São Joanico: I Passeio Ibérico Micológico promove o convívio entre portugueses e espanhóis

São Joanico: I Passeio Ibérico Micológico promove o convívio entre portugueses e espanhóis

No próximo sábado, dia 25 de novembro, a aldeia de São Joanico, no concelho de Vimioso, é o local de partida e de chegada do I Passeio Ibérico Micológico, uma iniciativa que pretende sensibilizar a população local para o aproveitamento sustentável dos cogumelos silvestres e ao mesmo tempo proporcionar um dia de convívio entre todos os participantes.

De acordo com a representante da freguesia de São Joanico, Elisabete Antão, são esperadas meia centena de pessoas para participar no passeio micológico, sendo que muitos deles são os vizinhos espanhóis.

“Dada a proximidade geográfica a Espanha, vamos contar com a participação dos nossos vizinhos espanhóis, que são muito apreciadores dos cogumelos silvestres”, disse a autarca local.

A concentração para o I Passeio Ibérico Micológico está agendada para as 9h00, no largo da aldeia de São Joanico, onde a organização vai apresentar aos participantes o programa da jornada micológica.

Segundo o organizador da iniciativa, o biólogo, Carlos Ventura, o passeio vai decorrer ao longo do rio Angueira, entre as aldeias de São Joanico e Serapicos e ao longo do percurso, os participantes terão a oportunidade de descobrir e identificar as espécies micológicas aí existentes, assim como aprender a distinguir as comestíveis das não comestíveis.

“O outono é por excelência, a época dos cogumelos silvestres, dado que a humidade e as temperaturas suaves desta estação do ano propiciam o surgimento de espécies como as sanchas e os boletos”, explicou o biólogo.

Na chegada a Serapicos, aos participantes vai ser oferecido um “mata-bicho”, no parque de merendas local. De regresso a São Joanico, os participantes vão ter direito ao almoço.

“Durante a tarde, vai ser confeccionada no pote de ferro, a receita de cogumelos à pastor. Pretende-se que seja um momento de convívio e desgustação dos cogumelos silvestres colhidos durante o passeio”, adiantou a organização.

Para o final da jornada micológica, a organização programou um magusto de castanhas assadas, com licor do demónio e a animação dos gaiteiros de Serapicos.

A participação no I Passeio Ibérico Micológico é gratuita para as populações de São Joanico e de Serapicos. Para outros participantes, a participação na jornada micológica tem um custo de 15€ (com direito a brinde, mata-bicho, almoço, guisado de cogumelos à pastor e magusto). Para efetuar a inscrição deve contatar: Elisabete Antão (966 464 569) ou Carlos Ventura (935 461 367).

Aos participantes no passeio micológico, a organização recomenda o uso de calçado e roupa apropriada, assim com uma cesta e um pequena faca para a apanha dos cogumelos silvestres.

O I Passeio Ibérico Micológico é uma iniciativa do biólogo Carlos Ventura, que conta com o apoio das freguesias de São Joanico e Serapicos.

HA

Igreja: Papa lança livro dedicado ao presépio

Igreja: Papa lança livro dedicado ao presépio

O Papa Francisco escreveu um livro dedicado ao presépio, em que aborda as várias “personagens do Natal” e a representação do nascimento de Jesus, iniciada em 1283, por São Francisco de Assis.

Obra evoca 800 anos da primeira representação do nascimento de Jesus, promovida por São Francisco de Assis

“Por duas vezes quis visitar Greccio [Itália]. A primeira vez para conhecer o lugar onde São Francisco de Assis inventou o presépio, algo que também marcou a minha infância: na casa dos meus pais em Buenos Aires, esse sinal do Natal nunca faltava, antes mesmo da árvore”, escreve Francisco, na introdução do livro ‘O meu Presépio’.

Foi nesta cidade ligada a Francisco de Assis que, em 2019, o Papa assinou a carta ‘Sinal Admirável’, sobre o significado e a importância do presépio.

“Senti uma emoção especial que emanava da gruta, onde se pode admirar um fresco medieval que retrata a noite de Belém e a noite de Greccio, colocadas pelo artista como se estivessem em paralelo”, relata o pontífice.

O Papa destaca que “o mistério cristão gosta de se esconder no que é infinitamente pequeno”.

“A encarnação de Jesus Cristo continua a ser o coração da revelação de Deus”, indica, apontando a pequenez como “o caminho para encontrar Deus”.

Salvaguardar o espírito do presépio torna-se uma imersão saudável na presença de Deus, manifestada nas pequenas coisas quotidianas, às vezes banais e repetitivas. Saber renunciar ao que seduz, mas leva a um caminho mau, a fim de compreender e escolher os caminhos de Deus, é a tarefa que nos espera”.

Num olhar sobre as figuras do presépio, Francisco fala dos pastores como “aqueles que acolhem a surpresa de Deus e vivem o seu encontro com Ele com admiração, adorando-o”.

O texto evoca as estrelas, que acompanham o nascimento de Jesus, em particular “aquela que levou os magos a deixar as suas casas e iniciar uma viagem, um caminho que eles não sabiam onde os levaria”.

Naquela noite santificada pelo nascimento do Salvador, encontramos outro sinal poderoso: a pequenez de Deus. Os anjos indicam aos pastores uma criança nascida numa manjedoura. Não é um sinal de poder, autossuficiência ou orgulho. Não. O Deus eterno aniquila-se num ser humano indefeso, manso e humilde”.

O Papa convida a olhar para o presépio com “espanto e admiração”, como “um Evangelho vivo que transborda das páginas da Sagrada Escritura”.

“Não importa como o presépio é montado, ele pode ser sempre o mesmo ou mudar a cada ano; o que importa é que ele fale à vida”, indica.

O livro cita o primeiro biógrafo de São Francisco, Tomás de Celano, o qual descreve a noite de Natal de 1223.

“Quando [São] Francisco chegou, encontrou o presépio com o feno, o boi e o burro. As pessoas que ali se haviam reunido manifestaram uma alegria indescritível, nunca experimentada, com a cena do Natal”, recorda.

Tenho certeza de que o primeiro presépio, que realizou uma grande obra de evangelização, também pode ser hoje uma ocasião para despertar admiração e espanto. Assim, o que São Francisco começou com a simplicidade daquele sinal persiste até hoje, como uma forma genuína da beleza da nossa fé”.

O livro ‘O meu Presépio’ é lançado em Portugal pela Lucerna (Princípia Editora, Ldª), em coedição com a Livraria Editora Vaticana.

Na carta apostólica ‘Admirabile Signum’ (sinal admirável), sobre o significado e valor do presépio, publicada a 1 de dezembro de 2019, o Papa diz que “armar o Presépio nas nossas casas ajuda-nos a reviver a história sucedida em Belém”.

“Nascendo no presépio, o próprio Deus dá início à única verdadeira revolução que dá esperança e dignidade aos deserdados, aos marginalizados: a revolução do amor, a revolução da ternura. Do Presépio, com meiga força, Jesus proclama o apelo à partilha com os últimos, como estrada para um mundo mais humano e fraterno, onde ninguém seja excluído e marginalizado”, escreve Francisco, num texto divulgado na localidade italiana de Greccio, cerca de 100 quilómetros a norte de Roma.

Este foi o local em que São Francisco de Assis fez a primeira representação do nascimento de Jesus, um presépio vivo, em 1223.

Fonte: Ecclesia

Ambiente: ICNF promove iniciativa Semear, Tratar e Plantar

Ambiente: ICNF promove iniciativa Semear, Tratar e Plantar

O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) está desenvolver em cinco áreas protegidas da região Norte, o programa Semear, Tratar e Plantar, que envolve a participação de vários estabelecimentos de ensino.

Jorge Dias, do Departamento de Conservação da Natureza do Norte do ICNF, disse que o objetivo desta ação passa por sensibilizar a comunidade escolar para a conservação da natureza e da floresta autóctone, face às alterações climáticas que estão a acontecer um pouco por todo o globo.

“Nós estamos a atravessar um período de alterações climáticas e de perda de biodiversidade. Neste sentido, a floresta autóctone tem um papel importante a desempenhar, porque é aquela que está mais adaptada e que melhor resiste a todos estes fatores adversos tais como o clima ou condições do território”, explicou.

De acordo com este responsável, a floresta autóctone é aquela que mais resiliência demonstra em caso de incêndios florestais e na promoção da biodiversidade.

“Quando falamos em floresta autóctone é aquela que está mais adaptada ao clima. Os incêndios são umas das grandes ameaças à biodiversidade e à conservação da natureza e sem este tipo de floresta a criar mosaicos [tampões] no terreno e a diferenciar a paisagem do território” a sua prevenção e o seu combate são mais difíceis, indicou Jorge Dias.

O projeto Semear, Tratar e Plantar pretende criar uma rede que engloba as áreas protegidas e os agrupamentos de escolas onde os alunos vão semear plantas autóctones e acompanhar o seu crescimento ao longo de um ano, já que as sementes serão colocadas “em cuvetes “que vão ficar nas escolas.

“Daqui a um ano [23 de novembro de 2024] será feita a plantação destas árvores que foram criadas, acompanhadas e estudadas pelos alunos das respetivas escolas em cada uma das áreas protegidas do Norte que aderiram ao protocolo”, indicou Jorge Dias.

Este projeto obriga que os alunos observem o crescimento da planta ao longo do seu ciclo inicial de desenvolvimento.

Este projeto abrange o Parque Natural de Montesinho, Parque Natural do Douro Internacional, Parque Natural do Alvão, Parque Nacional Peneda Gerês e Parque Natural do Litoral Norte.

Este projeto “inovador” está inserido no Dia Nacional da Floresta Autóctones, que se assinala na quinta-feira, dia 23 de novembro.

O Parque Natural de Montesinho (Bragança e Vinhais), foi o primeiro a assinar este protocolo com uma escola da sua área de envolvência. O Parque Natural do Douro Internacional que se estende pelos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo também aderiu à iniciativa, seguindo-se as restante três áreas protegidas.

Fonte: Lusa

Sociedade: IPSS’s com “muitas dificuldades” perante os pedidos de ajuda e baixas comparticipações

Sociedade: IPSS’s com “muitas dificuldades” perante os pedidos de ajuda e baixas comparticipações

As instituições do setor social estão a passar por “muitas dificuldades”, denunciam os representes das misericórdias e das instituições de solidariedade, que esperam que o Estado aumente o valor das comparticipações para fazer face aos crescentes pedidos de ajuda.

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) disse ser evidente que “as instituições estão com muitíssimas dificuldades”, enquanto o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) relatou como “sem exceção” todas as misericórdias “têm dito que não vão conseguir aguentar porque já estão no limite”.

“A prova de que estamos no limite é que o próprio Governo reconhece que nunca teve tantos pedidos para o Fundo de Socorro Social como teve neste ano”, disse Manuel Lemos, referindo-se a um apoio criado em 2012 para ajudar instituições e famílias.

No caso das instituições, o Fundo de Socorro Social serve para ajudar em obras em infraestruturas, aquisição de imóveis e/ou viaturas, desenvolvimento da ação social ou para equilíbrio financeiro.

De acordo com Manuel Lemos, a situação das misericórdias tem vindo a degradar-se e, apesar de admitir que o Estado “aumentou significativamente os apoios”, apontou que “nenhuma instituição aguenta o impacto” do aumento do salário mínimo nacional, revelando que, pelas contas da UMP, estão em causa mensalmente mais 86 euros por trabalhador.

O presidente da UMP explicou que, apesar de o salário mínimo aumentar 60 euros, é preciso ter em conta o impacto da Taxa Social Única (TSU) e do seguro de trabalho relativamente a 14 meses no ano, e que isso resulta num aumento de 86 euros por mês, por trabalhador.

“O Estado não conseguiu apoiar-nos de maneira que nós consigamos, com previsibilidade e estabilidade, cumprirmos a nossa missão”, disse o responsável.

“Põe de tal maneira em causa a nossa sustentabilidade no dia-a-dia que os provedores vivem angustiados com o fim do mês”, acrescentou, recordando que as instituições têm vindo também a lidar com o aumento do preço dos combustíveis, da energia ou dos bens alimentares sem que aumentem proporcionalmente o valor cobrado aos utentes ou às famílias.

O presidente da CNIS, padre Lino Maia, por seu lado, disse acreditar que, apesar das “muitíssimas dificuldades”, não haverá encerramento de valências ou, na pior das hipóteses, de instituições, tendo em conta o papel e o trabalho de auxílio aos mais carenciados.

Lino Maia apontou que há dois tipos de instituições: por um lado, as que têm utentes habituais e acordos de cooperação com o Estado, e que estão com “dificuldades evidentes” por causa dos aumentos generalizados, e, por outro, as que prestam “apoio eventual conjuntural”, ajudando, por exemplo, as famílias a pagar despesas como a alimentação ou a renda da casa, e que já não têm capacidade de resposta para “as muitas solicitações”.

“Tem aumentado o número de pedidos de apoio a estas instituições que prestam apoio conjuntural pelas pessoas que solicitam e temos as instituições com acordos de cooperação com muitas dificuldades por causa dos aumentos dos custos”, sublinhou.

Os dois responsáveis entendem, por isso, que é preciso que o valor das comparticipações pagas seja revisto, lembrando que quando o Pacto da Cooperação para a Solidariedade foi assinado, o então primeiro-ministro António Guterres defendeu que o Estado deveria comparticipar as instituições em 50%, “desejavelmente 60%”.

Manuel Lemos deu como exemplo o caso dos Centros de Dia, “a resposta mais mal comparticipada”, em que o Estado comparticipa 26%, ou dos lares de idosos, cuja comparticipação não chega aos 40%.

Chamou também a atenção para o facto de haver projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que obrigam a que as instituições se endividem junto da banca para os concretizar porque o PRR “inicialmente ia pagar 100% do custo de investimento, mas agora se pagar 70% já é muito”.

O presidente da UMP adiantou que o setor social está a negociar com o Governo “um aumento de dois dígitos”, à volta dos 13%, que permita encarar o próximo ano com tranquilidade, tendo em conta que 2024, “do ponto de vista da interlocução com o Estado, vai ser dramático”.

Pela CNIS, o padre Lino Maia confirmou que “está a haver diálogo” com o Governo para atualização dos valores pagos e que acredita que chegarão a acordo até ao final do ano.

Fonte: Lusa

Turismo: Pauliteiros de Miranda animaram a feira de turismo em Valladolid

Turismo: Pauliteiros de Miranda animaram a feira de turismo em Valladolid

As danças dos Pauliteiros de Miranda, a degustação da bola doce mirandesa e os vinhos da cooperativa Ribadouro representaram o concelho de Miranda do Douro, na XXVI INTUR – Féria Internacional del Turismo de Interior, que foi visitada por 30 mil pessoas, em Valladolid (Espanha), entre os dias 16 a 19 de novembro.

No sábado, dia 18 de novembro, os pauliteiros de Miranda – Sendim animaram a Feira de Turismo de Interior, em Valladolid (Espanha).

Na vizinha Espanha, a INTUR – Féria Internacional del Turismo de Interior é considerada a principal feira deste setor e visa dar a conhecer as atrações naturais, culturais e da enogastronomia das regiões participantes. Na edição deste ano, a INTUR reuniu mais de mil destinos turísticos, representados por comunidades autónomas, cidades, províncias, municípios, freguesias, empresas de turismo rural e outras.

De acordo com a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, a participação neste certame internacional tem como propósito promover o território no mercado espanhol e resulta de uma iniciativa conjunta dos nove municípios que integram a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT).

“O mercado espanhol é muito importante para Miranda do Douro, dada a nossa proximidade geográfica com Espanha. Por isso, somos assíduos participantes nesta montra internacional de turismo de interior, que decorre anualmente, em Valladolid, uma cidade com 300 mil habitantes. Na feira deste ano tivemos a oportunidade de dar a conhecer ao público espanhol algumas atrações do nosso concelho e da nossa cultura, como são os pauliteiros de Miranda, a bola doce mirandesa e os vinhos da cooperativa Ribadouro”, justificou.

Segundo o secretário dos Pauliteiros de Miranda – Sendim, Telmo Ramos, no sábado, dia 18 de novembro, em Valladolid, o grupo de pauliteiros sendineses começou por dançar no parque da feira, junto ao stand da CIM-TT, para depois percorrer todo o espaço da feira, oferecendo vários “lhaços” ou danças aos visitantes.

Num espaço com mais de 38 mil metros quadrados de superfície, estavam representadas todas as regiões de Espanha e várias regiões de Portugal, entre as quais a CIM- Terras de Trás-os-Montes e as comunidades intermunicipais do Alto Tâmega, da Guarda, de Lisboa e até do Algarve.

De todas estas regiões havia operadores turísticos, agências de viagens e prestadores de serviços que procuraram promover junto dos visitantes os seus destinos turísticos.

De acordo com Telmo Ramos, a promoção do concelho de Miranda do Douro culminou com a atuação dos pauliteiros na Plaza Mayor de Valladolid.

“Na praça central de Valladolid, atuámos para uma multidão de pessoas, que ficaram maravilhadas com as danças dos pauliteiros. No final, o público ficou tão impressionado que quis saber da nossa proveniência, pelo que aproveitámos a oportunidade para os convidar a visitar a Terra de Miranda”, concluiu.

A INTUR – Feira de Turismo de Interior é um certame anual, que decorre em Valladolid (Espanha) e contempla três vertentes: mercado de negócios, área de exposição e sessões de formação, onde é analisado o impacto económico do turismo e os fatores para a promoção no estrangeiro.

Fotos e vídeo: Pauliteiros de Miranda – Sendim

HA

Atletismo: Equipa do CDMD correu por terras de Vila Real

Atletismo: Equipa do CDMD correu por terras de Vila Real

No passado Domingo, dia 19 de novembro, a recém-formada equipa de atletismo do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) participou com 14 atletas, no Sabrosa Trail Por Terras de Magalhães, que decorreu em Sabrosa, no distrito de Vila Real.

Nesta competição, os atletas mirandeses correram nas distâncias de 30 quilómetros,17 quilómetros e na modalidade de caminhada.

Segundo um comunicado da seção de atletismo do CDMD, na distância rainha de 30 km, o atleta, Alírio Sebastião foi o oitavo na classificação geral e terceiro na categoria de mais de 45 anos (M45). O companheiro de equipa, Humberto Vara foi 14 da geral e conquistou o primeiro lugar na categoria de mais de 55 anos (M 55). Nesta distância, destaque ainda para a prestação de Tiago Soares, que efetuou uma boa corrida.

No setor feminino, a atleta do CDMD, Rosária Sebastião foi a terceira classificada na geral e conquistou o segundo lugar na categoria F45.


Na corrida curta de 17 quilómetros, o mirandês Ilídio Moreiras foi terceiro da geral e conquistou o primeiro lugar na categoria M45. Neste percurso participaram ainda os companheiros de equipa Fernando Gomes, Bruno Rodrigues, Anabela Martins e Tiago Domingues. O atleta, César Pires, natural de Malhadas, teve que desistir da prova, ao sexto quilómetro, devido a uma lesão.

Na modalidade da caminhada, Miranda do Douro foi representada pelas atletas Elisa Vara, Sandra Argulho, Bruno Aires e Catarina Miguel.

Fotos: CDMD

HA

Mogadouro: Município assinou protocolo para formação dos agentes turísticos do concelho

Mogadouro: Município assinou protocolo para formação dos agentes turísticos do concelho

O município de Mogadouro e a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego assinaram um protocolo para implementar no concelho, o programa Formação + Próxima, destinado a empresários do setor turístico, hotelaria, restauração e comércio.

“Este protocolo nasce da necessidade de formação e atualização constante das pessoas ligadas ao atendimento ao público como é o caso da restauração, os serviços, os produtores locais, para melhorar aquilo que se oferece e todos os serviços em si”, explicou à Lusa a vereadora do município de Mogadouro, Márcia Barros.

A responsável autárquica acrescentou ainda que foi feito um levantamento junto dos mais diversos setores de atividade, no qual responderam mais de 60 interessados.

“As ações de formação a desenvolver são determinadas com base num diagnóstico inicial de necessidades e interesses realizado junto do público-alvo. Em Mogadouro, a fase de diagnóstico terminou a 10 de novembro, tendo sido obtida a participação de mais de 70% dos empresários dos setores alvo”, indicou a autarquia.

Este diagnóstico foi realizado através de uma ferramenta digital que permite aferir conclusões quase imediatas sobre as ações a priorizar, horários mais adequados para as aulas e uma estimativa do número de formandos em cada ação.

“Deste modo, será possível desenhar um plano de formação direcionado para a realidade dos empresários e dos trabalhadores do setor do turismo no concelho de Mogadouro, o que, certamente, vai contribuir de forma muito positiva para os resultados do projeto, em horário pós laboral”, disse Márcia Barros.

Já o coordenador da formação contínua da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego, Américo Mário Rodrigues, explicou que uma das ideias é colocar escolas de formação direcionadas para os ativos locais nomeadamente na área do turismo.

“O que pretendemos é capacitar os agentes locais para um grau de exigência cada vez maior que os turistas têm. Se soubermos cativar e receber este público-alvo para o património local, conjuntamente com os municípios, só assim é podemos atrair pessoas para o interior do país para este setor económico”, vincou o responsável.

A Escola de Turismo Douro – Lamego pertence ao Ministério da Economia e desenvolve a sua ação com cursos de nível IV e V, nas áreas de Técnicas de Cozinha e Pastelaria, Técnicas de Restauração e Bebidas, Gestão Hoteleira – Alojamento, Gestão Hoteleira Restauração e Bebidas; Gestão de Produção de Cozinha e Gestão de Produção de Pastelaria.

Fonte: Lusa

Política: MCTM alerta que cobrança de IMI por vendas de barragens vai caducar

Política: MCTM alerta que cobrança de IMI por vendas de barragens vai caducar

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) alertou que o direito à liquidação de IMI, sobre o negócio da venda das seis barragens transmontanas, referente a 2019 vai caducar, perdendo-se 22 anos de receitas deste imposto.

“Estamos a pouco mais de um mês do fim do ano e este movimento pode assegurar que vai caducar o direito à liquidação do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] do ano 2019. Perderam-se 22 anos de receitas do IMI para a Terra de Miranda”, indicou o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), num comunicado.

O MCTM indica ainda que passaram quase 10 meses desde que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais deu ordens à Diretora-Geral da Autoridade Tributária (AT) para cobrar o IMI sobre as barragens e até hoje, nada aconteceu, tal como passaram três meses sobre o segundo despacho do mesmo secretário de Estado a mandar cumprir o primeiro despacho.

O movimento recorda que passaram 18 anos desde que um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) estabeleceu, com caráter vinculativo, que as barragens devem pagar IMI.

O movimento explicou que a AT só pode liquidar o IMI relativamente aos quatro anos anteriores, pelo que a partir de 31 de dezembro, já não o poderá fazer relativamente ao ano 2019.

“Nesse dia caduca o direito da AT a liquidar este imposto, pelo que os contribuintes, neste caso a EDP, fica definitivamente dispensada do pagamento”, explicou.

Segundo o MCTM, a impossibilidade de liquidação do imposto até ao final do ano advém de as avaliações das barragens ainda não terem sido efetuadas e que essas têm ainda de ser notificadas às concessionárias e aos municípios, sendo que, será ainda necessário esperar 30 dias para que as entidades notificadas possam apresentar reclamação.

“Essas reclamações darão origem a uma nova avaliação, feita por uma comissão composta por representantes dos municípios, das concessionárias e da própria AT, que terá que se reunir e refazer todo o trabalho de avaliação. Só quando esta segunda avaliação estiver concluída e notificada a todas as partes, poderá a AT efetuar a liquidação do IMI, o que já não poderá ocorrer em 2023”, assegura.

Este organismo, que se afirma como cívico e apartidário, prometeu publicar na quarta-feira um documento pormenorizado com o que considera serem graves indícios das irregularidades cometidas pela hierarquia AT.

O MCTM questiona ainda sob que influência, e de quem, está a Diretora-Geral da AT para não cumprir a lei e para violar os dois despachos do SEAF, que a tutela.

“Será essa influência a mesma que levou o então SEAF, e atual secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Mendonça Mendes, a deslocar-se a Miranda do Douro, 10 dias depois do negócio das barragens, acompanhando o então ministro Matos Fernandes a declarar que as barragens não estariam sujeitas ao IMI e que o negócio da sua venda não estava sujeito a nenhum imposto?”, questiona o movimento.

Para o MCTM, quando uma empresa está consciente de que tem um imposto a pagar e põe em ação uma estratégia destinada a furtar-se a esse pagamento, pratica um crime de fraude fiscal e quando essa empresa envolve nessa estratégia algum funcionário da administração fiscal, esse crime é de fraude fiscal agravada.

O movimento diz ter alertado para o risco de caducidade as entidades que auditam e fiscalizam a legalidade da ação da AT, em especial o Tribunal de Contas e a Inspeção-Geral de Finanças, até agora sem resultados.

“Pedimos também à PGR que investigasse estes graves indícios”, vincam os membros que integram o MCTM.

Na mesma nota, o MCTM solicita ainda ao Presidente da República que informe se este é o regular funcionamento das instituições.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) já havia acusado no início de novembro os dirigentes da AT e da Agência Portuguesa do Ambiente de pretenderem beneficiar a EDP na venda de barragens.

O MCTM já tinha pedido em meados de outubro a demissão da diretora-geral da AT, Helena Borges.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

A Agência Lusa tentou contactar o Ministério da Finanças e até momento não obteve resposta.

Fonte: Lusa

Meteorologia: Descida de temperatura

Meteorologia: Descida de temperatura

Depois de semanas com temperaturas muito acima da média, Portugal continental vai registar temperaturas máximas e mínimas típicas para o mês de novembro, devido a uma massa de ar polar, segundo a meteorologista Maria João Frada.

Em declarações, a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicou que as temperaturas vão descer significativamente, na ordem dos 3 a 5/6 graus ou até 7 graus em alguns locais do continente.

“Apesar da descida, as temperaturas estão dentro da média para esta altura do ano. O que têm estado é muito acima da média até 19 de novembro. Estão previstas máximas a rondar os 13 a 14/15 graus e mínimas entre 1 e 5 graus no interior, 0 graus nos locais mais abrigados e no restante território entre 6 a 12 graus ”, disse.

De acordo com Maria João Frada, esta descida da temperatura está associada a um fluxo de massa de ar proveniente do norte da Europa, relativamente intenso que está a oeste/sudoeste das Ilhas Britânicas.

“Essa massa além de ser mais fria e responsável pela descida das temperaturas traz também vento associado. Apesar de as temperaturas estarem dentro da média para a época, o vento vai dar sensação de frio”, disse.

Segundo a meteorologista do IPMA, na quarta-feira, dia 22 de novembro, está prevista nova descida de 2 a 3 graus das temperaturas, diminuição do vento e noites frias.

“Para os próximos dias, o frio vai manter-se e não está prevista precipitação pelo menos até ao fim de semana”, disse.

Fonte: Lusa

Carção: “As pessoas vêm ao mercado rural à procura do que é autêntico e diferente” – Daniel Ramos

Carção: “As pessoas vêm ao mercado rural à procura do que é autêntico e diferente” – Daniel Ramos

A localidade de Carção voltou a receber a afluência de muito público, no fim-de-semana de 17, 18 e 19 de novembro, aquando da realização do V Cachico – Mercado Rural, um certame anual que tem por objetivo valorizar a ruralidade desta localidade, destacando a natureza, os produtos locais e as tradições.

O V Cachico – Mercado Rural decorreu nos dias 17, 18 e 19 de novembro.

Natural de Carção, o vice-presidente do município de Vimioso, António Santos, para além da vertente comercial e económica do evento, destacou a oportunidade de encontro e de convívio que estes certames proporcionam.

“O que mais me impressiona nestes mercados rurais, que já são uma marca em oito localidades do concelho de Vimioso, são os encontros sociais entre as gentes das várias localidades. Obviamente, que depois do social vem o lado comercial, com a exposição dos produtos e cuja venda é um complemento ao rendimento das famílias e por conseguinte um incentivo para que continuem a cultivar a terra, a fabricar artesanato, etc.”, sublinhou.

No final do V Cachico – Mercado Rural, o presidente da freguesia de Carção, Daniel Ramos, expressou a sua satisfação pela crescente procura dos expositores e pela afluência e fidelidade do público.

É muito gratificante constatar, quer do lado dos produtores, quer do público, que já existe o interesse e a vontade em participar anualmente neste mercado rural, em Carção.”

Numa avaliação ao certame deste ano, o jovem autarca, destacou entre outras atividades a montaria ao javali.

“A montaria ao javali trouxe uma vez mais muitos caçadores ao mercado rural. Destaco que muitos destes caçadores vêm de outras regiões do país e aproveitam esta estadia na região para adquirir os nossos produtos locais”, disse.

De acordo com Daniel Ramos, o sucesso destes mercados rurais no concelho de Vimioso deve-se ao investimento e à promoção daquilo que é caraterístico deste território.

“As pessoas vêm à procura do que é diferente, sejam os produtos, as tradições, a natureza e a ruralidade do nosso território. E é este filão que devemos aprofundar e aproveitar para atrair ainda mais visitantes”, concluiu.

Do lado do público, Teresa Meirinhos, de São Martinho de Angueira, casou em Carção. Atualmente, vive em Madrid (Espanha) e aproveitou o fim-de-semana para apanhar a azeitona e participar no V Cachico Mercado Rural, um evento que assegura ser uma mais-valia para a localidade, pois atrai muita gente nesta época do ano.

“Aprecio muito estes mercados rurais, onde é possível adquirir produtos da época, como são as castanhas e a aguardente, para fazermos um magusto. Para Madrid, conto levar também queijos, nozes e amêndoas”, disse.

Outro conterráneo de Carção, Francisco Nascimento, vive na Maia e também regressou à terra-natal, para participar no mercado rural e preparar a apanha da azeitona.

“A cada nova edição vejo que o Cachico – Mercado Rural está a crescer no número de expositores e na qualidade dos produtos. Sou um apreciador do fumeiro, como o butelo e as cascas e nesta edição também comprei mel da região”, disse.

Já Fernanda Rodrigues veio de Paços de Ferreira, onde trabalha para passar o fim-de-semana na região. Na visita ao mercado rural de Carção, aproveitou para comprar produtos típicos como o fumeiro, a bola doce mirandesa, o mel, os frutos secos e alguns licores.

“Dou os parabéns à organização, já que eventos como este mercado rural são muito bem vindos em regiões despovoadas como é o nordeste transmontano. Para melhorar ainda mais o evento, sugeria que a missa se celebrasse noutro horário e se possível no exterior da tenda”, disse.

Do lado dos expositores, António Fernandes, natural de Carção, participa no Cachico – Mercado Rural, desde a primeira edição. Na sua banca, o destaque eram os conhecidos produtos hortícolas, como as cebolas, o alho francês, as abóboras, as batatas, as castanhas, as amêndoas e as nozes.

“Este mercado permite-nos escoar o excedente de produtos que temos lá em casa e é também uma oportunidade de convívio entre a população de Carção e os visitantes. Para melhorar o mercado, seria bom construir um pavilhão com mais conforto para todos”, referiu.

Teresa Pinto, é uma presença constante nestes certames no concelho de Vimioso. A agricultora da Junqueira aproveita os mercados rurais para comercializar os seus produtos, em que se destacam as alheiras, as cascas de feijão, os frutos secos, os figos, as alcaparras, o pão, as cebolas, entre outros produtos.

“Participo no Cachico -Mercado Rural desde a primeira edição e constato que o certame está a evoluir, na diversidade de produtos expostos. Até mesmo para o público, apercebo-me que este mercado já é uma referência neste mês de novembro”, destacou.

Finalmente, o produtor de cerveja artesanal, Guido Pinto, veio de Vila Real para expor os seus produtos no V Cachico – Mercado Rural. Sobre esta sua segunda participação no certame afirmou que as vendas correram bem e sugeriu ainda algumas inovações à organização.

“Felizmente há sempre pessoas que são apreciadoras das cervejas artesanais e outras têm curiosidade, o que faz com que provem e acabem por comprar. Como sugestões para melhorar o mercado recomendaria mais animação e uma tenda em formato circular ou quadrada, para permitir uma melhor circulação das pessoas”, disse.

O Cachico – Mercado Rural é um evento anual, coorganizado pela freguesia de Carção e a AMARTES – Associação de Desenvolvimento Artístico, Cultural e Desportivo e que conta com o apoio do município de Vimioso.

HA