Cultura: Miranda do Douro vai assinalar o 477º aniversário da elevação da cidade a sede de Diocese

Cultura: Miranda do Douro vai assinalar o 477º aniversário da elevação da cidade a sede de Diocese

No próximo Domingo, dia 22 de maio, Miranda do Douro vai assinalar o 477º aniversário da elevação da cidade a sede da Diocese, com um variado programa cultural e religioso.

No programa da comemoração deste aniversário destaca-se o desfile dos Estandartes, acompanhado pela Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro, até à Concatedral de Miranda do Douro, antes de iniciar a celebração da Eucaristia.

Recorde-se que a outora designada “Diocese de Miranda” pertenceu à Arquidiocese de Braga até 1545, exceto algumas áreas fronteiriças do norte que estiveram na dependência de Astorga até ao tratado de Alcanices de 1297.

Em 22 de Maio de 1545, pela Bula Pro excellenti Apostolicae Sedis, o Papa Paulo III, a pedido do Rei D. João III, criou a diocese de Miranda do Douro, constituída pelos arciprestados de Miranda do Douro, Bragança, Lampaças, Mirandela e Monforte.

Dois séculos mais tarde, a 5 de Março de 1770, o Papa Clemente XIV, desmembrou a Diocese em duas: a de Miranda, confinada ao arciprestado do mesmo nome e a de Bragança, formada pelos quatro restantes.

A divisão durou apenas dez anos, já que a 27 de Setembro de 1780, o Papa Pio VI, pela Bula Romanus Pontifex, reuniu as dioceses de Miranda e de Bragança numa só, com sede em Bragança.

A designação de Diocese de Bragança-Miranda foi concedida pela Santa Sé no dia 27 de Maio de 1996.

A Diocese tem 6.599 km2 de superfície, é a quarta diocese mais extenso do país e registou uma população de 136 252 habitantes no censos de 2011.

A comemoração dos 477 anos de elevação de Miranda do Douro a sede da diocese, é uma inciativa do Município de Mirada do Douro, através da Casa de la Música Mirandesa, em cooperação com as três Unidades Pastorais do concelho – Santa Maria Maior, Santíssima Trindade e Nossa Senhora da Visitação e com o apoio do Museu da Terra de Miranda.

HA

Sendim: Sendineses querem voltar a dançar no Grupo Etnográfico

Sendim: Sendineses querem voltar a dançar no Grupo Etnográfico

Com o objetivo de dar nova vida ao grupo Renascer Grupo Etnográfico de Sendim, realizou-se na tarde de Domingo, dia 15 de maio, uma reunião no pavilhão multiusos, para averiguar a disponibilidade e o interesse dos sendineses em participar e dinamizar este histórico grupo cultural.

Segundo Sandra Nobre, o encontro “Preservar o Passado para seguir o Futuro”, realizado no pavilhão multiusos, em Sendim, permitiu trocar ideias e escutar várias opiniões da população sendinesa, sobre a possibilidade de reativar o rancho folclórico local e por conseguinte o Centro Cultural.

O Centro Cultural de Sendim é uma das mais antigas associações da vila, tendo sido constituída a 5 de dezembro de 1980.

Segundo Sandra Nobre, esta associação cultural e recreativa chegou a ter cerca de 200 associados e integrava grupos como o Renascer Grupo Etnográfico de Sendim e os Pauliteros locais. Posteriormente, o grupo de pauliteiros viriam a criar uma associação própria.

Com o passar dos anos e devido à dificuldade em fixar os jovens na vila, o Centro Cultural de Sendim e os seus grupos sofreram um acentuado declínio nas atividades.

Aqui chegados e para inverter esta tendência, um grupo de sendineses liderado por Sandra Nobre, pretende agora realizar eleições para os órgãos sociais desta associação local.

“Após as eleições, um dos grandes desafios é motivar os sendineses a participar no grupo Renascer Grupo Etnográfico de Sendim, de modo a estamros prontos para atuar e animar a festa da vila, no próximo dia 13 de julho e também na festa de Santa Bárbara, em agosto”, adiantou.

No encontro “Preservar o Passado para seguir o Futuro” , realizado no passado Domingo, dia 15 de agosto, participaram personalidade ilustres da vila de Sendim, como os professores José Mourinho, António Carção e José Campos e o investigador Mário Correia.

De acordo com o antigo presidente do Centro Cultural de Sendim, José Mourinho, esta coletividade dinamizou, ao longo dos anos, o rancho folclórico local e realizou também outras atividades, com destaque para as representações teatrais, no Natal e na Páscoa.

“Eu tinha a vantagem de ser professor e essa proximidade aos alunos permitia que os motivasse a participar nos grupos e atividades do Centro Cultural de Sendim”, lembrou.

Para reanimar esta histórica associação cultural e recreativa, José Mourinho recomendou que, em primeiro lugar, se deve realizar a eleição dos novos órgãos sociais.

“Após a eleição da nova direção e dado o interesse em reativar o rancho etnográfico, sugiro que o grupo seja misto, ou seja, que integre adultos, jovens e crianças. E posteriormente, quando houver uma maior adesão, então sim, podem formar-se grupos por faixas etárias”, sugeriu.

O professor António Carção mostrou-se otimista quanto à possibilidade de dar nova vida ao rancho etnográfico de Sendim e afirmou que “quando os pais virem as crianças e jovens a dançar, facilmente vão aderir ao desafio”, indicou.

“Quando os pais virem as crianças e os jovens a dançar, facilmente vão aderir ao desafio”, indicou.

Por sua vez, José Campos chamou a atenção para o número reduzido de crianças e jovens que vivem atualmente, em Sendim, e para enfrentar este problema sugeriu que haja uma maior cooperação entre as várias associações existentes na vila.

Na sua intervenção, o investigador Mário Correia, sugeriu que as atividades do Centro Cultural de Sendim não devem limitar-se apenas à reativação do rancho folclórico e etnográfico.

“Há outras atividades que podem gerar a participação da comunidade, como a tradição da Encomendação das Almas, as vindimas, a matança do porco, a corrida da rosca, etc”, apontou.

Paula André, vice-presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, também ela uma entusiasta com a ideia de reanimar o grupo Renascer Grupo Etnográfico de Sendim, informou da disponibilidade e interesse da autarquia em sensibilizar a população para uma maior participação cívica e cultural.

HA

Mogadouro: Município transfere cerca de meio milhão de euros para freguesias

Mogadouro: Município transfere cerca de meio milhão de euros para freguesias

O município de Mogadouro assinou 21 contratos de delegação de competências para as Uniões e Juntas de freguesias deste concelho, no valor de cerca de meio milhão de euros.

“Com este instrumento transferimos para as freguesias uma verba que lhes permite responder às necessidades básicas das suas pulações”, explicou o presidente da câmara de Mogadouro, António Pimentel.

Para o autarca de Mogadouro, é importante que na proximidade às populações haja um instrumento financeiro que lhes permita responder às necessidades do dia-a-dia de cada freguesia.

Das competências que o município delega nas Uniões e Juntas de Freguesia fazem parte assegurar a manutenção dos espaços verdes, limpezas de vias e pavimentos, limpeza de caminhos rurais, manutenção e reparação de mobiliário urbano, assegurar a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo, entre outras ações.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Peregrinos mirandeses chegaram a Fátima

Miranda do Douro: Peregrinos mirandeses chegaram a Fátima

No dia 4 de maio, o grupo de amigos Sérgio Diz, Dilar Neto, Luis Miguel Ventura e Nuno Martins iniciaram uma peregrinação, a pé, de Miranda do Douro até ao Santuário de Fátima, onde chegaram no dia 12 de maio, após percorrerem 400 quilómetros, numa aventura inesquecível de nove dias de caminhada, que exigiu um grande esforço e durante a qual os peregrinos aprofundaram a fé e a amizade entre eles.

Sérgio Diz, Dilar Neto, Luís Ventura e Nuno Martins percorreram 400 quilómetros, a pé, entre Miranda do Douro e Fátima.

Há um ano atrás, o desejo de ir em peregrinação, a pé, a Fátima, juntou-os. Começaram então a preparação física para empreender tamanha aventura. Durante a semana, caminhavam individualmente. E ao fim-de-semana, em equipa, percorriam longas distâncias. À medida que o mês de maio de 2022 se aproximava, definiram também o plano logístico para iniciar a caminhada de 400 quilómetros, que separa Miranda do Douro do Santuário de Fátima.

Sérgio Diz informou que o plano era chegar a Fátima em 9 dias e para tal teriam que percorrer, diariamente, cerca de 40 quilómetros. Assim sendo, no dia 4 de maio, os quatro amigos iniciaram a primeira etapa desta longa peregrinação, partindo de Miranda do Douro com destino a Mogadouro. No dia seguinte, chegaram a Moncorvo. Depois a Foz Côa. E assim sucessivamente.

À medida que se iam aproximando das localidades de chegada, estabeleciam contatos para alugar o alojamento e encontrar locais para as refeições.

O calor, o cansaço e a falta de equipas de assistência ao longo do percurso foram os maiores obstáculos.

O calor, o cansaço e a falta de equipas de assistência ao longo do percurso foram os maiores obstáculos. Apesar destas contrariedades, Dilar Neto, disse que a amizade e o companheirismo entre os quatro peregrinos foram a fonte do alento e da força de vontade para seguir em frente e não desistir.

“Ao longo da peregrinação, ralhámos uns com os outros, brincámos e sobretudo apoiámo-nos sempre. Foi extraordinária a união que conseguimos construir entre nós”, destacou.

Os peregrinos mirandeses realçaram também a importância da oração enquanto caminhavam.

“Rezávamos o terço quatro vezes ao longo do dia: ao iniciar a caminhada, logo pela manhã. Antes do almoço. Depois do almoço. E ao final da caminhada diária”, indicou Sérgio Diz.

“Rezávamos o terço quatro vezes ao longo do dia: logo pela manhã, ao iniciar a caminhada. Antes do almoço. Depois do almoço. E ao final da caminhada diária” – Sérgio Diz.

Para Luís Miguel Ventura, o mais saboroso desta longa peregrinação foram os momentos de reflexão. E o mais custoso foi a longa distância, o cansaço acumulado e a falta de equipas de apoio ao longo do caminho.

Questionado sobre a importância de caminhar em grupo, Luís Ventura, disse que os companheiros foram fundamentais.

“Somos quatro amigos que nos conhecemos há bastante tempo e isso tornou tudo mais fácil” – Luís Ventura.

Para que esta grande aventura fosse bem sucedida, Nuno Martins, destacou a qualidade do trabalho logístico realizado pelos companheiros Sérgio Diz e Luís Ventura.

“Foi tudo planeado e já sabíamos de antemão, o percurso que teríamos que percorrer diariamente, as pausas a cada 10 quilómetros, a localidade onde iríamos dormir, tomar o pequeno-almoço, almoçar, etc. Definir previamente estes detalhes foi muito importante”, sublinhou.

Nuno Martins reconheceu que percorrer diariamente 45 quilómetros, ao longo de nove horas seguidas por dia, exigiu um enorme esforço e houve momentos de grande sofrimento.

“Ao 4ºe 5º dias, o cansaço era tanto que parecia que nunca mais chegávamos!”, disse.

No decorrer da peregrinação, a visita da esposa e dos dois filhos foi um grande alento para Nuno Martins, o que lhe deu força para continuar.

Os peregrinos mirandeses chegaram ao Santuário de Fátima na noite do dia 12 de maio. À chegada, Nuno Martins descreveu a peregrinação como uma experiência fantástica, que aprofundou a amizade com os seus amigos e deu-lhe a oportunidade de cumprir uma antiga promessa a Nossa Senhora.

“Fui adiando o cumprimento da promessa até que ao dia em que vi estes dois amigos a treinar para vir a pé a Fátima e disse-lhes: «Se calhar vou convosco!» Comecei a treinar com eles e vim mesmo a Fátima!”, expressou com grande alegria.

“Foi tudo planeado e já sabíamos de antemão, o percurso que teríamos que percorrer diariamente, as pausas a cada 10 quilómetros, a localidade onde iríamos dormir, tomar o pequeno almoço, almoçar, etc. Definir previamente estes detalhes foi muito importante” – Nuno Martins.

No Santuário de Fátima, os peregrinos não conseguiram esconder a profunda emoção. Questionados sobre o que os motivou a percorrer, a pé, uma distância tão longa, Sérgio, Dilar, Luís e Nuno deram a mesma resposta: a Fé.

“A fé move montanhas!”, concluiu a Dilar.

“A fé move montanhas!” – Dilar Neto.

HA

Política: CIM tramontana exige receitas fiscais resultantes da venda de Barragens

Política: CIM tramontana exige receitas fiscais resultantes da venda de Barragens

O Conselho Intermunicipal da CIM – Terras de Trás-os-Montes mostrou-se preocupado com a falta de desenvolvimentos, no processo relativo à cobrança de receitas fiscais devidas ao território, no processo de venda das Barragens da EDP.

Em comunicado, este órgão intermunicipal “teme que expire o prazo legal de quatro anos de que a Autoridade Tributária (AT) dispõe para liquidar todos os impostos devidos, inerentes à vendas barragens, sem que esta liquidação seja efetuada”.

“O que é facto é que já passou cerca metade do tempo, ou seja, cerca de um ano e meio, e até à data não são conhecidos quaisquer avanços. A juntar a isto, a Autoridade Tributária decidiu, recentemente, suspender o procedimento de liquidação dos impostos devidos”, indica o Conselho Intermunicipal na mesma nota.

Os municípios de Miranda do Douro e Mogadouro foram os primeiros a reivindicar a cobrança de impostos relacionados com a venda de barragens do grupo EDP ao consórcio francês integrado pela Engie, designadamente do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), do Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT) e Imposto de Selo, bem como uma percentagem do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) relativo à venda da energia produzida nas barragens.

“O que está em causa é a defesa dos interesses do território e das suas populações, dado que a afetação das receitas fiscais em causa a este território teria um efeito estruturante no desenvolvimento e coesão territorial e consequentemente na qualidade de vida e bem-estar dos seus habitantes”, vinca a CIM Terras de Trás-os-Montes.

Neste sentido, o Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes deliberou, por unanimidade, reivindicar, junto do Governo e AT a transferência para os municípios da receita de 7,5% do IVA que incide sobre a venda da energia elétrica das barragens e da receita correspondente ao IMI sobre as construções edificadas nas barragens.

Além disso, a CIM das Terras de Trás-os-Montes pretende também que o Governo regulamente o Fundo criado pelo artigo 134.º da Lei do OE 2021.

É igualmente reclamando por este órgão que a AT “avalie e inscreva nas matrizes prediais as construções edificadas das barragens, procedendo à liquidação do IMI, com efeitos retroativos aos períodos de imposto que a lei permite e efetue a liquidação do Imposto do Selo devido pela transação do direito à exploração das barragens, bem como do IMT”.

O Conselho Intermunicipal da CIM entende que “este processo não pode arrastar-se no tempo, pois tal poderá acarretar prejuízos irreparáveis para o território e suas gentes”.

A EDP vendeu seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores formado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros.

As centrais hídricas, localizadas na bacia hidrográfica do rio Douro, totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Em causa estão três centrais de fio de água, em Miranda, Bemposta e Picote, com 1,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada, e três centrais de albufeira com bombagem em Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, com 0,5 GW de capacidade.

Fonte: Lusa

Vimioso: Formação para prevenir a atuar contra a violência doméstica

Vimioso: Formação para prevenir e atuar contra a violência doméstica

As instituições e profissionais que trabalham na rede social de Vimioso participaram, na tarde de 11 de maio, no auditório do pavilhão multiusos, numa formação sobre a violência doméstica, com o objetivo de capacitar estas profissionais para a prevenção e o acompanhamento das vítimas deste flagelo social.

Segundo Irina Narquel, assistente social e técnica de apoio à vítima na Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança (A.S.M.A.B.), a formação dirigida às técnicas do município e ipss’s de Vimioso, permitiu clarificar o que é a violência doméstica, para que depois seja mais fácil detetar essas situações e acompanhar as vítimas.

“É muito importante que as técnicas adquiram esta formação e desenvolvam esta sensibilidade, porque o primeiro atendimento pode ser determinante na resolução do problema de violência doméstica”, explicou.

De acordo com a assistente social, o problema da violência doméstica é historicamente transversal a toda a sociedade e continua a ser o crime mais cometido em Portugal, registando-se um aumento das denúncias.

“Atualmente, há mais denúncias e isso significa que as pessoas estão mais informadas e sabem como pedir ajuda. Ao contrário do que acontecia noutros tempos, em que as pessoas se resignavam, escondiam o problema e pensavam que teriam que aguentar a violência doméstica até o fim da vida”, explicou.

Segundo a técnica da A.S.M.A.B, a violéncia doméstica traduz-se na violência física, psicológica, económica, digital e no stalking (perseguição insistente).

Esta sessão dedicada a aprofundar o problema da violência doméstica foi promovida no âmbito da parceria da A.S.M.A.B. com o município de Vimioso, com o objetivo de criar um gabinete de apoio no concelho vimiosense.

O vice-presidente do município de Vimioso, António Santos, enalteceu a existência de entidades que atuam na prevenção, denúncia e acompanhamento de pessoas que são vítimas de violência doméstica.

“No interior do país, dado o menor número de habitantes há menos casos de violência doméstica, mas isso não quer dizer que não existam”, alertou.

HA

Vimioso: Associação ALDEIA promove nova oficina em cestaria

Vimioso: Associação ALDEIA promove nova oficina em cestaria

Com o propósito de preservar o ofício da cestaria e a técnica dos escrinhos, a associação ALDEIA vai voltar a promover no próximo sábado, dia 14 de maio, uma oficina de iniciação à técnica de execução de escrinhos, no PINTA (Parque Ibérico de Natureza e Aventura), em Vimioso.

De acordo com o programa, a formação vai iniciar-se às 10h00 da manhã, de sábado, e no decorrer do dia os participantes terão a oportunidade de recolher silvas, manusear e preparar o material vegetal para depois aprender a técnica de execução dos escrinhos, os cestos tradicionais com tampa, executados com palha de centeio e casca de silva.

No decorrer da oficina, que será orientada pelos formadores Rosa Delgado e Aníbal Delgado, cada participante terá a oportunidade de experimentar a técnica, executando uma base circular para tachos e panelas.

Segundo a organização, a atividade está limitada a 10 participantes e as pessoas que queiram increver-se podem fazê-lo através do site da ALDEIA https://www.aldeia.org/portal/PT/26/EID/427/DETID/9/default.aspx , dos contatos 962 255 827 / 965 301 659 ou do email: aldeiamail@gmail.com

O preço de inscrição tem um custo de 20 € para sócios da associação ALDEIA e de 30€ para não sócios.

Para efetuar o pagamento da inscrição, os participantes podem fazê-lo através de transferência bacária para o IBAN: PT50 0035 0471 0001 2167 9307 1(Caixa Geral de Depósitos), com o envio do comprovativo de transferência para: aldeiamail@gmail.com; ou através do MBWAY, para o número 962255827, indicando como referência WSEscrinhos e primeiro e último nome.

A organização recomenda aos participantes o uso de roupa e calçado confortável e adaptado à época.

A Oficina Prática em Cestaria – Iniciação à Técnica de Escrinho conta com o apoio do Município de Vimioso, do Vales de Vimioso e do PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA).

HA

Miranda do Douro: Dirigentes associativos adquirem novas competências

Miranda do Douro: Dirigentes associativos adquirem novas competências

Iniciou-se a 5 de maio, o curso em Gestão Associativa e Projetos Culturais, uma iniciativa da Casa da Música Mirandesa, em Miranda do Douro, com a finalidade de dotar os dirigentes associativos e outros participantes de conhecimentos e competências na gestão das associações, na conceção de projetos culturais e na apresentação de candidaturas a fundos comunitários.

Na primeira sessão do curso em Gestão Associativa e Projetos Culturais, a formadora, Filipa Pereira, deu a conhecer aos vários dirigentes associativos presentes e outros participantes, o programa do curso que vai abordar temas como Liderança e Comunicação, Desenvolvimento de Equipas, Contabilidade e Fiscalidade para Associações, Financiamento e Parcerias, entre outros assuntos.

Nesta apresentação, Filipa Pereira, sublinhou a importância do associativismo, afirmando mesmo que “não há sociedade civil, sem associações, cooperativas, fundações, etc”.

A formadora destacou depois alguns dos valores praticados nas associações, como são a solidariedade, a coesão social, a participação e a autonomia financeira.

“As associações possibilitam aos cidadãos uma participação mais ativa na sociedade. As pessoas reúnem-se com uma finalidade comum. Daí que é importante saber qual é o objeto social da associação. Isto é, qual é o propósito? Para quê existe a associação?”, interpelou.

Filipa Pereira, que realizou um mestrado em “Empreendedorismo Social no Distrito de Bragança”, relembrou que as associações têm por missão contribuir para o desenvolvimento e o bem-estar das comunidades.

Sobre curso que agora iniciou, o primeiro módulo foi dedicado ao tema do “Empreendedorismo e Associativismo”. Nesta abordagem, os dirigentes associativos puderam refletir sobre as etapas que é preciso percorrrer para ser-se empreendedor, desde a formulação da ideia, a conceção do projeto, o desenvolvimento, a implementação e a avalição.

Filipa Pereira explicou também aos participantes as caraterísticas da atitude empreendedora, como são a capacidade de iniciativa, a gestão do tempo, a determinação, a gestão do risco e o trabalho em equipa.

“Ao adquirir novas competências estou certa de que as pessoas, as associações e por conseguinte todo o concelho de Miranda do Douro vai tornar-se numa sociedade mais empreendedora e capaz de desenvolver novas ideias e projetos”, disse.

A próxima sessão do curso em Gestão Associativa e Projetos Culturais decorre nesta quinta-feira, dia 12 de maio, às 21h00, na Casa da Música Mirandesa (no Largo do Castelo), em Miranda do Douro.

Quem pretenda participar neste curso gratuito pode inscrever-se através do seguinte email: geral.casadelamusica@cm-mdouro.pt

O curso decorre de 5 de maio até 17 de julho, às quintas-feiras, das 21h00 às 23h00, na Casa da Música Mirandesa.

HA

Ucrânia: Mais de 4.100 crianças ucranianas matriculadas em escolas portuguesas

Ucrânia: Mais de 4.100 crianças ucranianas matriculadas em escolas portuguesas

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou que há mais de 4.100 crianças ucranianas. matriculadas em escolas portuguesas e que 9.000 cidadãos ucranianos já estão inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Ana Catarina Mendes disse que mais de 30% dos refugiados que chegaram a Portugal são crianças e até ao momento “mais de 4.100 já foram matriculadas nas escolas portuguesas, ao mesmo tempo que 9.000 ucranianos se inscreveram no IEFP”.

A governante socialista acrescentou que mais de 35.000 refugiados ucranianos já têm número de segurança social e que 32.000 já têm número de contribuinte.

Na opinião da ministra, os números demonstram que a resposta do país foi “pronta, célere, e em parceria com todas as instituições do Estado”.

A audição a Ana Catarina Mendes ocorre em simultâneo nas comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, de Orçamento e Finanças, e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 apresentada pelo executivo socialista vai ser discutida na especialidade entre os dias 23 e 25 de maio. A votação final global está agendada para 27 de maio.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Municípios e populações vão participar na gestão do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)

Miranda do Douro: Municípios e populações vão participar na gestão do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)

Na sessão pública de apresentação do Modelo de Cogestão, realizada no dia 6 de maio, no miniauditório, em Miranda do Douro, a presidente do município, Helena Barril sublinhou a oportunidade dos municípios e das populações locais participarem na definição da estratégia mais adequada na gestão do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI).

A diretora regional do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Sandra Sarmento, começou por dizer que este novo modelo de gerir o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) assenta na proximidade.

“Pretendemos aproximar o PNDI, das comunidades que aí vivem”, disse.

Realce-se que no concelho de Miranda do Douro, o parque natural ocupa 48% do território e aí vivem espécies protegidas como o britango (abutre do Egito), a cegonha preta, o corgo ou o lobo ibérico.

Por sua vez, Helena Barril, presidente do município de Miranda do Douro destacou que a apresentação do novo modelo de cogestão do PNDI já é, em si, uma conquista.

“Doravante, os municípios e as populações vão ser escutadas e tidas em consideração nas decisões e políticas a implementar no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)” – Helena Barril.

Os autarcas de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo reconheceram que o turismo no PNDI é muito importante para dinamizar a economia deste território.

António Pimentel, autarca de Mogadouro e também presidente da Comissão de Cogestão do PNDI, disse que ao longo dos anos foi muito crítico para com o modo como se geriu o parque natural.

“Sim, temos que cuidar do ambiente. Mas também temos que assegurar o bem-estar das populações.”, disse.

De acordo com o autarca mogadourense, este novo modelo de cogestão permite a participação dos quatro municípios e com este contributo, “o Parque Natural do Douro Internacional pode tornar-se um local de excelência para visitar e para viver”, afrimou.

Nesta sessão pública de apresentação do novo modelo de cogestão do PNDI, participaram vários agentes locais das áreas da administração pública, agricultura, florestas, ambiente e empresas, além dos funcionários locais do ICNF e outros cidadãos interessados em saber mais sobre a gestão deste espaço natural.

“O Parque Natural do Douro Internacional pode tornar-se um local de excelência para visitar e para viver” – António Pimentel

Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o modelo de cogestão das áreas protegidas pretende criar uma dinâmica partilhada de valorização de cada área protegida, tendo por base a sua sustentabilidade.

No mesmo sentido, este novo modelo de cogestão pretende estabelecer procedimentos concertados na salvaguarda dos valores naturais e na resposta às solicitações da sociedade.

A Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, em conjunto com a AEPGA – Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino, integra as Comissões de Cogestão dos parques naturais do Douro Internacional (PNDI) e de Montesinho (PNM).

A Palombar e a AEPGA representam, nestas Comissões, as organizações não governamentais de ambiente (ONGA) e equiparadas, assim como a Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA), organismo responsável pela eleição dos representantes desse setor.

No âmbito das Comissões de Cogestão do PNDI e do PNM, a Palombar e a AEPGA irão contribuir para o cumprimento dos seus seis eixos e domínios estratégicos: 1) Valorização e salvaguarda do património natural; 2) Promoção da identidade local: dinâmicas sociais; 3) Desenvolvimento rural e económico sustentáveis; 4) Investigação, Desenvolvimento e Inovação; 5) Sensibilização, formação e capacitação e 6) Comunicação e promoção do território.