Palaçoulo: Monjas trapistas rezaram pela paz

Palaçoulo: Monjas trapistas rezaram pela paz

No dia 17 de outubro, a comunidade trapista do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, associou-se ao apelo do Papa Francisco e dos responsáveis católicos da Terra Santa, para a celebração de um dia de jejum e oração pela paz.

A celebração iniciou-se com a adoração ao Santíssimo Sacramento, na capela da hospedaria, do mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçouço.

A jornada de jejum e oração veio ao encontro dos “constantes apelos do Papa Francisco” à paz, “diante das dramáticas situações de guerra, violência e morte em várias partes do mundo, nomeadamente na Ucrânia e, mais recentemente, na Terra Santa”.

Francisco convidou “todos os crentes” a unir-se à iniciativa da Igreja na Terra Santa, para fazer do dia 17 de outubro, uma jornada de oração e jejum pela paz.

Na capela da hospedaria do mosteiro, em Palaçoulo, a comunidade das monjas trapistas organizou uma celebração que começou às 17h00, com a adoração eucarística, seguida da oração das vésperas diante do Santíssimo Sacramento.

A celebração no mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja prosseguiu com a recitação do Terço pela paz e foi concluída com a oração as completas.

Com esta iniciativa, as monjas trapistas responderam ao apelo da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que apelou às paróquias, às comunidades religiosas e às famílias, para que organizassem momentos simples e sóbrios de oração comum.

As obras de construção do mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, continuam a avançar, prevendo-se que a conclusão do edifício esteja concluída no primeiro trimestre de 2024.

Recorde-se que na primeira fase da obra foi construída a hospedaria, onde vivem atualmente as 10 monjas trapistas, que chegaram a Palaçoulo, em novembro de 2020.

Quando as obras do mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja estiverem concluídas, as monjas trapistas vão viver no edifício do mosteiro e a hospedaria destinar-se-á aos hóspedes, peregrinos e visitantes.

Percorridos três anos da sua estadia em Portugal, as religiosas oriundas do Mosteiro de Vitorchiano, em Roma (Itália), já estão adaptadas à realidade da Terra de Miranda.

HA

Mogadouro: GNR aprendeu artigos contrafeitos

Mogadouro: GNR aprendeu artigos contrafeitos

A GNR de Miranda do Douro apreendeu 534 artigos contrafeitos, avaliados em 10.680 euros, no âmbito de uma operação de fiscalização que decorreu no concelho de Mogadouro.

Fonte do gabinete de relações públicas do comando da GNR de Bragança informou que nesta ação, foram constituídos arguidos “um homem e uma mulher, de 47 e 21 anos, respetivamente, por contrafação”.

De acordo com esta força policial, no âmbito da operação de fiscalização que visou o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos, os militares da Guarda fiscalizaram diversas viaturas no acesso à feira dos Gorazes, que terminou a 16 de outubro, em Mogadouro.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Mogadouro.

A operação contou com o reforço de elementos dos Destacamentos Territoriais de Bragança, Mirandela, Torre de Moncorvo, do Destacamento de Trânsito de Bragança, do Destacamento de Intervenção do Comando territorial da Guarda e do Destacamento de Ação Fiscal, da Unidade de Ação Fiscal (UAF) do Porto.

A GNR reiterou que o objetivo principal deste tipo de ações é garantir o cumprimento dos direitos de propriedade industrial, visando essencialmente o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos.

Fonte: Lusa

Sociedade: Jovens passam horas por dia na internet

Sociedade: Jovens passam horas por dia na internet

Seis em cada dez jovens com 18 anos usam a Internet durante quatro horas ou mais por dia, indicou o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

De acordo com o estudo, cinco em cada dez dos jovens nesta faixa etária usa as redes sociais durante quatro horas ou mais. As pesquisas online, os jogos e as apostas, são outras atividades que prendem a atenção dos jovens durante o período indicado.

O trabalho permitiu identificar que três em cada 10 jovens naquela idade “experienciaram recentemente um de sete problemas” que atribuíram à utilização da internet (31%), principalmente em situações de mal estar emocional (18%).

Os dados constam no relatório “Comportamentos Aditivos aos 18 anos: consumo de substâncias psicoativas – inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional 2022”.

Destaca-se o início mais precoce por parte dos rapazes, bem como uma utilização mais intensiva em tempo passado a jogar.

“Por outro lado, as raparigas tendem a passar mais tempo nas redes sociais do que os rapazes”, mas a experiência de problemas é semelhante.

“Os indicadores de uma utilização mais intensiva (seis horas ou mais por dia) têm-se mantido relativamente estáveis. Contudo, globalmente, a prevalência de jovens que permanecem na internet durante cinco horas ou mais por dia, aumentou 11 pontos percentuais entre 2017 e 2022”, referem os autores do documento.

Comportamentos Aditivos aos 18 anos – Inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional é um projeto de investigação e monitorização que assenta num inquérito nacional, a todos os jovens de 18 anos, participantes no Dia da Defesa Nacional, realizado todos os anos, desde 2015, com uma interrupção em 2020, devido aos constrangimentos provocados pela pandemia COVID-19.

O inquérito é feito através de um questionário de preenchimento anónimo, sobre consumos de substâncias psicoativas e utilização da internet, no âmbito de uma parceria com o Ministério da Defesa Nacional.

Fonte: Lusa

Sociedade: Soluções para a pobreza vão além da via monetária – Sandra Araújo

Sociedade: Soluções para a pobreza vão além da via monetária – Sandra Araújo

A coordenadora nacional da Estratégia contra a Pobreza, Sandra Araújo, defendeu que para resolver este problema económico, as soluções vão além da via monetária, defendendo o papel de proximidade que autarquias e freguesias podem ter.

O Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza foi a data escolhida para a apresentação do novo plano nacional (2022-2025) da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, que mantém como meta retirar da situação de pobreza 700 mil pessoas até 2030.

Na opinião da coordenadora nacional, a pobreza é um problema económico, defendendo que “a taxa de pobreza monetária exige um combate sem tréguas às desigualdades económicas ainda existentes, através de uma justa redistribuição da riqueza do país”.

No entanto, Sandra Araújo não concorda que o combate à pobreza se faça exclusivamente pela via monetária, optando antes por uma visão global sobre os problemas sociais e lembrando que se trata de uma violação dos direitos humanos e de uma negação da liberdade, que é também um “claro obstáculo ao crescimento económico”.

Relativamente às metas, Sandra Araújo adiantou que o plano nacional se propõe reduzir em 10% a taxa de pobreza monetária para o conjunto da população portuguesa e para metade a pobreza monetária entre as crianças, além de reduzir também para metade a taxa de pobreza monetária dos trabalhadores pobres.

“O plano prevê um conjunto de ações articuladas em torno de 6 eixos de intervenção, 15 objetivos estratégicos e mais de 270 atividades, da responsabilidade de vários domínios setoriais e entidades diferentes que se integram e complementam”, revelou a responsável.

Segundo a coordenadora nacional, as crianças e os jovens em situação de vulnerabilidade estão no centro da estratégia contra a pobreza, apontando que “absolutamente urgente interromper ciclos geracionais de pobreza”.

“Destaco ainda nesta linha estratégica, o investimento no aumento do número de vagas na educação pré-escolar e a oferta de uma educação inclusiva e de qualidade (…) garantindo, por exemplo, que 70% das escolas do país disponibilizem o acesso à disciplina de português língua não materna”, disse.

Sandra Araújo afirmou que o problema da habitação está contemplado no novo plano de ação, para responder, por exemplo, “a situações de carência habitacional graves ainda existentes no país e que afetam especialmente algumas comunidades, como, por exemplo, as comunidades migrantes”.

Defendeu, por isso, que “o papel dos municípios e das entidades intermunicipais é absolutamente decisivo”, tendo em conta que, pela proximidade, “podem fazer maior diferença junto dos cidadãos”.

“As autarquias e as freguesias precisam de incorporar o combate à pobreza como aspeto central da sua atuação e, neste sentido, constituírem também a linha da frente na implementação deste plano de ação da estratégia nacional de combate à pobreza”, sublinhou a responsável.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou, por seu lado, que o atual Governo está empenhado numa “luta sem tréguas” contra a pobreza.

“O Orçamento do Estado de 2024 procurou ser também um orçamento construído em conjunto e em paralelo com este plano de ação, em que identificamos e reforçamos de uma forma estrutural e permanente, os mecanismos de apoio às famílias com crianças e de reforço das prestações sociais de uma forma permanente e estrutural”, disse Ana Mendes Godinho.

Defendeu, por isso, uma visão integrada, com reforço das prestações sociais, mas também com uma intervenção que permita quebrar ciclos de pobreza, assumindo que será uma “frustração coletiva” se os objetivos não forem alcançados.

De acordo com um relatório da EAPN, Portugal continua a ter mais de dois milhões de pessoas em pobreza ou exclusão social, apesar de alguma “evolução significativa” neste campo.

Fonte: Lusa e Ecclesia

Sociedade: Jovens mulheres foram quem mais recorreu à IVG

Sociedade: Jovens mulheres foram quem mais recorreu à IVG

Em 2022, uma em cada quatro mulheres que interrompeu voluntariamente a gravidez, tinha entre os 20 e os 24 anos, revela um relatório da DGS, que aponta um aumento de 15%, no número de abortos realizados face a 2021.

Segundo o Relatório de Análise dos Registos das Interrupções da Gravidez 2022 da Direção-Geral da Saúde, foram realizadas 15.870 interrupções da gravidez a pedido da mulher nas primeiras 10 semanas, “números que traduzem um aumento de 15% face a 2021 e que estão em linha com a tendência verificada noutros países da União Europeia”.

Os dados apontam que o grupo etário entre os 20 e os 24 anos foi o que recorreu mais à interrupção voluntária da gravidez (IVG), totalizando 25,3%, seguindo-se o grupo dos 25 aos 29 anos (23,7%) e a dos 30 aos 34 anos (20,1%), correspondendo a cerca de 69% do total.

A percentagem de IVG em mulheres com menos de 20 anos tem vindo a diminuir ligeiramente, baixando de 10,8% em 2013, para 8,6% em 2022.

À semelhança de anos anteriores, a mediana de idade da mulher manteve-se nos 28 anos.

“O número de mulheres não portuguesas a interromper a gravidez por opção tem aumentado ligeiramente (28,9% em 2022, 25,9% em 2021 e 24,6% em 2020), em consonância com o aumento de mulheres estrangeiras a residir em Portugal”, refere o documento.

A interrupção da gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas manteve-se como principal motivo em todas as idades (96,4%), refere o relatório, adiantando que doença grave ou malformação congénita do nascituro motivou 543 IVG (3,3%).

A incidência da IVG (por 1.000 nados vivos), por Região de Saúde, de residência da mulher aumentou de 180,3 para 196,9 a nível nacional, traduzindo o aumento verificado em todas as regiões.

“Este indicador é utilizado para comparações internacionais, sendo que Portugal tem mantido registos abaixo da média europeia que, em 2019 (últimos dados disponíveis), era de 209,9”, refere a DGS.

A maioria das IVG continuam a realizar-se no Serviço Nacional de Saúde (68,6%), sendo o procedimento mais utilizado nestas unidades o medicamentoso (98,9%) e, no privado, continuou a ser o cirúrgico (95,3%).

Tal como nos anos anteriores, o principal tipo de encaminhamento para as unidades privadas foi feito através dos cuidados de saúde primários. No entanto, em 2022, o encaminhamento dos hospitais públicos para estas unidades aumentou cerca 6,5% em relação a 2021 (23,5%).

A DGS adianta que o tempo médio de espera entre a consulta prévia e a realização da IVG por opção da mulher foi de 6,4 dias (com uma mediana de cinco dias) e a idade gestacional mediana de interrupção manteve-se nas sete semanas.

“O tempo médio de espera para a consulta prévia foi de 2,88 dias, com uma mediana de 1”, refere, ressalvando que a espera em dias até à consulta prévia pode não refletir o tempo real entre o primeiro momento de procura ativa de cuidados por parte da mulher e a referida consulta, uma vez que o registo é efetuado pela unidade que realiza o procedimento e não por aquela que faz o encaminhamento (no caso de não realizar IVG), o que poderá não ser coincidente.

A maioria das mulheres continua a recorrer por iniciativa própria à unidade para realizar a IVG, “o que pode revelar maior autonomia e facilidade no acesso”.

Em 2022, Lisboa e Vale do Tejo continuou a ser a região onde se realizaram mais IVG, mas, apesar de representar 58,9% do total das IVG, verificou-se que 3,1% das mulheres não residiam nesta área.

Esta diferença verificou-se igualmente nas regiões do Norte e do Algarve, mas em menor expressão.

Cerca de 93% das mulheres que realizaram IVG escolheram posteriormente um método contracetivo, sendo que a opção por métodos de longa duração apresentou um decréscimo de cerca de 2,5 pontos percentuais relativamente a 2021, situando-se nos 35,1%.

Fonte: Lusa

Mogadouro: Município requalificou sistemas de tratamento de águas

Mogadouro: Município requalificou sistemas de tratamento de águas

O município de Mogadouro investiu 4,6 milhões de euros na requalificação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e na Estação de Tratamento de água (ETA), para reforçar o serviço prestado a população, informou a autarquia.

O investimento na ETAR, que ronda os 3,3 milhões de euros, tem por objetivo melhorar todo o sistema de tratamento dos sistemas de esgotos e água residuais da população da vila de Mogadouro, em nome da qualidade ambiental do território.

“A vila de Mogadouro tinha duas ETAR obsoletas e com mau funcionamento, percebemos que estavam a necessitar de uma intervenção profunda ao nível de todos os sistemas para uma melhoria da qualidade ambiental e fazer face às necessidades da população”, disse o presidente da autarquia.

Apesar da adjudicação da obra ter sido feita no mandato anterior (PS), “a mesma estava numa fase inicial onde o investimento atingiu os 3,3 milhões de euros sem a revisão de preços”, acrescentou António Pimentel.

De acordo com o autarca social-democrata, esta mudança de sistema de tratamento de águas residuais de Mogadouro consiste em juntar toda a operação numa única ETAR, devidamente automatizada, para responder com eficácia às necessidades dos munícipes.

“Pretendemos resolver todos os problemas provocados pelo escoamento das águas residuais na vila de Mogadouro devolvendo às ribeiras e aos rios água limpa proveniente dos esgotos, sem detritos que prejudiquem o meio ambiente”, indicou António Pimentel.

Outras das novidades introduzidas neste novo sistema de águas residuais é o tratamento das lamas resultantes do processo de filtragem que depois serão recolhas por uma empresa especializada.

No âmbito deste pacote de investimentos, foi também feita uma aposta na requalificação da Estação de Tratamento de Água de Bastelos, que abastece grande parte do concelho de Mogadouro e onde foram investidos 1,3 milhões de euros num processo de automatização de todos os sistemas.

“Esta intervenção encontra-se em fase de testes e terá capacidade para levar água tratada a todo o concelho de Mogadouro”, rematou o autarca de Mogadouro.

Estas duas intervenções foram financiadas em 85% por fundos do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).

Mogadouro tem cerca de 9.700 habitantes, sendo que a grande maioria está fixada na sede concelho.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Município pede demissão da diretora-geral da AT  

Miranda do Douro: Município pede demissão da diretora-geral da AT

O município de Miranda do Douro exige a demissão da diretora-geral da Autoridade Tributária (AT), por considerar que há erros e omissões na cobrança dos impostos, resultantes da venda das seis barragens da região do Douro.

A autarquia criticou “todas estas trapalhadas flagrantes e sucessivas de ilegalidades, omissões e erros flagrantes na cobrança de impostos devidos ao povo”.

“O município de Miranda Douro considera que tudo isto são atitudes insustentáveis e sucessivas e por este motivo pedimos a demissão da diretora da AT [Helena Borges], disse o vereador da câmara de Miranda do Douro, que tem a tutela dos equipamentos e que integra a maioria PSD na autarquia.

Vítor Bernardo acrescentou ainda que todos estes “erros e ilegalidade beneficiam sempre os mesmos”, “como é o caso da EDP, em detrimento da população da Terra de Miranda que tem direito a estes impostos como é o caso do IMI”.

De acordo com Vítor Bernardo, a atual diretora da AT tem de ser substituída por quem cumpra toda a legalidade neste negócio da venda das seis barragens (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Feiticeiro, Baixo Sabor e Foz Tua), no qual a EDP vendeu estes empreendimentos hidroelétricos à francesa Engie, por 2,2 mil milhões de euros.

O vereador do município de Miranda do Douro, Vítor Bernardo, reitera que “o negócio das barragens e consequente cobrança de imposto já se arrasta há três anos e não tem um fim à vista”.

Vítor Bernardo disse ainda que foi preciso a emissão dos despachos do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, um em fevereiro e um outro em agosto, para que se desse andamento à cobrança dos devidos impostos.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) acusou a Autoridade Tributária (AT) de dar indicações ilegais, sobre o modo de avaliação das barragens para a cobrança de IMI, por excluir equipamentos indispensáveis à produção de energia.

“A AT deu indicações ilegais sobre o modo de avaliação das barragens por excluir comportas, turbinas, geradores, elevadores e restantes equipamentos que são considerados indispensáveis para a produção de energia elétrica e, portanto, para que os prédios tenham valor económico”, indicou à data o MCTM.

O MCTM alega ainda que a lei estabelece “expressamente que os equipamentos, como elevadores, sistemas de climatização e mesmo outros equipamentos de lazer integram o valor das avaliações”.

Por seu lado, a AT deve “assegurar a inscrição, avaliação e liquidação em sede de IMI” das barragens nos termos da lei, que prevê a inscrição e atualização matricial oficiosa, sublinha um despacho do secretário de Estados dos Assuntos Fiscais.

No despacho, o governante sublinha que a administração fiscal está sujeita “a um poder-dever que lhe exige que obtenha, pelos meios legalmente previstos, a notícia da ocorrência dos factos tributários, mesmo quando o sujeito passivo ou terceiros não cumpram os deveres acessórios declarativos a que estão vinculados” ou “mesmo que haja previsibilidade de existência de contencioso em torno do tema”.

Na origem deste despacho, datado de agosto, estão um conjunto de questões suscitadas pela AT relativamente ao processo de avaliação das barragens na sequência do previsto num outro despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, emitido em fevereiro, em que Nuno Santos Félix determina que a avaliação, inscrição e atualização matricial das “construções respeitantes aos aproveitamentos hidroelétricos” para efeitos de IMI seja feita de acordo com um parecer da Procuradoria-Geral da República.

A 6 de setembro, durante uma audição na Comissão de Economia e Finanças, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais anunciou que a AT tinha notificado os titulares das barragens para inscrição das mesmas através do Modelo 1 do IMI, acentuando que se tal não se verificasse se seguiria uma inscrição oficiosa e posteriormente a fase da avaliação.

Fonte: Lusa

Vimioso: “A transição energética é urgente e as renováveis são essenciais” – Miguel Sequeira (CENSE)

Vimioso: “A transição energética é urgente e as renováveis são essenciais” – Miguel Sequeira (CENSE)

O Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA), em Vimioso, foi o local do IV Encontro de Convergência Ecológica e Ambiental, que decorreu no fim-de-semana de 14 e 15 de outubro e juntou associações e municípios, para refletir sobre o urgente desafio da transição energética.

A engenheira Ana Rita Antunes, coordenadora executiva da Coopérnico sublinhou que os cidadãos têm um papel fundamental para concretizar a transição energética.

“A transição energética é necessária para fazer face aos desafios e riscos ambientais impostos pelas alterações climáticas, mas a que custo está a ser feita? E em benefício de quem?” – este foi o tema do IV Encontro Convergência Ecológica e Ambiental., que decorreu no PINTA, em Vimioso.

Na sessão de abertura do encontro, o presidente do município local, Jorge Fidalgo, destacou o trabalho conjunto entre a autarquia e as associações, na defesa do ambiente e promoção da qualidade de vida existente no concelho.

“O que ainda há de bom no meio rural deve-se também ao trabalho de associações como a Palombar e a AEPGA, na preservação do ambiente, do património e das raças autóctones”, destacou.

Sobre a natureza desta iniciativa, o presidente da Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural, António Pereira, indicou que os Encontros de Convergência Ecológica e Ambiental iniciaram-se em 2017, em Famalicão.

“São encontros que procuram a descentralização e por isso, este ano, foi escolhido Vimioso. No decorrer desta iniciativa, procuramos uma convergência de ideias e de ações, não só das organizações que fazem parte do movimento ambientalista português, mas também de outras personalidades e dos municípios que dão importância ao ambiente”, disse.

Segundo António Pereira, ao longo dos três encontros anteriores foram definidos os príncipios que deram origem à Carta de Famalicão, onde estão agrupados os temas ambientais que urge tratar, como são os rios e bacias hidrográficas, a transição energética, a cobertura vegetal e a floresta autóctone e a proteção do património e gestão das áreas protegidas.

Sobre o tema da transição energética, o representante do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), João Joanaz de Melo, contextualizou dizendo que o estilo de vida atual é “consumista e insustentável”.

“Para concretizar a transição energética, a mobilidade deve assentar na ferrovia e na intermodalidade. Há também que combater a pobreza energética e apostar nas energias renováveis, como são as eólicas e o solar”, indicou.

“Mas como envolver as populações vulneráveis nesta mudança?” – começou por questionar Miguel Sequeira, do Center for Environmental and Sustainability Research.

“A criação de comunidades de energia é um modo de envolver as famílias, as PME’s e as autoridades locais. O melhor investimento é a produção de energia descentralizada, envolvendo todos os cidadãos e as comunidades”, respondeu.

O investigador deu como exemplo, a Comunidade de Energia de Telheiras (CET), onde há produção de energia renovável local, numa parceria entre Telheiras e a Junta de Freguesia do Lumiar.

“Outro modo de envolver as pessoas na transição energética é através da criação de gabinetes de apoio aos cidadãos e às empresas, sobre assuntos como a eficiência energética, as energias renováveis, o financiamento e a regulação”, disse.

Sobre o papel dos cidadãos na transição energética, a coordenadora executiva da Coopérnico – Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável, C.R.L., Ana Rita Antunes, informou que esta cooperativa foi constituída em 2013 e começou a produzir eletricidade, através da produção fotovoltaica renovável.

“Atualmente, a Coopérnico é a única cooperativa a fornecer energia em Portugal. A nossa missão é ser uma alternativa ao sistema centralizado de produção de energia pelas grandes empresas. Queremos uma mudança de paradigma, para uma maior produção de energia descentralizada local”, explicou.

Segundo a engenheira, esta cooperativa apoia a criação de comunidades de energia nos municípios, destacando que estas comunidades aumentam a eficácia do investimento e o retorno financeiro.

“As comunidades energéticas promovem o emprego e o crescimento económico local. E têm um impacto positivo na transição energética”, disse.

Noutro painel, a presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia, Maria Loução, acrescentou que a transicção energética precisa ser acompanhada da transição ecológica. E alertou para a instalação desordenada dos parques eólicos e dos painéis fotovoltaicos, que podem prejudicar a biodiversidade.

Idêntica opinião, teve o coordenador da Plataforma de Defesa do Território de Zamora Viva, Júlio Fernandez, ao afirmar: “Na província de Zamora há uma riqueza ambiental magnífica! No entanto, esta riqueza ambiental está em risco devido ao excesso de painéis solares e turbinas eólicas”, disse.

Segundo o ambientalista espanhol, é necessária legislação para regular a instalação dos equipamentos das energias renováveis na natureza e assim proteger a biodiversidade aí existente.

O IV Encontro de Convergência Ecológica e Ambiental foi promovido pela Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, com sede em Vimioso, em parceria com Associação dos Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente e pela Associação Portuguesa de Turismo Sustentável.

HA

Futsal: Cristiano segurou a vitória do Sendim

Futsal: Cristiano segurou a vitória do Sendim

Na 2ª jornada do campeonato distrital de futsal, o Grupo Desportivo Sendim alcançou a primeira vitória na prova, ao vencer por 4-1, o Grupo Desportivo de Freixo, num jogo em que o guarda-redes sendinês esteve em evidência pela segurança que transmitiu à sua equipa.

O guarda-redes do Sendim, Cristiano, rubricou um grande exibição e foi um dos responsáveis pela expressiva vitória dos sendineses.

O jogo realizou-se no serão de sexta-feira, dia 13 de outubro, no pavilhão multiusos, em Miranda do Douro, onde ambas as equipas a entraram no desafio com muita intensidade na disputa de bola.

Neste confronto, os sendineses pouco a pouco, acabaram por ser mais objetivos na aproximação e procura da baliza adversária. No entanto, os remates da equipa de Sendim, nem sempre foram bem executados e por isso foram necessários 18 minutos para inaugurar o marcador.

O primeiro golo do jogo (1-0) resultou de um livre direto, apontado por Filipe, aos 18’10 segundos.

Filipe (Sendim) inaugurou o marcador na conversão de um livre direto.

Na jogada seguinte, a equipa de Freixo de Espada à Cinta, dispôs também de um livre direto, mas o guarda-redes sendinês, Cristiano, não permitiu o empate.

Antes do final da primeira parte, a equipa comandada por Bina Rodrigues e Branco, ampliou o marcador 2-0, novamente por Filipe, num remate junto à linha final, que levou a bola a ressaltar num defesa e a entrar na baliza freixiense.

Filipe (Sendim) bisou no jogo.

Após o intervalo, os sendineses entraram confiantes e numa jogada individual de Jantarada, chegaram rapidamente ao 3-0, através de um remate forte e rasteiro.

O sendinês, Rúben Jantarada, apontou o terceiro golo da sua equipa.

Três minutos depois, aos 25′, numa transição rápida, foi a vez de Elvis, apontar o 4-0.

Elvis foi o autor do quarto golo dos sendineses.

O único golo dos freixienses surgiu aos 33′, por intermédio de Nuno, ao aparecer de surpresa nas costas da defesa sendinesa, para reduzir para 4-1.

O único golo da equipa de Freixo de Espada à Cinta foi apontado por Nuno.

Até ao final, destaque para a grande exibição do guardião, Cristiano, que soube posicionar-se bem e segurar com solidez a vantagem sendinesa.

HA

Equipas:

Grupo Desportivo Sendim: Branco, Hélder (cap.), Diogo, Jantarada, Márcio, Dudu, Filipe, Elvis, António e Cristiano.

Treinadora: Bina Rodrigues

“Ganhar sabe sempre bem. No entanto, não conseguimos executar a estratégia definida, sobretudo ao nível da rapidez na execução, o que permitiu que o adversário condicionasse o nosso jogo. Com muitos jogadores novos, estamos a reconstruir a equipa e vamos certamente melhorar o nosso jogo” – Bina Rodrigues

Grupo Desportivo de Freixo: Ricardo, Tiago, João Simão, João Carrasco (cap.), Miguel Cruz, Nuno, Kelvin, Marcelo, Fortuna, Ângelo, Valdemar e António Massamo.

Treinador: Júlio Gabriel

“Somos uma equipa recém-formada, temos duas semanas de treinos já que não estava nos nossos planos participar no campeonato distrital de Futsal. Neste jogo, apesar da derrota, estamos satisfeitos com a entrega dos nossos jogadores. Vamos continuar a trabalhar e estou certo de que vamos alcançar vitórias. Dou os parabéns ao guarda-redes adversário, que foi o principal responsável pelo resultado deste jogo.” – Romeu Madeira (treinador-adjunto do GD Freixo)

Equipa de arbitragem:

1º árbitro: Erivelton Silva

2º árbitro: António Leal

Cronometrista: Tiago Braga

Resultados da 2ª jornada

GD Sendim4-1GD Freixo
 GD Torre Dona Chama6-4Alfandeguense
14/10Pioneiros Bragança3-7Sp. Moncorvo
 Arnaldo Pereira (Bragança)6-4Futsal Mirandela

Classificação

CLASSIFICAÇÃO

PJVEDGMGSDG
1Sp. Moncorvo62200188+10
2Arnaldo Pereira (Bragança)62200125+7
3CD Miranda Do Douro3110061+5
4Futsal Mirandela32101990
5ACRD Ala3110083+5
6GD Sendim3210176+1
7GD Torre Dona Chama32101710-3
8Pioneiros Bragança0100137-4
9Águia FC Vimioso01001511-6
10Alfandeguense02002512-7
11GD Freixo02002412.8

Próxima jornada:

18/10ACRD Ala21:30GD Sendim
20/10Futsal Mirandela21:30GD Torre Dona Chama
 CD Miranda Do Douro21:30Pioneiros Bragança
21/10GD Freixo21:00Arnaldo Pereira (Bragança)

Meteorologia: Previsão de chuva e vento

Meteorologia: Previsão de chuva e vento

Portugal continental vai estar sob aviso amarelo devido às previsões de chuva e vento a partir da meia-noite de segunda-feira, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Num comunicado, o IPMA colocou sob aviso amarelo devido à possibilidade de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, os distritos de Vila Real, Viana do Castelo e Braga entre as 12:00 e as 18:00 de segunda-feira, dia 16 de outubro.

De acordo com o IPMA, o aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O aviso amarelo para o distrito de Lisboa é válido na terça-feira entre as 00:00 e as 12:00, devido à previsão de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada e vento forte do quadrante sul, com rajadas até 75 km/h, sendo até 100 km/h nas serras.

Pelas mesmas condições climatéricas, o IPMA colocou avisos amarelos para Vila Real, Viana do Castelo e Braga, mas que são válidos entre as 00:00 e as 18:00 de terça-feira.

Para Bragança, Viseu, Porto e Aveiro, os avisos amarelos por precipitação e vento foram são válidos entre as 00:00 e as 18:00 de terça-feira.

Para o distrito de Santarém, o IPMA emitiu um aviso amarelo por precipitação válido na terça-feira entre as 00:00 e as 18:00 e outro por vento válido entre as 00:00 e as 18:00.

O distrito de Leiria também tem dois avisos amarelos a partir das 00:00 de terça-feira, um por precipitação até às 12:00 e outro por vento até às 18:00.

Castelo Branco tem dois avisos amarelos a partir das 00:00 de terça-feira, um por vento válido até às 18:00 e outro por precipitação válido até às 15:00.

Como a maioria dos outros distritos, o de Coimbra tem um aviso amarelo por vento até às 18:00 e outro por chuva até às 15:00.

Na terça-feira, o distrito da Guarda tem um aviso amarelo por vento entre as 00:00 de as 18:00 e outro por precipitação entre as 3:00 e as 18:00.

O distrito de Setúbal tem só um aviso amarelo, por vento, entre as 00:00 e as 12:00 de terça-feira.

Fonte: Lusa