Justiça: Funcionários judiciais retomam greves até ao final do ano

Justiça: Funcionários judiciais retomam greves até ao final do ano

Os funcionários judiciais voltam às greves, a 4 de setembro, com uma paralisação de um dia convocada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça, sendo que é o primeiro dia de quatro meses de greves típicas, mas também criativas, do Sindicato dos Funcionários Judiciais.

“Será uma mistura de greves tradicionais, de dia inteiro, que não serão coincidentes em todo o território nacional, que serão complementadas com greves por juízos, núcleos, distritos ou por municípios, consoante a dimensão dos tribunais”, que terão início à hora da primeira diligência, terminando às 12:00 ou às 17:00, conforme comecem de manhã ou à tarde, explicou António Marçal.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) referiu que as greves estão convocadas, mas os trabalhadores gostariam “de não as fazer, bastando para tal que o Ministério da Justiça comece efetivamente a responder de forma concreta e cabal” às reivindicações “razoáveis e justas, como toda a gente reconhece”.

As exigências do SFJ, que já motivaram uma greve tradicional, a 1 de setembro, marcaram a reabertura dos tribunais após as férias judiciais.

As reivindicações dos funcionários judiciais visam assegurar a abertura de concurso para acesso a todos os lugares e categorias que se encontrem vagos e a inclusão do suplemento de recuperação processual no vencimento, também com retroativos a janeiro de 2021 e pago em 14 meses, tal como, recorda o sindicato, esteve previsto em dois Orçamentos do Estado.

No âmbito da negociação coletiva, o SFJ quer uma revisão do estatuto profissional que dignifique a carreira, mas também um regime especial de aposentação e um concurso plurianual para preenchimento de lugares vagos.

Já o Sindicato dos Oficiais de Justiça anunciou na passada semana uma greve nacional para hoje, de apenas um dia, mas admitindo vir a agravar a luta “se o Governo mantiver a arrogância governativa que tem evidenciado”.

No comunicado divulgado na altura, o sindicato recordou que está em greve desde o início de janeiro deste ano e criticou o “silêncio ensurdecedor” e a “inação” da ministra da Justiça em relação às “reivindicações justas” dos funcionários judiciais, entre as quais a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual com retroativos a janeiro de 2021 e pagamento em 14 meses; a abertura de promoções e de novos lugares; e um regime de aposentação específico para estes profissionais.

Em sucessivas greves desde o início do ano, os sindicatos dos funcionários judiciais têm colocado na ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e no Governo o ónus de travar as paralisações que, como chegou a reconhecer a ministra à margem do congresso da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), em março, no Funchal, estão “a arrasar a Justiça”.

Os sindicatos estimam em muitos milhares as diligências já adiadas pelas paralisações, num número superior a 100 mil, segundo cálculos do SFJ, mas que se forem tidos em conta todos os atos, como citações, notificações e outros, podem ultrapassar os cinco milhões de atos por cumprir.

“Com o manter do protesto e, principalmente, uma falta de aposta do Ministério da Justiça em robustecer os recursos humanos, isto tenderá a agravar-se e recuperar este tempo perdido irá demorar cerca de dois anos”, frisou António Marçal em declarações à Lusa na passada semana.

A ministra da Justiça tem remetido para os novos estatutos profissionais a resolução das reivindicações sindicais e a 1 de setembro prometeu para “os próximos dias” a divulgação do projeto do Governo para revisão dos estatutos, tendo o SFJ reagido com a disponibilidade para parar a luta quando forem conhecidas propostas concretas e não perante o que classificou de “apenas mais um anúncio”.

Fonte: Lusa

Ensino: Escolas procuram professores para 400 horários ainda vazios

Ensino: Escolas procuram professores para 400 horários ainda vazios

As escolas ainda procuram professores para cerca de 400 horários que continuam vazios, sendo os docentes de Informática, Português e Matemática os mais procurados, segundo uma análise feita pelo diretor escolar Arlindo Ferreira.

Já são conhecidos os resultados da primeira reserva de recrutamento, que permitiu às escolas contratar quase três mil professores: “Foram colocados 1.769 professores contratados em horários completos e incompletos e outros 1.006 docentes dos quadros”, indicou o professor Arlindo Ferreira, especialista em estatísticas da educação.

No entanto, acrescentou, continuam a faltar professores, em especial na área metropolitana de Lisboa, mantendo-se o padrão da semana passada.

Esta semana, por exemplo, quase um terço dos professores contratados ficou numa escola da zona de Lisboa e da Península de Setúbal (conhecida como QZP 7), sublinhou o diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, Póvoa de Varzim.

Os números mostram que 558 docentes foram colocados esta semana em escolas do QZP 7, o que é “mais do dobro dos que foram colocados no QZP 01”, que corresponde ao norte litoral, abrangendo Braga, Viana do Castelo, Tâmega e Porto.

Até 1 de setembro, dia em que arrancou a 2.ª reserva de recrutamento, os diretores escolares já tinham publicitado cerca de 400 horários, “mas provavelmente este número vai continuar a aumentar”, revelou Arlindo Ferreira.

As disciplinas com mais horários vazios eram Informática (33 horários), Matemática para os alunos do 3.º ciclo e secundário (32 horários), Português do 3.º ciclo e secundário (31 horários), Físico-Química (27) e, finalmente, Biologia e Geologia, Inglês e História (os três com 24 horários por preencher).

Arlindo Ferreira sublinhou ainda o facto de estar a aumentar, semana após semana, o número de horários anuais para os grupos de recrutamento de Português e Matemática.

Na semana passada estavam em falta seis horários a Português para os alunos do 3.º ciclo e secundário e agora são 31 e a Matemática passaram de 14 para 32, segundo um quadro feito por Arlindo Ferreira, com base nos dados disponibilizados pelas escolas.

O ministro da Educação, João Costa, anunciou na semana passada que estavam preenchidos 95% dos pedidos feitos pelas escolas, que correspondiam à colocação de quase 13 mil docentes.

A falta de professores nas escolas, provocada em parte pelo envelhecimento da classe e pela pouca atratividade da profissão entre os mais jovens, levou o Governo a permitir às escolas que selecionassem docentes detentores de cursos reconhecidos como habilitação própria para a docência.

Entretanto, a Federação Nacional dos Professores alertou também para o aumento de alunos sem todos os professores atribuídos, uma situação que a Fenprof estima que se agrave com a saída estimada de mais mil professores para a reforma até ao final do ano.

“A falta de professores este ano vai ser um problema mais grave do que nos anos anteriores”, alertou hoje o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendendo que este ano letivo “vão aumentar os professores não profissionalizados e o número de alunos sem os professores todos”.

Fonte: Lusa

Amar implica sacrifício

XXII Domingo do Tempo Comum

Amar implica sacrifício

Jer 20, 7-9 / Slm 62 (63), 2-6.8-9 / Rom 12, 1-2 / Mt 16, 21-27

As palavras que Jesus troca com Pedro no Evangelho de hoje são duras. Pedro não consegue imaginar que os poderosos de Jerusalém rejeitem o Messias, algo que para Jesus é sinal de que Pedro ainda não compreende a lógica do Reino e vive refém da lógica do mundo. Pedro sonha com um triunfo em que nada se perde e é incapaz de lidar com um futuro em que o escolhido de Deus é rejeitado. Mas não tem sido assim com todos os enviados de Deus?

Jeremias, na primeira leitura, partilha a forma como enfrentou o desânimo diante da rejeição dos homens. Ele, que falava em nome de Deus, encontra como pagamento humilhações e desprezo. Ele diz-nos como quis desistir várias vezes e que não o fez por uma simples razão: há um fogo, no seu coração, que o seu corpo mal consegue conter e que ele não pode negar. O fogo do Espírito.

Nenhum profeta é bem recebido. O Evangelho é, ainda hoje, uma loucura. A nossa fé continua a ser um contrassenso. É verdade que parte daquilo em que acreditamos – cuidar dos doentes, dos pobres, dos desfavorecidos – foi reconhecido como valor universal. Mas, ao mesmo tempo, estes «valores» foram domesticados pela burocracia e perderam vida. É por isso que Paulo, na segunda leitura, apela a que não nos conformemos com o mundo, mas sim que nos deixemos renovar pelo Espírito.

As palavras avançadas hoje por Jesus são duras e necessárias. Não se pode falar de fruto sem a morte da semente, de vida plena sem liberdade para morrer, de amor sem sacrifício, de seguimento de Cristo sem cruz. Só quem é livre para morrer é capaz de viver.

Liberdade. Livres do mundo e das preferências pessoais. Uma liberdade que implica uma morte ao pecado e às expectativas do mundo, uma liberdade vivida por todos os santos, canonizados ou por canonizar. Liberdade que não se compreende sem conhecimento do nosso Deus.

Jesus é esta liberdade amorosa feita carne. No seu seguimento está a nossa felicidade.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Leitura: Menos de dois terços dos portugueses compraram livros em 2022

Leitura: Menos de dois terços dos portugueses compraram livros em 2022

Menos de dois terços dos portugueses compraram livros no ano passado, de acordo com um inquérito divulgado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

“Os dados recolhidos permitem concluir que 62% dos inquiridos compraram livros no último ano e, destes, 70% afirmaram que compraram o mesmo ou mais do que no ano anterior. O estudo apurou também que os jovens entre os 15 e os 34 anos continuam a ter o hábito de comprar livros, sendo quem mais comprou no último ano (28%)”, lê-se no comunicado sobre o inquérito feito pela GfK a 1.001 pessoas entre julho e agosto.

Segundo os destaques do inquérito, que vão ser apresentados no evento Book 2.0, em Lisboa, o mercado livreiro em Portugal representou 175 milhões de euros em 2022, com um total de 21.115 livros lançados.

“Foi muito interessante perceber a importância que os livros continuam a ter nas camadas mais jovens, que representam atualmente a faixa etária onde mais se compra livros. Num país com os índices de leitura mais baixos da Europa, estes números trazem-nos esperança no futuro, fazem-nos acreditar que é possível mudar hábitos para as gerações futuras”, disse o presidente da APEL, Pedro Sobral, citado no comunicado.

De acordo com o mesmo texto, as compras de livros tiveram subidas na Grande Lisboa e na região Sul, e quebras “no Grande Porto, Interior e Litoral”, num mercado onde os “lares com um ‘status’ social mais elevado” são quem mais compra obras literárias.

“Não podemos ficar satisfeitos se assistimos a uma subida do índice de compra de livros, mas apenas na Grande Lisboa. O aumento da leitura deve ser transversal a todo o país, independentemente da classe económica ou da região do país, por isso democratizar o acesso ao livro deve ser um imperativo nacional”, afirmou Pedro Sobral.

O mercado português é dominado por quatro grupos de livrarias em rede, que detêm 80 lojas, “nove retalhistas multiproduto, correspondentes a 1.200 pontos de venda; oito grupos de grande distribuição, com 1.800 pontos de venda, e quatro livrarias únicas”.

O Book 2.0 vai juntar em Lisboa múltiplas figuras, da área do livro e de fora dele, para debater o futuro da leitura.

De acordo com o programa, a abertura contou com a presença de Pedro Freitas, conhecido por o Poeta da Cidade, num momento sob o tema “O poder de transformar o nosso mundo”, seguindo-se discursos de Pedro Sobral e da presidente da Associação Internacional de Editores, Karine Pansa.

Ao longo do dia estão previstas conversas entre pessoas como o psiquiatra Daniel Sampaio e o escritor João Tordo, entre as escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada ou entre as autoras Dulce Maria Cardoso, Tânia Ganho e Isabela Figueiredo.

Estão também marcados painéis sobre “Inteligência Artificial: Oportunidades e Desafios”, o BookTok e ainda “Preconceitos Ocultos na Indústria Editorial Inclusiva”, entre muitos outros.

O dia encerra com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, a ser entrevistado pelo editor de Cultura do Observador, Tiago Pereira, e com um discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Esta sexta-feira, dia 1 de setembro, há conversas entre, por exemplo, o antigo ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas e os escritores Rodrigo Guedes de Carvalho e Juan Gabriel Vasquez, para além de vários painéis dedicados à Educação, com destaque para uma entrevista ao ministro da Educação, João Costa, pela jornalista Isabel Lucas.

Fonte: Lusa

Sociedade: Mais de 30 mil pessoas abrangidas pelas novas licenças parentais

Sociedade: Mais de 30 mil pessoas abrangidas pelas novas licenças parentais

Mais de 30 mil pessoas foram abrangidas pelas novas licenças parentais previstas na Agenda do Trabalho Digno, que entraram em vigor em maio, informou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

De acordo com Governo, desde a entrada em vigor das novas regras, em maio, 307 pessoas beneficiaram das alterações ao subsídio parental inicial, que passou para 90% da remuneração (era 83%) nas situações em que ambos os progenitores gozem pelo menos um período de 60 dias em exclusivo com o filho.

O ministério liderado por Ana Mendes Godinho adiantou ainda que 25.432 pais já foram abrangidos pelo pagamento a 100% da remuneração nos 28 dias obrigatórios e sete facultativos do subsídio parental inicial exclusivo do pai.

Adicionalmente, 8.141 pais beneficiaram da licença parental alargada, com aumento do respetivo subsídio.

“Estes pais passaram a receber 30% da remuneração (era 25%), nos três meses de acréscimo à licença inicial, passando este valor para 40% no caso de partilha da licença (três meses cada)”, realçou o Governo.

O Conselho de Ministros aprovou em 4 de maio a regulamentação das licenças de paternidade.

A medida tinha sido apresentada mais de um ano antes na Concertação Social, no âmbito da discussão da Agenda do Trabalho Digno.

O diploma com as alterações às licenças parentais foi publicado em Diário da República em 5 de julho e definiu um prazo de 30 dias para os pais com licenças em curso aderirem às novas regras.

Fonte: Lusa

Meteorologia: Chuva regressa no fim-de-semana

A chuva vai regressa a a Portugal continental, a partir da tarde desta sexta-feira, dia 1 de setembro e deve cair durante o fim-de-semana, ao mesmo tempo em que se prevê uma descida da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A meteorologista Patrícia Marques, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou que haverá uma mudança no estado do tempo a partir desta sexta-feira, dia 1 de setembro, com descida da temperatura máxima e previsão de chuva.

“Hoje o parâmetro que se vai sentir com mais significado é a descida da temperatura máxima, que em alguns locais rondará os cinco graus. São valores abaixo do normal para a época do ano e amanhã [sábado] está prevista nova descida da [temperatura] máxima”, disse.

De acordo com Patrícia Marques, na origem da mudança do estado do tempo está uma superfície frontal fria que está a aproximar-se do território de Portugal continental.

“A partir da tarde de sexta-feira está prevista chuva no Minho e Douro litoral e depois começa a atravessar as regiões do norte e centro. Durante a noite e com uma depressão dos níveis altos da atmosfera que se vai instalar sobre a Península Ibérica teremos um episódio de precipitação que poderá durar alguns dias no continente”, adiantou.

Segundo a meteorologista do IPMA, pelo menos até terça-feira, dia 5 de setembro, estão previstos aguaceiros, que podem ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada.

“O vento já abrandou na noite de hoje e vai diminuir nos próximos dias. O vento terá rajadas ate 30 quilómetros por hora. Será moderado em praticamente todo o território”, referiu.

No que diz respeito às temperaturas máximas, segundo Patrícia Marques, vão ficar abaixo dos 30 graus Celsius na generalidade do território do continente.

“No Alentejo vamos ter máximas de 26/27 graus. Nas regiões do litoral na ordem dos 22/24 graus. No Porto descem para os 24 e em Lisboa para os 25. As temperaturas mínimas também têm uma ligeira descida e ficam a rondar os 15/16 graus”, disse.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: XI Concentração Motard vai animar a cidade

Miranda do Douro: XI Concentração Motard vai animar a cidade

Nos dias 1 e 2 de setembro, a avenida Aranda del Duero, em Miranda do Douro, volta a ser o local da XI Concentração Motard, um evento organizado pelo motoclube “L’s Cartolicas Zinantes” e que este ano tem como destaques as demonstrações dos freestylers, o passeio noturno pelas ruas da cidade e o concerto musical de Sara Ribeiro e Tatiana Carreira.

De acordo com a presidente do motoclube “L’s Cartolicas Zinantes”, Sofia Flaire, a XI Concentração Motard inicia-se com o acolhimento aos motociclistas, na tradicional “Rota das Bares”, uma atividade que proporciona o encontro e o convívio entre todos os participantes.

“No sábado há muitas atividades para os motocliciclistas e também para o público. Destaco, por isso, as demonstrações motorizadas de 50 cc e dos freestylers Team Vinagre e Rui Santos. À noite, o momento alto é o tradicional passeio noturno dos motociclistas, pela cidade de Miranda do Douro”, indicou.

Segundo o programa, na tarde de sábado vão realizar-se os jogos tradicionais para as crianças, como o jogo da corrida de sacos, a malha e jogos de cartas.

À noite, a XI Concentração Motard vai ser animada com o concerto das artistas Sara Ribeiro e Tatiana Carreira. Segue-se um espetáculo de striptease misto. E o encontro de motards, em Miranda do Douro, encerra com a atuação do Dj Luís F.

Na perpectiva da presidente do motoclube “L’s Cartolicas Zinantes”, Sofia Flaire, nos dias 1 e 2 de setembro, são esperados muitos motociclistas na cidade de Miranda do Douro, vindos de todo o distrito de Bragança, da vizinha Espanha e de outras regiões de país.

“Nesta XI concentração, a par de outras surpresas, vamos voltar a premiar os motociclistas que vêm de longe e percorrem mais quilómetros para chegar a Miranda do Douro”, adiantou.

O motoclube “L’s Cartolicas Zinantes foi fundado em 2010, graças a iniciativa do fundador, Armandino Pires. Com o passar dos anos, a direção do motoclube foi sendo assumida por outros associados, sendo atualmente dirigida por uma mulher, Sofia Flaire.

Para além da concentração motard, ao longo de cada ano, o motoclube “Ls Cartolicas Zinantes” organiza outras atividades, como o Dia do Clube, que coincide com o magusto.

“Também participamos em atividades como a benção dos capacetes em Fátima: o Dia da Cidade, em Miranda do Douro; e em várias concentrações, quer em Portugal, quer na vizinha Espanha. A mais valia da participação nestas atividades motards é conviver, criar laços de amizade com outras pessoas e convidá-los a visitar e conhecer a nossa região”, disse.

A XI Concentração Motard é um evento organizado pelo motoclube “L’s Cartolicas Zinantes” e que conta com os apoios do município de Miranda do Douro, da freguesia local, dos Bombeiros e da GNR.

HA

Palaçoulo: Festas em honra de Nossa Senhora do Rosário decorrem até 2 de setembro

Palaçoulo: Festas em honra de Nossa Senhora do Rosário decorrem até 2 de setembro

De 27 de agosto até 2 de setembro, a localidade de Palaçoulo está a celebrar a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário, com um programa festivo no qual se destaca o jantar da mocidade, o jogo de futebol solteiros vs casados e a celebração religiosa seguida da procissão, agendada para sábado, dia 2 de setembro.

As festas, em Palaçoulo, iniciaram-se no dia 21 de agosto, com a oração da novena dedicada a Nossa Senhora do Rosário.

A 27 de agosto realizou-se a feira anual de Palaçoulo, um certame que abriu com o programa radiofónico “Bom-dia Tio João”. Para além da animação da feira, durante a tarde realizaram-se as tradicionais chegas de touros mirandeses.

A semana de festas, em Palaçoulo, prosseguiu nos dias 28, 29 e 30 de agosto, com atividades para as crianças e o jantar para as mulheres da localidade.

Para o dia 31 de agosto, quinta-feira, está reservado o jantar da mocidade e o arraial vai ser animado pelo grupo musical “Uskadakasa”.

Na sexta-feira, dia 1 de setembro, o momento mais aguardado da festa é o jogo de futebol solteiros vs casados. À noite, o baile é animado pela banda Triângulo e os DJ’s Lectrum e Danion.

Chegados finalmente ao sábado, dia 2 de setembro, a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário começa com o peditório pelas ruas da localidade, acompanhados pela Banda Filarmónica Mirandesa. Às 14h30, celebra-se a eucaristia, seguida da procissão. Durante a tarde de sábado, destaque ainda para o concerto da Banda Filarmónica Mirandesa e a entrega da festa à nova mordomia. À noite, as festas encerram com as atuações dos grupos Konsequência, Grupo Kapital e dos Dj’s Lecrtum e Danion.

HA

Miranda do Douro: Passeio anuncia a festa do Naso

Miranda do Douro: Passeio anuncia a festa do Naso

No próximo Domingo, dia 3 de setembro volta a realizar-se o passeio pedestre “Planalto Mirandês”, entre Miranda do Douro e o santuário do Naso, na Póvoa, uma atividade que é organizada pelo município de Miranda do Douro e insere-se na festa em honra de Nossa Senhora do Naso, cujo maior destaque é a celebração religiosa do próximo dia 8 de setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora.

De acordo com o município de Miranda do Douro, os participantes no passeio pedestre “Planalto Mirandês” vão percorrer o antigo caminho “vicinal” ou da “mufalha”. Trata-se de um percurso de 15 quilómetros que vai iniciar-se na cidade de Miranda do Douro e vai passar pelas aldeias do Palancar, da Póvoa, pelo vale do Picão, antes da chegada ao santuário de Nossa Senhora do Naso.

Segundo a organização, antigamente, este percurso era muito utilizado pelas gentes das aldeias, nas suas peregrinações até ao santuário do Naso, uma tradição que ainda se mantém no concelho de Miranda do Douro.

Assim sendo e para preservar a tradição, o passeio do próximo Domingo, dia 3 de setembro, vai iniciar-se às 8h00 da manhã, junto ao posto de turismo, em Miranda do Douro.

Após a caminhada e no santuário do Naso, os peregrinos poderão participar na eucaristia dominical, agendada para as 15h00, na capela dedicada a Nossa Senhora. No decorrer desta celebração vai rezar-se também a lutuosa geral, o ofício cantado, em memória dos irmãos falecidos associados da confraria do Naso.

No final da celebração religiosa, o município informa que vai assegurar o transporte de regresso dos peregrinos a Miranda do Douro.

As inscrições para o passeio pedestre terminam a 1 de setembro e podem ser realizadas no posto de turismo, no balcão único do município e nas juntas de freguesia.

Para o passeio, a organização recomenda aos participantes inscritos, o uso de chapéu, calçado apropriado, roupa adequada às condições climatéricas do dia e água.

HA

Finanças: Segunda prestação do IMI até 31 de agosto

Finanças: Segunda prestação do IMI até 31 de agosto

Os mais de 679 mil proprietários de imóveis, cujo valor do IMI supera os 500 euros, têm até 31 de agosto para pagar a segunda prestação deste imposto, caso não tenham optado pelo pagamento integral em maio.

O pagamento do IMI iniciou-se em maio, com a legislação que enquadra o imposto, a determinar que este é pago de uma vez só, naquele mês, quando o seu valor é inferior a 100 euros. Se o valor é entre 100 e 500 euros é desdobrado em duas prestações pagas em maio e novembro.

Superando os 500 euros é dividido em três prestações de igual montante a serem pagas em maio, agosto e novembro, sendo para estas situações que o prazo termina a 31 de agosto.

Segundo dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), facultados, este ano foram emitidas 4.082.440 liquidações de IMI, das quais 679.533 são superiores a 500 euros.

Desde 2019 que existe a possibilidade de os contribuintes pagarem a totalidade do imposto em maio, prescindindo do sistema de prestações. Segundo os dados da AT, foram 556.011 os contribuintes que este ano optaram pelo pagamento antecipado de IMI relativo a 2022.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias, num intervalo entre 0,3% e 0,45% (para os prédios urbanos e terrenos para construção), cabendo-lhes também decidir sobre a adesão ao IMI familiar, mecanismo que dá um desconto às famílias residentes, ou sobre a aplicação das taxas agravadas nos prédios devolutos ou em ruínas.

Fonte: Lusa