Mogadouro: Nova plataforma para comercialização dos produtos locais

O município de Mogadouro e a Associação Comercial e Industrial, apostaram numa nova plataforma para comercialização dos produtos locais, com a marca “Origem: Mogadouro”, informou o presidente da câmara.

“Trata-se de uma parceria entre o município com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), apesar das dificuldades em implementar este tipo de comércio digital, porque os produtores de início não se mostram recetivos a novas ideias. Contudo, temos um técnico no terreno a fazer contactos diretos e personalizados para promover a adesão à plataforma”, explicou à Lusa, António Pimentel.

De acordo com o autarca, com a adesão à plataforma digital “Origem: Mogadouro”, há um conjunto de vantagens para o escoamento e comercialização dos produtos do território e dos serviços existentes neste concelho do distrito de Bragança.

“O concelho de Mogadouro tem múltiplas atividades que cabem nesta plataforma e que vão desde a pesca à caça, passando pelo turismo natureza ou os produtos agrícolas e pecuários como ao azeite, vinho, amêndoa, mel, queijos, enchidos, entre outros produtos de origem regional e local”, vincou o autarca.

Segundo o autarca social-democrata, esta plataforma esta disponível para todos os associados da ACISM para assim rentabilizar os seus negócios.

O município alocou a este projeto um técnico em tempo parcial, que em conjunto com a ACISM vão construir esta nova plataforma digital.

“O que é importante é fazer uma abordagem personalizada junto dos empresários, comerciantes e produtores agrícolas e pecuários, para se demonstrar que só têm vantagem em aderir a este novo serviço ‘on-line ‘”, especificou o autarca.

António Pimentel disse ainda que Mogadouro já teve uma outra plataforma digital para promover comércio e indústria, “só que lhe faltou a devida assistência para introdução das novidades comerciais e indústrias, tidas como importantes para o desenvolvimento económico do concelho de Mogadouro”.

Este projeto teve um investimento de cerca de 80 mil euros que foi comparticipado por fundos do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) e foi apresentado no decurso da feira “Os Gorazes”.

Fonte: Lusa

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