XXI Domingo do Tempo Comum

Jesus está vivo!

Is 22, 19-23 / Slm 137 (138), 1-3.6.8bc / Rom 11, 33-36 / Mt 16, 13-20

Quem é Jesus? É esta a grande pergunta dos Evangelhos. E deve ser a pergunta recorrente dos nossos dias. Depois de perguntar aos discípulos quem é que as pessoas dizem que Ele é, Jesus interroga diretamente os discípulos. E é Pedro, com o seu atrevimento habitual, quem dá a resposta: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».

Somos nós capazes de dar a mesma resposta? Reconhecemos Jesus como aquele que foi enviado por Deus e que é Deus connosco? Na espuma dos dias, é fácil esquecer quem Jesus realmente é. Por vezes ouvimos as suas palavras como se fossem conselhos de mais um homem entre outros, mera sabedoria humana. Nalgumas ocasiões, desvalorizamos os milagres, dizendo que são exagero. E quantas vezes não demos por nós a falar de Jesus no passado, como se Ele já não estivesse entre nós?

Jesus está vivo e está no meio de nós. Ainda que verdadeiramente homem, Ele é Deus e enviou o Espírito Santo para vivermos com Ele todos os dias da nossa vida.

Cada milagre relatado nos Evangelhos repete-se nas nossas vidas, sempre que deixamos que seja Jesus quem nos ensina a ver, a caminhar, sempre que permitimos que Ele nos arranque às sombras, como fez com Lázaro. Cada palavra de Jesus está viva sempre que a colocamos em prática: foi dita então, mas pelo Espírito Santo pode ecoar em cada um dos nossos olhares, palavras e gestos.

Jesus está vivo. Ele não é um sábio perdido nas páginas da história. Ele está connosco, acompanha-nos e leva-nos mais longe. Se dizemos, como Pedro, que Ele é o Filho de Deus, não devemos deixar de aproveitar a sua presença nas nossas vidas, nem de reconhecer, na nossa comunidade, os sucessores daqueles que anunciaram o Evangelho com Jesus e que, como eles, caminham com Jesus.

A história de Jesus, Deus dos vivos, não é passado: é um presente cheio de futuro. Não deixemos esta graça por viver. Digamos, com Pedro: «Tu és o Enviado do Pai, o nosso irmão, com quem queremos estar sempre. Mostra-nos, Senhor, os teus caminhos».

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

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