorazes e, por esse motivos, entendemos que um bom cartaz, forte, com artistas que o público quer ver e ouvir será um motivo para atrair visitantes ao certame e ajudar a dinamizar os negócios”, disse o dirigente.

A Feira dos Gorazes tem associada uma componente gastronómica, com posta de vitela assada na brasa e a marrã servidas nos restaurantes do concelho.

Ao longo de dezenas de anos, muito se tem discutido sobre o nome desta Feira e sua origem. No entanto, segundo o historiador António Rodrigues Mourinho, terá origem medieval e não se trata apenas de uma tradicional feira de fim de colheitas. É um local de diversão e importante centro para o comércio do artesanato e de outros produtos tradicionais.

Fonte: Lusa

Administradores e não donos

XXVII Domingo do Tempo Comum

Administradores e não donos

Is 5, 1-7 / Slm 79 (80), 9.12-16.19-20 / Filip 4, 6-9 / Mt 21, 33-43

Quando chegamos ao mundo, tudo o que é necessário para vivermos já está à nossa espera. Pode não estar ao nosso alcance, mas já está no mundo. Quando Deus criou o mundo, colocou nele tudo o que era necessário: oceanos e terra firme, vales e montanhas, animais e plantas. Ainda assim, caímos demasiadas vezes na tentação de que tudo foi feito por nós e para nós. Parece que temos em nós um grande proprietário em potência que, sem pudor, chama a si todos os méritos.

A parábola dos vinhateiros homicidas é um aviso sério para a nossa vida espiritual. O proprietário fez tudo – plantou a vinha, cercou-a com uma sebe, construiu um lagar e uma torre –, arrendou e foi para longe. Enviou por duas vezes servos para recolher os frutos e estes foram mortos pelos arrendatários. Enviou o seu próprio Filho e a ganância dos vinhateiros tomou conta deles, pensando que com a morte do herdeiro ganhavam direito de posse sobre a vinha.

Quão enganados estamos quando caímos no erro de acreditar que somos donos disto tudo. Que pena insistirmos em pensar que somos donos dalguma coisa. Tudo o que temos e tudo o que somos foi-nos dado por Deus. Tudo é graça! Cabe-nos administrar bem o que nos foi confiado e assim colaborar com Deus na construção do Reino.

O Evangelho de hoje deve levar-nos a uma revisão de vida. Como estamos a usar os dons que Deus nos dá? A criatividade, o dinheiro, o tempo, as amizades, todos estes dons de Deus, como é que os gerimos? Nada há de mais triste, nem dramático, do que o sentimento de posse. É isto que nos leva ao ressentimento, a uma atitude de que algo nos é devido, quando em verdade tudo é dom, tudo é dado pelo Senhor e na sombra habita uma nova graça divina que nos guia no caminho.

Arrisquemos o caminho do dom e do agradecimento. Palmilhemos a via da santidade. E confiemos todos os frutos ao Senhor, não como quem fez algo, mas simplesmente como quem cuida daqueles que lhe foram confiados.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Vimioso: Carros do King Of Portugal já se fazem ouvir no concelho

Vimioso: Carros do King Of Portugal já se fazem ouvir no concelho

Já está a decorrer em Vimioso, de 4 a 7 de outubro, a prova motorizada de todo-o-terreno “King of Portugal” e nesta oitava edição participam 80 equipas, que ao longo de três dias vão competir num circuito, onde se espera uma grande afluência de público para ver a potência dos carros e a destreza dos pilotos.

O prólogo realizado no dia 5 de outubro, terminou na pista de obstáculos, em Vimioso.

O VIII King of Portugal iniciou-se no passado dia 4 de outubro, com a receção às equipas no estádio municipal de Vimioso. Segundo a organização da prova, neste ano increveram-se 82 equipas, oriundas de países como Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Escócia, Alemanha, Bélgica, Suíça e Moçambique.

Na corrida de todo-o-terreno participam carros nas categorias Legends, Modificados, UTV e Unlimited.

O grande interesse das equipas de todo-o-terreno pela prova em Vimioso, deve-se, segundo os promotores do evento, à exigência do percurso, que apresenta um traçado misto de grandes pedras, aceiros e asfalto, num total de 400 quilómetros.

“Durante três dias, homens e máquinas são colocados à prova no circuito disperso pelo concelho de Vimioso”, informa a organização.

Sobre o prólogo, o piloto Luís Vara, natural de Vimioso, que participa pela primeira vez no King of Portugal, com a equipa “Alimentación Vara” disse que a prova correu bem, num percurso em que partiram de Campo de Víboras, desceram ao rio Maçãs e voltaram a subir até Vimioso.

“Nesta nossa primeira participação no King of Portugal, a nossa intenção é chegar ao fim da prova. Gostamos muito do desporto motorizado de todo-o-terreno e sendo eu natural de Vimioso, quisemos muito participar nesta prova, pelo menos uma vez na vida”, disse.

Outro estreante no King of Portugal, o co-piloto, Luís Santiago, adiantou que apesar de já ter bastante experiência no desporto de todo-o-terreno, nunca tinha participado num prova desta dimensão.

“O prólogo correu-nos bem e superou todas as nossas expetativas. Apreciamos muito o percurso, que consideramos espetacular. O melhor do prólogo foi a parte final, aquando da chegada à pista de obstáculos, com o público a assistir. Foi uma grande emoção!”, disse.

O objetivo da equipa Pensão Russo/ Trepa Tudo Bloqueados, constituída por Guillaume Rodrigues e Luís Santiago também é evitar avarias e concluir com êxito a prova.

Após o prólogo, esta sexta-feira, dia 6 de outubro, as equipas participantes no King of Portugal vão disputar a primeira etapa da corrida, com partida na zona da Pedreira, em São Joanico. Nesta primeira etapa, os pilotos e co-pilotos vão dar três voltas ao circuito ou completar a prova num tempo máximo de três horas.

No sábado, dia 7 de outubro, último dia de prova, a competição prossegue com a realização de quatro voltas ao circuito (ou 4 horas) para a categoria Unlimited. Nas outras categorias, os carros têm que completar três voltas ao circuito (ou finalizar a prova em três horas).

Numa antevisão à VIII King of Portugal, o vice-presidente do município de Vimioso, sublinhou a visibilidade que este evento desportivo dá ao concelho e a toda a região do nordeste transmontano.

“Um prova que reúne pilotos de tantas nacionalidades é uma oportunidade única para promover turisticamente Vimioso e toda a região envolvente. Em Vimioso destaco não só as condições naturais ímpares para a realização desta modalidade de desporto motorizado todo-o-terreno, mas também a hospitalidade das nossas gentes, a nossa gastronomia e os produtos locais”, disse.

Para a realização desta prova em Vimioso, o autarca destacou ainda o papel do presidente do município de Vimioso, Jorge Fidalgo, que tendo em consideração os recursos naturais existentes no concelho, soube investir e atrair a vinda do “King of Portugal” para o concelho.

A organização desta prova motorizado de todo-o-terreno é da responsabilidade do Clube NorteX4, que conta com o apoio do município de Vimioso e da Federação Portuguesa do Automobilismo e Karting (FPAK).

HA

Miranda do Douro: Há dois novos miradouros nas arribas do rio

Miranda do Douro: Há dois novos miradouros nas arribas do rio

O concelho de Miranda do Douro tem dois novos miradouros, que são autênticas varandas sobre as arribas do Parque Natural do Douro Internacional, tendo sido investidos cerca 300 mil euros, na construção destes equipamentos enquadrados na paisagem.

Os dois novos miradouros estão localizados, um na cidade de Miranda do Douro e o outro na aldeia raiana de Paradela. Esta localidade é o ponto mais oriental de Portugal e é onde o sol nasce primeiro no nosso país.

Quem passa por este território do distrito de Bragança, não fica indiferente à majestosa paisagem das arribas e a todo o cenário envolvente, sendo notória a visita de turistas estrangeiros, como espanhóis, ingleses, e portugueses que aproveitam estes locais idílicos para tirar fotografias ou registar o momento através de uma ‘selfie’.

Durante a visita foi possível falar com alguns turistas que classificaram estes locais como “majestosos” e com uma paisagem única, já que em alguns pontos a arribas do Douro chegaram a atingir os 200 metros de altitude a contar do leito do rio Douro.

Logo no primeiro dia de abertura ao público destas construções, que aconteceu no sábado, um casal de turistas vindos de Inglaterra classificou o miradouro de Penha das Torres. em Paradela como “único e majestoso”, porque é possível observar a barragem espanhola do Castro, local onde o rio Douro se torna internacional, iniciando um percurso de cerca de 120 quilómetros até ao concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, local onde o curso de água se torna português.

Já em Miranda do Douro, duas famílias espanholas vindas de Valladolid que contemplavam a paisagem Douro Internacional aproveitaram o momento para tirar fotografias à avifauna onde abundam várias espécies de aves rupícolas como os grifos, águia de Bonelli, cegonhas negras, ou britangos.

“É um ótimo lugar para meditar e fazer fotografias de um habitat natural e bonito como este“, atirou o casal de espanhóis que estava acompanhado por três crianças.

Segundo a presidente da Câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, estes miradouros começaram a ser construídos no anterior mandato autárquico, mas houve a necessidade de os desmontar e refazer a obra por questões de segurança.

“Temos agora, depois desta operação para melhoria das condições de segurança, dois equipamentos enquadrados na passagem, sendo que o miradouro da Penha das Torres, em Paradela, tem acesso para pessoas com mobilidade reduzida, através um passadiço em madeira, tornando-o mais inclusivo. O miradouro de Miranda do Douro é paralelo à rua das Arribas onde os acessos são mais fáceis para quem pretende contemplar esta paisagem natural única e que estão a ser muito procurados tanto por portugueses como por estrangeiros”, acrescentou a autarca.

O presidente da Junta de Freguesia de Paradela, Nélio Seixas, descreve o miradouro da Penhas das Torres como um local idílico e muito procurado pelos turistas, devido às suas características ambientais e geológicas.

“Este local é muito visitado pelos turistas de natureza vindos de vários países que pretendem ver paisagens diferentes e idílicas. Com este novo miradouro, há um novo conceito de visitação com a criação de melhores condições para quem visita”, rematou o autarca de freguesia.

Os materiais utilizados na construção dos dois novos miradouros são a madeira tratada, aço e vidro.

Num circuito mais alargado de visitação que poderá começar no concelho de Miranda do Douro, podem-se também visitar os Miradouro da Cigadonha em Picote ou o castro de São das Arribas, em Aldeia Nova.

Já no concelho de Mogadouro está o castro de Miguel Bravo, em Ventozelo. Em Freixo de Espada à Cinta está o miradouro do Carrascalinho em Fornos, ou Penedo Durão, em Poiares.

Segundo descreve o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) na sua página oficial na internet, enclave orográfico constituído pelo rio Douro e seu afluente, o Águeda, fronteira natural entre Portugal e Espanha, possui características únicas em termos geológicos e climáticos, condicionando as comunidades florísticas e faunística, nomeadamente a avifauna, e as próprias atividades humanas.

A área do Parque Natural do Douro Internacional abrange o troço fronteiriço do rio Douro, incluindo o seu vale e superfícies planálticas adjacentes e prolonga-se para sul através do vale do seu afluente, o rio Águeda, numa extensão de cerca de 120 quilómetros.

Fonte: Lusa

Vimioso: Cristèle Alves Meira partilhou o Globo de Ouro com a população local

Vimioso: Cristèle Alves Meira partilhou o Globo de Ouro com a população local

No âmbito da I Bienal Intercultural Transfronteiriça e Europeia que decorreu em Vimioso, de 27 de setembro a 4 de outubro, a realizadora do filme “Alma Viva”, Cristèle Alves Meira, partilhou com a população do concelho, o Globo de Ouro, atribuído pela categoria de melhor filme do ano.

A realizadora, Cristèle Alves Meira participou na I Bienal Intercultural Transfronteiriça e Europeia, que decorreu em Vimioso, de 27 de setembro a 4 de outubro.

Um dia após a atribuição do Globo de Ouro, ao filme “Alma Viva”, para a categoria de Melhor Filme do Ano, a realizadora luso-francesa Cristèle Alves Meira, regressou no dia 2 de outubro, a Vimioso para partilhar a distinção com as pessoas da sua aldeia da Junqueira, em Vimioso, onde decorreram as filmagens.

“Acreditaram no meu sonho”, disse, lembrando também a inspiração que a sua avó representou para a sua concretização.

A realizadora luso-francesa fez ainda questão de afirmar o orgulho em ser lusodescendente. “Nunca me vou esquecer de onde venho e tenho muito orgulho em ser filha de emigrantes. Sinto-me rica com as histórias da minha terra e dos meus antepassados.”

O filme “Alma Viva” centra-se em Salomé, uma menina, filha de emigrantes portugueses em França, que passa o verão numa aldeia com a avó, com quem tem uma forte ligação afetiva e espiritual.

Salomé irá testemunhar a morte da avó e suspeita que esta foi envenenada por bruxaria por outra mulher da aldeia. Enquanto a família organiza o funeral, Salomé acredita que está acompanhada pelo espírito da avó e tenta vingar a sua morte.

A história é também um retrato da emigração portuguesa, das famílias que se separam e das complexas diferenças sociais e económicas que daí nascem.

O filme foi produzido pela Midas Filmes, em coprodução com França e Bélgica e conta com as interpretações de Lua Michel, Ana Padrão, Ester Catalão, entre outros.

O filme “Alma Viva” estreou em Cannes, em 2022 e foi elegível para uma nomeação aos Óscares de 2023, tendo recebido prémios, nos festivais em Marrocos e em França.

Fonte Lusa e HA

Sendim: Padre e 2 dirigentes da Casa da Criança condenados por burla à Segurança Social

Sendim: Padre e 2 dirigentes da Casa da Criança condenados por burla à Segurança Social

Um padre e dois dirigentes da Casa da Criança Mirandesa, em Sendim, foram condenados a penas suspensas de prisão, por lesarem a Segurança Social em 81.221 euros, através de esquema fraudulento.

De acordo com a sentença do Tribunal de Miranda do Douro, os três arguidos, em conjunto, forjaram o número de utentes.

 “Por via das funções exercidas, os arguidos decidiram, em conjugação de esforços e de comum acordo, que as listas nominativas remetidas mensalmente à Segurança Social, quer em relação ao Serviço de Apoio Domiciliário quer no que respeita ao Centro de Dia, iriam incluir utentes que delas não beneficiavam, para permitir à Casa da Criança Mirandesa receber valores de comparticipação financeira que legalmente e ao abrigo dos citados Acordos de Cooperação não poderia receber, porquanto não eram legalmente devidas”, refere a sentença.

O padre, que ocupa o lugar de presidente do Conselho de Administração da Casa da Criança, com sede social em Sendim, no concelho de Miranda do Douro, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos e cinco meses de prisão.

 Outro dos arguidos, e de acordo com a sentença do tribunal, foi condenado a uma pena suspensa de prisão de dois anos e dois meses, sendo que a outra arguida foi-lhe aplicada uma pena de prisão de dois anos e um mês, também suspensa.

Em causa estão a prática dos crimes de burla tributária, na forma continuada.

A suspensão das penas dos três arguidos ficou condicionada ao pagamento da quota-parte da vantagem indevidamente obtida, no montante de 20.305,25 euros.

Também a Casa da Criança foi condenada, como responsável penal por um crime de burla tributária, a uma multa de 4.200 euros.

O tribunal condenou ainda todos os arguidos ao pagamento de uma indemnização à Segurança Social de 81.221 euros, a título de comparticipações entregues e não devidas.

Fonte oficial da diocese Bragança – Miranda esclareceu que está acompanhar canonicamente e pastoralmente a situação até o caso estar completamente resolvido na justiça, mantendo toda a confiança no pároco, que é presidente do Conselho Administração da Casa da Criança, por inerência de funções e que o mesmo já recorreu da sentença bem como a instituição que dirige.

“Aguardamos a decisão dos recursos submetidos em fevereiro e um outro que agora foi igualmente submetido. Logo que o tribunal se pronuncie, em definitivo, sobre esta situação a diocese poderá igualmente, pronunciar-se, posteriormente. Até lá o sacerdote continua com as suas funções na Casa da Criança e funções pastorais”, rematou a mesma fonte.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Raças autóctones têm novo espaço

Mogadouro: Raças autóctones têm novo espaço

O município de Mogadouro investiu 1,3 milhões de euros, num centro de promoção das raças autóctones, para desenvolver atividades ligadas à agropecuária e à realização de mercados de gado, informou o presidente da câmara municipal, António Pimentel.

“A ideia é tirar o maior rendimento deste espaço de cariz regional que vai para além das atividades ligadas à pecuária da região como chegas de touros, mercados para a comercialização regionais ou concursos de gado. Temos em mente a criação de espaço de trabalhos à distância e também aqui podemos realizar espetáculos musicais ou de outros tipo”, explicou António Pimentel.

O Espaço de Promoção e Valorização das Associações e Raças Autóctones (EPVARA) tem capacidade para 500 pessoas sentadas, numa arena com cerca 1.618 metros quadrados de área útil.

“Pretendemos que este equipamento de traça moderna e funcional esteja ao dispor dos agricultores e de todo o potencial pecuário do território nordestino, empresários e serviços”, vincou o autarca social-democrata.

O novo equipamento municipal está igualmente dotado de três espaços destinados a Associação Comercial e Industrial de Mogadouro (ACISM), gabinete para médicos veterinários e enfermaria para primeiros socorros e ainda locais para a comercialização de produtos provenientes das raças autóctones (bovinos, caprinos e suínos).

O EPVARA, de acordo com a memória descritiva do projeto, começou a ser desenhado em 2017, estando agora finalizado. Este equipamento era ambicionado há vários anos pelos produtores de gado da região.

O EPVARA abre ao público com a realização de uma chega de touros de raça mirandesa e concurso de cão de gado transmontano, iniciativas integradas nas atividades da Feira dos Gorazes que decorre em Mogadouro de 13 a 16 de outubro.

Fonte: Lusa