Criminalidade: Uso de números de telefone falsos em fraudes

Criminalidade: Uso de números de telefone falsos em fraudes

A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Deco alertam para o crescimento do fenómeno do “spoofing”, técnica usada em burlas informáticas que falsifica números de telefone para enganar as vítimas, e pedem reforço da proteção legal e maior consciencialização dos consumidores.

Apesar de o sistema da Polícia de Segurança Pública (PSP) não permitir identificar o número exato de denúncias sobre este crime em particular, fonte oficial da entidade garantiu à Lusa que acompanham o fenómeno de perto e salienta que as vítimas só costumam apresentar queixa quando a chamada resulta efetivamente numa burla.

O “spoofing” consiste na falsificação de uma entidade (e-mail, número de telefone, ‘site’ ou endereço IP, entre outros) por forma a dar uma aparência de legitimidade e de confiança naquele contacto, tendo em vista iludir a vítima, explicou a mesma fonte oficial.

Os cibercriminosos fazem-se passar por entidades bancárias, empresas amplamente conhecidas ou instituições públicas, com o objetivo de obter os dados pessoais da vítima ou credenciais para fins criminosos, avisa a PSP.

Estas burlas podem ter consequências graves: desde o roubo de dados bancários até ao acesso a conteúdos privados nos telemóveis das vítimas, como fotografias ou contactos. Em alguns casos, os burlões convencem as vítimas a fazer transferências bancárias, muitas vezes com a promessa de investimentos fictícios.

Do lado dos consumidores, a preocupação também é crescente. Embora sem números concretos, o jurista da associação de defesa do consumidor Deco Luís Pisco confirma que “muitos consumidores procuram informar-se sobre este tipo de tentativas de burla”.

Segundo o responsável, este tipo de fraude é uma evolução das práticas de “phishing”, que atualmente já recorre a chamadas de voz (‘vishing’) ou SMS (‘smishing’), com uso de “spoofing” [usurpação de números] para simular números de telefone fidedignos.

Luís Pisco lembra ainda que os burlões “mascaram ou falsificam o número de telefone de onde enviam as mensagens ou fazem as chamadas (“spoofing”), fazendo-se passar por entidades idóneas como o Estado, bancos, prestadores de serviços públicos e privados.

A PSP reforça a importância da prevenção, aconselhando os cidadãos a duvidarem de chamadas ou mensagens genéricas, a não clicarem em “links” suspeitos, a não partilharem o número de telefone nas redes sociais e a bloquearem chamadas indesejadas.

Já a Deco alerta para o uso de técnicas de “engenharia social que exploram a ingenuidade e a iliteracia digital dos consumidores”. “Devem desligar a chamada e confirmar a veracidade da informação que lhes foi dita (ou enviada por mensagem). E nunca partilhem dados pessoais desnecessariamente nas redes sociais, em particular dados sensíveis, uma vez que estão a fornecer informação para eventuais ataques”, avisa Luís Pisco.

Ambas as entidades recomendam a denúncia de todas as tentativas de burla, mesmo que não tenham causado prejuízo. No entanto, o jurista da Deco sublinha que a legislação atual “não protege suficientemente os consumidores” e defende uma atualização urgente que obrigue as operadoras de comunicações a implementar medidas mais eficazes de prevenção e deteção.

“A legislação em vigor não protege suficientemente os consumidores nestas situações e necessita de uma atualização urgente no que respeita a medidas de prevenção, deteção e repressão destas práticas, por parte das empresas prestadoras de serviços de comunicações eletrónicas”, sustenta o jurista da Deco.

“Além disso, existe já um conjunto de soluções técnicas que permitem minorar, pelo menos, os efeitos destes ataques e que pode e deve ser implementado”, conclui.

Fonte: Lusa | Fotos: Flickr

Amar a Deus e ao próximo

XVI Domingo do Tempo Comum

Amar a Deus e ao próximo

Gen 18, 1-10a / Slm 14 (15), 2-5 / Col 1, 24-28 / Lc 10, 38-42

Um barco precisa de dois remos. Só com um remo, giraria à volta de si mesmo sem avançar. A vida cristã também requer o cumprimento do amor a Deus e o mandamento do amor ao próximo. As irmãs Maria e Marta são a personificação exemplar de duas atitudes que se devem complementar, pois devem ser inseparáveis: rezar e fazer!

Como Maria, não podemos dispensar a escuta da Palavra de Deus e o saborear a presença divina no nosso peregrinar a caminho do último e definitivo encontro com o Senhor. A fé é alimentada pela oração. Inspirados pelo Espírito Santo que reza em nós, somo impelidos à prática da caridade traduzida em gestos de solidariedade, atenção, respeito, dedicação e serviço cordial aos irmãos.

Se não rezamos, corremos o risco de nos transformarmos em simples funcionários que trabalham movidos pelo interesse, sem pormos o coração no que fazemos, por nos faltar a motivação evangélica de, no próximo que vemos, descobrirmos Jesus identificado com os mais pequeninos.

Ninguém pode dar o que não tem. Façamos o bem como Marta, sem esquecer que o cântaro tem de ir à fonte a fim de ser enchido para ser derramado de forma a banir a aridez e matar a sede de quem anseia por uma bebida libertadora. O Senhor é água viva, é pão da vida, é caminho, é luz do mundo, Bom Pastor, orou longamente e ensinou- -nos a rezar o Pai-Nosso.

Temos de «escolher a melhor parte», lembrados da palavra de Jesus: «Uma só coisa é necessária». Trata-se de não separar a prática do mandamento do amor, a Deus e ao próximo. Isso implica e pressupõe que sejamos cumpridores da Palavra escutada na oração pessoal privada e na participação nas celebrações coletivas, na igreja. «De que aproveitará a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras?» (Tiago 2, 26).E como conservar, intensificar, renovar a fé, sem a ir suplicar a Deus que no-la concede como dom, desejando que a cultivemos, fortalecidos pela sua graça? O Senhor concede-nos, de graça, os seus dons, a fim de que dêmos, de graça, o que de graça recebemos.

Quando vamos à Eucaristia dominical, sintamos ou imaginemos que somos como Maria a escutar! Ao sermos despedidos – «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe» –, sejamos Marta atarefada, a agir à maneira do Bom Samaritano (domingo passado!).

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP) | Foto: Flickr

Miranda do Douro: Jovens licenciados recebem 900€/ mensais com Startup Voucher

Miranda do Douro: Jovens licenciados recebem 900€/ mensais com Startup Voucher

No dia 17 de julho, foi apresentado em Miranda do Douro, o programa StartUP Voucher (4ª edição), que consiste numa medida de apoio ao empreendedorismo jovem, ao longo de nove meses e durante este período os jovens até aos 29 anos, beneficiam de uma bolsa mensal de 900€.

A sessão de apresentação foi promovida pelo CLDS 5G – Miranda, Un Cunceilho CunBida, decorreu no auditório do arquivo municipal, em Miranda do Douro e foi ministrada pela 3INT – Incubadora para a Inovação do Interior e Negócios Transfronteiriços, sediada em Vimioso.

“O StartUP Voucher visa apoiar jovens licenciados até aos 29 anos inclusivé, no desenvolvimento de ideias de negócio, Ao longo de nove meses, os beneficiários deste programa usufruem de capacitação, mentoria e apoio financeiro, contribuindo para a transição digital, inovação e criação de emprego qualificado”, indicou a 3 INT.

Segundo a incubadora de empresas, no período de nove meses, os beneficiários do Startup Voucher desenvolvem a ideia e o plano de negócios, analisam o mercado e as suas tendências e averiguram a possibilidade de transformar a ideia num negócio concreto e e exequível.

“Os jovens para se candidatarem ao Startup Voucher têm que residir em Portugal e estar inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)”, informam.

O Startup Voucher oferece:

- Bolsa mensal de 900€ (até nove meses, com possibilidade de duas bolsas por projeto);
- Mentoria especializada e incubação em entidades acreditadas;
- Ações de capacitação e networking;
- Prémios intercalares (2 x 1.500€) e um prémio final de concretização (2.000€).
- Os valores máximos de financiamento por projeto ascendem a 13.100€ (1promotor) ou 21.200€ (2 promotores).

As candidaturas ao Startup Voucher decorrem de 5 de maio até 5 de agosto e podem ser submetidas através da 3INT – Incubadora para a Inovação do Interior e Negócios Transfronteiriços, cujos contatos são: Rua Fundo da Vila, nº3 (Edifício antiga residência de estudantes); 5230-317 Vimioso; E-mail: 3int@cm-vimioso.pt; Telefone: 273 518 120| 961346651.

HA

Portugal/Espanha: Festival D’Onor de 18 a 20 de julho

Portugal/Espanha: Festival D’Onor de 18 a 20 de julho

O VII Festival D’Onor inicia-se esta sexta-feira, dia 18 de julho e decorre até Domingo, dia 20, nas aldeias de Rio de Onor, no concelho de Bragança e na homónima espanhola, Rihonor de Castilla, com a qual faz fronteira, mas que, destaca a organização, é como se fosse uma “aldeia sem fronteira”.

Os Fanfare Ciocărlia são oriundos de Zece Prăjini, no nordeste da Roménia, banda conhecida como ‘brass bands’ no mundo, e encontram-se em digressão pela Península Ibérica, sendo cabeça de cartaz do festival D’Onor deste ano.

“É música de inspiração Balcãs. É música de fanfarra de um conjunto de metais. Vai aportar a este festival um espírito internacional e de músicas do mundo, e são uma grande mais-valia”, contou à Lusa David Vaz, diretor do evento e membro da associação Montes de Festa.

Expresso Transatlântico, Prieto Picado ou Ls Madrugadores, um projeto mirandês, estão também no cartaz musical, que conta com concertos durante a noite, mas também durante o dia, junto ao rio.

O campismo continua, à semelhança de outros anos, a ser gratuito, com a novidade de haver agora espaço para autocaravanas.

“Batemos o recorde de inscrições já há algum tempo. Estamos a contar com perto de 500 pessoas. Estamos neste momento com perto de 390 campistas e cerca de 60 autocaravanistas. O máximo que já tivemos foi 180, 190 inscrições. Sentimos que há um interesse enorme e que já é um marco na região”, partilhou David Vaz.

O festival começa na sexta-feira à noite, com o já habitual “Baile do Gaiteiro”, que reproduz os bailes de antigamente naquela região e onde a música é tocada de improviso.

A primeira banda a subir ao palco principal, o Palco da Faceira, são os Hardança. Este é mais um projeto musical local, nascido entre Bragança e Miranda do Douro, que “articula tradição e contemporaneidade”, descreveu a organização.

Neste projeto, acrescentou, há vozes que cantam músicas originais em português e em mirandês, acompanhadas de instrumentos como viola braguesa, bouzouki, gaita-de-foles ou saxofone.

O Festival D’Onor é um “evento que une dois povos, num só território simbólico (…) onde a cultura se vive de forma livre, comunitária e intensa”, descreveu a organização numa nota escrita com a apresentação da edição de 2025.

Além da música, cruza-se a tradição, gastronomia e experiências criativas, num festival que quer afirmar uma identidade única, “feita da força das raízes e da ousadia da criação contemporânea”.

Fonte: Lusa | Cartaz: Festival d’Onor

Mogadouro: Município investe no miradouro no Medal

Mogadouro: Município investe no miradouro no Medal

O município de Mogadouro vai investir cerca de 100 mil euros na construção de um miradouro e respetivos acessos, para permitir visitas em segurança à designada “Serpente do Medal”, um local com uma panorâmica privilegiada para contemplar os Lagos do Sabor.

“Este local foi apelidado de ‘Serpente do Medal’ devido aos seus contornos nas margens do rio Sabor, em que as vistas fazem lembrar uma serpente. O investimento deverá rondar os 100 mil euros e queremos criar condições de segurança, já que se trata de um local que atrai muitos visitantes “, disse à Lusa o presidente da Câmara, António Pimentel.

O miradouro ficará localizado na freguesia de Castelo Branco, junto a Estevais.

O projeto de arquitetura é da autoria de Vítor Mogadouro e Paulo Parreira.

No terreno para a construção do Miradouro do Medal, o município de Mogadouro assinou um contrato de comodato com uma empresa ligada às florestas, para a utilização de uma propriedade com uma área de aproximadamente de 130 hectares.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Vimioso: Luís Videira é o novo comandante dos Bombeiros Voluntários

Vimioso: Luís Videira é o novo comandante dos Bombeiros Voluntários

Após a demissão da anterior estrutura de comando, Luís Videira é o novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Vimioso (BVV), anunciou o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes.

Segundo João Noel Afonso, o novo comandante dos Bombeiros de Vimioso pertence aos quadros da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), onde desempenha funções de operador de comunicações no Comando Sub-regional das Terras de Trás-os-Montes.

Luís Videira, de 40 anos, vai acumular o cargo de comandante dos voluntários de Vimioso como as suas funções na ANEPC.

“Pretendo para esta corporação de bombeiros um novo ciclo, onde impere o espírito de missão, camaradagem, harmonia”, disse.

O novo comandante dos voluntários de Vimioso começou a sua carreira nos bombeiros de Pinhel, no distrito da Guarda, tendo atingido o posto de subchefe.

Desde o início de novembro de 2024 que havia um vazio de comando no BVV, na sequência da demissão do anterior comandante, António Sutil, que, na ocasião, disse à Lusa que a sua decisão “era irreversível”, tendo então passado ao quadro de honra.

Durante este período, este corpo de bombeiros do distrito de Bragança foi comandado pelo elemento mais graduado da corporação.

Esta corporação de bombeiros tem no seu quadro ativo cerca de 60 operacionais e 30 veículos, que asseguram o socorro à população, combate a incêndios urbanos e florestais ou o transporte de doentes para várias unidades hospitalares da região Norte e Centro.

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vimioso (AHBVV) foi fundada em 12 de setembro de 1932.

Fonte: Lusa | Imagem: AHBVV

Miranda do Douro: Uma candidatura aprovada para a instalação do Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CTIV)

Miranda do Douro: Candidatura aprovada para a instalação do Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CTIV)

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT.I.P.) tornou pública, a lista das candidaturas apresentadas para a abertura do Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CTIV), em Miranda do Douro, tendo sido aprovada uma candidatura para a instalação um empreendimento há muito reivindicado no planalto mirandês e que poderá beneficiar as populações dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro.

O procedimento concursal para abertura de um Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CITV) no concelho de Miranda do Douro, teve início a 19 de agosto de 2024 e decorre em quatro fases: apresentação das candidaturas; qualificação dos candidatos; apresentação da proposta e adjudicação.

Segundo o IMT, foram apresentadas cinco candidaturas das empresas: Manuel Francisco Cerdeira Saraiva, Unipessoal; Guillaume Gonlçalves Marins; Central – Centri Técnico Automóvel, Lda.; Provadequada – Verificação e Inspeção de Automóveis Unipessoal Lda.; e CIMA – Centro de Inspeção Mecânica em Automóveis, SA.. A única candidatura aprovada foi a de Manuel Francisco Cerdeira Saraiva, Unipessoal.

Segundo a deliberação do IMT, a candidatura aprovada é notificada para, no prazo máximo de 30 dias úteis, apresentar os documentos da proposta para a instalação do Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CITV).

A abertura de um concurso para a instalação de centro de inspeções em Miranda do Douro iniciou-se após solicitação do município de Miranda do Douro.

Desde setembro de 2014 que existia um alvará para a instalação de um Centro Técnico de Inspeção de Veículos (CTIV), em Miranda do Douro, mas que nunca foi concretizado. Quando este executivo entrou em funções em outubro de 2021, realizou várias diligências junto do Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT, I.P.) no sentido de cassar ou anular esse alvará, dado que a empresa detentora do alvará não cumpriu o propósito”, explicou o vereador, Vitor Bernardo.

O município de Miranda do Douro alega que, de acordo com a lei “pode ser autorizada a abertura de um centro de inspeção, em qualquer concelho com um número de eleitores inscritos inferior a 30 mil pessoas, desde que no concelho em causa e nos concelhos limítrofes não exista nem esteja aprovado nenhum centro de inspeção. É o que acontece com o concelho de Miranda do Douro, que está delimitado pelos concelhos de Vimioso e de Mogadouro, onde também não existem centros técnicos de inspeção de veículos”.

Segundo Vitor Bernardo, outra mais valia deste empreendimento em Miranda do Douro, é a criação de novos postos de trabalho com um diretor técnico, vários inspetores dos veículos e administrativos.

A futura localização do Centro de Inspeção Técnica de Veículos (CITV) será num polígono da zona industrial de Miranda do Douro”, indicou.

Segundo o IMT, I.P., atualmente estão aprovados e em atividade 221 centros, distribuídos pelos 18 distritos de Portugal Continental.

HA

Palaçoulo: Fim-de-semana com Torneio de Futebol de 5

Palaçoulo: Fim-de-semana com Convívio de Futebol de 5

No fim-de-semana de 19 e 20 de julho, o complexo desportivo Vale das Latas, em Palaçoulo, volta ser o recinto do Convívio de Futebol de 5, uma competição de verão que reúne anualmente, equipas das várias freguesias do concelho de Miranda do Douro e da região.

Em pleno verão e tempo de férias, o torneio/convívio de futebol de 5, em Palaçoulo, é um dos eventos desportivos mais apetecidos, em particular pelos jovens que estão a gozar as suas férias escolares.

Esta competição em Palaçoulo realiza-se desde a década de 1980 e ao longo dos anos, tem promovido não só a atividade desportiva, mas também o convívio entre as equipas do concelho e da região.

Na edição deste ano, a Caramonico – Associação para ao Desenvolvimento Integrado de Palaçoulo, indica que o torneio se realiza com um mínimo de seis equipas e um máximo de 10. O custo de inscrição de cada equipa é de 100 bolas.

“Cada equipa deve ser constituída por um mínimo de cinco jogadores e um máximo de dez”, indica a organização.

Os prémios para os vencedores do torneio são os seguintes: 1º lugar – 200 bolas; 2º lugar – 150 bolas; 3º lugar – 100 bolas

O sorteio dos jogos realiza-se na sexta-feira, dia 18 de julho, às 21h30, na sede da associação Caramonico. em Palaçoulo.

Como acontece todos os anos, no final do torneio, a organização oferece um lanche convívio para todas as equipas participantes.

Em Palaçoulo, o Convívio de Futebol de 5 é organizado pela associação Caramonico e conta com os apoios do Município de Miranda do Douro, da Freguesia local e da empresa Tipalto.

HA

Cinema: Leonel Vieira estreia “Pátio da Saudade”

Cinema: Leonel Vieira estreia “Pátio da Saudade”

O novo filme “Pátio da Saudade”, do cineasta, Leonel Vieira, estreia no dia 14 de agosto, nas salas de cinema, em Portugal, antevendo-se “lotação esgotada” para assistir à comédia musical, interpretada por Sara Matos, Manuel Marques, José Raposo, Ana Guiomar e Luís Mascarenhas.

Após a estreia há 10 anos, do “Pátio das Cantigas” (2015), o realizador Leonel Vieira, nascido em Miranda do Douro, regressa com um novo projeto cinematográfico “Pátio da Saudade”, que descreve como uma comédia “divertida e interessante”.

O história do filme é sobre a vida de três atores, frustrados com a carreira e que procuraram uma nova oportunidade profissional.

“Vanessa (Sara Matos) e os seus melhores amigos, Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques), trabalham como comediantes na sitcom mais famosa da televisão portuguesa, mas sonham fazer outros trabalhos, com maior relevância artística.”, conta.

O enredo da comédia prossegue com a notícia da morte de uma tia afastada de Vanessa, que vivia no Porto e lhe deixa em testamento um antigo e degradado teatro. A protagonista decide recuperar o teatro e para tal pede a colaboração dos amigos para realizar um espetáculo musical, mas a empreitada não será fácil.

O Filme “Pátio da Saudade” venceu a 3 de junho, o Prémio Canal Hollywood, no âmbito da 10.ª edição dos “Encontros do Cinema Português”, que decorreu em Lisboa.

Leonel Vieira

Realizador português nascido em 1969 em Miranda do Douro. Estudou cinema em Espanha e tornou-se um dos mais bem sucedidos cineastas portugueses da sua geração.

A sua primeira longa-metragem foi "A Sombra dos Abutres", que realizou em 1998, com Vítor Norte e Diogo Infante nos principais papéis, a que se seguiu no mesmo ano o polémico Zona J, que foi o filme português com maior audiência nesse ano.

Ainda em 1998, estreia-se na televisão com a mini-série de sucesso Ballet Rose - Vidas Proibidas, sobre um escândalo de pedofilia passado na época da ditadura portuguesa, envolvendo importantes personalidades do país e jovens prostitutas.

Em 2000, realiza para a SIC o telefilme Mustang e, em 2001, realiza a comédia A Bomba, com Diogo Infante, Fernanda Serrano e Ana Bustorff, sobre um grupo de reféns raptados por engano e presos numa sala com uma bomba-relógio, enquanto o país segue a tragédia pela televisão.

Em 2003, realiza A Selva, baseado no romance de Ferreira de Castro, protagonizado por Diogo Morgado, Ruy de Carvalho, Gracindo Júnior e Maité Proença. Filmado em plena Amazónia, numa coprodução portuguesa, espanhola e brasileira, é uma das produções portuguesas mais caras de sempre. Passa-se no início do século XX e conta a história de um jovem monárquico português que se vê obrigado a emigrar para o Brasil.

Em 2005, faz Um Tiro no Escuro, um drama sobre uma criança raptada, com Joaquim de Almeida e Vanessa Machado.

Fonte: Infopedia

HA



Portugal : 1.335 militares participaram em missões internacionais

Portugal : 1.335 militares participaram em missões internacionais

No segundo semestre de 2024, as Forças Armadas portuguesas participaram com 1.335 militares em missões internacionais, mais de metade no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e com forte presença no leste da Europa.

Estes dados constam de um relatório elaborado pela Direção-Geral de Política de Defesa Nacional.

De acordo com o documento, foram empenhados 1.335 efetivos no segundo semestre do ano passado: 722 militares (54,1%) no âmbito de missões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), 247 (18,5%) na Organização das Nações Unidas; (ONU), 112 (8,4%) em missões da União Europeia.

Além destes, 126 militares (9,4%) foram empenhados no quadro bilateral e multilateral, 39 (2,9%) na FRONTEX e participaram nestas missões 89 assessores militares.

O relatório destaca o mês de julho, durante o qual Portugal participou em 26 missões e chegou a empenhar, ao mesmo tempo, 1.074 efetivos, número mais elevado de todo o ano.

De acordo com um gráfico que contabiliza o total de efetivos das Forças Nacionais Destacadas e Agência FRONTEX empenhados por mês, o ano começou com 598 militares portugueses em missões internacionais, número que foi aumentando até atingir os 1.072 em abril, 1.066 em maio, 965 em junho e 1.074 em julho, número mais elevado do ano.

A trajetória foi descendo até chegar aos 740 militares, em dezembro.

A participação de mulheres em missões internacionais manteve-se sempre abaixo dos 100 efetivos por mês, com o maior número (91) a verificar-se em julho e novembro.

No que diz respeito às áreas geográficas, 35,5% verificou-se na região da Europa Centro e Leste, 34,1% em África (região centro e Costa Oriental), 16,2% no Mar do Norte e Mar Báltico, 7,6% no Golfo da Guiné e Costa Ocidental africana, 6,1% no Mediterrâneo e 0,5% na região de Ásia e América do Sul.

“Portugal manteve, no 2.º semestre de 2024, uma presença expressiva em missões e Forças Nacionais Destacadas no âmbito multilateral (ONU, UE e NATO) e bilateral, com especial atenção para o Flanco Sul (África Central e Subsaariana, Golfo da Guiné e PALOP), Flanco Leste (Roménia e Lituânia) e Atlântico, Báltico e Mediterrâneo, empenhando meios navais, terrestres e aéreos, de acordo com as orientações políticas de defesa nacional superiormente definidas”, lê-se no texto.

Foram ainda tidas em conta as conclusões da cimeira da NATO de 2023, em Vilnius, Lituânia, “a situação operacional decorrente da Guerra na Ucrânia” e “a volatilidade da situação securitária em África”.

Apesar das tensões geopolíticas que levaram vários países europeus a reforçar a sua presença na região leste da Europa, o relatório destaca que Portugal prossegue com o seu investimento em África, no Atlântico Sul e no Índico (Golfo da Guiné – República Centro Africana – Moçambique – Somália).

No caso da República Centro Africana, onde Portugal está presente desde 2016 e tem atualmente cerca de 240 militares, segundo o ‘site’ oficial do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), a participação portuguesa contribuiu “de forma muito empenhada para a estabilização do país”.

“Esta realidade, somada à experiência recolhida durante o empenhamento contínuo na missão, tem permitido a Portugal um conhecimento profundo da realidade centro-africana, das suas particularidades e dos fatores que influenciam o desempenho da missão. A experiência no terreno tem igualmente permitido a Portugal aplicar as lições aprendidas (úteis para balizamento de futuras projeções no país e na região), sendo importante aproveitar o ‘leverage’ [alavancagem] alcançado por Portugal nesta região”, lê-se no texto.

Fonte: Lusa | Fotos Exército Português