Miranda do Douro: Clássica Douro Internacional levou os ciclistas às aldeias da Terra de Miranda

No Domingo, dia 10 de setembro, Miranda do Douro foi o local de partida e de chegada da Clássica Douro Internacional, uma prova de cicloturismo que trouxe à região mais de 500 participantes, para pedalar pelas aldeias do planalto mirandês e conhecer as paisagens do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

A 2ª edição da “Clássica Douro Internacional” decorreu ao longo da manhã de Domingo, dia 10 de setembro, com partida e chegada no largo do Castelo, em Miranda do Douro.

Miguel Santos, da equipa Love Tiles, participou, pelo segundo ano consecutivo, na prova de cicloturismo, em Miranda do Douro. Sobre a prova deste ano, o cicloturista de Aveiro disse que apreciou mais o percurso do ano passado, em que o pelotão teve a oportunidade de passar também pela vizinha Espanha.

“Apesar da alteração do percurso, este ano tivemos um tempo estupendo para a prática do cliclismo”, disse.

Em representação da equipa do Grupo Desportivo Teixosense (Covilhã), Nuno Martins, informou que os 12 elementos da sua equipa participaram pela primeira vez nesta prova e elogiaram a organização e as bonitas paisagens da região.

“O percurso foi variado, teve partes para rolar e outras com subidas e descidas de alguma dificuldade. Apesar da impossibilidade de irmos a Espanha, eu gostei bastante da prova e espero regressar em futuras edições, disse.

De Miranda do Douro, o ciclista, Emanuel Soares, disse que o percurso da primeira edição da Clássica Douro Internacional foi mais rolante e rápido.


“No percurso deste ano houve mais subidas e descidas e por isso foi-me mais difícil ganhar ritmo de corrida. Pessoalmente, gosto mais de corridas rolantes, pois também dão para contemplar melhor as bonitas paisagens da região”, disse.

Por sua vez, Luís Braz, ciclista de Bragança, referiu que a prova deste ano foi divertida, dado que o pelotão teve a oportunidade de passar por muitas das aldeias dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro, onde puderam interagir com as populações locais.

“Dou os parabéns à organização pela escolha do percurso, onde privilegiaram as estradas secundárias, em detrimento das estradas principais, o que favoreceu a segurança dos ciclistas e possibilitou uma maior interação com o público”, disse.

O grande vencedor da Clássica Douro Internacional 2023, foi Jorge Mariz, da equipa Penacova Ceg Touch, que concluiu a prova de 102 quilómetros, com um tempo de 2 horas 44 minutos e 11 segundos. Sobre a prova deste ano, o jovem ciclista referiu que o percurso inicial foi mas difícil, o que levou a equipa a adoptar outra estratégia na corrida, de modo a guardar forças para o final.

Do lado feminino, a ciclista Liliana Silva elogiou a segurança do percurso e as belas paisagens do planalto mirandês.

No final, o diretor da prova, João Cabreira, fez uma avaliação positiva da II Clássica Douro Internacional.

“Neste ano houve mais participantes e mais público a assistir, o que demonstra que a prova está a crescer. Sobre a alteração do percurso, isso deveu-se a uma alteração à última hora, do parecer da Guardia Civil espanhola, que nos obrigou a redesenhar o trajeto”, explicou.




Sobre a boa receptividade das populações das aldeias da Terra de Miranda à passagem dos ciclistas, João Cabreira adiantou que, em futuras edições, os percursos vão privilegiar esse contato com o público.

Por sua vez, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, mostrou-se muito satisfeita com a participação de 570 ciclistas, na II Clássica Douro Internacional e fez questão de esclarecer que apesar da impossibilidade dos ciclistas irem a Espanha, a prova deu a conhecer a beleza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

“Com esta prova de cicloturismo pretendemos dar a conhecer e promover turisticamente a Terra de Miranda. Ao longo deste fim-de-semana, a Clássica Douro Internacional deu visibilidade à beleza natural do nosso território, mas também à nossa história, à cultura, à língua, às tradições, ao artesanato, à gastronomia ”, disse.

A autarca de Miranda do Douro referiu-se ainda à iniciativa da empresa Rubis Gás, que no decorrer da Clássica Douro Internacional desenvolveu um projeto de responsabilidade social, para apoiar uma instituição de solidariedade do concelho.

“Agradeço à população e às instituições que se juntaram a esta causa social, como foram os os atletas do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), os Bombeiros Voluntários e os atletas do Grupo Desportivo Mirandês. Destaco que cada quilómetro pedalado equivaleu a 5 euros e no final, os quilómetros foram convertidos em dinheiro, cujo valor foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro (SCMMD)”, destacou.

A prova de cicloturismo “Clássica Douro Internacional” foi organizada pela empresa Cabreira Solutions e contou com o apoio do município de Miranda do Douro e de patrocínios de várias empresas.

Fotos: Cabreira Solutions

HA

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