Incêndios: Protestos em 12 localidades

Incêndios: Protestos em 12 localidades

Em 12 localidades do país, realizaram-se protestos contra os incêndios, o abandono do território e a monocultura do eucalipto, sob o lema “O país arde, temos de acordar”.

Os cidadãos protestaram nas ruas de Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande, Odemira, Vila Nova de Poiares, Sertã, Torres Novas, Gouveia, Arganil e Melres (Gondomar) “depois de mais um ano de mortes nas chamas, destruição de casas e infraestruturas em incêndios”, indicaram num comunicado os organizadores da iniciativa.

“A urgência de um sobressalto cidadão para criar uma floresta com futuro une as convocatórias que exigem uma transformação de fundo no território nacional, combatendo ativamente o abandono e a monocultura do eucalipto em Portugal como fatores essenciais dos fogos mortais”.

O grupo de cidadãos que organizou os protestos chamou ainda a atenção para “uma nova realidade climática”, que acelera “um processo de desertificação para o qual os incêndios contribuem decisivamente”, adiantando que já em setembro de 2023 se realizaram manifestações “por uma Floresta do Futuro”.

Ou seja, “uma verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma reabilitação do interior do país”.

Desde o dia 15 de setembro, pelo menos sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida já ultrapassou os 135 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus.

Fonte: Lusa

Língua: Estrutura de Missão para o mirandês

Língua: Estrutura de Missão para o mirandês

No âmbito da estratégia de proteção e promoção da língua mirandesa, o grupo de trabalho anunciou, em Miranda do Douro, que vai ser criada uma Estrutura de Missão até ao final do mês de setembro.

A presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Helena Barril, explicou que esta nova unidade orgânica vai ter sede em Miranda do Douro e vai operar até até 2028. No seu seguimento vai surgir uma fundação dedicada à “Lhéngua Mirandesa”.

“Temos até ao final de setembro para propor aos vários ministérios a criação desta nova instituição”, adiantou a presidente do município.

O relatório indica como objetivos a existência de recursos para a preservação da língua mirandesa, a maior visibilidade e valorização e o aumento do número de falantes e transmissão intergeracional.

Sobre este último ponto, Helena Barril destacou o papel das escolas, onde há 21 anos se ensina o Mirandês. Neste momento, há três professores mas durante muito tempo o ensino esteve a cargo somente de um professor.

“(…)As escolas são o meio privilegiado para formar os novos falantes. (…) Este trabalho de ensino e aprendizagem do mirandês vai ser intensificado. Também estamos conscientes da necessidade de formar novos professores”, indicou Helena Barril.

No Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD), a Lhéngua Mirandesa é ensinada desde o pré-escolar até ao secundário. Helena Barril avançou que, apesar de ser uma disciplina opcional, 80% dos alunos escolhe incluí-la no horário.

A presidente do município mirandês destacou ainda que ao longo dos últimos anos muito foi feito pela preservação e promoção da Língua Mirandesa também por associação e instituições de dentro e de fora do concelho e que muito desse trabalho vai ser aproveitado e ter continuidade. 

“Muita daquela linha estratégica que nos estava a ser apontada já está no terreno e a acontecer”, afirmou Helena Barril, acrescentando que os esforços que têm vindo a ser feitos surpreenderam os elementos do grupo de trabalho.

Este grupo de trabalho foi efetivado em despacho do Diário da Republicana publicada a 02 de fevereiro, onde foi especificado que ainda este ano seriam definidas e implementas “estratégias de proteção e promoção da Língua Mirandesa como língua viva, promovendo a criação de uma unidade orgânica própria”.

Dele fazem parte o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, o Património Cultural, a Direção-Geral da Educação, o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, a autarquia de Miranda do Douro e a Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa.

De acordo com os números estimados por Helena Barril, há cerca de 2.500 falantes da Lhéngua em Miranda do Douro, num concelho que, segundo os Censos, ronda os 6.500 habitantes.

Um estudo da Universidade de Vigo, em Espanha, mencionado por Helena Barril, sugere que, se nada em feito, em 30 anos o Mirandês pode perder-se.

“(…)É um estudo científico, pelo qual temos total respeito e é algo de que no nosso dia a dia temos noção. Vivemos aqui e temos consciência da nossa realidade. Mas queremos contrariá-lo”, rematou Helena Barril.

Fonte: Lusa

Servir é amar

XXV Domingo do Tempo Comum

Servir é amar

Sabedoria 2,12.17-20; Salmo 53 (54); Tiago 3,16-4,3; Marcos 9,30-37.

 

A segunda parte do Evangelho deste domingo situa-nos já em Cafarnaum, “em casa” (esta “casa”, de acordo com a tradição de Marcos, será a casa de Pedro). A cena começa com uma pergunta de Jesus: “Que discutíeis pelo caminho?” (vers. 33). Mais uma vez os discípulos ficaram calados, provavelmente com medo da reação de Jesus. O contexto sugere, no entanto, que Jesus sabe claramente qual tinha sido o tema da discussão. Provavelmente, captou qualquer coisa da conversa e ficou à espera da oportunidade certa – na tranquilidade da “casa” – para esclarecer as coisas e para continuar a instrução dos discípulos.

Só neste ponto Marcos informa os seus leitores de que os discípulos tinham discutido, pelo caminho, “sobre qual deles era o maior” (vers. 34). O problema da hierarquização dos postos e das pessoas era um problema de importância capital na sociedade palestina de então. Nas assembleias, na sinagoga, nos banquetes, a “ordem” de apresentação das pessoas estava rigorosamente definida e, com frequência, geravam-se conflitos graves por causa de pretensas infrações ao protocolo hierárquico. Os discípulos estavam profundamente imbuídos desta lógica. Uma vez que se aproximava o triunfo do Messias e iam ser distribuídos os postos-chave na cadeia de poder do reino messiânico, convinha ter o quadro hierárquico claro. Apesar do que Jesus lhes tinha dito pouco antes acerca do seu caminho de cruz, os discípulos recusavam-se a abandonar os seus próprios sonhos materiais e a sua lógica humana de ambição e de poder.

Jesus senta-se, como faziam os “mestres” de Israel quando se preparavam para propor uma lição aos discípulos. Depois, ataca o problema de frente e com toda a clareza, pois o que está em jogo afeta a essência da sua proposta: “quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos” (vers. 35). Na comunidade de Jesus não há uma cadeia de grandeza, com uns no cimo e outros na base… Na comunidade de Jesus, só é grande aquele que é capaz de servir, de oferecer a vida aos seus irmãos, de amar até ao dom total da própria vida (vers. 35). Dessa forma, Jesus deita por terra qualquer pretensão de poder, de domínio, de grandeza, na comunidade do Reino. O discípulo que raciocinar em termos de poder e de grandeza (isto é, segundo a lógica do mundo) não poderá integrar a comunidade do Reino.

Jesus completa a instrução aos discípulos com um gesto… Toma uma criança, coloca-a no meio do grupo, abraça-a e convida os discípulos a acolherem as “crianças”, pois quem acolhe uma criança acolhe o próprio Jesus e acolhe o Pai (vers. 36-37). Na sociedade palestina de então, as crianças não tinham direitos e não contavam do ponto de vista legal. Eram, portanto, um símbolo bem expressivo dos débeis, dos pequenos, dos pobres, dos indefesos, dos insignificantes, dos marginalizados. São esses, precisamente, que devem estar no centro da comunidade de Jesus; são esses que a comunidade de Jesus deve abraçar, acolher e amar.

Quem se dispuser a pôr a sua vida ao serviço dos mais pequenos, dos mais humildes, dos mais desprezados, daqueles que o mundo desconsidera e põe de lado, esse será o maior, o mais importante. A comunidade de Jesus não é lugar de honras, mas lugar de serviço e de amor. Enquanto não entenderem isto, os discípulos estarão bem longe de entenderem Jesus.

Fonte: Dehonianos

Saúde: Vacinação contra gripe e covid-19

Saúde: Vacinação contra gripe e covid-19

Começa hoje, dia 20 de setembro, a campanha de vacinação sazonal outono-inverno, com quase cinco milhões de vacinas contra a gripe e a covid-19 para administrar nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em mais de 2.500 farmácias.

As 2519 farmácias vão funcionar em complementaridade com os centros de saúde, administrando as vacinas a utentes entre os 60 e os 84 anos e aos seus profissionais de saúde.

Este ano, a vacinação contra a gripe com dose reforçada é alargada às pessoas com 85 ou mais anos de idade, para além das pessoas residentes em lares de idosos, similares e rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI).

A diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, recordou que as pessoas com mais de 84 anos vão ser vacinadas apenas “em regime de centro de saúde”.

Nas normas relativas à campanha, que definem os grupos elegíveis, as vacinas a utilizar, os esquemas vacinais e os procedimentos técnicos associados à vacinação, a Direção-Geral da Saúde (DGS) indicou que a vacinação contra a gripe com dose reforçada “decorrerá nos centros de saúde, permitindo agilizar toda a sua logística”.

A DGS esclareceu que a exclusão da vacinação das farmácias a pessoas com 85 anos ou mais deve-se a “questões de logística” face à disponibilidade de vacinas contra a gripe de dose elevada e número de postos.

“De acordo com o número de doses de vacina de dose elevada disponibilizado, e o número de pontos de vacinação existentes (cerca de 3.000), por questões logísticas optou-se pela concentração da vacinação nas unidades de saúde, permitindo que cada uma destas unidades disponha de um maior número de doses para responder à procura esperada”, explicou à agência Lusa a DGS.

Nas unidades de saúde do SNS, a vacinação é recomendada e gratuita para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, profissionais e utentes/residentes em lares, similares e RNCCI e pessoas com patologias de risco.

A vacinação nas unidades do SNS também é recomendada a grávidas e profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes e profissionais de distribuição farmacêutica, pessoas em situação de sem abrigo e estabelecimentos prisionais.

De acordo com a DGS, “foram adquiridos 2,1 milhões de vacinas contra a covid-19 (Portugal continental e Regiões Autónomas) e 2,5 milhões de vacinas contra a gripe para Portugal Continental (2,1 milhões dose padrão e 360 mil vacinas de dose elevada)”.

A DGS anunciou, sem indicar o valor do investimento, que foram “adquiridas vacinas contra a gripe e contra a covid-19 em número suficiente para todos os elegíveis que demonstrem interesse em se vacinar”, nas unidades de saúde do SNS e nas farmácias.

O Governo vai gastar 7,6 milhões de euros com a vacinação contra a covid-19 e a gripe nas farmácias e quer ter mais pessoas vacinadas até ao final de novembro do que em 2023.

As farmácias comunitárias vão receber três euros por cada vacina administrada e poderão receber mais 11 cêntimos para compensar os custos inerentes à gestão de resíduos, desde que seja assegurada uma taxa máxima de inutilização de doses de vacinas (1,5%), correspondente àquela que é igualmente assegurada no contexto das entidades do SNS.

Fonte: Lusa

Incêndios: «Esta é a hora de refletir sobre o interior do país abandonado » – D. António Couto

Incêndios: «Esta é a hora de refletir sobre o interior do país abandonado » – D. António Couto

O bispo de Lamego publicou uma mensagem sobre os incêndios que afetam a região e o país, com o título ‘Não podemos ficar quietos, tranquilos e calados’, alertando para o abandono do interior do país.

“Esta pode ser a hora de todos vermos melhor o que estamos a fazer para deixar este interior do país abandonado. Esta pode ser a hora de todos prestarmos a devida atenção a este belo chão que Deus nos deu. Esta tem de ser a hora de usar a razão e o coração”, escreve D. António Couto, num texto enviado à Agência ECCLESIA.

“Assim Deus nos ajude. Ele faz sempre bem a sua parte. Nós é que não”, acrescenta.

O bispo de Lamego dirige-se aos “irmãos de todo o centro-norte” do país, também da Diocese, sobretudo da linha do Paiva, Castro Daire, Alvarenga, Oliveira do Douro, Freigil, que “continuam a sofrer desamparados”.

“A minha comunhão de irmão, a minha oração, a minha solidariedade e entreajuda. E assim também de todas as comunidades”, escreve.

D. António Couto deixa um “grito de esperança”, perante o cenário que se vive.

“Eu também já estive no meio de fumos e fogos cruzados sem saber bem o que fazer. Fez Deus por mim e comigo. Sei-o bem”, indica.

Neste momento triste e adolorado, não posso deixar de deixar no ar um grito que se oiça em todo o lado, mas sobretudo pelos meus irmãos investidos em autoridade no meu país, no seu todo, e em cada uma das suas parcelas. E pergunto: 1) não somos nós a humanidade por Deus criada? 2) O que é feito da liberdade e responsabilidade que nos deu? 3) Não partilhou Deus connosco o seu poder omnipotente, a sua ciência omnisciente, a sua presença omnipresente, a sua vida vivente? 4) Então, o que temos feito da parte que nos toca? 5) E o que vamos fazer?

“Quando vemos arder pessoas, casas, animais, campos, árvores, montes, tudo varrido num infindável instante pelo fogo, pelo fumo, pelo vento, claro que não podemos ficar quietos, tranquilos e calados”, escreve D. António Couto.

“Quando ouvimos os gritos angustiados de tantos de nós que veem os seus bens arrebatados pelas chamas e o futuro ali à sua frente trucidado, não podemos apagar a dor que nos sufoca e continuar a dormir um sono sossegado”, acrescenta o responsável católico.

Quando vemos exaustos os bombeiros cujos braços são iguais aos meus, e que continuam a travar uma luta desigual com mil fogos desregrados, louvemo-los, mas sobretudo ajudemo-los e imitemo-los. Obrigado, soldados da paz”.

Nove incêndios rurais mantinham-se ativos às 06h40 de hoje, dia 20 de setembro, informou fonte da Proteção Civil.

O comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que as operações de combate na generalidade das ocorrências que estavam em curso evoluíram durante a noite favoravelmente, sem registo de vítimas ou casas ardidas.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e decretou um dia de luto nacional para sexta-feira, dia 20 de setembro, pelas vítimas dos incêndios.

Segundo a ANEPC, foram registadas cinco mortes, 10 feridos graves, 49 feridos ligeiros e 59 vítimas assistidas no teatro de operações; duas pessoas morreram de doença súbita.

Fonte: Ecclesia

Vilar Seco: Feira das Colheitas no fim-de-semana

Vilar Seco: Feira das Colheitas no fim-de-semana

No fim-de-semana de 21 e 22 de setembro vai realizar-se em Vilar Seco, no concelho de Vimioso, a VI Feira das Colheitas, um certame cuja finalidade é apoiar os produtores da região na comercialização dos seus produtos e dar a conhecer a cultura local, onde se destaca a manufatura dos escrinhos.

A Feira das Colheitas é um evento organizado pela freguesia de Vilar Seco e este ano, a abertura do certame está agendada para 14h00, de sábado.

No recinto da feira, cerca de 30 produtores locais e regionais vão expor os seus produtos, com destaque para os produtos hortícolas e a fruta da época, assim como o pão, o folar, a bola-doce mirandesa, o fumeiro, queijos, vinho, licores, mel, frutos secos, artesanato, capas d’honra, entre outros produtos.

Neste primeiro dia da feira, vão enriquecer o certame as oficinas artesanais de escrinhos, a animação musical dos Gaiteiros da Escola Tradicional Lérias, as danças dos Pauliteiros Mirandeses de Palaçoulo e o concerto dos “Zingarus”.

No Domingo, dia 22 de setembro, o VI Feira das Colheitas reabre com o programa radiofónico “Bom-dia, Tio João”. E às 9hh00, tem início o 1º Passeio de Carros Clássicos.

Na tarde de Domingo, o destaque são as Lutas de Touros Mirandeses e as danças das Pauliteiricas de Fonte de Aldeia, que encerram a feira.

Nos dois dias do certame, A organização informa que há serviço de bar e restaurante para o público.

A Feira das Colheitas é organizada pela freguesia de Vilar Seco e conta com o apoio do município de Vimioso.

HA

Vimioso: Águia Futebol Club Vimioso elegeu novos órgãos sociais

Vimioso: Águia Futebol Club Vimioso elegeu novos órgãos sociais

Após a renúncia do presidente da direção por motivos de saúde, o Águia Futebol Club Vimioso elegeu no dia 18 de setembro, os novos órgãos sociais para o triénio 2024-2027, tendo assumido o cargo de presidente, Vitor Cardoso, que definiu como principal objetivo “aproximar o clube da população” e apostar nos escalões jovens.

A assembleia geral do Águia Futebol Club Vimioso decorreu nas instalações da Freguesia de Vimioso, teve como ordem de trabalhos a apresentação e aprovação do relatório de atividades e contas da época passada e a eleição dos novos órgãos sociais para o triénio 2024-2027.

Para o ato eleitoral foi apresentada uma única lista, que foi depois aprovada por unanimidade, tendo sido eleito presidente da direção. Vitor Cardoso. A assembleia geral continua a ser presidida por Luís Rodrigues e o conselho fiscal é agora confiado a José Eduardo Rodrigues.

Nas primeiras declarações como presidente do Águia Futebol Club Vimioso, Vitor Cardoso, disse que o principal objetivo é “procurar aproximar o clube da população de Vimioso” e uma estratégia da nova direção é apostar nos escalões de formação, desde os petizes até aos iniciados.

“No concelho de Vimioso existem poucas crianças, pelo que a nossa tarefa depende sempre da vontade dos miúdos em querer jogar e da autorização e disponibilidade dos pais e encarregados de educação para os acompanharem aos treinos e jogos”, disse.




Neste momento, a direção do Águia Futebol Club Vimioso indicou que está a trabalhar em “contrarrelógio” para formar equipas nos escalões jovens e efetuar as necessárias inscrições na Associação de Futebol de Bragança (AFB).

“Na próxima terça-feira, dia 24 de setembro, vamos realizar um treino de captação para as crianças, às 18h00, no estádio municipal de Vimioso”, informou.

Sobre a gestão do clube vimiosense, a anterior direção liderada por Otávio Rodrigues, que renunciou ao cargo por motivos de saúde, dois anos antes do término do mandato, informou que entrega o clube “estruturado e organizado financeiramente”.

No âmbito desportivo, Otávio Rodrigues recordou que ao longo dos últimos 14 anos, o Águia Futebol Club Vimioso conseguiu várias conquistas, desde os escalões jovens até aos seniores.

“Na modalidade do futebol, o clube vimiosense conquistou do campeonato distrital, em seniores e iniciados, masculinos. E no futsal, o Águia Futebol Club também se distinguiu no setor feminino com a conquista dos campeonatos distritais de futsal, seniores e iniciados; e a taça distrital, em seniores masculinos”, recordou.

O Águia Futebol Clube de Vimioso foi fundado a 18 de agosto de 1973, tendo completado 50 anos, em 2023.

HA

Futsal: Campeonato distrital inicia-se a 4 de outubro

Futsal: Campeonato distrital inicia-se a 4 de outubro

O campeonato distrital de futsal vai iniciar-se no dia 4 de outubro, com a participação de 10 clubes, sendo que nesta nova época desportiva se registam as entradas da Casa do Benfica de Alfândega da Fé e do Vila Flor Sport Clube e as ausências dos Pioneiros de Bragança, do Águia Futebol Club Vimioso e da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Ala.

Segundo o sorteio realizado no dia 16 de setembro, na sede da Associação de Futebol de Bragança (AFB), na primeira jornada, o bicampeão Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) desloca-se a Alfândega da Fé para defrontar a recém formada equipa Casa do Benfica de Alfândega da Fé. Por sua vez, a equipa do Grupo Desportivo Sendim, recebe a visita da Associação Recreativa Alfandeguense.

Nos restantes jogos da primeira jornada do campeonato distrital de futsal, o Vila Flor Sport Clube joga contra o Grupo Desportivo Torre Dona Chama; o Sporting Clube Moncorvo mede forças diante do Futsal Clube Mirandela; e a Escola de Futsal Arnaldo Pereira enfrenta o Grupo Desportivo de Freixo de Espada à Cinta.

Np que concerne à Taça Distrital de Futsal, cujo início está agendado para o dia 21 de novembro, o sorteio ditou que nos oitavos de final vão realizar-se os seguintes jogos: o derbi concelhio entre o Grupo Desportivo de Sendim e o Clube Desportivo de Miranda do Douro; e no outro jogo, o Grupo Desportivo Torre Dona Chama defronta o Grupo Desportivo de Freixo.

De 14 a 16 de março de 2025, vai realizar-se a final four da Taça Distrital de Futsal, no pavilhão municipal de Macedo de Cavaleiros.

HA

Foto: CDMD

Bragança-Miranda: Clero reúne-se para retiro espiritual em Lamego

Bragança-Miranda: Clero reúne-se para retiro espiritual em Lamego

O clero da Diocese de Bragança-Miranda vai reunir-se em retiro espiritual de 23 a 26 de setembro, no Seminário Maior de Lamego.

D. António José da Rocha Couto, bispo de Lamego, vai ser o orientador do retiro.

Numa carta enviada aos sacerdotes, o padre António Magalhães, delegado para a vida sacerdotal, refere que, em ano de oração e numa clara “preparação para a abertura da Porta Santa, em 2025”, este retiro outonal pretende ser uma “experiência essencial para a renovação do coração e conversão”.

Além do retiro, o programa inclui um passeio cultural pela cidade.

Fonte: Ecclesia

Bragança-Miranda: Cáritas acompanha «situação dramática» dos incêndios

Bragança-Miranda: Cáritas acompanha «situação dramática» dos incêndios

O Grupo de Emergências e Catástrofes (GEC) da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda está a acompanhar a “situação dramática” dos incêndios florestais no distrito de Vila Real e na Serra do Marão, em prontidão para apoiar as populações.

“Temos estado a acompanhar a situação dramática, nomeadamente agora o incêndio do Marão e temos estado em articulação com os dois subcomandos”, disse hoje o coordenador do GEC, Hélder Pires, à Agência ECCLESIA, assegurando que estão “completamente” disponíveis, “também do ponto de vista prático e operacional”.

Um fogo em Vila Pouca de Aguiar, que começou segunda-feira,  chegou ao concelho de Vila Real, no dia seguinte; no mesmo distrito transmontano, no concelho de Santa Marta de Penaguião, um incêndio atingiu a serra do Marão.

“A nossa resposta é 24 horas por dia, desde que o telemóvel esteja ligado, e que eu acorde. Nós não temos uma sala de comando, não estamos 24 horas por dia acordados, mas o nosso telemóvel está na mesa-de-cabeceira. Ainda ontem uma colega mandava uma mensagem a dizer: ‘eu vou tentar descansar, mas o telemóvel fica ligado, por favor, ligue-me se for preciso sair’, desenvolveu Hélder Pires.

O Grupo de Emergências e Catástrofes da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda tem 50 elementos, é constituído por voluntários, “todos têm o seu trabalho, outros são estudantes”, e conseguem “mobilizar para o terreno de imediato, até ao máximo de 20”, depois, “havendo necessidade, vão-se juntando todos os outros”.

“O modus operandi é: nós vamos lançando os alertas daquilo que está a acontecer e da possibilidade de sermos mobilizados, e as pessoas vão manifestando as suas disponibilidades para poder sair no espaço de 10, 15 minutos. Temos um grupo no WhatsApp, é a forma mais fácil, e vamos lançando os alertas do site fogos.pt, onde vamos acompanhando toda a situação”, explicou, acrescentando que, “normalmente” o ponto de saída é a sede da Cáritas diocesana onde têm o material que precisam.

O GEC da Cáritas de Bragança-Miranda presta apoio psicossocial, têm assistentes sociais e psicólogos, e evitam “a deslocação de uma equipa de psicólogos do INEM do Porto”, uma vez que os seus psicólogos fizeram a formação no âmbito da emergência e catástrofe do Instituto Nacional de Emergência Médica.

“Este apoio, nesta altura e numa situação catastrófica como esta que está a acontecer, é fundamental, manter alguém no terreno, junto das pessoas, para as apoiar na primeira hora em que veem os seus bens a arder, ou na possibilidade de isto vir a acontecer, e é sempre uma situação dramática”, acrescentou Hélder Pires.

O Grupo de Emergências e Catástrofes tem também o material necessário para “montar uma zona de concentração para cerca de 30 pessoas”, com o mínimo de condições para poderem pernoitar, cada um com a sua cama de campanha, a sua manta, que foram adquiridas pelo GEC “com o apoio de alguns municípios” da região.

A Diocese de Bragança-Miranda, que é a área territorial de atuação desta Cáritas diocesana, assenta no Distrito de Bragança, que, com a reforma da Lei de Bases da Proteção Civil, ficou dividida em duas sub-regiões: A sub-região de Trás-os-Montes, sediado em Bragança com nove concelhos, e a sub-região do Douro, sediado em Vila Real que tem “três concelhos” – Freixo de Espada à Cinta, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo – que pertencem à diocese do nordeste português.

“O subcomando do Douro tem 19 concelhos, três deles são da nossa diocese, se o comandante Miguel me pedir para sair da minha Diocese eu não vou dizer que não, tendo em conta que a Cáritas de Vila Real, por exemplo, não tem uma resposta efetiva da emergência”, explicou Hélder Pires.

A Cáritas Portuguesa, em comunicado, informou que está a acompanhar a situação dos incêndios em Portugal, “com natural preocupação e sentido de fraternidade”, e tem “todos os meios da rede nacional” disponíveis para apoiar a “emergência nacional”.

Fonte: Ecclesia