Mogadouro: Município atribui cinco mil euros a empresas por cada novo posto de trabalho

Mogadouro: Município atribui cinco mil euros a empresas por cada novo posto de trabalho

O município de Mogadouro vai atribuir cinco mil euros às empresas por cada nova contratação sem termo, propondo-se ainda a suportar os custos com a Segurança Social, adiantou o presidente da câmara, António Pimentel.

“A base de cálculo para contribuição da Segurança Social por cada novo posto de trabalho criado tem por base um vencimento bruto equivalente ao máximo de mil euros/mês, por um período mínimo de cinco anos. Para além deste montante, serão ainda atribuídos cinco mil euros por cada nova contratação sem termo”, explicou António Pimentel.

De acordo com o autarca social-democrata, a criação de emprego não precário e a criação de emprego que apoie as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou outras com fins públicos são os objetivos principais do regulamento.

Segundo o Regulamento de Apoio ao Investimento e Criação de Emprego do Município de Mogadouro, no distrito de Bragança, “são consideradas de interesse municipal as iniciativas empresariais que visem a promoção e a realização de uma atividade económica da qual resulte desenvolvimento para o concelho”.

“A definição e desenvolvimento de uma política local promotora da dinamização da atividade económica do concelho de Mogadouro passa incontrolavelmente, pela implementação de medidas de apoio ao investimento e à criação de emprego”, sustentou António Pimentel.

Estas iniciativas empresariais, de acordo com o estipulado no regulamento, podem ser de caráter agrícola, comercial, industrial e turísticas.

Os apoios previstos terão de ser entregues nos Serviços Sociais do município durante os seis meses que se seguirem à admissão do novo trabalhador, ou à assinatura do Termo de Aceitação de uma nova operação de investimento cofinanciada por fundos públicos.

Este regulamento poderá ser consultado na página oficial na internet do município de Mogadouro.

Fonte: Lusa 

Miranda do Douro: São João das Arribas promoveu o convívio e o desporto

Miranda do Douro: São João das Arribas promoveu o convívio e o desporto

Na manhã de Domingo, dia 8 de maio, voltou a realizar-se o passeio pedestre entre Miranda do Douro e a capela de São João das Arribas, em Aldeia Nova, uma inciativa do município de Miranda do Douro que juntou 170 caminhantes, numa manhã de convívio, desporto e contato com a natureza.

Início do passeio pedestre de Miranda do Douro até ao Castro de São João das Arribas, em Aldeia Nova.
O início da caminhada estava agendado para as 8h00 da manhã de Domingo, junto ao posto de turismo, em Miranda do Douro.
Enquanto os participantes iam chegando, os gaiteiros da Lérias começaram a animar musicalmente o evento.
Pouco depois, iniciou-se a caminhada de oito quilómetros, num belo dia de primavera, com passagens pelo castro de Vale d’Águia e um reforço alimentar na aldeia.
Após a pausa, os peregrinos continuaram a caminhada com passagem em Aldeia Nova e a chegada final ao Castro de São João das Arribas.

Os turistas Carlos e Ana Carolina, naturais de Segóvia (Espanha) e de visita a Miranda do Douro no decorrer do fim-de-semana, também participaram no passeio pedestre “São João das Arribas”, movidos pela curiosidade e pela vontade em conhecer a cultura local.

“Fomos informados pelo posto de turismo em Miranda do Douro, deste passeio. Para nós, é sempre interessante conhecer as tradições locais e desfrutar da natureza. O passeio esteve muito bem organizado. E a animação musical dos gaiteiros no decorrer do percurso foi uma mais valia”, disseram.

Luís Figueiredo, natural de Peso da Régua e residente em Miranda do Douro, destacou que o passeio pedestre até São João das Arribas tem paisagens lindíssimas e termina com a vista deslumbrante sobre o rio Douro. Outra das razões que o motivam a participar regularmente nestas caminhadas é a convivência harmoniosa entre os participantes.

Outra das caminhantes, a senhora Ana Maria, disse que a caminhada até São João das Arribas é uma oportunidade de ter um dia diferente e caminhar em grupo.

“Já participei em vários passeios até São João das Arribas. Após dois anos parados, por causa da pandemia, decidi regressar e é sempre bom”, disse.

Otomaro e Gisela são um casal de turistas alemães., que também tiveram conhecimento do passeio pedestre através do posto de turismo.

“Nesta nossa primeira estadia em Miranda do Douro, decidimos aproveitar para participar nesta caminhada. E estamos deliciados, pois a paisagem é muito bonita e o passeio está muito bem organizado”, salientaram.

Francisco Parreira, presidente da Freguesia de Miranda do Douro, também foi um dos participantes. Reconhecendo o elevado potencial turístico da natureza da freguesia, o autarca adiantou que está determinado em cuidar e melhorar o percurso pedestre até São João das Arribas.

“Estamos a preparar dois projetos para possibilitar que um maior número de pessoas acedam facilmente ao miradouro de São João das Arribas. E aqui chegados possam desfrutar deste espaço natural”, adiantou.

No mesmo sentido, o vice-presidente do município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, acompanhado da mulher e dos três filhos, salientou que o turismo de natureza é outra das mais-valias do concelho de Miranda do Douro.

“Houve cerca de 200 pessoas que se inscreveram neste passeio pedestre, mas estou convicto de que, muito mais pessoas, residentes e turistas, ficariam felizes ao participar em caminhadas como esta, nas quais para além da atividade física, há a oportunidade de conviver e de usufruir da beleza natural do nosso território”, destacou.

No final do passeio pedestre, os caminhantes tiveram a oportunidade de almoçar e conviver no espaço natural envolvente, tendo o almoço sido oferecido pelo município de Miranda do Douro.
Neste Domingo, dia 8 de maio celebrou-se também a festa religiosa em honra de São João das Arribas. Por esta razão, aos caminhantes que participaram na Missa e na procissão, o município assegurou o transporte de regresso a Miranda do Douro.
Após a Missa, realizou-se a procissão de regresso com a imagem de São João das Arribas, até Aldeia Nova.

HA

Trás-os-Montes: Associação reforça proposta da linha de alta velocidade

Trás-os-Montes: Associação reforça proposta da linha de alta velocidade

A Associação Vale d’Ouro acrescentou duas variantes, no Douro e em Terra de Miranda, ao estudo que propõe a construção da linha de alta velocidade ferroviária por Trás-os-Montes, num documento entregue ao ministro das Infraestruturas.

A associação, sediada no Pinhão, concelho de Alijó, divulgou em outubro um estudo que propõe uma linha de alta velocidade ferroviária que colocaria o Porto a três horas de Madrid, em Espanha, passando pelas capitais transmontanas Vila Real e Bragança, e por Zamora, onde ligaria à rede de alta velocidade espanhola.

O estudo foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para a discussão pública do Plano Nacional Ferroviário.

Segundo um comunicado divulgado, o projeto foi apresentado na quarta-feira, dia 4 de maio, numa reunião com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e em que também esteve presente o coordenador do Plano Nacional Ferroviário, Frederico Francisco.

Neste encontro, de acordo com o presidente da direção da Associação Vale d’Ouro, Luís Almeida, foram apresentadas duas propostas complementares ao estudo inicial, que “resultaram da continuidade da análise que a instituição tem feito ao ecossistema ferroviário a norte do Douro”.

Estes memorandos incidem sobre “uma alternativa ao traçado inicial da Linha de Trás-os-Montes na zona da Terra de Miranda que garante uma maior coesão territorial e sobre uma ligação à Linha do Douro na zona de Vila Meã que permitiria encurtar os tempos de viagem entre a Régua/Pinhão/Pocinho e o Porto/Aeroporto Francisco Sá Carneiro em cerca de 30 a 40 minutos”.

“Tivemos oportunidade de apresentar o racional por detrás da linha de alta velocidade entre o Porto e Madrid por Trás-os-Montes, bem como os detalhes técnicos e económicos associados à proposta”, afirmou Luís Almeida, citado no comunicado.

O estudo inicial prevê a construção de uma nova linha de alta velocidade entre o Porto – Vila Real – Bragança – Zamora, de tráfego misto, com velocidades entre os 160 e os 250 quilómetros por hora.

A viagem do Porto a Vila Real seria de 43 minutos, enquanto até Bragança seria de uma hora e 14 minutos e a capital espanhola, Madrid, ficaria a três horas do Porto.

O traçado está orçado em 3,7 mil milhões de euros, valor que inclui cerca de 400 milhões de euros relativos ao troço a construir em Espanha.

Segundo a associação, na variante Terra de Miranda, agora apresentada, são incluídas as localidades de Vimioso e de Miranda do Douro no corredor ferroviário de Trás-os-Montes.

Esta solução, explicou, foi apresentada na sequência de uma sugestão da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes que pretendia “estudar a possibilidade de maior agregação do seu território neste importante corredor ferroviário”.

Segundo a associação, na variante Terra de Miranda, agora apresentada, são incluídas as localidades de Vimioso e de Miranda do Douro no corredor ferroviário de Trás-os-Montes.

Esta opção significaria um acréscimo de extensão na ordem dos 26 quilómetros de obra nova, a qual representa uma redução da extensão a percorrer entre Bragança e Zamora de cerca de 34 quilómetros, aos quais corresponde uma diminuição do tempo de viagem nos serviços alta velocidade Porto-Madrid para cerca de duas horas e 45 minutos.

O aumento de custo de construção seria na ordem dos 330 milhões.

A Associação Vale d’Ouro estudou ainda a viabilidade técnica de criação de um ramal de ligação entre a Linha do Douro e a linha de alta velocidade, na zona de Vila Meã (Amarante), através do qual diz que “será possível encurtar tempos de viagem entre o Porto e Barca D’Alva, e criar um acesso direto do Douro vinhateiro ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro”.

“A ligação desenvolve-se em via única eletrificada ao longo de cerca de 3,7 quilómetros, entre a linha Porto-Madrid e a entrada da estação de Vila Meã com uma velocidade máxima de 100 quilómetros hora num investimento a rondar os 35 milhões de euros”, explicou.

No encontro com o ministro, foi ainda abordada a reabertura da Linha do Douro até Barca d’Alva, considerada pela associação como “o investimento imediato e prioritário a concretizar nos próximos três a cinco anos”.

Fonte: Lusa

Vimioso: Há festa em Uva

Vimioso: Há festa em Uva

A aldeia de Uva vai celebrar no sábado, dia 7 de maio, a festa religiosa em honra do Divino Santo Cristo, uma festividade que este ano vai ser complementada com as atividades culturais da primeira edição da Festa dos Pombais.

Inicialmente, algumas pessoas da aldeia não estavam de acordo com a realização, simultânea, da festa religiosa e da festa dos Pombais. No entanto, a comissão de festas 2021/2022, acabou por concordar justificando a decisão com a animação das atividades culturais e o maior número de pessoas que poderão visitar a aldeia durante o dia festivo.

“Decidimos que a festa religiosa do Divino Santo Cristo, uma devoção muito arreigada na população local e na qual se celebra a Missa cantada e a procissão por toda a aldeia, poderá ser mais animada se lhe juntarmos as atividades culturais associadas à festa dos Pombais”, justificou, Isilda Martins, mordoma da festa do Divino Santo Cristo.

Por sua vez, a presidente de União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, adiantou que a festa de Uva, neste novo formato, poderá atrair a vinda de mais visitantes à aldeia, no próximo sábado, dia 7 de maio.

“Estou convencida que muitas pessoas vão ter interesse em conhecer a originalidade desta aldeia, onde existem cerca de 60 pombais, que tornam esta localidade “sui generis” não só no concelho de Vimioso mas também em todo o país” – realçou.

Do programa festivo, Cristina Miguel, destacou o mercado de rua, que vai decorrer ao longo de todo o dia, com 20 expositores provenientes do concelho de Vimioso, que terão oportunidade de dar visibilidade aos produtos locais, ao artesanato e à gastronomia.

O programa da festa inclui ainda um passeio pedestre, oficinas para crianças, uma visita guiada aos pombais, teatro e um concerto ao final do dia.

“Estou convencida que muitas pessoas têm interesse em conhecer a originalidade desta aldeia, onde existem cerca de 60 pombais, que tornam esta localidade “sui generis” não só no concelho de Vimioso mas também em todo o país” – Cristina Miguel

Américo Guedes, biólogo da organização ambiental, Palombar, reiterou que o objetivo destas atividades culturais é dar uma maior dinamismo a festa popular do Divino Santo Cristo, em Uva.

“A Palombar vai colaborar na dinamização da festa, através da realização de atividades como um passeio interpretativo, durante o qual os participantes poderão visitar a aldeia e os arredores da aldeia de Uva, para conhecer o património edificado, em particular os pombais e a biodiversidade envolvente”, informou.

Dado que a educação ambiental é uma prioridade na ação da Palombar, outra das atividades em destaque na Festa dos Pombais é a realização de uma oficina direcionada para as crianças, através da qual se pretende despertar a atenção dos mais novos para a natureza e a importância dos pombais.

A festa do próximo sábado, em Uva, vai coincidir com a conclusão do 60º campo de trabalho que está a decorrer até ao dia 9 de maio. Este campo de trabalho trouxe à aldeia 15 jovens voluntários, portugueses e estrangeiros, que ao longo de 15 dias (de 23 de abril até 9 de maio) participaram na reconstrução de um pombal tradicional.

De acordo com o Presidente do Município de Vimioso, Jorge Fidalgo, organizações como a Palombar têm sido muito importantes para o desenvolvimento do concelho de Vimioso.

“A Palombar e outras associações têm demonstrado que é possível desenvolver um conjunto de atividades e projetos ligados às caraterísticas do território, no sentido de potenciar e valorizar a região. Exemplo disso, é o trabalho e o dinamismo que a Palombar tem desenvolvido na aldeia de Uva”, destacou.

HA

Miranda do Douro: Está de volta o passeio pedestre até São João das Arribas

Miranda do Douro: Está de volta o passeio pedestre até São João das Arribas

O passeio pedestre “São João das Arribas” vai voltar a realizar-se no próximo Domingo, dia 8 de maio, com ínicio em Miranda do Douro e chegada ao castro de São João das Arribas, onde os participantes terão a oportunidade de contemplar a beleza das Arribas do rio Douro.

De acordo com a organização, o passeio pedestre estende-se ao longo de oito quilómetros, que serão percorridos em cerca duas horas e meia de caminhada.

O passeio vai iniciar-se às 8h00 do próximo Domingo, dia 8 de maio, junto ao posto de turismo de Miranda do Douro.

A organização recomenda aos caminhantes que usem calçado e roupa confortável, assim como protetor solar.

O itinerário da caminhada é a seguinte: os participantes partem de Miranda do Douro – Castro de Vale d’Águia – Vale d’Águia – Aldeia Nova – com chegada final ao Castro de São João das Arribas.

No final do percurso, os caminhantes terão direito a uma almoço/lanche gratuito.

Neste Domingo, dia 8 de maio, vai celebrar-se a festa religiosa de São João das Arribas e os caminhantes do Passeio Pedestre que pretendam participar na Missa podem fazê-lo, dado que a o município de Miranda do Douro vai assegurar o transporte de regresso a Miranda do Douro, antes e após a liturgia.

As inscrições para o Passeio Pedestre “São João das Arribas” são gratuitas e decorrem até sexta-feira, dia 6 de maio, no posto de turismo de Miranda do Douro ou através do email: turismo@cm-mdouro.pt

Vimioso: GNR deteve um homem e uma mulher pelo alegado tráfico de droga

Vimioso: GNR deteve um homem e uma mulher pelo alegado tráfico de droga

Militares da GNR, afetos ao Posto Territorial de Vimioso, detiveram um homem de 21 anos e uma mulher de 23 anos por alegado tráfico de estupefacientes, naquele concelho, foi divulgado.

“No decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares da Guarda abordaram um veículo, tendo constatado que os ocupantes adotaram um comportamento suspeito”, indicou aquela força de segurança, em comunicado.

Após diligências policiais foram detetadas e apreendidas 15 doses de liamba, cinco doses de haxixe e quatro doses de cocaína.

Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Miranda do Douro.

Fonte: Lusa

Vimioso: História do povo judeu no concelho foi recordada com atividades culturais

Vimioso: História do povo judeu no concelho foi recordada com atividades culturais

Realizaram-se nos dias 29 e 30 de abril e 1 de maio, os “Encontros no Planalto – Cultura e Identidade Sefardita”, um evento que ofereceu às populações de Carção, Argozelo e Vimioso um conjunto de atividades culturais evocativas da história dos judeus sefarditas no concelho vimiosense.

Sexta-feira, dia 29 de abril, em Carção

Sábado, dia 30 de abril, em Argozelo

Fotos: HA

Bragança-Miranda: Diocese promove colóquio sobre «Justiça e Equidade Ambiental»

Bragança-Miranda: Diocese promove colóquio sobre «Justiça e Equidade Ambiental»

A Comissão Justiça e Paz da Diocese de Bragança-Miranda vai promover no dia 5 de maio, às 21h00, um colóquio sobre «Justiça e Equidade Ambiental».

A iniciativa vai realizar-se no auditório do Centro Cultural Paulo de Quintela, em Bragança, e tem o objetivo “de aferir práticas de (in)justiça e (in)equidade ambiental à luz das encíclicas «Laudato Si» e «Fratelli Tutti».

O presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz, Henrique Ferreira, vai expor os “princípios normativos dos documentos papais referidos” e a docente Maria da Conceição Martins aponta “casos e problemas de degradação ambiental e de desigualdade social nas más práticas ambientais e nas relações económicas assimétricas e iníquas que delas emanam”, lê-se no comunicado.

A «Associação Palombar», sedeada em Uva (Vimioso) que trabalha no domínio da Educação Ambiental vai ser apresentada por José Pereira e a «Associação Terras Quentes», sedeada em Macedo de Cavaleiros, é apresentada por Carlos Alberto Mendes.

A sessão pode ser acompanhada presencialmente e também pela internet acedendo à Plataforma Zoom e, nela, ao link https://videoconf-colibri.zoom.us/j/8340681413. ID da reunião: 834 068 1413.

Fonte: Ecclesia

Miranda do Douro: Centro de Estudos do Centralismo (CEC) para desenvolver o território

Miranda do Douro: Associação Círculo de Estudos do Centralismo (CEC) pretende desenvolver o território

No dia 29 de abril, realizou-se no salão nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, a acta da escritura pública da Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), que tem como missão contribuir para o desenvolvimento harmonioso do território, através do fomento e divulgação de estudos sobre a organização política e administrativa.

De acordo com o município de Miranda do Douro, a Associação Círculo de Estudos do Centralismo (CEC) já dispõe de um espólio doado pelo professor e ex-ministro das Finanças, Miguel Cadilhe.

Por isso mesmo, uma das primeiras inciativas da ACEC é a criação da Biblioteca do Centralismo e Desenvolvimento, considerada um importante instrumento para a missão da associação.

Sobre a escolha de Miranda do Douro para a sede da associação, a presidente da Câmara Municipal, Helena Barril, começou por dizer que o ato da Escritura “é um dos atos mais marcantes para o território do interior do país.”

Com a formalização da Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), autarca acredita que este projeto se vai tornar uma “referência a nível nacional” e também ibérica, pois pretende convidar os vizinhos espanhóis a participarem neste fórum de debate sobre os problemas comuns da interioridade.

Helena Barril adiantou que a sede do ACEC vai ficar instalada, provisoriamente, no Arquivo Municipal de Miranda do Douro.

“A nossa intenção é adquirir uma edifício no centro histórico de Miranda do Douro para instalar a sede da Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC)”, adiantou.

Segundo Helena Barril, o objetivo ou missão desta nova entidade é dotar as localidades do interior do país das valências que existem nas cidades do litoral.

“Os sucessivos governos não tratam o país com igualdade. O despovoamento é o maior drama dos territórios do interior e os autarcas se não forem apoiados por medidas governamentais, pouco ou nada podem fazer”, disse.

A ACEC tem por missão gerar discussão pública, crítica e a busca de soluções para a revitalização do interior do país.

“O problema do despovoamento gera outros problemas como o desinvestimento ou mesmo o encerramento dos serviços de saúde e da educação”, disse.

Não obstante estes problemas, a presidente do município de Miranda do Douro destacou a resiliência do povo transmontano em geral e dos mirandeses, em particular.

“Tenho uma perpetiva otimista, porque amo esta terra e porque acredito nas minhas gentes”, disse.

Óscar Afonso, presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Douro, na sua intervenção recordou o modo como surgiu a ideia de criar a Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC), em Miranda do Douro.

No decorrer da campanha para as eleições autárquicas e dado que não era possível fazer grandes ajuntamentos de pessoas por causa da pandemia, decidiram realizar os webinares temáticos pelas diferentes freguesias do concelho de Miranda do Douro.

“Em Palaçoulo, a freguesia mais dinâmica na área industrial, conhecida pela tanoaria e cutelaria, resolvemos fazer um webinar relacionado com a economia. Um dos convidados foi o professor Miguel Cadilhe, que posteriormente nos ofereceu a ideia de criar um centro de Estudos do Centralismo, em Miranda do Douro”, contou.

Sebastião Feyo de Azevedo, ex-reitor da Universidade do Porto é o primeiro presidente da Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC).

“O interior de Portugal precisa de um olhar sólido e governança para que seja possível dar melhores condições de vida às populações”, começou por dizer.

Segundo, Sebastião Feyo, a ACEC tem por missão contribuir para o desenvolvimento harmonioso do território, através do fomento e divulgação de estudos sobre a organização política e administrativa.

“Pensamos que a sede da associação, em Miranda do Douro, tem um grande simbolismo para o país. E também para promover a criação de uma macro região europeia com a vizinha Espanha”, disse.

De acordo com o presidente da ACEC, esta associação vai apelar à reflexão plural e conta já à partida, com cerca de 180 personalidades que representam um espectro alargado de visões sociopolíticas e culturais para servir Portugal.

A ACEC vai publicar informação temática, digital, de interesse aos estudantes, investigadores e autores.

“A ACEC procurará incentivar estudos através de bolsas e prémios, alianças e protocolos de cooperação, memorandos de entendimento e ações comuns com universidades, politécnicos e outras instituições. Pretendemos também a promoção e a abertura de concurso. Debates e seminários. Estadias em Terra de Miranda. Divulgação digital dos trabalhos. E várias outras medidas”, adiantou.

Relativamente aos meios de financiamento, a ACEC pretende estabelecer um protocolo de cooperação com o município de Miranda do Douro, para a instalação da sede e da biblioteca.

“Temos que ser dinâmicos ao procurar atrair o financiamento necessário. Procuraremos, por exemplo, aceder ao fundo resultante do trespasse da concessão das barragens. Procuraremos também estabelecer formas de cooperação de mecenato com outras entidades. E aceder a várias outras fontes.”, adiantou.

Os órgãos sociais da ACEC estão assim constituídos: na Assembleia geral, constam Miguel Cadilhe, como presidente, José Maria Pires e Lina Maria Martins.

Na direção da ACEC estão Sebastião Feyo, Óscar Afonso, Pedro Velho Ferreira, Mariza Ortega e Celina Pinto.

E o conselho fiscal é constituído por Ricardo Fonseca, José Rodrigues Jesus e Amélia Lopes Martins Pires.

Na cerimónia de Escritura da AEC participaram os ex-ministros Miguel Cadilhe e Silva Peneda, o presidente da Comunidade Intermunicipal – Terras de Trás-os-Montes, Jorge Fidalgo e outras personalidades de relevo na vida política, social, económica e cultural.


Sebastião Feyo de Azevedo, ex-reitor da Universidade do Porto é o primeiro presidente do Círculo de Estudos do Centralismo (CEC).

HA

Futebol: Sendineses conquistaram a Taça Distrital

Futebol: Sendineses conquistaram a Taça Distrital

O Estádio Municipal de Santa Luzia, em Miranda do Douro, foi o palco da final da Taça Distrital, realizada no Domingo, dia 1 de maio, e no confronto entre o Bragança – já campeão – e o Grupo Desportivo de Sendim, os sendineses ganharam por 0-1, graças à força de vontade e ao impressionante apoio dos seus adeptos.

O Grupo Desportivo Sendim conquistou a sua terceira Taça Distrital, ao vencer o Bragança, por 0-1, no estádio Municipal de Santa Luzia, em Miranda do Douro.

O Bragança, já campeão, entrou autoritário no jogo e logo aos 2 minutos efetuou o primeiro remate para defesa atenta do guarda-redes sendinês, Armando.

Aos cinco minutos, o Sendim conseguiu libertar-se da pressão brigantina e num a incursão pelo lado direito, o lateral, Rodrigo, foi derrubado por um opositor do Bragança, mas o árbitro nada assinalou.

No seguimento desta jogada, o Bragança saiu em contra-ataque rápido e levou a bola a embater na base do poste de Armando.

Nestes minutos iniciais, a equipa brigantina esteve melhor, revelou maior solidez e confiança na posse e troca da bola. Do outro lado, o conjunto do Sendim tardou algum tempo em acertar com as marcações e revelou alguma desorientação defensiva, também justificada pela ausência de habituais titulares como o central, Valentim.

Aos 16 minutos, o Bragança rematou de novo com Armando a opor-se bem.

Os sendineses responderam ao minuto 26′, Lorenzo, a jogar no flanco esquerdo e após combinações com os companheiros Diego e Bruno, efetuou o primeiro remate à baliza brigantina.

Esta jogada deu confiança aos avançados sendineses e passados três minutos, aos 29′, o perigoso avançado, Bruno, numa das suas habituais arrancadas em velocidade, entrou na área bragançana e efetuou um primeiro remate que foi interceptado pela defesa adversária, mas na recarga, o próprio Bruno, atento e ágil, rematou para golo (0-1).

O golo deu muita confiança aos sendineses, que apoiados pelo muito público que encheu por completo o estádio Santa Luzia, em Miranda do Douro, fizeram da final da Taça Distrital, uma verdadeira tarde de festa.

Aos 29′, o perigoso avançado, Bruno, numa das suas habituais arrancadas em velocidade, entrou na área bragançana e efetuou um primeiro remate que foi interceptado pela defesa adversária, mas na recarga, o próprio Bruno, atento e ágil, rematou para golo (0-1).

Em vantagem no marcador, o Sendim, conseguiu serenar o jogo, a defesa conseguiu acertar com as marcações aos avançados do Bragança e sempre que surgia a oportunidade colocava a bola em Diego e Bruno, os jogadores mais avançados do Sendim.

Aos 38′, Bruno conseguiu uma vez mais superiorizar-se à defesa brigantina, mas o remate final saiu enrolado e sem direção.

Antes do intervalo, o Bragança rematou pela terceira vez à baliza de Armando, para nova defesa segura do experiente guardião do Sendim, que deu muita segurança à sua equipa.

Os sendineses foram para o intervalo com a vantagem de 0-1.

Na segunda-parte, o Bragança como lhe competia reentrou à procura do golo. Aos 55´, Licha rematou de longe mas a bola saiu por alto da baliza sendinesa.

Aos 59´, o guardião sendinês, Armando, saiu atempadamente da baliza para cortar uma jogada de muito perigo dentro da sua área.

Com o passar dos minutos e sem chegar ao golo, os campeões distritais mostraram alguma ansiedade e frustração e foram perdendo o discernimento na construção das jogadas.

O Sendim continuou a defender com solidez e muita entreajuda entre os seus jogadores. Destaque para grande jogo de Edilzo, um central adaptado, mas muito rápido e abnegado e que raramente falhou. E para o incansável Tiago, que no combate do meio-campo, colocou muita raça e pressão nos adversários dificultando-lhes a construção de jogo.

Os sendineses conseguiram assim segurar a vantagem de 0-1 até ao apito final. E a conquista desta terceira Taça Distrital pelo Grupo Desportivo de Sendim deve-se muito ao impressionante apoio do público, que encheu por completo o estádio Santa Luzia, em Miranda do Douro.

HA