Miranda do Douro: Passeio anuncia a festa do Naso

Miranda do Douro: Passeio anuncia a festa do Naso

No próximo Domingo, dia 3 de setembro volta a realizar-se o passeio pedestre “Planalto Mirandês”, entre Miranda do Douro e o santuário do Naso, na Póvoa, uma atividade que é organizada pelo município de Miranda do Douro e insere-se na festa em honra de Nossa Senhora do Naso, cujo maior destaque é a celebração religiosa do próximo dia 8 de setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora.

De acordo com o município de Miranda do Douro, os participantes no passeio pedestre “Planalto Mirandês” vão percorrer o antigo caminho “vicinal” ou da “mufalha”. Trata-se de um percurso de 15 quilómetros que vai iniciar-se na cidade de Miranda do Douro e vai passar pelas aldeias do Palancar, da Póvoa, pelo vale do Picão, antes da chegada ao santuário de Nossa Senhora do Naso.

Segundo a organização, antigamente, este percurso era muito utilizado pelas gentes das aldeias, nas suas peregrinações até ao santuário do Naso, uma tradição que ainda se mantém no concelho de Miranda do Douro.

Assim sendo e para preservar a tradição, o passeio do próximo Domingo, dia 3 de setembro, vai iniciar-se às 8h00 da manhã, junto ao posto de turismo, em Miranda do Douro.

Após a caminhada e no santuário do Naso, os peregrinos poderão participar na eucaristia dominical, agendada para as 15h00, na capela dedicada a Nossa Senhora. No decorrer desta celebração vai rezar-se também a lutuosa geral, o ofício cantado, em memória dos irmãos falecidos associados da confraria do Naso.

No final da celebração religiosa, o município informa que vai assegurar o transporte de regresso dos peregrinos a Miranda do Douro.

As inscrições para o passeio pedestre terminam a 1 de setembro e podem ser realizadas no posto de turismo, no balcão único do município e nas juntas de freguesia.

Para o passeio, a organização recomenda aos participantes inscritos, o uso de chapéu, calçado apropriado, roupa adequada às condições climatéricas do dia e água.

HA

Finanças: Segunda prestação do IMI até 31 de agosto

Finanças: Segunda prestação do IMI até 31 de agosto

Os mais de 679 mil proprietários de imóveis, cujo valor do IMI supera os 500 euros, têm até 31 de agosto para pagar a segunda prestação deste imposto, caso não tenham optado pelo pagamento integral em maio.

O pagamento do IMI iniciou-se em maio, com a legislação que enquadra o imposto, a determinar que este é pago de uma vez só, naquele mês, quando o seu valor é inferior a 100 euros. Se o valor é entre 100 e 500 euros é desdobrado em duas prestações pagas em maio e novembro.

Superando os 500 euros é dividido em três prestações de igual montante a serem pagas em maio, agosto e novembro, sendo para estas situações que o prazo termina a 31 de agosto.

Segundo dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), facultados, este ano foram emitidas 4.082.440 liquidações de IMI, das quais 679.533 são superiores a 500 euros.

Desde 2019 que existe a possibilidade de os contribuintes pagarem a totalidade do imposto em maio, prescindindo do sistema de prestações. Segundo os dados da AT, foram 556.011 os contribuintes que este ano optaram pelo pagamento antecipado de IMI relativo a 2022.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias, num intervalo entre 0,3% e 0,45% (para os prédios urbanos e terrenos para construção), cabendo-lhes também decidir sobre a adesão ao IMI familiar, mecanismo que dá um desconto às famílias residentes, ou sobre a aplicação das taxas agravadas nos prédios devolutos ou em ruínas.

Fonte: Lusa

Saúde: SNS vai ser organizado em 39 Unidades Locais de Saúde

Saúde: SNS vai ser organizado em 39 Unidades Locais de Saúde

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ser reorganizado a partir de janeiro de 2024, com a criação de 31 Unidades Locais de Saúde (ULS), que se juntam às oito já existentes, revelou o diretor-executivo do SNS.

“Esta é a grande reforma do SNS, não haja a mínima dúvida. Nós estamos a fazer uma reforma que vai abranger todo o país e vai alterar de forma profunda, do ponto de vista da organização, os cuidados de saúde”, afirmou Fernando Araújo.

O foco das ULS – que integram os hospitais e os centros de saúde numa mesma instituição e gestão – é nas pessoas organizando, assim, as respostas em função das pessoas, explicou.

“Nós vamos criar 31 novas ULS, ou seja, 31 novas empresas públicas, que se juntam às oito que já existiam, perfazendo 39”, frisou.

Segundo o diretor-executivo do SNS, estas ULS vão englobar todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), que são mais de 40, grande parte das funções das cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) e os cinco hospitais do setor público administrativo.

De fora das ULS ficam os três institutos portugueses de oncologia, acrescentou.

Dizendo que o objetivo é prestar melhores cuidados de saúde, apostando na prevenção da doença e na promoção da saúde, Fernando Araújo realçou que as novas ULS estão a ser “criadas de baixo para cima”, algo que “fará toda a diferença”.

O financiamento das ULS, que deverão entrar em funcionamento a partir de 01 de janeiro de 2024, passará a ser feito “per capita” e pela “estratificação pelo risco”, ou seja, em função do número de utentes e das suas doenças, sublinhou.

O diretor-executivo do SNS esclareceu que os utentes vão continuar a ter total liberdade para escolher onde querem ser tratados, dado que, o facto de pertencerem a uma ULS não os limita àquela.

Nessas situações, Fernando Araújo esclareceu que o “dinheiro acompanha o utente”, passando o respetivo valor a ser transferido de uma ULS para a outra, trazendo “mais justiça ao processo”.

Já quanto à transferência dos trabalhadores, o responsável garantiu que a mesma será feita de forma “muito simples e sem perda de direitos”.

Aliás, considerou, vai facilitar a gestão de pessoas, nomeadamente a mobilidade dos trabalhadores.

Já em termos de direção, as ULS vão, além do presidente, poder ter seis vogais, ao invés dos atuais cinco, disse.

Quanto às transferências de competências do Governo para os municípios na área da saúde, Fernando Araújo afirmou que o processo não vai ser interrompido, passando o interlocutor a ser a ULS em vez da ARS.

E, a isso, acresce o facto de a descentralização ser possível nos locais onde existem ULS, ao contrário do que acontecia até agora.

A presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, cidade que acolheu a primeira ULS do país em 1991, classificou de benéfica esta nova organização do SNS com base na experiência que tem neste concelho, do distrito do Porto.

Fazendo uma avaliação “muito positiva” da ULS/Matosinhos, Luísa Salgueiro ressalvou que a ULS permite desenvolver melhor as respostas e planear as infraestruturas locais e regionais e a sua articulação com a rede de equipamentos sociais existentes nos territórios.

“Parece-me que este modelo traz benefícios, já que garante a inclusão dos municípios na definição das necessidades da saúde da população local”, entendeu.

A organização do país em ULS será vantajoso para que o SNS possa manter uma resposta eficaz às populações e garantir a sua sustentabilidade, frisou a também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

Fonte: Lusa

Ensino: Preço do material escolar aumentou 14%

Ensino: Preço do material escolar aumentou 14%

O preço do material escolar voltou a aumentar este ano e um cabaz de oito artigos essenciais para os alunos custa agora mais 14% do que em 2022, segundo uma plataforma de comparação de preços.

A conclusão é da plataforma KuantoKusta, que analisou o preço médio de um conjunto de itens escolares, que incluem lápis, esferográficas, cadernos, mochilas, estojos, compassos, calculadoras científicas e ‘pen-drives’.

“O custo médio do cabaz para um aluno do 2.º ciclo atingiu 122,58 euros a 27 de agosto deste ano, um acréscimo de 15,22 euros em relação ao mesmo período de 2022, quando o custo era de 107,36 euros”, refere a plataforma em comunicado.

De acordo com a análise do KuantoKusta, comprar novo material escolar para os alunos está este ano 14,2% mais caro do que em 2022, registando-se um aumento de cerca de 33% face a 2021.

Entre os vários artigos que compõem o cabaz, a maior diferença é no preço das esferográficas, cerca de 57,9% mais caras, destacando-se também os compassos (mais 19,8%), os estojos (mais 18,5%) e as calculadoras científicas (18,4%).

Do lado das famílias, o aumento dos preços é sentido “a todos os níveis” e o material escolar não é exceção, explicou a presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).

“Há muitos materiais que são de facto indispensáveis e têm de ser as famílias a arcar com esses custos”, referiu, recordando que, apesar de algumas autarquias apoiarem os alunos mais carenciados com a disponibilização de alguns desses materiais, “todas as famílias deveriam ter a mesma oportunidade”.

De acordo com o KuantoKusta, uma forma de tentar minimizar esses custos pode passar por comparar os preços mais baixos para cada artigo, um exercício que pode permitir poupar até 21 euros.

“O período de regresso às aulas é marcado por campanhas e promoções, sendo sempre importante acompanhar a evolução dos preços e aproveitar as oportunidades de poupança que vão surgindo”, explica Ana Rego, da equipa de marketing da plataforma.

A estratégia já é adotada pelas famílias, que muitas vezes recorrem às promoções feitas por altura do regresso às aulas pelas grandes superfícies. Mas, nesse caso, lamenta a presidente da Confap, as despesas não são dedutíveis em sede de IRS.

“Nem sequer há a possibilidade de reembolso. Devia, pelo menos, haver uma estratégia para que fosse assegurado algum retorno financeiro no IRS, o que, nesses casos, não acontece”, defendeu.

Para algumas famílias, à despesa habitual com o restante material escolar, acresce, este ano, a despesa com a compra de manuais escolares novos, por terem sido informadas pelas escolas de que os alunos que chegam agora ao 4.º ano iriam perder o direito ao ‘voucher’ que permite ter novos manuais gratuitos porque os livros entregues estavam escritos ou riscados.

Apesar de o Ministério da Educação ter entretanto decidido abrir um período excecional para correções na atribuição dos ‘vouchers’, muitos pais já tinham comprado os livros para o próximo ano, explicou a dirigente da Confap.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Encontro ibérico de raças autóctones

Miranda do Douro: Encontro ibérico de raças autóctones

A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) e o município de Miranda do Douro vão promover a 5 de setembro, um encontro ibérico de raças autóctones, para demonstrar a utilidade e o potencial genético destes animais.

“O Encontro pretende promover o diálogo e a reflexão sobre o presente e o futuro das raças autóctones ibéricas e dar a conhecer as suas mais diversas utilidades na preservação meio ambiente e da biodiversidade, numa altura em alterações climáticas são uma realidade, dado que este animais têm um papel importante prevenção de incêndios florestais ou na organização da agricultura”, disse o secretario técnico da Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), Miguel Nóvoa.

De acordo com o especialista em gado asinino, no distrito de Bragança pretende-se igualmente que este seja um evento que potenciem o desenvolvimento de atividades e projetos de investigação e desenvolvimento, através da colaboração e da criação de sinergias entre a comunidade local e académica e os vários grupos de interesse externos, nomeadamente empresas e outras entidades públicas e privadas.

“Para além do burro mirandês, pretendemos associar a este evento raças autóctones de bovinos ou ovinos para se perceber como este património genético pode ajudar de uma forma mais sustentada na gestão de habitats prioritários e de alguma forma se poder estabelecer pontes e redes de trabalho”, explicou Miguel Nóvoa.

O também veterinário acrescentou que este encontro visa lançar as bases para se construir projetos que possam ser financiados pela União Europeia e pelo Governo para se demonstrar de forma prática a evidência de que as raças autóctones têm um papel a desenvolver no futuro.

Para os especialistas em raças autóctones, como é caso da AEPGA, no tempo de uma agricultura multifuncional que se pretende também prestadora de serviços, estas raças devem ser conservadas quer pelo seu contributo para preservar biodiversidade quer pela sua adaptação ao meio ambiente, pela proteção ambiental que propiciam, pela produção biológica que permitem e pelo fomento de produtos tradicionais de qualidade, “ou seja, pelo papel insubstituível que desempenham no desenvolvimento rural”.

“Atendendo a que quase todas estas raças se encontram atualmente ameaçadas de extinção, fruto da sua substituição por raças mais produtivas e mais eficazes na resposta aos alimentos concentrados e da introdução e expansão da mecanização agrícola, acreditamos enquanto impulsionadores deste encontro que estas raças desempenham um papel importantíssimo na economia nacional, regional e local”, indicou Miguel Nóvoa.

Estes animais, na opinião dos especialistas envolvidos neste encontro, devem ser encarados como “uma salvaguarda de uma diversidade genética” e não apenas produtores de carne, lã ou leite com os seus derivados de qualidade reconhecida através da chancela de Dominação de Origem Protegida (DOP).

 O encontro ibérico de raças autóctones vai decorrer durante a festa em honra de Nossa Senhora do Naso, na Póvoa, onde se realiza uma das mais importantes feiras de gado asinino do Norte de Portugal e de Castela e Leão, em Espanha.

Fonte: Lusa

Póvoa: Celebração da lutuosa deu início à Festa em Honra de Nossa Senhora do Naso

O programa religioso das festas em honra de Nossa Senhora do Naso, iniciou-se no Domingo, dia 27 de agosto, com a celebração da eucaristia e da lutuosa, o ofício rezado e cantado pelos irmãos associados da confraria do santuário, que faleceram no decorrer do último ano.

A lutuosa é o ofício rezado e cantado, pelos irmãos da confraria falecidos.

A celebração realizou-se na capela de Nossa Senhora do Naso, na Póvoa, onde participaram centenas de pessoas, entre as quais muitos dos associados da Confraria de Nossa Senhora do Naso.

Na homília da celebração, o padre Manuel Marques sublinhou que a fé e os outros dons espirituais e materiais são para serem partilhados com os outros.

“Nesta vida terrena, estamos de passagem. Por isso, é bem lembrar que não somos donos dos bens materiais e espirituais que recebemos, somos apenas administradores”, ensinou.

Sobre a tradição das “lutuosas” no Santuário de Nossa Senhora do Naso, o pároco de Miranda do Douro explicou que, antigamente, dada a maior densidade populacional na região, a lutuosa celebrava-se em três momentos.

“Numa primeira celebração, rezava-se pelas pessoas falecidas, oriundas da zona norte do concelho de Miranda do Douro. Na segunda celebração, rezava-se pelas pessoas falecidas do sul do concelho; e na lutuosa geral, rezava-se por todos os irmãos falecidos da confraria, naturais do concelho de Miranda do Douro e de outros concelhos vizinhos”, indicou.

Este ano, após a primeira celebração da lutuosa, realizada no dia 27 de agosto, as festas em honra de Nossa Senhora do Naso vão prosseguir no Domingo, dia 3 de setembro, com o passeio pedestre “Miranda – Naso”, organizado pelo município de Miranda do Douro. À tarde (15h00) vai celebrar-se a missa e a lutuosa geral.

Sobre o programa da festa, o mordomo da Confraria de Nossa Senhora do Naso, Aquilino Ginjo, informou que no serão do dia 5 de setembro, os pauliteiros da Póvoa vão realizar o ensaio geral.

No dia seguinte, 6 de setembro, a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) vai organizar o Concurso Nacional da Raça Asinina de Miranda.

“No âmbito religioso, na quarta-feira, dia 6 de setembro, às 20h00 terá lugar a procissão Póvoa – Naso – que assinala o encerramento da novena dedicada a Nossa Senhora do Naso – e que culmina com a celebração da eucaristia. Neste mesmo dia, inicia-se o programa musical, com a atuação do grupo Triângulo”, indicou.

Na quinta-feira, dia 7 de setembro, começa a feira franca na zona envolvente ao recinto do santuário. Simultaneamente, na capela de Nossa Senhora do Naso, vão celebrar-se as confissões e a missa, agendada para as 15h00. À noite, a festa vai ser animada pela Banda Arcádia e um DJ.

No dia 8 de setembro, prossegue a feira franca, com a exposição de tratores. Durante a manhã, na capela de Nossa Senhora do Naso voltam a realizar-se as confissões, para depois ao início da tarde (14h00), se celebrar a missa campal, seguida da procissão.

Este ano, a festa em honra de Nossa Senhora do Naso termina com as atuações dos grupos musicais “Rumo Nordeste” e “Função Públika”.

A organização da festa é da responsabilidade dos mordomos da confraria. Segundo, Aquilino Ginjo, os mordomos têm a responsabilidade de trabalhar ao longo do ano, no bar da confraria e na loja de artigos religiosos, para assegurar a continuidade da romaria em honra de Nossa Senhora do Naso.

“Felizmente há muita gente que nos ajuda a organizar a festa, sejam as pessoas da Póvoa e das aldeias vizinhas, assim como a freguesia da Póvoa e o município de Miranda do Douro”, agradeceu.

Tal como acontece todos os anos, nos dias 6, 7 e 8 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora do Naso são esperadas muitas pessoas, vindas dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Mogadouro e também da vizinha Espanha, para juntos celebrarem a fé e a devoção à Mãe de Deus.

HA

Ensino Superior: Quase 50 mil alunos colocados

Quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que representa a entrada de 84% dos candidatos.

Dos 59.073 alunos que agora se candidataram ao ensino superior, ficaram colocados 49.438, menos 0,7% do que na mesma fase do concurso realizado no ano passado, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).

Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada dez (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.

Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis nesta primeira fase do concurso, a maioria viu todas as suas vagas ocupadas, apenas 305 cursos ficaram com lugares ainda disponíveis.

No total, sobraram 5.212 vagas para a segunda fase do CNAES, que arranca na segunda-feira, dia 28 de agosto, com menos 1,4% de lugares em relação ao ano passado.

Só quatro instituições de ensino superior têm neste momento zero vagas por preencher: As escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

Alguns institutos politécnicos voltam a ser os menos procurados e com mais vagas livres, como são os casos do Instituto Politécnico de Bragança (que ficou com 944 lugares disponíveis), o de Viseu (462) ou de Braga (339 lugares).

As universidades de Lisboa, Porto e Coimbra foram as que abriram mais vagas para a primeira fase do CNAES (7.424 lugares, 4.706 e 3.396, respetivamente) e foram também as mais desejadas, com mais alunos a colocar os seus cursos como primeira opção: Houve 9.066 candidatos a escolher a Universidade de Lisboa em primeiro lugar e 7.576 a Universidade do Porto.

Os dados divulgados pelo MCTES mostram que volta a haver instituições que abriram vagas em cursos aos quais nenhum aluno concorreu: Foram 38 cursos, sendo a maioria em institutos politécnicos e nas áreas de engenharias.

Ao contrário, os cursos de Engenharia Aeroespacial continuam a ser dos mais procurados e com as médias de entrada mais elevadas, num grupo de 14 cursos – onde se encontram os de Medicina – em que só conseguiram lugar os alunos com uma nota média superior a 18 valores.

Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos que pretendam têm agora até 5 de setembro para se candidatarem à segunda fase do CNAES.

As cerca de cinco mil vagas que sobraram desta primeira fase estão disponíveis no ‘site’ da DGES, sendo que no dia 4 de setembro surgem as vagas que agora foram ocupadas mas em que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando a ficar por isso disponíveis.

Fonte: Lusa

XXI Domingo do Tempo Comum

Jesus está vivo!

Is 22, 19-23 / Slm 137 (138), 1-3.6.8bc / Rom 11, 33-36 / Mt 16, 13-20

Quem é Jesus? É esta a grande pergunta dos Evangelhos. E deve ser a pergunta recorrente dos nossos dias. Depois de perguntar aos discípulos quem é que as pessoas dizem que Ele é, Jesus interroga diretamente os discípulos. E é Pedro, com o seu atrevimento habitual, quem dá a resposta: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».

Somos nós capazes de dar a mesma resposta? Reconhecemos Jesus como aquele que foi enviado por Deus e que é Deus connosco? Na espuma dos dias, é fácil esquecer quem Jesus realmente é. Por vezes ouvimos as suas palavras como se fossem conselhos de mais um homem entre outros, mera sabedoria humana. Nalgumas ocasiões, desvalorizamos os milagres, dizendo que são exagero. E quantas vezes não demos por nós a falar de Jesus no passado, como se Ele já não estivesse entre nós?

Jesus está vivo e está no meio de nós. Ainda que verdadeiramente homem, Ele é Deus e enviou o Espírito Santo para vivermos com Ele todos os dias da nossa vida.

Cada milagre relatado nos Evangelhos repete-se nas nossas vidas, sempre que deixamos que seja Jesus quem nos ensina a ver, a caminhar, sempre que permitimos que Ele nos arranque às sombras, como fez com Lázaro. Cada palavra de Jesus está viva sempre que a colocamos em prática: foi dita então, mas pelo Espírito Santo pode ecoar em cada um dos nossos olhares, palavras e gestos.

Jesus está vivo. Ele não é um sábio perdido nas páginas da história. Ele está connosco, acompanha-nos e leva-nos mais longe. Se dizemos, como Pedro, que Ele é o Filho de Deus, não devemos deixar de aproveitar a sua presença nas nossas vidas, nem de reconhecer, na nossa comunidade, os sucessores daqueles que anunciaram o Evangelho com Jesus e que, como eles, caminham com Jesus.

A história de Jesus, Deus dos vivos, não é passado: é um presente cheio de futuro. Não deixemos esta graça por viver. Digamos, com Pedro: «Tu és o Enviado do Pai, o nosso irmão, com quem queremos estar sempre. Mostra-nos, Senhor, os teus caminhos».

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

São Martinho: Jovens organizam Festa em honra de Nossa Senhora do Rosário

Em São Martinho, as “Festas de ls Dançadores, em honra de Nossa Senhora do Rosário” decorrem de 20 a 26 de agosto, num programa em que os destaques foram a apresentação do filme “Capa d’Honras”, o concerto dos “Galandum Galundaina” (com as pauliteiras locais) e no sábado, dia 26, a missa solene, a procissão e a atuação dos pauliteiros ou dançadores de São Martinho.

As festas em honra de Nossa Senhora do Rosário ou festa de Nossa Senhora dos “Solteiros”, na localidade fronteiriça de São Martinho, iniciaram-se no dia 20 de agosto, com o concerto musical na igreja matriz, interpretado pelo jovem Dinis Arribas. No mesmo dia, foi apresentado no salão da casa do povo, o filme “Capa de Honras, a história do menino e do velho”, que registou uma grande afluência de público.

Nos dias 21 e 22 de agosto, a comissão de festas organizou várias atividades lúdicas, como foram o torneio de futebol, as pinturas, os jogos tradicionais e a caça ao tesouro.

O programa musical ofereceu na noite de 23 de agosto, uma sessão da fado. No dia seguinte, 24, o concerto dos “Galandum Galundaina” com o grupo de pauliteiras de São Martinho gerou muito interesse e atraiu um grande número de pessoas ao recinto da festa.

O concerto dos “Galandum Galundaina” e a atuação das “Dançadoras de São Martinho” foi um dos momentos mais apreciados pelo público.

Esta sexta-feira, dia 25 de agosto, o grande destaque é a atuação do popular grupo “Augusto Canário & Amigos”.

O dia grande das “Festas de ls Dançadores, em honra de Nossa Senhora do Rosário”, em São Martinho, está agendado para sábado, dia 26 de agosto. A jornada festiva começa bem cedo com a arruada e o peditório, animado pelos dançadores ou pauliteiros locais. Às 14h00, vai celebrar-se a missa solene, seguida da procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário. No final da celebração religiosa, os dançadores oferecem uma atuação à população local.

As festas deste ano, em São Martinho terminam com as atuações das pauliteiras (17h00) e da “Orquestra Pentágono” no decorrer do serão.

HA

Ambiente: Grifo salvo nas águas do rio Douro

No dia 18 de agosto, foi resgatado nas águas do rio Douro, no concelho de Miranda do Douro, um Grifo (Gyps Fulvus), pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA), que de imediato transportou a ave para o Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal (CIARA), para avaliar o estado de saúde e recuperação do animal.

O Grifo (Gyps Fulvus) é um abutre de grandes dimensões, que atinge os 105 cm de comprimento e os 2,70 m de envergadura.

Na sequência de uma denúncia, dando conta de que a ave se encontrava caída nas águas do rio Douro, os elementos do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) deslocaram-se ao local, onde foi possível resgatar o animal, com o apoio de dois elementos da “Estação Biológica Internacional Duero-Douro”.

Os militares da GNR procederam ao seu resgate e transporte para o Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal (CIARA), na localidade do Felgar, para monitorização do seu estado de saúde, recuperação e posterior libertação ao seu habitat natural.

“Esta ave de rapina caracteriza-se por exibir uma plumagem castanho-clara (alourada) na maior parte do corpo. Voa grandes distâncias planando e quase sem bater as asas. Forma frequentemente bandos de algumas dezenas de aves. Em Portugal nidificam algumas centenas de casais de grifos, mas a sua distribuição é fortemente assimétrica. O grifo distribui-se sobretudo pela metade interior do território nacional, sendo mais comum junto à fronteira. As principais zonas de reprodução situam-se no nordeste transmontano, que alberga mais de metade da população portuguesa”, informam.

A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção dos animais, apelando à denúncia de eventuais situações de maus-tratos ou abandono. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.

Fonte: GNR