Igreja: Dom José Cordeiro leva Miranda do Douro no coração

Dom José Cordeiro presidiu no Domingo, dia 2 de janeiro, na concatedral de Miranda do Douro, à celebração da solenidade da Epifania do Senhor e o município agraciou-o com a Chave da Cidade, em sinal de gratidão e reconhecimento pelos 10 anos ao serviço da diocese de Bragança-Miranda.

Na chegada a Miranda do Douro, Dom José Cordeiro foi recebido no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, onde a presidente Helena Barril e a sua equipa executiva, entregaram ao futuro Arcebispo de Braga, a Chave da Cidade de Miranda do Douro, endereçando votos de muito sucesso na sua nova missão.

Após 10 anos como bispo da diocese de Bragança- Miranda, Dom José Cordeiro disse que a oferta da Chave da Cidade é um “gesto marcante e comovente, o que faz com que leve Miranda do Douro no seu coração”.

Recorde-se que D. José Cordeiro foi nomeado pelo Papa Francisco, arcebispo de Braga, ministério episcopal que vai iniciar a 13 de fevereiro próximo.

Na Missa de despedida celebrada na concatedral de Miranda do Douro, acompanhado pelo pároco, o padre Manuel Marques, pela presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril e o executivo e por fiéis de toda a unidade pastoral de Santa Maria Maior, Dom José Cordeiro referiu-se ao Mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, que está em construção em Palaçoulo.

“Nesta manhã, ao celebrar a Eucaristia no mosteiro, às 8h30, havia tantas pessoas para saborear aquela paz, a harmonia e alegria das monjas trapistas. É uma pequena semente, mas que já faz tanto bem!”, disse.

Na sua homília sobre as leituras da solenidade da Epifania do Senhor, D. José Cordeiro disse que celebrar a epifania é celebrar a revelação de Deus a todos os povos.

“Os magos significam aqueles que andam à busca de Deus, à procura do bem comum, da dignidade humana, da justiça e da paz. Sejamos nós também buscadores de Deus”, exortou.

Na sua interpretação ao Evangelho, Dom José Cordeiro, sublinhou que após o encontro com o Menino Jesus “os magos regressaram à sua terra por outro caminho”.

Para o prelado, isto siginifica que “quem se encontra com Jesus é transformado”.

“Queiramos também nós ser transformados, ser originais e não cópias de ninguém”, animou.

Para que isso aconteça, o bispo exortou os fiéis, presentes na Concatedral de Miranda do Douro, a colocar-se ao serviço do bem-comum.

“Que saibamos oferecer a inteligência, a vontade, a liberdade, enfim os dons que recebemos de Deus ao serviço uns dos outros”, disse.

No final da sua homília, Dom José Cordeiro disse que Deus se revela de muitas maneiras e por vezes das mais improváveis, como na simplicidade de um presépio, mas também na beleza e na arte.

“Que a nossa vida seja uma obra de arte!”, desafiou.

No final da Eucaristia e quando questionado sobre quem virá substituí-lo no governo da diocese de Bragança.-Miranda, Dom José Cordeiro começou por agradecer os 10 anos vividos na diocese de Bragança-Miranda e de modo especial às pessoas da Terra de Miranda. Sobre o futuro bispo da diocese, Dom José Cordeiro, exortou à oração.

“Vamos rezar juntos para que, em breve, possamos ter um novo bispo para a nossa diocese. Não podemos esquecer as raízes. Nós vivemos das raízes e é isso que nos dá o sentido da esperança e da vida”, disse.

HA

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