Eleições: Aliança Democrática ganha em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança
Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) é a força política mais votada em 11 dos 12 concelhos do distrito de Bragança, seguido do PS, que ganhou num concelho, segundo os resultados oficiais provisórios.
Segue abaixo, o quadro completo dos resultados, por concelho, em comparação com os dados na eleição de 2022.
Resultados para o concelho de Miranda do Douro:
Freguesias apuradas: 13
Freguesias por apurar: 0
2024
Lista = Votos
PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 43,08%
PS = 30,32%
CH = 13,59%
ADN = 2,19%
B.E. = 2,17%
IL = 1,45%
L = 1,15%
PAN = 0,78%
ND = 0,45%
PCP-PEV = 0,40%
R.I.R. = 0,35%
E = 0,16%
Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Miranda do Douro:
Inscritos: 6995 eleitores
% Votos brancos: 2,17%
% Votos nulos: 1,74%
% Votantes: 53,42%
% Abstenção: 46,58%
Resultados para o concelho de Mogadouro:
Freguesias apuradas: 21
Freguesias por apurar: 0
2024
Lista = Votos
PPD/PSD.CDS-PP.PPM = 44,52%
PS = 24,33%
CH = 21,70%
ADN = 2,06%
B.E. = 1,26%
IL = 0,85%
L = 0,72%
PAN = 0,66%
PCP-PEV = 0,64%
ND = 0,53%
MPT.A ~= 0,13%
R.I.R. = 0,09%
E = 0,06%
Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Mogadouro:
Inscritos: 9640 eleitores
% Votos brancos: 1,09%
% Votos nulos: 1,36%
% Votantes: 54,97%
% Abstenção: 45,03%
Resultados para o concelho de Vimioso:
Freguesias apuradas: 10
Freguesias por apurar: 0
2024
Lista = Votos
PPD/PSD/CDS-PP/PPM = 45,43%
PS = 31,10%
CH = 12,88%
ADN = 2,60%
B.E. = 1,46%
IL = 0,84%
PAN = 0,79%
ND = 0,66%
PCP-PEV = 0,44%
L = 0,35%
E = 0,13%
R.I.R. = 0,09%
MPT.A = 0,04%
Outros dados das eleições Legislativas 2024, em Vimioso:
Inscritos: 5178 eleitores
% Votos brancos: 1,10%
% Votos nulos: 2,07%
% Votantes: 43,78%
% Abstenção: 56,22%
Fontes: Lusa e Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral (SGMAI-AE)
Eleições: Aliança Democrática venceu as legislativas com 29,50% dos votos
Nas eleições legislativas, a Aliança Democrática (AD) obteve os seus melhores resultados no norte do país e nas ilhas, acima da média nacional da coligação, mas perdendo em Lisboa e no sul.
No distrito de Bragança, a AD conseguiu o seu melhor resultado, com 40,01% dos votos (29.077 votos) e dois dos três deputados, no único distrito onde o Chega não conseguiu ter um eleito.
Outros círculos em que a AD obteve bons resultados foram os Açores (39,71%, com dois eleitos em cinco possíveis), Vila Real (39,33% e dois eleitos em cinco), seguindo-se Viseu (36,39%, três em oito), Aveiro (35,13%, sete em 16), Madeira (35,38%, aqui numa coligação PSD/CDS, com três deputados em seis possíveis), Leiria (35,21%, cinco em 10) Viana do Castelo (34,72%, dois eleitos em cinco) e Guarda (34,12%, um em três).
No Porto, com 40 mandatos possíveis, a coligação do PSD, CDS e PPM obteve 14 lugares (30,41%) dos votos. Em Braga, com 19 lugares e o terceiro maior círculo, a AD obteve 33,16% (oito deputados).
Há dois anos, o PSD obteve uma vitória apenas na Madeira, enquanto o resto dos círculos eleitorais foram ganhos pelos socialistas.
No território nacional, CDS e PSD obtiveram 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%). A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.
Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.
2 Cr 36, 14-16.19-23 / Slm 136 (137), 1-6 / Ef 2, 4-10 / Jo 3, 14-21
É fácil confundir «facilidade» com «felicidade». Por vezes, preferimos escolher o que é aparentemente mais fácil, menos incómodo, na ilusão de que quanto menor o trabalho, maior será a alegria. Que suave e evidente engano. O caminho para a verdadeira alegria é trilhado quando abraçamos o bem, quando assumimos responsabilidade pelo outro, pelos nossos erros, pelo mundo, e não enjeitamos tarefas por serem inconvenientes.
É fácil ver como nos enrodilhamos em mentiras e mais mentiras para tentar evitar uma conversa difícil, quando tudo poderia resolver-se pedindo perdão. É evidente que por vezes guardamos segredo de dificuldades que se resolveriam facilmente se nos deixássemos ajudar por outro.
As pequenas cedências ao mal, à sombra, afastam-nos da luz. São obstáculos reais no caminho da verdadeira alegria. É isso que Jesus sublinha hoje, no Evangelho que escutámos. Ele pede-nos que sejamos luz, que pratiquemos a verdade, para que nos tornemos luz para os outros. E nisto reside toda a nossa alegria.
Não abracemos a sombra do mundo. Arrisquemos ser luz, ousemos ser reflexo da misericórdia de Deus. E vivamos a alegria de ser filhos do Pai, que confiam na verdade e no amor.
Miranda do Douro: Município espalhou sal nas estradas devido à neve e gelo
O município de Miranda do Douro espalhou sal nas estradas que ligam a cidade às aldeias do concelho, para minimizar os efeitos da neve e do gelo que provocam constrangimentos no trânsito, informou fonte da Proteção Civil.
“Espalhamos sal-gema nas aldeias e respetivas ligações, com incidência na zona de fronteira, para minimizar os efeitos da neve e do gelo no quotidiano das populações”, indicou a mesma fonte.
Para o terreno foram elementos dos bombeiros e da Proteção Civil Municipal, apoiados por viaturas todo o terreno e outros veículos que procedem à colocação de sal-gema nas estradas.
A Proteção Civil Municipal de Miranda do Douro garante que vai estar atenta à evolução das condições meteorológicas nas próximas horas, visto que se prevê a queda de neve ao longo da tarde e noite.
Seis distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja devido à queda de neve, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima afetam sobretudo o Centro e Norte, até Domingo, dia 10 de março.
Legislativas: «É impensável» deixar a responsabilidade do voto «nas mãos de outros» – Raquel Abecasis
A jornalista Raquel Abecasis defendeu que o direito de voto é uma “responsabilidade individual” e é “o mínimo” que cada cidadão pode fazer para depois “exigir uma sociedade que seja ideal”.
“Eu diria que é impensável um católico achar que essa é uma responsabilidade que deve ficar nas mãos de outros e que se abstenha dessa responsabilidade. É uma responsabilidade que deve ser exercida em consciência, com discernimento, de acordo com alguns critérios”, afirmou, em entrevista à agência Ecclesia, no âmbito das eleições legislativas do próximo domingo.
A jornalista abordou o encontro de apresentação do manifesto de juízo do movimento católico “Comunhão e Libertação”, sobre ato eleitoral que se aproxima, o qual teve como objetivo ser “uma tentativa de dar um contributo para o momento político que se avizinha”.
“Aquilo que nós tentámos fazer foi, no fundo, tentar reunir um bocadinho aquilo que são as questões principais que nos devem motivar na hora de escolher em quem votar”, explica Raquel Abecasis.
O documento resulta de um encontro que decorreu a 5 de março, com o tema “Uma oportunidade para colocar o homem no centro da política para fazer renascer a Esperança – Eleições de 10 de março de 2024”.
“Aquilo que é mais importante é tentar apostar em projetos que nos permitam exercer a nossa liberdade e a nossa responsabilidade enquanto sociedade, enquanto comunidades e de uma forma que o Estado não se imponha como aquele que dita tudo, aquilo que nós temos possibilidade de fazer, mas aquele que nos ajuda a construir essa sociedade, suprimindo algumas faltas”, acrescenta a entrevistada.
O encontro incidiu sobre quatro pontos -s a liberdade de educar, a liberdade religiosa, o apoio ao mais pobres e o direito de viver – que, segundo Raquel Abecasis, são fundamentais para “viver numa sociedade livre” e “construtiva”.
“Na educação está também o nosso futuro e na educação está a nossa capacidade de projetar nos nossos filhos, nas gerações mais novas, aquilo que é um conceito de vida ideal, seja ele qual for. E, portanto, essa liberdade não deve ser retirada às pessoas e não deve sobretudo ser substituída pelo Estado”, salientou.
Sobre a liberdade religiosa, Raquel Abecasis indicou que esta permite a possibilidade de a religião não ser “uma coisa escondida dentro de quatro paredes, mas que possa ser uma coisa que se manifesta em sociedade”.
“O homem completo precisa dessa dimensão e as sociedades constroem-se também com essa dimensão”, insiste.
No que toca ao apoio aos mais necessitados, a jornalista referiu que esta é essencial para a construção de uma sociedade que cresce “como um todo e não com diferenças grandes entre certos setores da população”.
“E depois, finalmente, a questão da vida, porque o respeito à vida é para nós a coisa mais essencial e, para uma sociedade democrática que pretende a felicidade das pessoas, o respeito à vida é absolutamente essencial”, reiterou.
No manifesto, Comunhão movimento Comunhão e Libertação assinala que “a democracia não se resume ao direito de votar, mas é o direito de construir realidades sociais de acordo com um ideal partilhado”.
Seis distritos de Portugal continental, entre os quais o de Bragança estão sob aviso laranja devido à queda de neve, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima vão afetar o centro e norte do país, até Domingo, dia 10 de março.
Os distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja devido à queda de neve com acumulação acima de 800 metros, que poderá ser superior a 10 centímetros acima de 1000 metros, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Na Guarda e Castelo Branco, o alerta laranja está em vigor entre as 03:00 de hoje e as 05:00 de domingo, devido à queda de neve acima de 800/1000 metros, com acumulação acima de 1000 metros, que poderá ser entre 25 e 50 centímetros acima de 1600 metros, pode ler-se no comunicado.
“Nos pontos mais altos da Serra da Estrela poderá acumular cerca de um metro de neve no final do período”, destacou o instituto.
As estradas do maciço central da serra da Estrela foram esta quinta-feira encerradas ao trânsito devido à queda de neve, disse fonte da Proteção Civil.
Nos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga, mas também Viseu, Porto, Aveiro e Coimbra, o alerta amarelo devido à neve vigora sexta-feira e Domingo, dia 10 de março.
O estado do tempo em Portugal continental está a ser condicionado por uma “depressão complexa centrada a noroeste da Península Ibérica, e pelos sistemas frontais associados aos vários núcleos desta depressão”, frisou o IPMA, destacando para além da neve, a chuva, vento e agitação marítima.
Até domingo “estão previstos períodos de chuva ou aguaceiros, que irão variar em frequência e intensidade ao longo deste período, podendo ser de granizo e acompanhados de trovoada”, sendo nas tardes dos dias 08 e 09 de março, os períodos em que “se espera que a precipitação seja por vezes forte, em especial nas regiões Norte e Centro”.
O vento também soprará “por vezes forte, em especial no litoral e nas terras altas”, com maior incidência nos dias 08 e 09 de março, onde “as rajadas serão da ordem dos 80 km/h no litoral e dos 95 km/h nas terras altas”.
No domingo dia 10, apesar da situação meteorológica se manter, prevê-se que os aguaceiros diminuam gradualmente de intensidade e frequência a partir da tarde, e que o vento também diminua de intensidade, já não se esperando a ocorrência de rajadas durante a tarde, detalhou ainda o instituto.
“Salienta-se igualmente a agitação marítima forte, em especial na costa ocidental, com ondas entre 5 a 6 metros de altura significativa, podendo no sábado, dia 09, superar os 7 metros a norte do Cabo Raso”, alertou ainda.
O aviso laranja (o segundo mais grave numa escala de três) é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo (o menos grave) quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
As previsões sobre o estado do tempo serão atualizadas pelo IPMA em www.ipma.pt.
Natureza: Concurso de Fotografia quer mostrar a beleza da Terra Fria Transmontana
“Descobrir a natureza das Aldeias Sem Fronteiras” é tema do 1º Concurso de Fotografia, que está a decorrer de 1 de março até 31 de maio e tem como objetivo divulgar e valorizar os recursos naturais, sendo dirigido às populações da Terra Fria Transmontana (que abrange os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais) e das Terras do Sousa.
O concurso de fotografia é uma das 303 atividades que fazem parte do projeto “Aldeias sem Fronteiras”, que resulta de uma parceria entre a CoraNE – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina e a ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa (que compreende os concelhos de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel).
Com o propósito de dar a conhecer os recursos naturais destas regiões, cada concorrente pode participar com três fotografias ao concurso.
A submissão das fotografias deve ser feita por correio eletrónico para o endereço aldeiassemfronteiras@adersousa.pt até às 23h59m, do 31 de maio de 2024, utilizando uma plataforma de transferência de ficheiros pesados, por exemplo: Wetransfer.
“Cada fotografia deve ser acompanhada pela seguinte informação: Nome do autor e informação de contacto (e-mail e telefone); ∙ Título da fotografia; ∙ Data e local da captação da fotografia; ∙ Declaração de cedência dos direitos de autor; ∙ Declaração de cedência de direitos de imagem, entre outros requisitos”, indica o regulamento.
Os resultados do concurso vão ser divulgados até ao dia 15 de julho de 2024.
Os prémios para as três melhores fotografias são: 1º Prémio: Drone ∙ 2º Prémio: Disco portátil ∙ 3º Prémio: Phones.
Para mais informações sobre o concurso deve contatar a ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa, através do site www.asf.adersousa.pt
O projeto “Aldeias Sem Fronteiras” é financiado pelo PDR2020 – Programa de Desenvolvimento Rural e assenta em cinco eixos:
1- Eixo económico (valorizar os recursos endógenos e estimular o empreendedorismo);
2- Eixo ambiental (estimular a fruição da natureza, retirando as pessoas da zona de conforto e estimular o contacto entre elas, assim como, sensibilizá-las para a preservação do meio ambiente);
3- Eixo cultural (estimular a fruição do património material e imaterial de cada concelho e freguesias envolvidas);
4- Eixo educativo (transmitir o conhecimento e as tradições inter-geracionais);
5- Eixo capacitação / transferibilidade (assegurar que o projeto seja apreendido por outros técnicos).
A ADER-SOUSA – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa é uma associação de direito privado de âmbito local, tem a sua sede em Felgueiras e a sua atividade incide nos concelhos de Paços de Ferreira, Felgueiras, Lousada, Paredes e Penafiel e áreas vizinhas envolventes.
Legislativas: Mirandeses apresentaram reivindicações aos candidatos da Aliança Democrática (AD)
Os candidatos a deputados da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias e Nuno Gonçalves, visitaram o concelho de Miranda do Douro, no dia 6 de março, para apresentarem o programa da AD e escutarem as reivindicações dos mirandeses.
O ex-presidente do município de Bragança, Hernâni Dias, é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral de Bragança.
A visita da AD ao concelho de Miranda do Douro iniciou-se em Malhadas, numa reunião dos candidatos a deputados com as associações das raças autóctones. Neste encontro, foi abordada a atual situação da agropecuária no concelho de Miranda do Douro.
Seguiu-se o contato com vários comerciantes da zona histórica de Miranda do Douro, onde Hernâni Dias e Nuno Gonçalves escutaram os anseios e reconheceram a importância do comércio para a economia desta cidade fronteiriça.
Após o almoço, a comitiva da Aliança Democrática (AD) foi até Palaçoulo, onde visitou duas empresas de cutelaria e a conceituada Tanoaria J.M. Gonçalves, empresas que se destacam no concelho de Miranda do Douro pela criação de riqueza, de emprego e pela fixação da população.
A jornada dos candidatos da AD concluiu-se no miniauditório, em Miranda do Douro, num encontro com os presidentes de freguesias, militantes dos partidos da coligação (PSD e CDS-PP) e simpatizantes. Neste encontro, coube ao presidente da concelhia do PSD de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, dar as boas vindas aos candidatos a deputados da Aliança Democrática.
Na sua intervenção, o cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança, Hernâni Dias, começou por afirmar que a Aliança Democrática é uma verdadeira alternativa para formar um novo governo “credível e competente”.
“A ser eleitos deputados pelo distrito de Bragança vamos estar sempre disponíveis para escutar e ajudar e resolver os problemas dos municípios”, disse.
O ex-presidente do município de Bragança referiu-se por exemplo, ao problema demográfico no distrito e avançou várias medidas fiscais para promover a fixação de pessoas e a atração de investimento e empresas.
“Vamos propor a redução de impostos para os concelhos do interior, como o IRS, o IMI, o IRC e o IVA”, indicou.
Na mobilidade, Hernâni Dias abordou ainda a intenção da AD de incluir a região de Trás-os-Montes no Plano Ferroviário Nacional.
Na saúde, uma das propostas da AD melhorar os salários dos jovens profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico), de modo a fixá-los nos vários concelhos do distrito de Bragança.
No âmbito social, o cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança, destacou o compromisso de aumentar o Complemento Solidário para Idosos para 820€, até ao final da legislatura, em 2028.
Para os jovens, Hernâni Dias indicou que o “futuro” governo da Aliança Democrática (AD) vai implementar uma taxa de IRS máximo de 15%, até aos 35 anos e a isenção de imposto de selo na aquisição da primeira habitação.
No decorrer do encontro, o público presente no miniauditório, em Miranda do Douro, questionou os candidatos a deputados sobre a posição da AD, relativamente ao processo de cobrança dos impostos decorrentes da venda da concessão das barragens.
“Já reunimos com o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) e estamos solidários com a vossa reivindicação pois também achamos que a riqueza proveniente da energia hidroelétrica que aqui se produz deve beneficiar as populações”, defendeu, Hernâni Dias.
A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, também participou no encontro com os candidatos a deputados e dirigiu-lhes vários desafios, entre os quais: “a conclusão do IC5 até Espanha, a atribuição de um estatuto de carreira digno aos bombeiros e aos ex-combatentes do Ultramar, melhores serviços públicos e políticas diferenciadoras para os territórios do interior, à semelhança do que acontece nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores”.
Outra reivindicação apresentada pelos mirandeses são as acessibilidades, nomeadamente a “difícil” ligação às cidades de Bragança e Macedo de Cavaleiros, dado o adiamento da construção da ponte entre Vimioso e Carção.
Os mirandeses apelaram ainda aos candidatos a deputados para a Assembleia da República, para que intervenham na salvaguarda e promoção da língua mirandesa, um património histórico e cultural que faz parte da identidade local.
No final do encontro, a comitiva da Aliança Democrática (AD) apelou à participação nas eleições legistativas de 10 de março e chamou à atenção para o boletim de voto, onde consta outro partido com uma denominação parecida, o ADN, que pode confundir os eleitores.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) indicou que no final de 2023, a tecnologia 5G chegou a todos os concelhos de Portugal estando instalada em “69% das freguesias”.
No final de 2023, “de acordo com a informação reportada pelos operadores à Anacom, o número de estações de base instaladas no território nacional com tecnologia 5G ascendia a 8.927 estações”, o que representava “um acréscimo de 53% do número de estações face ao reportado no final de 2022, refere o regulador, em informação disponível no seu ‘site‘.
Do terceiro trimestre de 2023 para o quarto registou-se um aumento de 9% das estações base 5G instaladas, o corresponde a 701 novas. Já o número de freguesias com estações de base 5G aumentou 11%, sendo que nas freguesias de baixa densidade a subida foi de 21% (correspondendo a 200 novas freguesias) e nas regiões autónomas o crescimento foi de 5% (sete novas freguesias).
As 8.927 estações de base 5G instaladas em Portugal estão presentes em “2.136, o que representa 69%” do total do país.
De acordo com a Anacom, a “NOS mantém-se como o operador que instalou mais estações de base 5G, sendo seguida pela Vodafone e pela Meo”, da Altice Portugal.
No que respeita à variação do número de estações instaladas por operador face ao trimestre anterior, a NOS cresceu 9% (+ 346 estações), a Vodafone 10% (+ 283 estações) e a Meo 5% (+ 72 estações).
“A densidade de estações de base 5G em Portugal, no final do quarto trimestre de 2023, é de aproximadamente uma estação de base por cada 10 quilómetros quadrados” e, “em termos médios, constata-se que existem 85 estações de base 5G por 100.000 habitantes”, adianta o regulador.
“Se, por um lado, estes indicadores vêm comprovar o crescimento das redes 5G em Portugal, por outro releva-se que não existe uma distribuição homogénea ao longo do território, verificando-se que é ao longo da faixa litoral ocidental, principalmente entre Viana do Castelo e Setúbal, e da faixa litoral meridional (Algarve), que a concentração do número de estações é maior”, aponta a Anacom.
Numa análise global, “as zonas do país onde a densidade de estações é superior correspondem também àquelas onde a densidade populacional é mais elevada ou onde existe uma sazonalidade do número de habitantes”, sendo a operadora da Altice Portugal aquela que “apresenta estações de base 5G num maior número de concelhos, 305, seguindo-se a NOS, com a presença em 303 concelhos, e a Vodafone, em 301 concelhos”.
Dos 308 concelhos (que é a totalidade do país) onde existem estações 5G, “296 dispõem de estações de base instaladas por três operadores (Meo, NOS e Vodafone)”.
Face ao trimestre anterior, “são mais 20 concelhos que contam com a presença dos três operadores móveis com rede própria”.
Entretanto, “o número de concelhos que dispõem de estações de base instaladas por dois operadores é nove e o número de concelhos que apenas dispõem de estações de base instaladas por um único operador é de três (face a 13 no trimestre anterior)”.
Tomando como referência o final de dezembro, “a NOS é o operador que instalou um maior número de estações de base 5G, num total de 4.235 estações (47%), seguindo-se a Vodafone com 3.233 estações (36%) e a Meo com 1.459 estações (16%)”.
Além disso, “verifica-se que uma expressiva maioria das estações 5G (57% do total, correspondendo a 5.081 estações) localiza-se em Áreas Predominantemente Urbanas (…), cerca de 16% (1.385 estações) estão instaladas em Áreas Mediamente Urbanas e 28% (2.461 estações) em Áreas Predominantemente Rurais, representando um aumento das estações nestes dois últimos tipos de áreas desde o final do terceiro trimestre” do ano passado.
“Atendendo às características das redes móveis 5G – que se antecipa que venham a ter um grau de densidade de antenas relativamente elevado, por comparação com tecnologias anteriores – é expectável que continue a existir um ritmo relevante de investimento na instalação de mais estações de base, com vista ao reforço da cobertura e da capacidade das redes”, conclui o regulador.
Saúde: Falhas no diagnóstico e acompanhamento dos diabéticos
A Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) pediu uma “estratégia coordenada” para a diabetes, que considera “um problema grave de saúde pública”, lembrando que há falhas no diagnóstico precoce e no acompanhamento das complicações.
“Temos falhas desde o diagnóstico precoce das pessoas com diabetes. Teremos 40% de pessoas que vivem com diabetes ainda por diagnosticar, o que significa que não estamos a intervir nas fases precoces e estamos a usar tratamentos mais caros, mas também temos falhas no acompanhamento das complicações [da doença]”, explicou o presidente da SPD, João Raposo.
O responsável disse ainda que o facto de muitas pessoas com diabetes não serem acompanhadas devidamente, aumenta o potencial risco de desenvolver situações complicadas de pé diabético e de amputações.
“Na verdade falamos de vários tipos de rastreio, desde o rastreio da doença propriamente dita, até ao rastreio das complicações, onde o rastreio do pé e o rastreio da retinopatia, das complicações oftalmológicas, são claramente áreas onde precisamos de investir com urgência para diminuir o peso daquilo que gastamos na diabetes”, afirmou.
O responsável lembra que as pessoas que não estão diagnosticadas “são provavelmente aquelas pessoas que não recorrem normalmente aos cuidados de saúde primários” e defende que estes utentes sejam “ativamente chamados”.
“Tem de haver aqui um papel de chamarmos ativamente estas pessoas para o sistema de saúde, para preencher um questionário de risco, fazer a análise ao sangue. Não é nada complexo, mas o sistema, a seguir, tem de dar resposta”, disse o responsável, insistindo: “não podemos baixar a cabeça e abandonar esta luta”.
João Raposo considera “preocupante” a dimensão da diabetes, lembrando que há cerca de 900.000 pessoas diagnosticadas.
“Se pensarmos incluir mais de 200.000 pessoas nos próximos anos, compreendemos que, do ponto de vista de uma estrutura de saúde, um Serviço Nacional de Saúde, isso representa um desafio, mas os desafios estão exatamente lá para serem abordados, para se encontrarem as estratégias adequadas”, acrescentou.
João Raposo aponta ainda a necessidade de uma Resolução Nacional para a Diabetes, lembrando que a União Europeia aprovou em 2022 uma resolução europeia em que apela aos estados membros para adotarem as resoluções nacionais.
“Se não assumirmos como um desafio nacional, considerando o programa nacional realmente um programa prioritário, com os recursos necessários (…) nada acontece”, considerou o presidente da SPD, apelando à futura Assembleia da República assuma este problema como “um problema nacional (…) que necessita de recursos e que estes recursos têm de ser alocados”.
Defendendo uma visão integrada da diabetes – “que não existe” -, João Raposo insiste nos “impactos significativos” que a doença tem em toda a organização de cuidados de saúde e nos custos indiretos, muitas vezes esquecidos, como as incapacidades com que os doentes ficam e os apoios de estruturas do Estado, da família e de outros cuidadores.