Bragança-Miranda: Dom Nuno Almeida presidiu à celebração do Domingo de Ramos

O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida presidiu à celebração do Domingo de Ramos, sublinhando o simbolismo das celebrações da Semana Santa, no caminho para a Páscoa, o momento “essencial” do calendário católico.

“Temos de reconhecer que hoje é necessário agir com discernimento, para que não se troque o essencial pelo secundário. O que é central é a celebração do mistério pascal: a pessoa de Jesus Cristo, a prioridade da Vigília Pascal, a estreita ligação entre Quaresma-Semana Santa e as sete semanas do Tempo Pascal que se conclui com o Pentecostes”, referiu D. Nuno Almeida, na homilia da celebração.

O responsável preside, pela primeira vez, como bispo da diocese do nordeste transmontano, à celebração do Domingo de Ramos.

A Igreja Católica iniciou a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo.

“Na Cruz, Jesus abraça o mundo inteiro. E assim mostra-nos que o nosso Deus é verdadeiramente um Deus de braços abertos”, assinalou D. Nuno Almeida.

Se às procissões se dá mais importância do que à Vigília Pascal, se na Cruz não se contempla já o Ressuscitado, se a bênção dos Ramos, do fogo ou da água se destacam mais do que o resto da celebração, se a preparação do “folar” e da “visita pascal” valem mais do que a participação na Missa de Páscoa …, então será necessário tentar purificar e reorganizar estas manifestações que, sem lhes tirar o mérito, não podem abafar  a riqueza do mistério pascal”.

O bispo de Bragança-Miranda falou da Semana Santa como um momento particular de peregrinação espiritual, para os católicos.

“Não desistamos de caminhar com Ele e de caminhar unidos. Não abandonemos a comunidade. Particularmente nesta Semana Santa e nesta Páscoa: caminhemos juntos com Jesus”, pediu.

A bênção dos ramos fez-se no interior da Catedral de Bragança, numa Eucaristia transmitida pela Rádio Renascença.

Na admonição inicial da celebração foi recordado que a renúncia quaresmal diocesana se destina, este ano, ao Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, dado que se registou um incêndio na sua casa de hospedaria.

Fonte: Ecclesia

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