Sociedade: Imigrantes residentes em Portugal são mais jovens do que a população portuguesa

Os estrangeiros residentes em Portugal têm um perfil mais jovem do que a população portuguesa, sendo que os brasileiros são a nacionalidade com maior expressão e foram a comunidade que mais aumentou na última década, segundo a Pordata.

Do total de estrangeiros a viverem em Portugal, 44 % tem entre os 25 e os 44 anos, faixa etária que corresponde a 28 % dos residentes nacionais. Dos imigrantes em Portugal, 12 % tem entre 30 e 34 anos.

Já os imigrantes com 65 ou mais anos são 8 %, em contraste com os 25 % de residentes portugueses nessa faixa etária.

As mulheres (51 %) representam mais de metade da população estrangeira residente, embora abaixo do peso das mulheres portuguesas (52,5 %), segundo um estudo da Pordata que faz um retrato das migrações em Portugal entre 2011 e 2021. 

A população estrangeira residente em Portugal é maioritariamente originária do Brasil (37 %), seguida de Angola (6 %), Cabo Verde (5 %), Reino Unido (5 %) e Ucrânia (4 %).

Foram também os brasileiros a comunidade imigrante que mais aumentou em termos relativos nos últimos 10 anos (mais nove pontos percentuais) seguindo-se o Nepal, a Índia, Itália e o Bangladesh.

Em sentido oposto, na última década os imigrantes de Cabo Verde, Ucrânia, Roménia, Moldova e Guiné-Bissau foram os que perderam maior peso relativo.

Comparativamente a 2011, diminuiu o peso relativo de estrangeiros do continente europeu, de 37 % para 28 %, e do continente africano, de 26 % para 18 %. Pelo contrário, aumentou a expressão de estrangeiros que chegam a Portugal da América, de 31 % para 41 %, e da Ásia, de 06 % para 12 %.

No ano passado, de acordo com os números dos Censos, analisados pela Pordata, viviam em Portugal 542.165 cidadãos de nacionalidade estrangeira, o equivalente a cerca de 5 % da população residente, um aumento de 148 mil, face há 10 anos.

Esse número duplica para mais de um milhão quando são consideradas as pessoas de naturalidade estrangeira residentes no país, mais de 10 % da população.

“Significa que mais de meio milhão dos residentes em Portugal que nasceram no estrangeiro, ou já tinham ou, entretanto, adquiriram a nacionalidade portuguesa”, analisa o estudo da Pordata.

População estrangeira com estatuto legal de residente: total e por algumas nacionalidades
Fontes de Dados: INE | SEF/MAI – População Estrangeira com Estatuto Legal de Residente
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2022-06-28

Quase metade da população estrangeira vive na área Metropolitana de Lisboa, em comparação com os 28 % da população residente total, e 92 % dos imigrantes estão concentrados no litoral do país.

No Algarve vivem 13 % dos estrangeiros em Portugal, a maioria brasileiros, é referido no documento hoje divulgado pela Pordata, no Dia Internacional dos Migrantes.

Na região Centro, na última década, a população estrangeira aumentou quase para o dobro e são agora 95 mil pessoas.

Com exceção do Litoral Alentejano, em que se destacam os cidadãos do Nepal (22 %) e Índia (15 %), e da Madeira, onde a percentagem de nacionais da Venezuela representa 29 % da população estrangeira, os brasileiros são a nacionalidade mais frequente entre a população não portuguesa em todas as 25 unidades administrativas das Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS III).

O Cávado, a Área Metropolitana do Porto, Viseu Dão Lafões e Ave são as NUTS III onde os brasileiros têm maior prevalência na população residente.

Segundo o mesmo estudo, “entre os 10 municípios com maior proporção de estrangeiros no total da sua população residente, nove são algarvios”, sendo a exceção Odemira, no Alentejo, que é também o município que apresenta a maior percentagem de estrangeiros (28 %).

“Nos concelhos de Odemira, Vila do Bispo, Aljezur, Lagos e Albufeira, pelo menos um em cada cinco residentes são estrangeiros”, é referido na informação disponibilizada pela Pordata.

No total, residiam em 202, em Portugal, 271.177 cidadãos nascidos no Brasil, em comparação com os 139.703 de 2011.

Do milhão e 89 mil residentes no país no ano passado, mais de 476 mil viviam na Área Metropolitana de Lisboa.

Dos 10 milhões 343 mil residentes em território nacional no ano passado, nove milhões e 254 mil era população nascida em Portugal.

Fonte: Lusa

IV DOMINGO DO ADVENTO

A confiança de Maria e a compaixão de José

Is 7, 10-14 / Slm 23 (24), 1-6 / Rom 1, 1-7 / Mt 1, 18-24

No Evangelho de Lucas, os primeiros momentos da história de Jesus têm Maria e a sua confiança em Deus no centro. Mas no relato que hoje escutamos, do Evangelho de Mateus, é José quem é colocado diante dos nossos olhos para ser contemplado. José e a sua compaixão.

Maria está grávida por virtude do Espírito Santo. No entanto, sobre José paira a sombra da suspeita: «o que terá realmente acontecido?» – deverá perguntar-se. Segundo a lei, José tinha todo o direito em expor Maria e abandoná-la à sua sorte. Contudo, sendo um homem justo, e para evitar o escândalo, ele decide repudiá-la em segredo. Este ato, em si mesmo, já indica algo que será fundamental na revelação divina de Jesus: a preeminência da compaixão sobre a lei. Ou, se preferirem, a centralidade da misericórdia.

A vida de Jesus está sob o signo da misericórdia desde os primeiros instantes. Não é necessário esperar pelas polémicas com os fariseus em torno do sábado – «o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» (Mc 2, 27) – ou a propósito das suas «companhias de mesa» – «Vão aprender o que significam estas palavras da Escritura: prefiro a misericórdia e não os sacrifícios» (Mt 9, 13). Ainda Jesus está no ventre de Maria e já a misericórdia abunda em seu torno.

Maria é o nosso ícone da confiança. E José pode bem ser o nosso ícone da compaixão. Misericórdia e confiança. Para que Jesus chegue, para que Deus esteja verdadeiramente entre nós, estas devem ser as nossas atitudes fundamentais: para Deus deve ir toda a nossa confiança; para os irmãos, toda a misericórdia. Porquê? Porque é este o estilo de Jesus, aquele que confia a sua vida nas mãos do Pai e que é, Ele mesmo, misericórdia.

Assim o Senhor poderá nascer em cada um de nós. Assim se tece o Natal do Senhor: confiança e misericórdia.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1918

Miranda do Douro: Município oferece concerto “Natal (En)Cantado”

No serão deste sábado, dia 17 de dezembro, às 21h00, na concatedral, o município de Miranda do Douro vai oferecer o concerto “Natal (en) Cantado”, interpretado pelo grupo Ensemble Vocal Pro Musica.

No concerto, o coro portuense vai interpretar vários temas, desde a Idade Média aos nossos dias, sem esquecer os Cantos Tradicionais Portugueses de Natal, nem a influente tradição Inglesa dos “Christmas Carols” e ainda háverá espaço para a participação ativa do público e uma “honrosa Surpresa”!

A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, adianta que o concerto de Natal vai ser um momento extraordinário, dada a qualidade do grupo coral.

“Os Ensemble Vocal Pro Musica já atuaram em Miranda do Douro aquando das comemorações do Dia da Cidade, no passado dia 9 de julho. E agora voltam a visitar-nos para nos presentear com um concerto de Natal, que estou convencida, será um momento inesquecível para o público”, disse.

O projeto “Ensemble Vocal Pro Música”, foi fundado em 1991, com a missão de dinamizar a atividade coral através da promoção de espetáculos diferentes, promover o gosto pelo canto em grupo e muito especialmente promover a investigação e inovação na área coral.

HA

Economia: Fatura do gás natural aumenta cerca de 3% a partir de janeiro

A partir de janeiro, a fatura do gás natural vai aumentar cerca de 3% para os clientes mais representativos do mercado regulado, depois de um desvio nas previsões dos preços de aquisição, adiantou a ERSE.

Num comunicado, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos referiu que atualizou “o preço da tarifa de energia do mercado regulado, em +2 euros por MWh, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023”.

Assim, “esta atualização ocorre num momento em que os mercados de energia são particularmente afetados pelo conflito que decorre entre a Ucrânia e a Rússia”, sendo que “a tarifa de energia reflete o custo de aquisição de energia do Comercializador de Último Recurso grossista [CURg], sendo uma das componentes que integra o preço final pago pelos consumidores no mercado regulado”.

“Para a maioria dos clientes domésticos do mercado regulado, a atualização representa um aumento de aproximadamente 3% na fatura média mensal de gás natural”, referiu a ERSE.

Assim, a fatura média mensal, a partir de janeiro 2023, para um casal sem filhos (1.º escalão de consumo, consumo 1.610 kWh/ano) aumenta 0,33 euros e para um casal com dois filhos (2.º escalão de consumo, consumo 3.407 kWh/ano) sobe 0,70 euros.

“A aplicação da nova tarifa de energia produz efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023 e abrange os consumidores no mercado regulado (cerca de 3% do consumo total e de 324 mil clientes, em outubro de 2022)”, destacou.

De acordo com o regulador, “a previsão do custo unitário com a aquisição de gás natural pelo CURg, considerado na fixação da tarifa de energia para o ano gás de 2022-2023, aprovada pela ERSE em 28 de junho de 2022, foi de 22,85 euros/MWh”.

“Contudo, face à subida continuada dos preços da energia, a estimativa atualizada para o ano gás 2022-2023 é de 27,14 euros/MWh, o que corresponde a um desvio de 4,29 euros/MWh face ao valor refletido nas tarifas em vigor. Assim, para adequar a tarifa de energia aplicada aos clientes do mercado regulado à dinâmica do custo de aquisição, evitando desvios a recuperar em anos subsequentes, a ERSE atualiza a tarifa de energia com um aumento de dois euros/MWh, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023”, disse a ERSE.

Fonte: Lusa

Economia: Preço da eletricidade aumenta 1,6% em janeiro de 2023

O preço da eletricidade em mercado regulado vai aumentar 1,6% em janeiro de 2023, sendo que a subida ascenderá a 3,3% face à média deste ano, valores superiores aos propostos em outubro, anunciou a ERSE.

Num comunicado, a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos adiantou que “para os clientes que permaneçam no mercado regulado (que representam 6,7% do consumo total e 941 mil clientes, respeitantes a final de outubro de 2022), ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação média anual das tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) é de 3,3%”.

Por outro lado, a “variação anual apresentada é relativa ao preço médio do ano 2022, que integra as atualizações em alta da tarifa de energia em abril e outubro de 2022, bem como a fixação excecional de tarifas em julho de 2022”, sendo que, “fruto destas alterações, numa perspetiva mensal, em janeiro de 2023 os clientes de BTN em mercado regulado registarão um aumento médio de 1,6% em relação aos preços em vigor em dezembro de 2022”.

No mesmo comunicado, a ERSE explicou que “este acréscimo tarifário, superior ao anunciado em outubro, deve-se a um menor sobre ganho com a produção em regime especial (PRE), a devolver aos consumidores, do que o inicialmente previsto”.

Assim, destacou, “sendo o diferencial de custos da produção em regime especial dependente da diferença entre os preços garantidos à produção em regime especial e os preços de energia observados no mercado grossista, a descida observada nos preços de energia nos mercados grossistas, em outubro e novembro, faz com que os valores de sobreganho da PRE a devolver aos consumidores sejam significativamente inferiores aos valores previstos na proposta tarifária de 15 de outubro”

De acordo com os dados publicados pela ERSE, com este aumento, a fatura média mensal, a partir de janeiro 2023, para um casal sem filhos (potência 3,45 kVA, consumo 1.900 kWh/ano) aumenta 0,54 euros e para um casal com dois filhos (potência 6,9 kVA, consumo 5.000 kWh/ano) sobe 1,41 euros.

Por outro lado, “em 2023, as tarifas de acesso às redes observam reduções significativas, passando o seu valor a ser negativo para os consumidores em todos os níveis de tensão”.

Assim, “face ao nível de preços observado em 2022 no mercado, esta redução da tarifa de acesso às redes contribui para uma diminuição de cerca de -30% na fatura final dos consumidores industriais e de cerca de -55%, na fatura final dos consumidores domésticos, aliviando assim a pressão dos incrementos no mercado grossista nos preços finais pagos pelos clientes, tanto no mercado regulado como no mercado liberalizado”.

Segundo a ERSE, “adicionalmente, garante-se a sustentabilidade económica do SEN [sistema elétrico nacional], reduzindo-se significativamente o valor da dívida tarifária em 830 milhões de euros, para um valor, no final de 2023, de 878,9 milhões de euros”.

Fonte: Lusa

Ambiente: Reserva de água nas barragens aumentou para 72%

A reserva de água nas albufeiras portuguesas aumentou para 72% da capacidade total de armazenamento, em resultado da forte precipitação que caiu entre 12 e 14 de dezembro, revelou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“Desde o dia 12 de dezembro, e em resultado da forte precipitação verificada entre dia 12 e 14 de dezembro em Portugal, com os dados disponíveis nesta data, em 71 das 80 albufeiras monitorizadas pela APA-Agência Portuguesa do Ambiente, a reserva de água aumentou cerca de 785 hectómetros cúbicos (hm3), encontrando-se a 72% da capacidade total de armazenamento”, refere aquele organismo, em comunicado.

A APA avança que a recuperação das reservas de água ocorreu em quase todas as bacias hidrográficas a nível nacional, tendo-se registado a maior subida nas bacias do Vouga (+20%), Mondego (+14%), Tejo (+17%), Sotavento (+10%) e Guadiana (7%).

Como exemplo, aquele organismo refere que a chuva que caiu entre 12 e 14 de dezembro permitiu que as cotas da albufeira de Maranhão, em Avis (Portalegre), e Varosa, em Lamego (Viseu) subissem mais de 13,60 metros e 8,29 metros, respetivamente.

A APA destaca também que, desde o início de dezembro, a albufeira de Alqueva recuperou cerca de 350 hm3 e Castelo de Bode, cuja água abastece a área metropolitana de Lisboa (cuja captação é, em média, de cerca de 450 mil metros cúbicos por dia), recuperou cerca de 180 hm3.

A Agência Portuguesa do Ambiente salienta igualmente que neste mês de dezembro ocorreram “vários eventos de precipitação significativos abrangendo também as regiões a Sul, permitindo assim a recuperação de algumas das albufeiras, algumas delas estratégicas, sendo ainda relevante para a quantidade de água no solo que atingiu a saturação, permitindo a infiltração para as águas subterrâneas, cuja recuperação é mais lenta”.

No entanto, a APA frisa que “ainda não existe recuperação nas bacias do Mira (Santa Clara), Sado (Monte da Rocha e Campilhas) e Barlavento algarvio (Bravura).

“Na presente data, das 71 albufeiras monitorizadas pela APA, 18 têm disponibilidades inferiores a 50% do volume total, sendo que dessas, 14 têm disponibilidades inferiores a 40%”, precisa aquele organismo.

Segundo a APA, a situação hidrológica da região do Algarve é neste momento a mais preocupante em termos de disponibilidades, em particular o Barlavento, onde se destacam Bravura e Odelouca, com níveis de recuperação muito reduzidos, em especial a Bravura que registou um armazenamento adicional de apenas 0,3 hm3 desde o início do ano hidrológico, a 01 de outubro.

A APA indica também que, nas regiões mais afetadas pela precipitação intensa, foi necessário realizar, em algumas barragens, descargas controladas “para ganhar encaixe antes de cada um dos eventos que ocorreram em novembro e que ainda estão acontecer em dezembro”.

Estão nesta situação as albufeiras do Alto Lindoso (Lima), da Caniçada (Cávado), da Aguieira e de Fronhas (Mondego), de Castelo do Bode (Zêzere), de Póvoa e Meadas na Ribeira de Nisa (Tejo) e Maranhão na ribeira de Sor (Tejo).

“Com estas medidas de gestão tem sido possível minimizar os efeitos a jusante, permitindo encaixar parte do volume de água afluente. Estas operações são possíveis nos troços regularizados, nas restantes áreas as ações de prevenção em termos de ocupação do território são essenciais para minimizar o efeito das inundações”, de acordo com a APA.

Relativamente às albufeiras com uma reserva hídrica estratégica para a produção de energia, a APA avança que das 15 estruturas abrangidas, apenas o Alto Rabagão, no concelho de Montalegre, não atingiu ainda a cota objetivo definida.

A APA salienta “a rápida recuperação das albufeiras no Lima e na cascata do Cávado, situadas na região do Minho, tendo inclusive sido necessário em meados de novembro rebaixar as cotas de algumas albufeiras para aumentar a capacidade de encaixe”.

Os distritos mais afetados pela chuva intensa que caiu em Portugal continental nos últimos adia foram Lisboa, Setúbal, Santarém, Coimbra e Portalegre.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Festival cultural vai animar as ruas da cidade

No próximo Domingo, dia 18 de dezembro, as ruas da cidade de Miranda do Douro vão ser o palco do festival “Douro Superior com Vida e Movimento”, um evento promovido pela Associação de Municípios do Douro Superior (AMDS), com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os vários concelhos durienses.

O festival itinerante iniciou-se em agosto deste ano e está a percorrer os oito municípios que integram a associação. São eles: Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Carrazeda de Ansiães.

No próximo Domingo, dia 18 de dezembro, o festival “Douro Superior com Vida e Movimento” chega a Miranda do Douro e vai iniciar-se às 13h45, nas ruas da cidade. Aí vão atuar, os Pauliteiros de Miranda do Douro, o grupo de Danças Mistas Mirandesas e os grupos convidados dos outros concelhos durienses.

Para a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, este evento tem a mais valia de “promover o intercâmbio entre os vários municípios e dar a conhecer a identidade cultural de cada um dos territórios”.

O Festival Cultural “Douro Superior com Vida e Movimento” é uma iniciativa organizada pela Associação de Municípios do Douro Superior (AMDS) em parceria com os municípios envolvidos e visa contribuir para a dinamização das economias locais.

HA

Miranda do Douro: Campanha “Neste Natal, Compre Local” dá prémios aos clientes

Entre os dias 16 de dezembro e 7 de janeiro, vai decorrer o concurso “Neste Natal, Compre Local”, uma iniciativa da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD), que visa dinamizar a economia, através do incentivo às compras no comércio tradicional.

De acordo com o presidente da ACIMD, Bruno Gomes, para participar no concurso basta efetuar compras no valor igual ou superior a 20€, nas lojas aderentes, que vão estar devidamente identificadas com o cartaz alusivo ao concurso de Natal.

“Por cada 20€ em compras, o cliente tem direito a receber um cupão, e assim sucessivamente por cada múltiplo de 20€, ficando habilitado a participar no sorteio”, explicou o presidente da ACIMD.

Os cupões, que devem ser carimbados ou assinados pelos responsáveis das lojas, devem ainda inscrever, obrigatoriamente, o nome completo, a morada, o contacto telefónico do comprador e o local de compra.

“Após o preenchimento, os cupões devem ser depositados num receptáculo, selado, disponibilizado pela ACIMD. A 7 de janeiro e finalizado o prazo do concurso, os serviços da ACIMD vão recolher os cupões”, adiantou.

O sorteio dos prémios do concurso “Neste Natal, Compre Local”, está agendado para o dia seguinte, 8 de janeiro de 2023, e vão ser sorteados 13 prémios ou vales de compras, com valores entre os 500€ e os 20€.

“Cada pessoa concorrente sorteada tem direito a um único prémio, pelo que, se o nome for sorteado mais do que uma vez, tem direto ao prémio de valor mais elevado”, lê-se no regulamento.

Após a realização do sorteio, nos cinco dias úteis seguintes, os nomes dos premiados vão ser publicados na página de internet da ACIMD, assim como no jornal digital Terra de Miranda – Notícias.

“Os premiados vão ser avisados através de um dos contatos inscritos no cupão premiado”, informa a ACIMD.

O levantamento dos prémios deve ser feito no prazo máximo de 30 dias, após o sorteio, na sede da ACIMD.

“No ato de levantamento do vale de compras, o cliente deve ser portador do documento de identificação válido e do talão de compra referente ao cupão sorteado”, acrescentam.

Segundo o regulamento do concurso, os prémios ou vales de compras são válidos exclusivamente nas lojas aderentes e a sua utilização deve ser feita até ao dia 30 de junho de 2023.

“Os vales de compras podem ser utilizados para aquisição de quaisquer artigos nos estabelecimentos comerciais aderentes”, conclui-se.

O concurso “Neste Natal, Compre Local” é uma inciativa de ACIMD, com o propósito de sensibilizar a população local, os turistas e visitantes a realizarem compras no comércio, na hotelaria e restauração, no artesanato e na indústria do concelho de Miranda do Douro.

HA

Miranda do Douro: Fórum municipal deu a conhecer as desigualdades existentes no concelho

No dia 14 de dezembro, realizou-se no miniauditório de Miranda do Douro, o “Fórum Municipal – desconstruir estereótipos e construir igualdade”, uma sessão aberta ao público, durante a qual foram sinalizados e discutidos os principais problemas sociais, que afetam a população do concelho de Miranda do Douro.

A apresentação do diagnóstico sobre a realidade social do concelho mirandês, esteve a cargo de Diogo Monteiro, assistente social do município.

“Entre os vários problemas de desigualdade existentes no concelho de Miranda do Douro, identificámos e priorizámos os seguintes: na representação por sexo nas organizações locais, ainda existe uma supremacia dos homens; há também a dificuldade em conciliar a vida profissional, familiar e pessoal, sobretudo para as mulheres, que continuam a desempenhar a maior parte das tarefas domésticas” . indicou.

Outro problema são as respostas à violência contra mulheres e violência doméstica, que amiúde são processos complexos e causa de vergonha, de medo e inibição.

E o quarto problema de desigualdade identificado no concelho de Miranda do Douro é a segregação sexual nas escolhas educativas e no desporto escolar e federado, dada a escassa diversidade nas ofertas.

No decorrer do fórum, realizado no miniauditório, em Miranda do Douro, alguns dos participantes do público, alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, indicaram que a causa destas desigualdades sociais é sobretudo cultural.

“A causa destas desigualdades não é tanto uma questão de género, é sobretudo uma questão de mentalidade. E para mudar mentalidades são precisos séculos!”, referiu a professora Rosa Martins.

Após a sinalização dos problemas que geram desigualdade sociais no concelho de Miranda do Douro, segue-se agora a construção de um plano municipal de ação, em conjunto com a Comunidade Intermunicipal – Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT).

“O Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação tem por objetivo minimizar ou solucionar os problemas identificados. Segundo a nossa previsão, esperamos definir o plano até ao final do primeiro trimestre de 2023. Depois disso, segue-se a sua implementação”, adiantou Diogo Monteiro.

O Fórum Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação faz parte da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018-2030 “Portugal + Igual” (ENIND), cujo objetivo é construir, de forma participada, um plano municipal para a igualdade e não discriminação.

HA

Vimioso: Polícia Judiciária fez buscas na Câmara Municipal

Na sequência de buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) à Câmara Municipal de Vimioso, o presidente da câmara de Vimioso, a chefe de gabinete e um chefe de divisão foram constituídos arguidos, tendo manifestado “toda a disponibilidade para colaborar com as autoridades”.

“Estou de consciência tranquila. Trata-se de uma medida cautelar que permite aos arguidos puderem defender-se perante a justiça”, explicou Jorge Fidalgo.

A PJ realizou buscas no dia 13 de dezembro em quase todas as divisões da Câmara Municipal de Vimioso.

“Fornecemos toda a documentação solicitada pelos inspetores da PJ, no âmbito destas buscas”, indicou o autarca social-democrata.

De acordo com Jorge Fidalgo, a investigação teve como base a aquisição de bens e serviços e contratos de empreitadas.

Fonte: Lusa