Vimioso: Workshop de Poda e Enxertia

Vimioso: Workshop de Poda e Enxertia

A associação ALDEIA vai promover no próximo fim-de-semana de 26 e 27 de Fevereiro, uma formação em poda e enxertia, com o objetivo de dotar os formandos de conhecimentos teóricos e práticos sobre o desenvolvimento das árvores de fruto.

A formação vai ser ministrada pelo engenheiro agrónomo, Duarte Fernandes e vai decorrer no Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA) Vimioso e em Vila Chã da Ribeira.

De acordo com a associação ALDEIA, as práticas da poda e da enxertia assumem particular importância no cultivo de determinadas culturas. É através destes métodos que se assegura o correto desenvolvimento da planta e a sua produtividade, bem como o combate a pragas e doenças.

Neste workshop os participantes terão a oportunidade de aprender a identificar as épocas adequadas e praticar as diferentes técnicas utilizadas em ambos os processos.

Sábado: Componente teórica – Parque Ibérico de Natureza e Aventura – Vimioso

10:00h – Poda de fruteiras – Princípios teóricos:

Objetivos, época e tipos de poda.

12:30h – Pausa para almoço.

14:00h – Enxertia de fruteiras – Princípios teóricos:

Objetivos e época de realização.

Escolha do material a propagar.

Tipos de enxertia.

16:00h – Revisão de conceitos e esclarecimento de dúvidas.

17:00h – Fim dos trabalhos.

Domingo: Componente prática – Vila Chã da Ribeira

10:00h – Realização da poda de formação e de frutificação em diferentes árvores de fruto.

12:30h – Pausa para almoço.

14:00h – Realização de enxertia em diferentes árvores de fruto.

16:30h – Fim dos trabalhos.

A formação em Poda e Enxertia tem um custo de 25,00€ para associados da ALDEIA e de 35,00€ para não sócios (inclui a inscrição de novo sócio com quota paga durante um ano).

Para realizar a sua inscrição aceda ao sítio da ALDEIA

O modo de pagamento é por transferência bancária IBAN: PT50 0035 0471 0001 2167 9307 1 (Caixa Geral de Depósitos), sendo solicitado o envio do comprovativo de transferência para aldeiamail@gmail.com

Aos participantes, a organização do workshop em Poda e Enxertia solicita que tragam tesouras de poda e recomenda o uso de roupa e calçado confortável e adaptado à época, bem como um pequeno lanche se assim o entenderem.

HA

Cooperação transfronteiriça: Feira hispano-lusa da música

Cooperação transfronteiriça: Feira hispano-lusa da música

As cidades de Zamora e de Bragança vão organizar uma feira da indústria musical e que vai juntar dois mil profissionais portugueses e espanhóis, entre 24 e 27 de março, em Espanha.

A Feira Hispano-Luso da Indústria Musical (FHLIM) estreou-se em 2021 com as fronteiras fechadas pela pandemia de covid-19 e ambiciona marcar, em 2022, a retoma de um dos setores mais afetados pelas restrições sanitárias, como vincaram os promotores na apresentação.

Durante quatro dias, no recinto de feira IFEZA, em Zamora, o certame será um espaço de “partilha, colaboração, debate e procura de soluções para os desafios comuns que o setor da cultura de ambos os países enfrenta”.

O principal “palco” desta feira será o recinto, com 6.000 metros quadrados, da IFEZA, em Zamora, mas a programação estende-se por outros locais da região espanhola, nomeadamente bares e espaços culturais.

Portugal estará representado com promotores dos mais conhecidos festivais nacionais como a Música no Coração, a Omnichord Records de Leiria, o Quintanilha Rock de Bragança, e os artistas Emmy Curl, Francisco Sales, Surma, Cabrita, daguida, Luiz Caracol, Caio, Rogério Charraz, Miguel Gizzas e a jovem banda de Bragança Whales Don´t Fly.

Para os quatro dias, portugueses e espanhóis têm programados 50 concertos e ‘showcases’, 20 conferências e apresentações, além de 150 ‘stands’ no recinto da feira, para a qual estão acreditados 2.000 profissionais, oriundos de Portugal e Espanha e também de países da América Latina.

Ruben Iglésias é um dos autores desta nova proposta que chega de Espanha para reforçar a colaboração com Portugal, um país, como reconheceu, desconhecido no plano musical, do outro lado da fronteira, apesar da proximidade.

O Fado é o mais conhecido em Espanha e o mote de um dos vários festivais que decorrem em Zamora, mas em Espanha ouve-se “muito pouca” música portuguesa, como reconheceu Ruben, concretizando que, quando se propuseram fazer a feira, desconheciam as “tantas empresas, tantos grupos, que existem em Portugal”.

“E na verdade é muito mais fácil, a partir de Zamora, contratar uma empresa que está mais próxima, em Bragança, em Portugal, que contratar empresas ou músicos que estão a 500 quilómetros, em Madrid, Sevilha, Bilbau, Barcelona”, afirmou.

Os promotores da feira acreditam que esta “tem de ser uma maneira de romper a fronteira, que em muitas outras coisas já se ultrapassou, mas que no mundo da música é complicado”.

Para o representante da comitiva portuguesa, Pedro Cepeda, “esta feira acontece num período ótimo para abrir portas num mercado enormíssimo como o espanhol”.

“As bandas portuguesas têm o foco em atuar em Lisboa e no Porto. Então temos um mercado aqui ao lado, infinitamente maior, com outra cultura da música ao vivo”, destacou, vincando que em Espanha “respira-se música, há música aos fins de semana, há uma associação de músicos que tem 300 pessoas a trabalhar, vive-se um ecossistema cultural diferente da maior parte das cidades de Portugal”.

“Os agentes portugueses têm é que aproveitar estas oportunidades de abrir portas de um mercado que não é à partida muito fácil se não for através deste tipo de iniciativas, onde se conseguem contactos, se fala com os promotores”, alertou.

Realçou ainda que as oportunidades de negócio não são só acerca da programação cultural, pois nesta feira estão representados desde os músicos à parte técnica, nomeadamente palco, luzes, som.

Esta pode ser, como salientou, uma economia transfronteiriça, que já conta algumas curiosidades como os WC que festivais como o que organiza, o Quintanilha Rock, em Bragança, vão buscar a Espanha, mas são construídos por uma empresa de Bragança.

Pedro Cepeda considera que também era importante que as pessoas de Bragança se deslocassem a Zamora para esta feira, como já o fazem para ir às compras, assim como os espanhóis costumam visitar Bragança, sobretudo ao fim de semana.

O vereador do turismo e comércio do ayuntamiento de Zamora, Christoph Strieder, quer mais intercâmbio entre as duas regiões fronteiriças e reivindica mesmo a criação de uma rede de transportes comunitários, observando que “não há uma linha de autocarros entre as duas cidades”.

O vereador defende também uma partilha entre as duas cidades de oferta turística conjunta, com eventos em ambos os lados da fronteira e não exclui que, no futuro, a feira da indústria musical possa decorrer alternadamente em Zamora e em Bragança.

A Fundação rei Afonso Henriques, que junta portugueses e espanhóis, acolheu a apresentação da FHLIM na sede de Bragança e apoio o vento pois para o secretário-geral, José Luís Prada, enquadra-se nas atividades de cooperação que promeve.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Helena Barril agradeceu o empenho e o entusiasmo dos jovens social democratas (JSD)

Miranda do Douro: Helena Barril agradeceu o empenho e o entusiasmo dos jovens social democratas (JSD)

O conselho distrital da Juventude Social Democrata (JSD) reuniu-se pela primeira vez, em Miranda do Douro e recebeu a visita da presidente do município, Helena Barril, que agradeceu o empenho dos jovens e encorajou-os a dedicarem-se às causas que têm importância na vida das pessoas.

O encontro dos jovens social democratas realizou-se na tarde de sábado, da 19 de fevereiro, no auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

Nesta reunião, foram debatidos assuntos como a atualidade política após as eleições legislativas de 30 de janeiro e a descentralização das reuniões distritais pelas várias sedes de concelho do distrito de Bragança.

Pedro Velho, presidente da concelhia da JSD de Miranda do Douro, na qualidade de anfitrião, começou por saúdar em mirandês, a vinda e participação dos jovens social democratas.

De seguida, foi a vez do presidente da distrital da JSD Bragança, Carlos Rodrigues, se dirigir aos companheiros de partido para destacar que é a primeira vez que se organiza uma reunião da juventude social democrata, em Miranda do Douro.

Sobre as recentes eleições legislativas, Carlos Rodrigues, reconheceu que o resultado foi “desolador” e que a lição a tirar é o rejuvenescimento dos candidatos do PSD.

Numa análise à situação dos jovens em Portugal, o presidente da distrital da JSD, lembrou que a dificuldade para aceder ao primeiro emprego é uma constante.

A reunião dos jovens da JSD Bragança teve a visita da presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril.

No discurso aos jovens, a autarca disse-lhes que foi “graças ao empenho e ao entusiasmo da juventude” que foi eleita presidente do município de Miranda do Douro.

“Também entrei na política para servir e trabalhar para os jovens”, acrescentou.

Helena Barril informou que nos próximos quartro anos pretende trabalhar para que mais jovens tenham oportunidade de regressar e trabalhar no concelho de Miranda do Douro.

Ao referir-se ao resultado das eleições legislativas, a autarca transmontana disse que os grandes partidos são os responsáveis pelo surgimento de partidos radicais e populistas.

«Os grandes partidos ao “não sairem da caixa” dão aso ao aparecimento do populismo e do radicalismo», explicou.

Helena Barril, concluiu a sua intervenção apelando aos jovens sociais democratas para que se envolvam e participem na sociedade.

“Dedicai-vos às causas que têm importância na vida das pessoas” – Helena Barril

HA

Cidadania: SEDES Trás-os-Montes instala-se em Miranda do Douro

Cidadania: SEDES Trás-os-Montes instala-se em Miranda do Douro

Helena Barril, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, acolheu no sábado, dia 19 de fevereiro, os representantes da associação SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, numa cerimónia em que foi empossado o Conselho coordenador de Trás-os-Montes, que vai ficar sediado em Miranda do Douro.

A cerimónia realizou-se no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, onde a presidente do município, Helena Barril, deu as boas vindas aos presentes e expressou a sua satisfação pela escolha de Miranda do Douro para sede do conselho coordenador da região transmontana.

“A instalação da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Miranda do Douro é uma semente que vai dar muitos frutos. A SEDES vai ajudar-nos a pensar e a agir em prol do desenvolvimento de Trás-os-Montes”, disse a autarca.

A par da SEDES, Helena Barril informou que também o Centro de Estudos do Centralismo vai ser instalado em Miranda do Douro.

A SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social é uma das mais antigas associações cívicas portuguesas. Recorde-se que esta associação foi constituída em 1970 e os seus fundadores eram oriundos de diferentes formações académicas, estratos sociais, atividades profissionais e opções políticas.

“A instalação da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Miranda do Douro é uma semente que vai dar muitos frutos. A SEDES vai ajudar-nos a pensar e a agir em prol do desenvolvimento de Trás-os-Montes” – Helena Barril.

Com o 25 de abril de 1974, muitos dos seus associados deram o seu contributo à vida social e política, em diferentes partidos políticos.

Atualmente, as tomadas de posição e análises políticas de SEDES constituem referências para a comunicação social e traduzem o pluralismo de intervenções e o respeito pela diversidade política dos seus membros.

No seu discurso em Miranda do Douro, o presidente da SEDES, o médico Álvaro Beleza, começou por enaltecer o passado histórico da cidade intimamente ligado “à essência da nacionalidade portuguesa”.

Sobre que contributo que a SEDES poderá dar para o desenvolvimento da região de Trás-os-Montes e mais concretamente para o concelho de Miranda do Douro, Álvaro Beleza, lembrou que geograficamente Trás-os-Montes não é uma região periférica, é sim central na península ibérica e na Europa.

Para se desenvolver, Miranda do Douro tem que continuar a valorizar os seus extraordinários recursos, como são a história, a cultura, a natureza e o ambiente e ao mesmo tempo trabalhar para atrair novas indústrias.

“Se conseguirem atrair novas indústrias, vão atrair e fixar os jovens”, disse.

“Miranda do Douro tem que continuar a valorizar os seus extraordinários recursos, como são a história, a cultura, a natureza e o ambiente e ao mesmo tempo trabalhar para atrair novas indústrias” – Álvaro Beleza

Por sua vez, o professor universitário, Óscar Afonso, que assumiu a presidência da SEDES Trás-os-Montes, explicou que o desenvolvimento das regiões assenta em três vetores fundamentais: a comunidade, o território e os seus recursos e as regras adequadas que ligam a comunidade e o espaço.

“Trás-os-Montes tem recursos extraordinários, como são a cultura e a história, raças autóctones, água, terra, condições favoráveis para a produção de energia hidroelétrica, a paisagem e um enquadramento ambiental único. Apesar disso é um território empobrecido, objeto de um despovoamento galopante e de um colapso da sua economia agrícola tradicional”, descreveu.

Perante esta realidade, a SEDES – Trás-os-Montes pretende agir para inverter este declínio e aumentar a população ativa residente nesta região.

“Há que aumentar o PIB per capita, incrementando a percentagem do setor provado no território e tornar o setor cultural num factor de orgulho e desenvolvimento económico”, indicou.

Segundo, Óscar Afonso é o próprio Estado que bloqueia o desenvolvimento de Trás-os-Montes.

“O Estado deve reduzir a injustiça financeira resultante das receitas fiscais geradas pelas barragens e por outros recursos extraídos do território, de modo a tornar a região mais atrativa para os investidores”, exemplificou.

Como presidente da SEDES Trás-os-Montes, Óscar Afonso, afirmou que a primeira obrigação é fazer com a região transmontana esteja mais presente nos debates nacionais sobre o desenvolvimento do país.

“Trás-os-Montes tem recursos extraordinários, como são a cultura e a história, raças autóctones, água, terra, condições favoráveis para a produção de energia hidroelétrica, a paisagem e um enquadramento ambiental único. Apesar disso é um território empobrecido, objeto de um despovoamento galopante e de um colapso da sua economia agrícola tradicional” – Óscar Afonso.

HA

Miranda do Douro: Executivo municipal prestou contas do trabalho realizado em quatro meses

Miranda do Douro: Executivo municipal informou sobre o trabalho realizado em quatro meses

No decorrer da assembleia municipal, realizada a 18 de fevereiro, o executivo liderado por Helena Barril deu a conhecer ao vereador da oposição, aos presidentes de freguesias e aos deputados municipais, o trabalho realizado nestes primeiros quatro meses de governação do concelho de Miranda do Douro.

A assembleia municipal realizou-se no mini-auditório da Câmara Municipal de Miranda do Douro e no decorrer da assembleia, os vários presidentes de freguesias e deputados municipais começaram por expor ao executivo municipal, os assuntos e problemas que urge resolver nas freguesias de Miranda do Douro.

Entre os assuntos abordados, os presentes congratularam-se pelo voto de louvor ao Capitão Cristiano Gonçalves, Comandante do Destacamento de Miranda do Douro da Guarda Nacional Republicana (GNR) pelos serviços prestados à população.

Entre outros assuntos, no decorrer da assembleia municipal falou-se da falta de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Atenor e de Reservatórios de Água em Fonte Ladrão e Atenor; da limpeza e manutenção das aldeias; do fim da utilização de herbicidas nas limpezas urbanísticas; do regulamento das aposentações aprovado pelo anterior executivo; do centro de inovação tecnológica e ser implementado em Sendim; dos estágios desportivos das seleções nacionais, em Miranda do Douro; do centro de melhoramento das raças autóctones, em Malhadas; do financiamento para a reabilitação e construção de habitação social; e do protocolo assinado com a Santa Casa da Misericórdia para a cedência de um terreno para construção de um novo lar para as pessoas idosas.

Sobre a falta de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR) em Atenor, o vice-presidente do município, Nuno Rodrigues lamentou que “Atenor seja a única do concelho que não dispõe de uma ETAR, mas vai ter”, assegurou.

Por sua vez, o presidente da União de Freguesias de Ifanes e Paradela questionou o executivo municipal sobre a razão da interrupção das obras no miradouro de Paradela. Em resposta, o vereador responsável pelo pelouro das obras, Vitor Bernardo, respondeu que foram detetadas irregularidades na construção.

Os presidentes das freguesias do concelho de Miranda do Douro também questionaram a equipa de Helena Barril, sobre os protocolos que pretendem estabelecer com as freguesias. Nesta matéria, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro informou que vão iniciar reuniões com as várias freguesias para estabelecer esses protocolos de cooperação.

Numa das suas intervenções, a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro referiu-se, uma vez mais, à insuficiência de resposta do centro de saúde local e reiterou que foi solicitado à Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSN) o alargamento do horário até às 24 horas.

“No concelho de Miranda do Douro há qualidade de vida, mas o serviço de saúde continua a ser o nosso calcanhar de aquiles”, protestou.

Helena Barril acolheu de bom grado a sugestão da “assembleia municipal jovem” e referiu que “quanto mais cedo os jovens começarem a interessar-se e a trabalhar pela defesa do bem público, melhor”.

No âmbito do fornecimento de água à população, a presidente de Miranda do Douro lamentou as sucessivas avarias no sistema e agradeceu aos canalizadores do município pelo incansável trabalho realizado na resolução destes problemas.

Sobre este problema, a autarca criticou o facto de não existir uma mapa das canalizações que permita detetar e resolver estes problemas que afetam a vida da população.

No âmbito do fornecimento de água à população, a presidente de Miranda do Douro lamentou as sucessivas avarias no sistema e agradeceu aos canalizadores do município pelo incansável trabalho realizado na resolução destes problemas.

Na conclusão da sua intervenção, Helena Barril, disse que estes primeiros quatro meses de trabalho na liderança da Câmara Municipal têm sido muito intensos e apelou ao empenho de todos em prol do desenvolvimento do concelho de Miranda do Douro.

HA

Economia: Rui Nabeiro vai receber Doutoramento Honoris Causa pelo Universidade de Coimbra

Economia: Rui Nabeiro vai receber Doutoramento Honoris Causa

A Universidade de Coimbra (UC) vai atribuir, em março, o Doutoramento Honoris Causa a Rui Nabeiro, fundador da Delta Cafés, que veio dar origem a um grupo empresarial que hoje é líder no mercado dos cafés.

Em comunicado, a Universidade de Coimbra informou que a cerimónia terá lugar em 09 de março, pelas 11:00, na Sala dos Grandes Atos (Sala dos Capelos).

Esta homenagem pública é “a mais elevada distinção atribuída por uma universidade portuguesa, destinada a cidadãos de indiscutível mérito profissional e de qualidades humanas que constituam uma referência para toda a sociedade”.

De acordo com o reitor da UC, Amílcar Falcão, esta “justa homenagem” a Rui Nabeiro serve para retomar a tradição centenária dos Doutoramentos Honoris Causa, que tinha sido suspensa por causa da pandemia.

“Retomá-la com uma personalidade deste calibre, um empresário de perfil humanista com um rico contributo para a sociedade portuguesa nas mais diversas áreas, é particularmente significativo para a Universidade de Coimbra”, apontou.

Já o diretor da FEUC, Álvaro Garrido, sublinhou que o Doutoramento Honoris Causa de Rui Nabeiro “tem um grande significado” para esta faculdade.

“Assume um sentido ético, dada a dimensão humana do empreendedor que homenageamos e o exemplo que o seu percurso de vida pode assumir para todos os nossos estudantes e rede de parceiros. Após 30 anos de ensino da Gestão na FEUC, vemos neste Doutoramento uma oportunidade para aprofundar a relação da escola com as empresas e para afirmar valores de uma verdadeira responsabilidade social”, concluiu.

Rui Nabeiro nasceu em 1931, em Campo Maior, no seio de uma família humilde e dedicada ao trabalho.

Em 1961, criou a Delta Cafés, que deu origem ao grupo empresarial que hoje é líder no mercado dos cafés em Portugal e que conta atualmente com mais de duas dezenas de empresas com intervenção direta em áreas tão diversas como a agricultura e vitivinicultura, distribuição alimentar e de bebidas, retalho automóvel, comércio imobiliário e hotelaria.

Foi presidente da Câmara Municipal de Campo Maior e premiado, por diversas vezes, pelo seu trabalho empresarial, social e filantrópico.

Foi distinguido em 1995 com o Grau Comendador da Ordem do Mérito Empresarial, Classe Industrial e, em 2006, a Universidade de Évora concedeu-lhe o Grau de Doutor Honoris Causa.

No mesmo ano foi-lhe atribuída a Gran Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2009, o Rei de Espanha Juan Carlos atribui-lhe uma das maiores distinções do país vizinho: a Comenda da Ordem de Isabel a Católica.

Em 2011, foi nomeado Cônsul Honorário de Espanha em Elvas e agraciado com a Medalha da Extremadura, tendo lhe sido atribuído em 2012 novo Doutoramento Honoris Causa em Ciências Políticas, pela Universidade Lusófona.

Em 2021, a Câmara Municipal de Coimbra concedeu-lhe Medalha da Cidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Lisboa agraciou-o com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa e Vila Nova de Gaia atribuiu-lhe a Chave da Cidade.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Município atribuiu 15 bolsas de estudo

Miranda do Douro: Município atribuiu 15 bolsas de estudo

O município de Miranda do Douro atribuiu 15 bolsas de estudo a alunos do ensino superior, num investimento total de cerca de  16.500 euros, foi divulgado.

“Este apoio visa minimizar o impacto das despesas das famílias mais carenciadas e assim apoiar os estudantes no seu dia a dia no ensino superior”, explicou a presidente da câmara, Helena Barril.

“Consciente do papel fundamental que a educação desempenha no desenvolvimento social, económico e cultural do nosso concelho e da necessidade de garantir igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, a autarquia considera essencial implementar medidas para apoiar estudantes carenciados que, devido à situação económica do seu agregado familiar, têm dificuldade em prosseguir os seus estudos”, pode ler-se no sítio electrónico da autarquia.

Cada bolsa de estudo tem um valor de 1.097 euros e a autarquia pretende que no próximo ano, o apoio financeiro seja superior.

Na edição deste ano, foram entregues 25 candidaturas, mas 10 dos processos não preenchiam os requisitos do regulamento. Segundo a autarquia de Miranda do Douro, as bolsas são atribuídas tendo por base o rendimento mensal per capita do agregado familiar, sendo admitidos apenas os candidatos cujo rendimento seja inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Fonte: Lusa e HA

Igreja: Monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda

Igreja: Monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda

O monsenhor Adelino Paes é o novo administrador diocesano de Bragança-Miranda, anunciou a diocese transmontana.

A eleição realizou-se numa reunião do Colégio de Consultores, na sequência da saída de D. José Cordeiro que tomou posse este domingo, dia 13 de fevereiro, como arcebispo de Braga.

Monsenhor Adelino Paes vai governar a Diocese de Bragança-Miranda “até à tomada de posse do novo bispo, segundo as normas da Igreja Católica vigentes”, lê-se no comunicado.

Adelino Fernando Paes nasceu a 11/01/1947, em Picote, Miranda do Douro e licenciou-se em Teologia pela Faculdade de Teologia de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa.

O administrador diocesano recebeu a ordenação sacerdotal a 09 de fevereiro de 1975, em Bragança, e estudou também pastoral na Universidade Pontifícia de Salamanca, Espanha.

Na Diocese de Bragança exerceu o cargo de vice-reitor do Seminário de São José e Pároco das Paróquias dos Santos Mártires e Santo Condestável, na cidade de Bragança. Durante o ministério pastoral de D. José Cordeiro, nesta diocese, foi vigário geral.

Fonte: Ecclesia

Futebol: Vimioso regressou às vitórias

Futebol: Vimioso regressou às vitórias

O derbi concelhio entre o Águia Futebol Clube de Vimioso e o Argozelo jogou-se na tarde fria e chuvosa de Domingo, dia 13 de fevereiro e os vimiosenses, melhor fisicamente, superiorizaram-se ao Argozelo e ganharam o jogo por expressivos 4-0.

O desafio entre as duas equipas realizou-se no estádio Municipal de Vimioso e a equipa da casa assumiu desde o começo a iniciativa do jogo, conseguindo ter mais tempo a posse de bola e soube atacar com mais rapidez e objetividade.

Do outro lado, o Argozelo, ao longo de toda a primeira parte teve muita dificuldade em sair a jogar, dada a falta de velocidade e profundidade dos seus jogadores.

Com o passar dos minutos, foi evidente a maior frescura e preparação física dos vimiosenses, que num sistema de 4x3x3, conseguiram jogar com alegria e vivacidade.

Após várias aproximações à baliza do Argozelo, aos 18 minutos, e na sequência de um corte fora de tempo pelos defesas do Argozelo, Maicon foi derrubado na grande área argozelense e o árbitro, bem posicionado, assinalou a respetiva grande penalidade. O próprio avançado Maicon encarregou-se de marcar o penalti e fez o 1-0.

Ainda a equipa visitante estava a recompor-se do golo sofrido e o Vimioso fez, logo de seguida, o 2-0: após um livre que para a área do Argozelo, o defesa central vimiosense, Mamadou, oportuno, apenas teve de encostar a bola para o fundo das redes adversárias.

A resposta do Argozelo surgiu aos 30 minutos, mas o cabeceamento saiu frouxo e desenquadrado da baliza vimiosense.

O caudal ofensivo do Vimioso manteve-se durante toda a primeira parte, com destaque para o desempenho do médio ofensivo, Mulai, que esteve muito ativo, quer a progredir no terreno com a bola dominada nos pés, quer a servir e desmarcar os seus companheiros de equipa.

Aos 41′ minutos, a equipa argozelense voltou a ser displicente num corte da bola tardio dentro da sua grande área, o que deu origem a um segundo penalti a favor dos vimiosenses. Maicon foi novamente chamado a marcar a grande penalidade e aumentou a vantagem no marcador para 3-0.

Mesmo a terminar a primeira parte, foi a vez da defesa do Vimioso derrubar um avançado do Argozelo dentro da grande área, dando origem a um novo penalti a favor do Argozelo. Contudo, o guardião vimiosense, Hugo, conseguiu defender a grande penalidade e não permitiu que o Argozelo reduzisse a desvantagem.

Aos 46 minutos, o guarda-redes do Vimioso, Hugo, defendeu um penalti e segurou a vantagem de 3-0 ao intervalo.

Logo a seguir, a equipa de arbitragem apitou para o descanso.

Na segunda parte, o Argozelo apresentou-se um pouco mais solto e conseguiu aproximar-se mais vezes da baliza vimiosense.

Destaque para o longo e forte remate ao poste da baliza vimiosense, aos 75 minutos.

No entanto, a equipa de Vimioso continuou a dominar o jogo, graças à sua melhor condição física.

E não foi de estranhar que aos 87 minutos, o avançado do Vimioso, Maicon, fizesse o seu terceiro golo no jogo (hat trick) e fechou o resultado final em 4-0.

Concluído o jogo, a vitória clara e expressiva do Vimioso deveu-se à melhor forma física dos seus jogadores, o que lhes permitiu jogar com maior velocidade.

A equipa do Argozelo, ainda que muito esforçada, ressentiu-se da falta de preparação física, com os seus jogadores a não terem andamento para acompanhar a equipa adversária.


Equipas:

Águia Futebol Clube de Vimioso: Hugo, Mário, Bettencourt, Artur, Mulai, João, Maicon, Mamadou, Luís (cap.), Giovani e David.

Suplentes: Carlos, Filipe e Vicente.

Treinador: Eurico Martins

“Fizemos uma boa primeira parte. Contudo, no segundo período já não estivemos tão bem, não conseguimos ter tanto a bola e tivemos dificuldade em gerir o jogo. Faltou-nos maturidade. Ainda assim, é uma boa vitória, que nos deu três pontos.” – Eurico Martins

CCD Minas de Argozelo: Veloso, Zito, Dani, Vasco, Alberto, Carlos, Rafa (cap.), Pimenta, Fábio, Gonçalo e Marco.

Suplentes: Filipe, Tom, Félix, Edmilson, Clayson, Alexander e Assis.

Treinador: Fernando Teixeira

“Na primeira parte, o Vimioso foi bastante superior e fez três golos. Nós entrámos muito apáticos e só espevitamos quando sofremos o primeiro golo. Falhámos um penalti que poderia ter dado o 3-1 e o alento para o jogo seria outro. Na segunda parte, já fomos mais a equipa que queremos ser. Enviámos um bola ao poste da baliza do Vimioso. Contudo, faltam-nos jogadores de qualidade na linha mais avançada.” – Fernando Teixeira.

Equipa de arbitragem:

Árbitro: Bruno Cordeiro

Assistentes: Henrique Rodrigues e Pedro Lopes

15ª JORNADA

13/02FC Vinhais0-0Carção
 GD Mirandês2-1AE Africanos Bragança
 Vila Flor SC0-0Torre Moncorvo
 Águia FC Vimioso4-0Minas Argozelo
 Bragança1-0Rebordelo
 Carrazeda de Ansiães0-2GD Sendim

CLASSIFICAÇÃO

PJVEDGMGSDG
1Bragança41151320418+33
2Rebordelo39151302438+35
3FC Vinhais30159333415+19
4GD Mirandês27158343216+16
5Carção24157353422+12
6GD Sendim21136343015+15
7Minas Argozelo19156181938-19
8Águia FC Vimioso15144372729-2
9Vila Flor SC14144281641-25
10Torre Moncorvo10152491736-19
11AE Africanos Bragança81422101427-13
12Carrazeda de Ansiães0140014355-52

16ª Jornada

27/02AE Africanos Bragança15:00FC Vinhais
 GD Mirandês15:00Carrazeda de Ansiães
 Carção15:00Vila Flor SC
 Torre Moncorvo15:00Águia FC Vimioso
 Minas Argozelo15:00Bragança
 Rebordelo15:00GD Sendim
Fonte: zerozero.pt

Miranda do Douro: Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses está online

Miranda do Douro: Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses está online

Está a decorrer de 14 de fevereiro a 14 de março a XXIII edição do Festival de Sabores Mirandeses, através da plataforma online, com o objetivo de divulgar e comercializar a excelência dos produtos alimentares e do artesanato do concelho de Miranda do Douro.

Através da plataforma digital “Merc@do de Sabores e Saberes Mirandeses” é possivel encomendar a saborosa Bola Doce Mirandesa, mas também os roscos, o Folar, enchidos como as alheiras, as chouriças, os salpicões, o chabiano doce e o butelo com as cascas.

De muita qualidade é também o azeite e a azeitona de mesa, o vinho, os vários licores e aguardentes, frutos secos como a castanha, a noz, amêndoa e a avelã.

Também há leguminosas. E de excelente qualidade é o mel e o pólen que as abelhas produzem nas terras de Miranda.

Para além dos produtos alimentares, neste mercado online também pode adquirir peças do artesanato local, como são as conhecidas navalhas, facas e canivetes de Palaçoulo.

Os artesãos locais também fabricam peças em madeira como mesas, cabides e molduras. Há peças decorativas e religiosas. E dado que Miranda do Douro é um concelho onde a música tradicional está muito presente, há artesãos que fabricam os instrumentos musicais.

Para além da música, muito conhecida é também a arte de trabalhar o burel e fabricar peças de vestuário, malas, colchas e claro a tradicional Capa d’honras mirandesa.

Para conhecer melhor todos estes produtos faça uma visita ao mercado online dos Sabores e Saberes Mirandeses: https://mercadosaboresesaberesmirandeses.pt/

A organização informa que as compras superiores a 15€ beneficiam do porte de envio gratuito, sendo que os custos de envio das encomendas registadas através da plataforma de comércio online, são suportados pela autarquia de Miranda do Douro.

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Saberes e Sabores Mirandeses: A artesã Maria Suzana de Castro

Maria Suzana de Castro aprendeu a arte da costura com a mãe. Naquele tempo, cabia às mulheres o trabalho de confeccionar as ceroulas, as camisas, os aventais, enfim, as peças de vestuário para os membros da família. Com a evolução do vestuário dedicou-se, juntamente com as filhas Sandra e Lipoldina, à manufatura de trajes tradicionais como as Capas de Honra Mirandesas, os coletes e camisas para os pauliteiros ou as elegantes capas e malas para senhora.

O jeito e gosto pela costura, fez com que esta arte seja o seu trabalho ao longo da vida. Fez peças de vestuário de todo o tipo: vestidos de batizado, de comunhão, de casamentos e até para funerais.

Fruto desta grande dedicação à arte da costura, Maria Suzana de Castro é hoje reconhecida, nacional e internacionalmente, pela qualidade dos seus trabalhos, em tecidos de burel (ou pardo) e surrobeco.

Enquanto o surrobeco é um tecido mais recente e industrial – usa a lã e incorpora também outros materiais sintéticos – que é usado para fabricar, por exemplo, os capotes alentejanos e as samarras.

Por seu lado, o burel é um tecido – de pura lã de ovelha – que antigamente era muito usado para fazer as capas d’honra, os capotes, os coletes e as calças dos homens, os saiotes das mulheres e até as mantas para os trabalhos agrícolas.

Entre todos estas peças de vestuário, a Capa de Honras Mirandesa é a mais emblemática da alfaiataria tradicional. Antigamente, estas peças – de pura lã de ovelha – eram feitas unicamente pelos afaiates e demoravam cerca de 60 dias a coser à mão. Hoje em dia, com a ajuda das filhas, Maria Suzana de Castro, faz uma capa d´honras mirandesa em 10 dias.

“Antigamente, o processo de confeção de uma capa de honras mirandesa era um processo muito trabalhoso que implicava a fiação da lã, o tingimento, etc. Dado que era (e continua a ser) um trabalho muito minucioso, estas peças são caras. Hoje em dia, a capa de honras mirandesa custa 850 euros”, indicou.

Bem a propósito deste traje tradicional, no próximo dia 26 de abril, o município de Miranda do Douro vai voltar a promover o evento “Exaltação da Capa de Honras Mirandesa”, para assinalar que esta indumentária é um ícone da identidade da Terra de Miranda.

Maria Suzana de Castro e as filhas, inspiradas pela manufatura da Capa d’honras Mirandesa e pela técnica dos “picados”, inovaram e criaram outras peças em burel, como malas de senhora, as mochilas, os coletes e as camisas de linho tradicionais dos pauliteiros, as modernas capas de senhora e muitos outros artigos.

“Aplicámos o saber da costura e aventurámo-nos a criar outras peças e artigos”, disse.

A qualidade do seu trabalho é de tal modo reconhecida, que as pessoas procuram as suas lojas, em Sendim e em Miranda do Douro, para comprar a singularidade das suas peças. Para além destes espaços comerciais, Maria Suzana de Castro também participa regularmente em todas as feiras de artesanato do país.

“Hoje em dia, é motivo de muita satisfação verificar que os nossos trabalhos estão não só em Portugal, mas também em países como Itália, França, Inglaterra, etc”.

Este ano, dada a impossibilidade de realizar presencialmente o Mercado de Sabores e Saberes Mirandeses, poderá conhecer o trabalho de Maria Suzana de Castro e de outros artesãos, produtores e comerciantes do concelho de Miranda do Douro, através da plataforma online:

https://mercadosaboresesaberesmirandeses.pt/