Palaçoulo: Mosteiro vai estar concluído no 1º trimestre de 2024

As obras de construção do mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, em Palaçoulo, estão atrasadas devido à falta de materiais, ao aumento dos custos e à dificuldade em recrutar mão-de-obra para a região, o que vai obrigar a um prolongamento do prazo para a conclusão do edifício.

Segundo a superiora das monjas trapistas, a madre Giusy Maffini, perante estas contrariedades, o prazo previsto para a conclusão da obra, que inicialmente apontava para agosto de 2023, terá que ser prolongado para a primavera de 2024.

Recorde-se que na primeira fase desta obra foi construída a hospedaria, onde vivem atualmente as 10 monjas trapistas, que chegaram a Palaçoulo, em novembro de 2020.

Quando as obras estiverem concluídas, as monjas trapistas vão viver no mosteiro e a hospedaria destinar-se-á aos hóspedes, peregrinos e visitantes.

Percorridos, quase três anos da sua estadia em Portugal, as religiosas oriundas do Mosteiro de Vitorchiano (Roma), em Itália, dizem estar adaptadas à realidade do planalto mirandês.

“Temos sido muito bem acolhidas por todas as pessoas”, agradeceu a madre superiora.

A Ordem Cisterciense da Estrita Observância, também conhecida como Trapista, deve o nome à região francesa de La Trappe. As trapistas são uma ordem religiosa católica, contemplativa, composta por mosteiros de monges e mosteiros de monjas.

Ao longo do ano, a comunidade de monjas trapistas, em Palaçoulo, realiza encontros vocacionais, destinados às jovens interessadas em conhecer o estilo de vida monástico. Para obter informações sobre estes encontros, pode
consultar a página do mosteiro, escrever um e-mail (chamamento@trapistaspalacoulo.pt) ou ligar para o número: 910 909 588.
O dia-a-dia das religiosas é feito de oração e trabalho.

A par da importância religiosa, o mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, está a acrescentar valor cultural e económico à região, dada a maior afluência de pessoas interessados em conhecer a espiritualidade trapista.

No trabalho do dia-a-dia, as monjas trapistas dedicam-se à confecção da doçaria conventual, como o creme de amêndoas com avelãs, compotas e artigos de artesanato religioso.

HA

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