Miranda do Douro: Seguro Municipal de Saúde para acesso a consultas e exames

Miranda do Douro: Seguro Municipal de Saúde para acesso a consultas e exames

Desde 2 de outubro, os residentes em Miranda do Douro passam a dispor de um Seguro Municipal de Saúde, que permitirá o acesso a consultas de especialidade e exames de diagnóstico, num investimento de 690 mil por parte do município.

“Trata-se de uma seguro com a vigência de dois anos, no qual o município investiu 690 mil euros e pretende disponibilizar consultas de várias especialidades médicas e exames complementares de diagnóstico a todos os residentes no concelho de Miranda do Douro”, indicou a presidente da Câmara Municipal, Helena Barril.

A autarca social-democrata garantiu que “este seguro é transversal a todas as especialidades e que vai reduzir o tempo de espera por cuidados médicos diferenciados, e serve para ultrapassar falha existentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS)” neste território do interior.

“Esta é uma tentativa de ultrapassar algumas falhas existentes no SNS e que agora estão cobertas pelo seguro de saúde”, indicou.

Helena Barril está confiante que o Seguro Municipal de Saúde será uma mais-valia para o concelho, já que se trata de um território com uma fatia significativa de população com mais de 65 anos.

“A seguradora vai abrir em Miranda do Douro um consultório, onde estará um clínico que vai trabalhar em colaboração com os médicos de família para avaliar caso a caso”, explicou.

A seguradora vai trabalhar com uma clínica de saúde, em Viseu, para os doentes que necessitem de tratamentos diferençados, e que serão transportados gratuitamente.

De acordo com fonte dos bombeiros, Miranda do Douro é um concelho fronteiriço onde, por causa das distâncias às unidades de saúde e clínicas médicas nacionais, bem como dos tempos de espera, muitos são aqueles que se deslocam a clínicas situadas nas províncias de Zamora e Salamanca, em Espanha, para terem acesso a consultas de especialidade ou tratamentos médicos diferenciados.

O hospital mais perto de Miranda do Douro está em Bragança, a cerca de uma hora de viagem, feita por território espanhol via Alcanices, na esmagadora maioria dos casos. Mesmo os bombeiros recorrem a este percurso para transporte de doentes urgentes e não urgentes para serem observados no Hospital de Bragança.

Esta cidade do Planalto Mirandês tem apenas um centro de saúde aberto até às 22:00, de segunda a domingo.

“Vai dar a possibilidade aos mirandeses de terem acesso a médicos de especialidade, que todos nós sabemos que é extremamente difícil por via do Sistema Nacional de Saúde (SNS) chegar lá, e o nosso sistema, através do cartão municipal de saúde, vai permitir às pessoas terem acesso a cuidados médicos e a médicos especialistas”, explicou.

O anúncio para a aquisição dos serviços de seguro de saúde “Cartão de Saúde Municipal – Miranda com Saúde” foi publicado em Diário da República (DR) em 30 de março, com um preço base de 300 mil euros, e foi adjudicado a uma empresa do ramo pelo valor de 690 mil euros, por dois anos.

Miranda do Douro é um concelho raiano com cerca de 6.466 habitantes espalhados 487 quilómetros quadrados e 13 freguesias e uniões de freguesia, dados referentes a 2021.

Este seguro foi uma das promessas da campanha eleitoral da autarca social-democrata em 2021.

Fonte: Lusa

Algoso: Marca “Aldeias de Portugal” distingue a localidade

Algoso: Marca “Aldeias de Portugal” distingue a localidade

Após a assinatura a 1 de outubro, da carta de compromisso de adesão, Algoso passou a integrar rede de Aldeias de Portugal, com o objetivo de desenvolver a localidade, através da promoção e comercialização do seu património, das tradições e dos recursos endógenos.

A adesão de Algoso à marca “Aldeias de Portugal” foi assinada no largo do pelourinho, em Algoso e contou com a participação de respresentantes da ATA – Associação do Turismo de Aldeia, do Município de Vimioso, da Freguesia de Algoso e da Corane – Associação Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina.

A coordenadora do projeto Aldeias de Portugal, Cláudia Miranda, explicou que a missão da ATA – Associação de Turismo de Aldeia é o desenvolvimento dos territórios rurais.

“A marca “Aldeias de Portugal” não se trata apenas de uma marca de turismo, é mais abrangente, dado que visa promover o desenvolvimento local. Foi criado por uma rede de associações de desenvolvimento local, que concluíram que era necessário dinamizar as aldeias no nosso país. Para tal é fundamental envolver as pessoas, chamá-las a participar na tomada de decisões e responsabilizá-las na preservação do património e da cultura local, como são as tradições”, disse.

A responsável da ATA acrescentou que as entidades públicas, como as freguesias e os municípios são colaboradores deste projeto, ao contribuírem com financiamento e apoio técnico e logístico para o desenvolvimento do projeto “Aldeia de Portugal”.

“Em cada aldeia, é constituída uma equipa de trabalho, formada pelos seus habitantes e os representantes locais, que conjuntamente decidem quais são as áreas de intervenção para a sobrevivência e dinamização da localidade. Entre estas áreas de intervenção estão as tradições, os eventos, o património, etc., que depois vão ser promovidas pela marca Aldeias de Portugal, com o objetivo de trazer mais visitantes à aldeia, o que poderá depois repercutir-se num maior dinamismo económico local, nomeadamente no turismo, na hotelaria e na restauração, no escoamento dos produtos agrícolas, etc.”, explicou.

Outro objetivo do projeto “Aldeias de Portugal” é dar a conhecer as mais valias de viver no mundo rural, como é o contato constante com a natureza, a alimentação feita com produtos biológicos, o ar puro, o menor custo de vida, entre outras vantagens, e assim agir contra o despovoamento.

O presidente do município de Vimioso, Jorge Fidalgo, destacou o trabalho desenvolvido entre a Corane – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina e a ATA – Associação do Turismo de Aldeia na valorização do mundo rural.

«Foram identificadas algumas localidades que têm potencial para receber o selo ou marca “Aldeias de Portugal”. Algoso apresentou uma candidatura e após análise da caraterísticas da localidade verificou-se que reúne condições, em património material e imaterial, para receber esta distinção”, disse.

Entre estas caraterísticas, o autarca de Vimioso destacou tradições locais como a Festa do Ramos de São João, que antecede o Carnaval ou o Sábado de Aleluia, na Páscoa.

No que concerne ao património, Jorge Fidalgo, destacou o castelo Algoso, um monumento do século XII, construído no reinado de D. Afonso Henriques, aquando da fundação de Portugal.

“Para dar vida à aldeia, é importante aproveitar turísticamente este património histórico, onde sobressai o castelo e o pelourinho, mas também a igreja matriz e as várias capelas. Recordo que Algoso foi vila e sede de concelho até 1855”, indicou.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Vimioso encorajou os mais jovens, aqueles que têm gosto em viver na aldeia, a desenvolver projetos ligados ao turismo ou à agricultura, de modo a dar vida a este território rural.

Após a assinatura da Carta de Compromisso de Adesão à Rede de Aldeias de Portugal, a presidente da freguesia de Algoso, Cristina Miguel, mostrou-se determinada em colocar a localidade, entre as “Aldeias de Portugal” mais visitadas e apreciadas no país.

“Com a entrada da rede de Aldeias de Portugal, o nosso objetivo é dar a conhecer o nosso património, as tradições, a gastronomia local, as festividades, as atividades e os produtos endógenos”, disse.

Para tal, a autarca mostrou-se confiante com o apoio da população local, pessoas idosas e jovens, na preservação e promoção de Algoso como “Aldeia de Portugal”.

A ATA – Associação do Turismo de Aldeia é uma instituição de âmbito nacional, constituída a 17 de Junho de 1999. Em 2005, ganhou um novo dinamismo ao passar a integrar Associações de Desenvolvimento Local (ADL) e outros agentes de representatividade local.

HA

Mogadouro: Tribunal de Contas deu visto à construção do matadouro municipal

Mogadouro: Tribunal de Contas deu visto à construção do matadouro municipal

O Tribunal de Contas (TdC) deu visto à construção do matadouro municipal de Mogadouro, no valor de mais de três milhões de euros, indicou o presidente da Câmara Municipal, António Pimentel.

“O TdC deu visto na semana passada à execução da obra de construção do matadouro municipal de Mogadouro, cujo valor de investimento ultrapassa os três milhões de euros. Estes processos são difíceis quando se parte do zero, porque é preciso elaborar o projeto, lançar o concurso até à obtenção do parecer das entidades competentes. Creio que este visto foi obtido em tempo recorde”, explicou António Pimentel.

O autarca social-democrata referiu que, apesar de algumas vozes se levantarem contra a construção desta unidade com sala de desmanche devido à alegada redução do efetivo pecuário, a centralidade de Mogadouro, que faz fronteira com seis concelhos do distrito de Bragança, poderá ser uma mais-valia para a atividade agropecuária desta região.

“Estou convencido que o futuro matadouro poderá trazer um novo folgo à atividade agropecuária na região. Tenho a noção de que se trata de uma estrutura que não é fácil de rentabilizar, mas com a crise alimentar que se sente na Europa e no mundo, muitos países estão ansiosos por receber carne de qualidade como a que se produz neste território nordestino. Nenhum matadouro é fácil de rentabilizar”, acrescentou António Pimentel.

A obra já foi consignada e prevê-se que comece a ser construída “dentro de pouco tempo” no loteamento industrial de Mogadouro.

António Pimentel disse também que o matadouro “será construído com apoios resultantes da instalação de parques fotovoltaicos no concelho e outros produtores de energias alternativas, e, caso haja oportunidade de arranjar fundos comunitários, procederá em conformidade.

Em último caso, o investimento será suportado pelo município de Mogadouro.

A construção de uma matadouro Intermunicipal no Planalto Mirandês, com os concelhos de Mogadouro e Miranda do Douro, foi falada há anos, com ambos os autarcas eleitos nas listas do PSD e fazer deste propósito uma bandeira eleitoral na última campanha para as autárquicas de 2021.

“Cada município entende o que fazer de melhor para o seu território. Se Miranda do Douro entender que deve avançar com a construção de um matadouro, que avance, pois tem toda a legitimidade para o fazer. Só entendo que este concelho não tem a centralidade do de Mogadouro por estar muito encostado à raia fronteiriça e o mercado de consumo poderá não ser o mesmo”, rematou António Pimentel.

De acordo com o autarca de Mogadouro, os produtores da região têm de percorrer muita distância para abater os seus animais, porque o atual matadouro de Miranda do Douro está obsoleto, deslocando-se para Penafiel, no distrito do Porto, ou para unidades de abate em Espanha.

De acordo com as contas de António Pimentel, o planalto mirandês deverá ter cerca de 13 mil bovinos, cerca de 60 mil pequenos ruminantes (cabras e ovelhas), cuniculturas e explorações de porco bísaro, o que poderá trazer alguma dinâmica económica à região.

Também o município de Miranda do Douro inscreveu no seu orçamento municipal para 2023 a construção de um matadouro como uma grande aposta em termos de criação de infraestruturas, com uma dotação de mais de quatro milhões de euros.

Para o efeito, a autarquia adquiriu dois terrenos com uma superfície de 21 mil metros quadrados nas proximidades da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da vila de Sendim.

A presidente da câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, já havia dito em 26 de outubro de 2022 que “não há a possibilidade de qualquer reunião com Mogadouro sobre a matéria [da construção de um matadouro intermunicipal]”.

Fonte: Lusa

Política: Municípios querem receber 5% do imposto petrolífero para manutenção de estradas

Política: Municípios querem receber 5% do imposto petrolífero para manutenção de estradas

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Ribau Esteves, sugeriu que os municípios passem a receber 5% dos impostos sobre os produtos petrolíferos, para financiar a manutenção das estradas municipais.

A proposta foi apresentada no XXVI Congresso da ANMP por Ribau Esteves, um dos vice-presidentes da associação, durante a apresentação do documento setorial sobre o financiamento local, que foi aprovado pelos congressistas por maioria.

“Entendemos que faz todo o sentido que 5% do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos venha para os nossos orçamentos. O Estado, em 2022, coligiu 2.800 milhões de euros (ME) de imposto. Estamos a falar de 140 ME. E nós sabemos bem a dificuldade crescente de termos recursos disponibilizados para manutenção da rede viária, isto para já não falar daquela rede viária nacional que atualmente ninguém toma conta que se quer que venha para os municípios. E nós aceitamos, desde que haja a transferência financeira que nos permita tratar dessa infraestrutura nacional”, afirmou.

De acordo com o presidente da Câmara de Aveiro, os municípios também poderiam ter uma quota fixa de 10% do Fundo Ambiental para projetos municipais, tais como de redução da pegada ecológica e para a melhoria dos vários parâmetros de qualidade ambiental.

O autarca destacou que os municípios portugueses estão a elaborar uma nova Lei das Finanças Locais que descomplique o financiamento e defendem um reforço da capacidade financeira, nomeadamente através de uma maior participação nos impostos do Estado.

Fonte: Lusa

Ensino: Quase 50 mil alunos colocados no ensino superior

Ensino: Quase 50 mil alunos colocados no ensino superior

Quase 50 mil alunos foram colocados ao longo do concurso nacional de acesso ao ensino superior, que ficou concluído a 30 de setembro, com a publicação dos resultados da terceira fase, em que entraram 1.654 estudantes.

Os resultados da terceira fase do concurso estão disponíveis na página da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) e dão boas notícias aos 1.654 estudantes colocados, 998 dos quais ainda sem qualquer matrícula.

Entre os 4.757 candidatos, perto de metade não tinha conseguido colocação em fases anteriores, sendo que outros 1.892 tinham sido colocados e chegaram mesmo a matricular-se. Houve ainda 640 que, apesar de colocados anteriormente, não se matricularam e 196 que concorreram agora pela primeira vez.

Com a conclusão da última fase, conseguiram colocação numa instituição de ensino superior 49.996 alunos através do concurso nacional de acesso, para o qual tinham sido inicialmente fixadas 54.363 vagas.

No ano passado, tinham ingressado no ensino superior cerca de 50.300 através do mesmo concurso.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere ainda que a maioria dos novos alunos entrou em universidades (29.876), havendo outros 20.120 caloiros que conseguiram um lugar no subsistema politécnico.

Na primeira fase, já tinham sido colocados 49.438 alunos, seguindo-se a segunda fase com mais 8.190 novos universitários. Muitos concorreram a mais do que uma fase, podendo também haver casos de estudantes que, apesar de terem conseguido um lugar, não chegaram a matricular-se.

Terminado o concurso, ficaram por preencher mais de quatro mil vagas, a maioria em institutos politécnicos, onde foram ocupados 85,1% dos lugares disponíveis. Nas universidades, por outro lado, foram preenchidas 97,2% das mais de 30 mil vagas.

As instituições do interior do país foram as menos procuradas pelos jovens. No Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a taxa de ocupação não ultrapassou os 58,6%, seguindo-se os politécnicos de Tomar (61,8%), Beja (66,6%) e Guarda (69,5%).

Por outro lado, houve 20 universidades e politécnicos que preencheram mais de 90% dos lugares disponíveis e nove em que mais de 98% dos lugares foram ocupados: as universidades de Aveiro, Lisboa, Nova de Lisboa, Minho e Porto, o ISCTE-IUL, o Instituto Politécnico do Porto e as escolas superiores de Enfermagem de Coimbra e do Porto.

Como habitualmente, o interesse dos alunos também varia conforme as áreas de estudo e, se em áreas como Humanidades e Serviços de Transporte não sobraram vagas, noutras mais de metade ficaram vazias, como Agricultura, Silvicultura e Pescas ou Serviços de Segurança.

Em Ciências da Educação e Formação de Professores, uma área prioritária devido à cada vez maior falta de professores nas escolas foram preenchidas 96,3% das vagas.

Das 1.875 vagas que sobraram da terceira fase, as instituições de ensino superior podem agora utilizá-las para reforçar as vagas já fixadas nos concursos especiais de acesso e ingresso no ensino superior.

Os alunos têm até segunda-feira para fazer a inscrição na universidade ou politécnico em que foram colocados.

Fonte: Lusa

Conversão = mudança de coração

XXVI Domingo do Tempo Comum

Conversão = mudança de coração

Ez 18, 25-28 / Slm 24 (25), 4-9 / Filip 2, 1-11 ou 2, 1-5 / Mt 21, 28-32

Jesus está no templo a ensinar quando príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo questionam a sua autoridade. É no seguimento deste confronto que Ele conta a parábola dos dois filhos: um pai pede aos seus dois filhos que vão trabalhar na vinha nesse dia, sendo que um afirma que não vai e outro diz prontamente que sim. O primeiro arrepende-se e acaba por ir, enquanto o segundo acabará por nunca aparecer. «Qual dos dois fez a vontade do Pai?» – pergunta Jesus.

A obediência forte em palavras mas fraca em atos não é obediência. Tal deve ser claro. Mas Jesus quer apontar-nos algo um pouco mais profundo com esta parábola: só a conversão de coração conta. O arrependimento é a força motriz do primeiro filho, é o que o leva a virar- se para o Pai e para a sua vontade. Muitas vezes desejamos uma fé alicerçada nos hábitos, no cumprimento, quando viver o Evangelho é uma operação do coração.

O segundo filho, que diz que vai mas acaba por não ir, é símbolo de uma fé apregoada mas não vivida, que até pode ser pontualmente cumpridora mas que não é genuína. Por isso Jesus conclui o Evangelho elogiando os publicanos e as mulheres de má vida: eles, que disseram tantas vezes não ao bom Deus, tiveram uma mudança de coração e acreditaram. E seguiram-no. E isto é o que de mais fundamental existe.

Olhemos bem o nosso coração. Olhemos bem as raízes dos nossos hábitos, comportamentos e atitudes. Jesus deseja ir até ao fundo de nós para arrancar o que é sombra, o que é sobranceria, orgulho ou dependência. Jesus não deseja igrejas cheias de pessoas com corações alhures. O que Ele quer é que nós nos arrependamos das nossas faltas de amor e voltemos para o Pai de coração contrito.

Que o Evangelho deste domingo nos leve à verdadeira conversão e à genuína obediência, à obediência amorosa, por vezes fruto do arrependimento, aquela que nos permite caminhar com Jesus passo a passo.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Agricultura: Aumenta a produção de castanha transmontana

Agricultura: Aumenta a produção de castanha transmontana

Na região de Trás-os-Montes, este ano há um aumento na produção de castanha, depois das quebras acentuadas na campanha do ano anterior, indicou Paulo Afonso, da Associação Florestal Arbórea.

Segundo o técnico da associação transmontana, a apanha das castanhas já começou naquela região, um pouco mais cedo do que é habitual, por causa do tempo quente. Apesar disso, choveu no momento certo, o que está a permitir a colheita de fruto com “boa qualidade e bom calibre”.

“Veio [a chuva] no momento certo para a castanha estar a frutificar normalmente. O que nos pode levar a considerar que as variedades principais vão ter uma boa produção”, acrescentou Paulo Afonso, à margem da conferência de imprensa de apresentação da XVIII edição da Rural Castanea – Festa da Castanha, que decorre em Vinhais de 20 a 22 de outubro.

“O que pode prejudicar a campanha é se este clima se mantiver tão seco”, alertou.

O técnico da associação explicou, contudo, que, apesar de “não ser ótima”, a campanha “está bastante boa”.

No ano passado, as quebras na produção variaram entre os 60 a 80%. “Este ano, em princípio, estamos a falar de uma recuperação. Até porque já houve também melhorias em relação à vespa da galha do castanheiro”, explicou aos jornalistas Paulo Afonso, acrescentando que esta praga está agora “estabilizada”. 

Para a recuperação da produção também estão a contribuir as variedades de castanha híbridas, mais resistentes à vespa da galha do castanheiro. Apesar de ainda ser “uma pequena parte” do total, revelou, “estão a ter este ano uma grande produção” em fruto

O município de Vinhais submeteu ainda uma candidatura a fundos comunitários, que foi aprovada, de cerca de um milhão de euros, para tratar castanheiros doentes com cancro.

“O tratamento está a ser feito em todo o concelho. Ainda não há resultados propriamente ditos,(…) mas esperemos que resulte”, adiantou aos jornalistas o autarca local, Luís Fernandes.

Vinhais é um dos maiores produtores nacionais de castanha. Neste concelho do distrito de Bragança há cerca de 1.500 produtores e são colhidas anualmente, entre 13 a 15 mil toneladas de castanha, o que movimenta cerca de 15 milhões de euros.

“O ano passado foi muito mau. De certeza que este ano será melhor, porque, sendo um ano bom para a castanha, é um ano bom para o concelho e para a região”, salientou aos jornalistas o presidente da câmara municipal de Vinhais, Luís Fernandes.

A Rural Castanea regressa este ano a data original, sendo a primeira do calendário nos certames dedicados à castanha.

Decorre no Parque Municipal de Exposições de Vinhais, pretende “valorizar a castanha, promovê-la gastronomicamente e potenciar a sua produção e divulgação”. Juntam-se os restantes produtos locais como o fumeiro, num total de 75 expositores.

Esta edição da Rural Castanea volta a contar com o maior assador de castanhas do mundo, desde 2007 inscrito no Guiness World Records.

O evento vai contar ainda com uma parte musical, com concertos de Bárbara Tinoco, dia 20. A 21 de outubro, atua Diogo Piçarra.

Fonte: Lusa

Criminalidade: Banco de Portugal alerta para tentativas de fraude

Criminalidade: Banco de Portugal alerta para tentativas de fraude

O Banco de Portugal (BdP) alertou para tentativas de fraude, através de mensagens de texto ou de e-mail, com o objetivo de obter, as credenciais de segurança de clientes bancários.

Em comunicado, o regulador bancário explica que a mensagem contém teor como “alerta de segurança – sua conta foi bloqueada por motivos de segurança”.

“Identificamos que não atualizou a sua aplicação. Para desbloquear agora, aceda ao botão continuar ou clique aqui”, acrescenta.

A tentativa de fraude pode também utilizar uma mensagem como “Manuel, o seu nome de utilizador expira nesta data. Aceda ao link e regularize a situação para poder continuar a utilizar o seu cartão”.

O BdP alerta ainda que, no caso das mensagens de texto, é possível que o contacto apareça encadeado com outras mensagens legítimas do banco/prestador de serviços de pagamento.

“Nunca clique em links nem abra mensagens semelhantes a estas, pois podem ser tentativas de fraude. Em caso de dúvida ou suspeita, contacte o seu banco/prestador de serviços de pagamento de imediato, através dos canais habituais”, refere a instituição liderada por Mário Centeno.

O BdP apela a que “caso aceda aos links, não divulgue ou introduza informação pessoal, credenciais de acesso ao homebanking ou às apps, ou eventuais códigos que o banco envie para o telemóvel”.

“Em regra, o banco/prestador de serviços de pagamento nunca solicita a informação referida pelo telefone”, adverte.

Fonte: Lusa

Sociedade: “Censos Sénior 2023” inicia-se a 1 de outubro

Sociedade: “Censos Sénior 2023” inicia-se a 1 de outubro

A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza durante todo o mês de outubro, a Operação “Censos Sénior 2023”, que visa sensibilizar a população mais idosa, para a adoção de comportamentos de autoproteção de segurança.

Em comunicado, a GNR adianta que na edição de 2022 foram sinalizados 44.511 idosos que viviam sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, devido à sua condição física e psicológica.

As situações de maior vulnerabilidade foram, segundo a GNR, reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro.

Vila Real foi o distrito onde foram sinalizados mais idosos com 5.353, seguido da Guarda com 5.243, Viseu com 3.586, Faro com 3.527, Bragança com 3.411 e Beja com 3.346.

Em Lisboa foram sinalizados 1.134 idosos e no Porto com 875.

Na operação de 2022, a GNR fez ainda 305 ações em sala e 3.017 ações “porta a porta”, abrangendo um total de 26.527 idosos.

A edição deste ano vai contar com cerca de 400 militares da guarda, que vão realizar ações em todo o país, com o apoio de vários parceiros locais e nacionais, estando enquadradas no período em que ocorre a celebração do Dia Internacional do Idoso, que se assinala a 1 de outubro.

“As ações da GNR visam reforçar a proximidade junto da população idosa, com maior vulnerabilidade ou que vivem sozinhas e isoladas, incutindo comportamentos de segurança, que permitam reduzir o risco dos idosos se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto”, refere a GNR.

Esta operação da guarda, cuja primeira edição foi realizada em 2011, está integrada no programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança” do Ministério da Administração Interna, e tem por objetivo “garantir melhores condições de segurança e tranquilidade às pessoas idosas, garantindo um policiamento integrado, mais próximo e humano”.

Fonte: Lusa

Vimioso: Congresso internacional abriu a bienal dedicada à cultura

Vimioso: Congresso internacional abriu a bienal dedicada à cultura

A 1ª Bienal Intercultural, Transfronteiriça e Europeia, iniciou- se em Vimioso, a 28 de setembro, com a abertura do congresso internacional, dedicado a partilhar experiências e aprendizagens, sobre os modos como a cultura pode ser uma alavanca no desenvolvimento social e económico dos território rurais.

O alcaide de Ribadávia (Ourense/Espanha) foi um dos convidados para iniciar o congresso internacional, em Vimioso.

No auditório, da Casa da Cultura, o presidente do município de Vimioso, Jorge Fidalgo, explicou que a 1ª Bienal Intercultural, Transfronteiriça e Europeia, resulta de uma parceria entre o município e a associação francesa Inter-Value, cujo presidente é o luso-descendente, natural de Vimioso, Manuel de Lima.

“O objetivo desta bienal intercultural é reforçar o papel da cultura, como elemento fundamental na promoção dos territórios e como fator de desenvolvimento económico”, indicou.

E para definir estratégias e ações neste sentido, o autarca de Vimioso, destacou a presença no evento de personalidades de vários ramos do saber, provenientes de países como Espanha, Itália, França e da Roménia.

“Pretende-se promover trocas de experiências e proporcionar aprendizagens, para que a cultura seja verdadeiramente transfronteiriça e europeia. Ou seja, não podemos ficar fechados no nosso espaço, com as nossas tradições e identidade. Há que promover e divulgar este nosso património além fronteiras. Inicialmente, aqui ao lado, na vizinha Espanha e depois, mais além, no âmbito europeu”, explicou.

Outro participante na abertura do congresso foi César Férnandez, alcaide de Ribadávia, uma localidade espanhola, da província de Ourense, pertencente à comunidade autónoma da Galiza (Espanha).

No seu discurso, o autarca espanhol indicou, que à semelhança de Vimioso, também o concelho de Ribadávia é um espaço rural, onde vivem cerca de 5 mil habitantes.

“Dada a existência de um enorme património histórico e cultural, a cultura é para nós um importante fator de desenvolvimento humano, turístico e económico”, sublinhou.

A par do património, César Férnandez, destacou o papel da sociedade civil, em particular das associações locais, pelo trabalho na dinamização de atividades que promovem a atração turística. E deu como exemplo destas atividades, a Mostra Internacional de Teatro, que atrai anualmente milhares de pessoas à localidade espanhola.

“É fundamental envolver a sociedade civil na promoção do território, em particular, nos períodos de menor afluência de visitantes e turistas, como acontece no inverno”, indicou.

Por sua vez, o jovem espanhol, Manuel Araujo, técnico da Oficina Municipal de Informação Juvenil (OMIX), em Ribadávia, referiu-se ainda ao contributo do voluntariado, no desenvolvimento de projetos, nas localidades rurais.

“Graças ao programa Corpo Europeu de Solidariedade (CES) há jovens de diferentes países a desenvolver projetos e atividades culturais, em Ribadávia. A presença destes jovens é uma lufada de ar fresco e uma oportunidade para as gentes locais receberem novas ideias. E na verdade, há um enriquecimento mútuo entre a população local e os voluntários”, disse.

O congresso internacional da 1ª Bienal Intercultural, Transfronteiriça e Europeia prossegue nos dias 29 e 30 de setembro, com um programa repleto de palestras e mesas redondas.

Paralelamente, estão programadas outras atividades como cinema, exposições, música e dança, apresentação de livros, concertos de bandas filarmónicas e visitas a várias localidades do concelho de Vimioso.

“Com as visitas às localidades do concelho, queremos envolver toda a população e simultaneamente dar a conhecer aos participantes na bienal, a nossa identidade, o património, a natureza e as nossas gentes”, adiantou a vereadora da cultura de Vimioso, Carina Lopes.

Segundo a vereadora, de 28 a 30 de setembro, o parque municipal de Vimioso vai ser o local da Feira de São Miguel, um certame que vai contar com a participação de expositores de todo o concelho.

No Domingo, dia 1 de outubro, o destaque na bienal intercultural é a visita à localidade de Algoso, por ocasião da assinatura da Carta de Compromisso de Adesão à Rede de Aldeias de Portugal.

A 1ª Bienal Intercultural Transfronteiriça e Europeia encerra no dia 2 de outubro, com a Feira do Livro, a projeção do filme “Alma Viva” e um debate com a realizadora Cristéle Meira.

HA