Sociedade: Norte com mais desemprego e falta de trabalho

Os indicadores relativos ao emprego na região Norte agravaram-se no último trimestre de 2022, segundo o relatório Norte Conjuntura, que revela aumentos na taxa de desemprego e diminuição do trabalho na região.

“Após a redução que já tinha sido observada no trimestre precedente, a população empregada no Norte diminuiu, em termos homólogos, 0,5% no 4.º trimestre de 2022, o que representou a destruição líquida de 8.800 postos de trabalho”, pode ler-se no documento, elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Segundo o relatório, os valores contrastam com o aumento homólogo de 1,4% registado no mesmo período de 2021, e seguem-se à diminuição de 0,6% no terceiro trimestre de 2022.

“Pelo contrário, a população empregada em Portugal aumentou 0,5% [no quarto trimestre de 2022], tendo sido criados mais 23.900 empregos durante esse período”, aponta também o documento.

Apesar dos números do final do ano, no conjunto de 2022 “o mercado de trabalho do Norte apresentou uma evolução favorável, com a população empregada a crescer 0,7% face ao ano anterior”.

Relativamente à taxa de desemprego, no Norte aumentou para 6,8% no quarto trimestre do ano passado, “um valor superior em 1 p.p. [ponto percentual] face ao do trimestre anterior (mais 0,3 p.p. em relação ao período homólogo de 2021)”.

“Em termos absolutos, o número de desempregados do Norte atingiu 124,3 mil pessoas, o que representou um crescimento de 3,8% face ao mesmo período do ano transato”, indica também o documento.

O número de desempregados de longa duração “representava 42,6% do total dos desempregados no 4.º trimestre de 2022, continuando a ser inferior à proporção de desempregados de curta duração (57,4%)” no Norte, tendo os de longa duração diminuído 16,3% em comparação com o trimestre homólogo de 2021 e os de curta aumentado 26,0%.

O relatório dá ainda conta que “a população empregada no ramo das indústrias transformadoras do Norte aumentou 3,3%, em termos homólogos, no 4º trimestre de 2022, correspondendo a mais 13.800 postos de trabalho”.

Por outro lado, “a população empregada no comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos diminuiu, em termos homólogos, 10,8% no 4º trimestre de 2022, equivalente a menos 30 500 postos de trabalho”.

Fonte: Lusa

Sociedade: Governo apela aos emigrantes portugueses para o registo das suas propriedades

O Governo lançou uma campanha de sensibilização para que os emigrantes portugueses identifiquem e registem as suas propriedades em Portugal através do Balcão Único do Prédio (BUPi).

O objetivo desta campanha, que vai estar presente nos canais generalistas de televisão e na imprensa local até ao dia 20 de abril, é sensibilizar a comunidade emigrante “para aproveitar o regresso à terra natal para fazer a identificação e o registo das suas propriedades através do BUPi”, refere um comunicado emitido hoje.

Lembrando que “o processo é gratuito e não acarreta aumento de impostos, com a vantagem de assegurar a titularidade das suas propriedades, uma vez que a inscrição nas Finanças apenas importa para efeitos tributários e não garante os direitos de propriedade”.

Assim, os proprietários de imóveis podem dar início ao processo de identificação das propriedades em bupi.gov.pt ou, presencialmente, com a ajuda de um técnico habilitado do município, num balcão de atendimento BUPi dos 144 municípios aderentes.

Podem também utilizar gratuitamente a App BUPi, uma aplicação para telemóvel disponível na Google Play Store e na App Store, que permite criar um polígono a partir da configuração obtida pela demarcação dos limites das propriedades, explica a nota.

Esse polígono ficará gravado num ficheiro que em seguida pode ser apresentado na plataforma BUPi como esboço e, posteriormente, confirmado pelo Técnico Habilitado, ou apresentado ao Técnico Habilitado para integração no procedimento de representação gráfica georreferenciada a realizar por atendimento presencial no Balcão BUPi de um dos municípios aderentes.

“É essencial que cuidemos do nosso legado, numa missão que é de todos. Por isso, esta campanha de sensibilização é dirigida aos nossos emigrantes, num período em que muitos regressam a Portugal para passar as férias da Páscoa”, afirma Carla Mendonça, Coordenadora da Estrutura de Missão eBUPi, citada no comunicado.

E acrescenta: “Juntando o útil ao agradável, esta pode ser uma excelente altura para identificarem as suas propriedades no BUPi e assegurarem devidamente a titularidade dos seus direitos, contribuindo, também, para um maior conhecimento do território português, que a todos beneficiará”.

O BUPi já está presente em 144 municípios do norte e centro do país, que contam com mais de 900 técnicos habilitados.

Mais de 200 mil cidadãos já procederam à identificação das suas propriedades no BUPi, o que permitiu identificar mais de 1,2 milhão de propriedades dos 153 municípios de Portugal continental sem cadastro.

Estes municípios, quanto à componente da georreferenciação, podem aderir ao BUPi, refere também o comunicado.

Criado em 2017, “enquanto projeto-piloto em 10 municípios, o BUPi tem alavancado a sua presença nos municípios sem cadastro predial desde o início de 2021, altura em que se deu início à expansão do projeto”, indica.

Mas 2022 “foi o ano que mais contribuiu para este resultado, já que 75% do total das propriedades foram identificadas apenas neste período”, acrescenta.

O BUPi é um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), integrado na área governativa da Justiça, em articulação com o Ambiente e Ação Climática e com a Coesão Territorial.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Município promove concursos da ovelha mirandesa e do cão de gado transmontano

No próximo sábado, dia 15 de abril, o município de Miranda do Douro, em colaboração com a Associação de Criadores de Ovinos da Raça Churra Mirandesa, vai promover o XXVI Concurso Nacional dos Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa e o VIII Concurso de Cão de Gado Transmontano.

Em comunicado, o município de Miranda do Douro adianta que o evento via promover, valorizar e divulgar as raças autóctones, consideradas dois ícones do planalto mirandês.

“A competição salutar entre os diversos criadores contribuirá também para a manutenção e crescimento dos seus efetivos, para além de estimular e orientar os criadores na produção e melhoramento animal, sendo imperativo atrair novos criadores que revitalizem a pastorícia e confiem no legado dos seus antepassados”, refere a mesma fonte.

Em paralelo vai decorrer o concurso VIII concurso concelhio dedicado ao cão de gado transmontano e que conta com colaboração da Associação de Criadores de Cão de Gado Transmontano e do Clube Português de Canicultura.

Fonte: Lusa

Sociedade: Estratégia para a Integração das Comunidades Ciganas

A próxima Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC) vai entrar em vigor no segundo semestre, com especial enfoque no combate ao abandono escolar, adiantou o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares.

Aquando da comemoração do Dia Internacional do Cigano, a 8 de abril, o gabinete de Ana Catarina Mendes informou que a Estratégia Nacional de Integração das Comunidades Ciganas (2013-2020) está em processo de avaliação, razão pela qual a sua vigência foi prorrogada “para responder aos desafios nesta área”.

“Para assim melhor preparar uma nova estratégia, que entrará em vigor no segundo semestre deste ano”, lê-se no comunicado.

Acrescenta que a “prioridade” de Ana Catarina Mendes para a próxima estratégia “é manter o combate ao abandono escolar precoce, que tem vindo a diminuir, de forma reiterada”.

“Também têm sido promovidas medidas orientadas para o incentivo e apoio à frequência de todos os níveis de ensino, incluindo o universitário, como são exemplo os muitos jovens que assumem a sua pertença a uma comunidade rica e diversa, tantas vezes vítima de preconceito e xenofobia”, lê-se no comunicado.

Acrescenta que “é pela educação que também se faz a inclusão, mas sem nunca perder de vista dimensões como a do emprego e da saúde, para proporcionar a estes cidadãos portugueses uma qualidade de vida digna e o objetivo de pleno exercício da cidadania”.

Fonte: Lusa

Páscoa: GNR deteta 1.500 infrações na estrada e detém 40 condutores

No âmbito da Operação “Pascoa 2023”, a GNR registou quase 1.500 contraordenações rodoviárias, a maioria relativas a excesso de velocidade, tendo detido mais de 40 pessoas por conduzirem alcoolizadas ou sem carta.

Em comunicado, a GNR dá conta do resultado das ações de patrulhamento rodoviário dos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, revelando que só no dia 06 de abril foram fiscalizados 6.525 condutores.

Como resultado desta operação, foram detetadas 37 a conduzir com excesso de álcool, das quais 23 foram detidas por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 21 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 1.469 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 611 por excesso de velocidade, 108 por falta de inspeção periódica obrigatória e 33 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

Foram ainda detetadas 56 infrações por uso de telemóvel durante a condução, 75 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças, e 27 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante este período, a GNR registou 246 acidentes rodoviários, dos quais resultaram dois mortos e nove feridos graves.

Relativamente aos acidentes que envolveram mortos, a GNR especifica que um deles foi um homem de 37 anos, vitimado por uma colisão no concelho de Vila Nova de Gaia.

A outra vítima mortal foi um homem de 71 anos, numa colisão no concelho de Portel.

A GNR apela à condução “atenta, cautelosa e defensiva” e alerta que terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, como manobras perigosas, condução sob efeito de álcool e substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, correta sinalização e execução de ultrapassagens, mudanças de direção e cedência de passagem, utilização indevida do telemóvel, bem como não utilização correta do cinto de segurança.

A Operação “Páscoa 2023” da GNR vai estender-se até dia 11 de abril.

Fonte: Lusa

Páscoa: «Ressurreição de Jesus é princípio da nossa ressurreição futura» – D. António Montes Moreira

D. António Montes Moreira, bispo emérito de Bragança-Miranda, disse que no Domingo de Páscoa, que a celebração da ressurreição de Jesus Cristo representa o “fundamento” da fé cristã.

“A ressurreição de Jesus é princípio e fonte da nossa própria ressurreição futura”, referiu, na homilia da Missa do Domingo de Páscoa, a que presidiu na Catedral de Bragança.

O responsável católico sublinhou que esta ressurreição se distingue de outros episódios em que Jesus devolve a vida a pessoas que tinham morrido, segundo os relatos dos Evangelhos.

“Em Cristo aconteceu algo de natureza e significado essencialmente distintos. Pela ressurreição, a sua humanidade, em corpo glorificado, deu entrada na glória da Santíssima Trindade à qual Jesus, como Deus, esteve sempre intimamente unido durante o seu peregrinar em terras da Palestina”, precisou.

Cristo ressuscitou! Este é o fundamento da nossa fé cristã, a razão da nossa esperança e o motivo da nossa caridade”.

A homilia apontou os sinais da ressurreição de Cristo, como o “túmulo vazio”, e os relatos das aparições do Ressuscitado.

“O corpo ressuscitado de Jesus passou do estado de morte a uma outra vida, para além do espaço e do tempo, e deixou de estar sujeito às limitações da presente condição humana”, indicou D. António Montes Moreira

A intervenção encerrou-se com “votos de Santa Páscoa na alegria do Senhor ressuscitado”.

As celebrações do Tríduo Pascal na Catedral de Bragança foram presididas por D. António Montes Moreira, bispo da diocese entre 2001 e 2011; a Diocese de Bragança-Miranda encontra-se em situação de sede vacante.

Fonte: Ecclesia

DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Cristo Vive!

At 10, 34a.37-43 / Slm 117 (118) 1-2.16ab-17.22-23 / Col 3, 1-4 / Jo 20, 1-9

Chegamos ao Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor. Somos convidados a meditar no primeiro relato da ressurreição de Jesus no Evangelho de São João. Em primeiro lugar, Maria Madalena vai ao túmulo para ultimar os preparativos da sepultura de Jesus, tirado à pressa da cruz depois da crucifixão. O que a move é sobretudo o afeto a Jesus, o amigo, aquele que a libertou do pecado e a fez experimentar o perdão e a misericórdia de Deus. Em segundo lugar, vem Pedro, aquele que Jesus escolheu como pedra da Igreja; diz o texto que observa o sudário e os panos enrolados à parte. O primeiro Papa da Igreja vem também movido pelo afeto a Jesus, o Mestre, por quem havia deixado as redes da pesca para o seguir. Em terceiro lugar, chega João, o discípulo amado, e diz o texto que «viu e acreditou». Na verdade, João não vê nada! O túmulo está vazio! Mas essa é que é a experiência da ressurreição. João viu que não estavam lá os sinais da morte, o corpo flagelado, violentado, vítima da injustiça e do poder de alguns. João adquire uma lente no olhar que lhe permite ver a vida para além das aparências da morte. Neste dia somos convidados a reler a nossa vida com o olhar da ressurreição. A lente do Espírito Santo diz-nos que Jesus é a nova realidade, que está vivo no sepulcro vazio.

O relato da aparição de Jesus ressuscitado diz ainda que «não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos». É a Palavra de Deus, rezada e meditada todos os dias, que nos afina a lente do olhar interior para ver a vida que nasce quando parece que só há aridez e dificuldade. Diante da morte, do pecado e da fragilidade, não podemos perder a esperança na vida que renasce todos os dias.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

QUINTA-FEIRA SANTA, MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

A felicidade está no serviço

Ex 12, 1-8.11-14 / Slm 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 / 1 Cor 11, 23-26 / Jo 13, 1-15

Entramos no Tríduo Pascal com a missa vespertina da Ceia do Senhor. Aqui encontramos toda a vida de Jesus numa entrega de amor pela humanidade.

Jesus pega numa toalha e lava os pés aos discípulos. Este modo de agir parece-lhes estranho e não compreendem o que Jesus faz. Provavelmente, os Apóstolos tinham uma conceção errada de Messias, um Messias mais poderoso que servidor. Tinham presenciado a pesca milagrosa e a multiplicação dos pães e dos peixes. Agora Jesus vira tudo do avesso e diz: «Compreendeis o que vos fiz? (…). Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros». A felicidade que Jesus propõe está associada ao serviço e à humildade. Lavar os pés significa estar ao serviço, descendo ao encontro do outro, fazendo-se próximo.

Somos convidados a dar sentido aos gestos banais, em casa, no trabalho, quando estamos com a família ou com os nossos amigos, para que se tornem mais parecidos com os gestos de Jesus. A felicidade está muito mais ao alcance das nossas mãos do que aquilo que imaginamos, na simplicidade da vida que corre e no serviço gratuito e generoso.

Inicialmente, Pedro não apreende o sentido do gesto de Jesus, não aceita que Deus tome a iniciativa de o servir para salvar, mas vai compreendê-lo quando percebe o alcance do amor de Deus por si.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Algoso: Páscoa é celebrada com o Sábado de Aleluia & Mercado Medieval

No próximo sábado, dia 8 de abril, a localidade de Algoso volta a celebrar a Páscoa, com a realização do “Sábado de Aleluia & Mercado Medieval”, um evento que junta as celebrações religiosas pascais, à história medieval da aldeia, cujo castelo foi edificado no século XII.

Na histórica localidade de Algoso, no concelho de Vimioso, a celebração da Páscoa da Ressurreição do Senhor, inicia-se na noite do Sábado Santo, com a tradição da benção da água e aspersão do povo, na igreja matriz.

De seguida, o povo ruma em procissão até à capela de Nossa Senhora da Assunção, edificada no alto do monte, junto ao castelo. Esta procissão é acompanhada de estandartes e com cânticos de louvor ou das “alvíssaras”.

Segundo o programa, na chegada ao castelo vai ser lançado fogo de artifício e vai cantar-se o “Aleluia” ao som da gaita-de-foles.

No regresso à aldeia, o povo entoa cânticos de aleluia e começam a repicar os sinos da igreja matriz, anunciando a Ressurreição de Jesus.

Em Algoso, ao longo do dia de sábado vai realizar-se o Mercado Medieval, onde vão estar presentes vários produtores regionais, expondo produtos como o folar, os dormidos, o fumeiro, o vinho, os licores, o artesanato, entre outros produtos.

O Mercado Medieval vai ainda presentear a população local e os visitantes com muita animação, teatro de rua, malabarismos, dança, arruadas de gaiteiros e tabernas.

O “Sábado de Aleluia & Mercado Medieval” é uma iniciativa da freguesia de Algoso, que conta com o apoio do município de Vimioso.

HA

Vimioso: Orfeão Universitário do Porto (OUP) concluiu a digressão de Páscoa

Após as atuações em Caçarelhos e em Miranda do Douro, o Orfeão Universitário do Porto (OUP) culminou a digressão de Páscoa pelo planalto mirandês, no serão do dia 4 de abril, com a atuação no auditório da Casa da Cultura, em Vimioso, que registou uma casa cheia para assistir ao espetáculo dos jovens estudantes universitários.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) é constituído por 11 grupos artísticos.

De acordo com o presidente do Orfeão Universitário do Porto, Francisco Teles da Costa, estudante de Física, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), as atuações em Vimioso, Miranda do Douro e Caçarelhos fizeram parte da digressão de Páscoa.

“Anualmente, nós, os estudantes da Universidade do Porto (UP), fazemos a digressão de Páscoa, que começa no Domingo de Ramos e decorre até quarta-feira da Semana Santa. Todos os anos, nesta digressão, escolhemos um região do país para atuar e desta vez selecionámos o planalto mirandês. A última vez que atuámos nesta região foi em 2003, há precisamente 20 anos”, informou.

O Orfeão Universitário do Porto é constituído por 11 grupos artísticos, entre os quais os Pauliteiros de Miranda e as Pauliteiras de Miranda, dois grupos cujas origens etnográficas remetem para o planalto mirandês.

“Para além dos Pauliteiros e Pauliteiras de Miranda, existem ainda o Coro Clássico e Popular, as Danças e Cantares Etnográficos, a Tuna Universitária do Porto, a Tuna Feminina, o Fado Académico, os Fados de Lisboa, o Cante Alentejano, os Cantares de Maçadeiras e os Jograis”, indicou.

Na digressão pascal deste ano pelos concelhos de Vimioso e de Miranda do Douro, participaram 92 estudantes universitários, que integram os vários grupos artísticos do OUP.

Nesta nova visita à Terra de Miranda, o presidente do Orfeão Universitário do Porto (OUP), Francisco Teles da Costa, agradeceu a hospitalidade dos municípios de Vimioso, de Miranda do Douro (onde ficaram alojados) e de Freixo de Espada à Cinta.

Nestes concelhos, os jovens estudantes universitários visitaram e atuaram nas várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s).

“Nas nossa digressões procuramos aproximar-nos da comunidade local e levar um pouco de animação e alegria. Foi o que aconteceu em Vimioso, com as visitas e atuações nos lares de Argozelo, Santulhão, Pinelo, Algoso e Vimioso”, disse.

Na noite do dia 4 de abril, os vários grupos artísticos do OUP atuaram no auditório da Casa da Cultura, em Vimioso, onde presentearam o muito público com temas como a “Feiticeira”, “Josesito”, “Amores de Estudante”e outros temas cantados e dançados.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1912, composta por estudantes da Universidade do Porto, que simultaneamente dedicam algum do seu tempo, a atividades como a música, a cultura, a etnografia e a ação social.

O Orfeão Universitário do Porto (OUP) recebeu mesmo o Estatuto de Utilidade Pública, sendo atualmente composto por cerca de uma centena de universitários associados, que nas suas atuações artísticas representam uma grande variedade de oferta cultural em Portugal.

HA