Picote: Estudo demográfico apresentado em livro

Foi apresentado no dia 6 de agosto, na Casa do Povo de Picote, o livro ”Freguesia de Picote: estudo demográfico (1796-1900)”, trata-se de uma obra científica onde a autora, Alda Maria Preto Miguel, dá informações sobre o número de habitantes, casas, nascimentos, casamentos, óbitos e outros dados demográficos sobre a população picotesa, no final do século XVIII e ao longo do século XIX.

A apresentação da obra inseriu-se nas festas da freguesia e do Divino Santo Cristo, que se celebrou nos dias 6 e 7 de agosto e contou com a participação da presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril e do administrador da diocese de Bragança-Miranda, monsenhor Adelino Paes.

Na sua intervenção, a autarca de Miranda do Douro, felicitou a autora do livro pelo estudo científico sobre a demografia de Picote.

“Atualmente, a demografia é um sério problema para todo o interior do país, daí a pertinência desta obra” – Helena Barril.

Por sua vez, o administrador diocesano, monsenhor Adelino Paes, também ele natural de Picote, elogiou o trabalho de investigação sobre assuntos como a natalidade, os casamentos, os óbitos e as migrações em Picote, entre os anos de 1796 e 1900.

“Nesse tempo, nascia-se, casava-se, vivia-se e morria-se na própria terra, dado que quase não havia migrações” – Monsenhor Adelino Paes.

O administrador diocesano, felicitou Alda Maria Preto Miguel pela obra que veio enriquecer culturalmente a comunidade de Picote e desafiou a investigadora a continuar o estudo da história da aldeia, no século XX até aos dias de hoje.

A obra agora publicada contou com o apoio da associação Família Kolping de Picote, da FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote e da Junta de Freguesia.

O presidente da Junta de Freguesia de Picote, Jorge Lourenço, agradeceu o trabalho sobre a demografia e sublinhou a importância de trabalhar em conjunto para que as localidades, como é o caso da aldeia de Picote, consigam agir contra o despovoamento e manter a população.

“Para que haja população nas localidades é imprescindível manter abertos os serviços como são as escolas, os bancos, o correios, os supermercados, etc.”, indicou.

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