Ambiente: Ano 2023 foi o mais quente de sempre

Ambiente: Ano 2023 foi o mais quente de sempre

O ano 2023 foi o mais quente desde que há registos, com a temperatura no mundo a aproximar-se do limite do aquecimento de 1,5ºC face à era pré-industrial, indicou o programa europeu Copernicus.

Segundo os dados, 2023 teve uma temperatura média global de 14,98ºC, mais 0,17ºC do que 2016, que detinha o título de ano mais quente desde que há registos, que remontam a 1850.

Os dados do Copernicus, que tem entre os seus vários serviços um que monitoriza as alterações climáticas e outro a atmosfera, revelam que o ano passado foi 0,60ºC mais quente do que a média de 1991-2020 e 1,48ºC mais quente face ao período pré-industrial (1850-1900).

O Copernicus realça, em comunicado, que quase metade dos dias em 2023 foram mais de 1,5ºC mais quentes do que os da era pré-industrial, com dois dias em novembro a serem pela primeira vez mais de 2ºC mais quentes em relação ao mesmo período.

Pela primeira vez também, em 2023, todos os dias de um ano tiveram temperaturas pelo menos 1ºC acima do nível pré-industrial, com o serviço de monitorização das alterações climáticas do Copernicus a estimar que a temperatura média global possa exceder 1,5ºC a da era pré-industrial num período de 12 meses a acabar em janeiro ou fevereiro de 2024.

A confirmar-se tal estimativa fica gorada a meta estabelecida no acordo climático de Paris, que em 2015 fixou o limite do aumento da temperatura média mundial em 1,5ºC em relação ao nível pré-industrial.

De acordo com os dados agora divulgados pelo Copernicus, 2023 foi, depois de 2020, o segundo ano mais quente na Europa, onde a temperatura subiu mais 1,02ºC face à média de 1991-2020.

A extensão de gelo marinho na Antártida atingiu níveis mínimos históricos em fevereiro de 2023, mantendo-se com concentrações baixas recorde durante oito meses.

Segundo o serviço de monitorização da atmosfera do Copernicus, as concentrações de dióxido de carbono e metano, gases poluentes que contribuem para o aquecimento do planeta, continuaram a aumentar no ano passado e atingiram níveis recorde, respetivamente de 419 ppm (partes por milhão) e 1.902 ppb (partes por bilião, mil milhões).

Devido em grande parte aos incêndios florestais que ocorreram durante vários meses no Canadá, as emissões de carbono globais causadas pelos fogos aumentaram no ano passado 30% face a 2022, de acordo com as estimativas do Copernicus.

Os dados do Copernicus, programa europeu de observação da Terra gerido pela Comissão Europeia, destacam, ainda, que as temperaturas médias globais da superfície do mar estiveram “persistente e excecionalmente” elevadas em 2023, alcançando níveis recorde para a época do ano entre abril e dezembro, sendo associadas a ondas de calor marinhas no Mediterrâneo, Golfo do México, Caraíbas, Índico, Pacífico Norte e Atlântico Norte.

Fonte: Lusa

Sociedade: Redes sociais serão cada vez mais dominantes na distribuição de conteúdos

Sociedade: Redes sociais serão cada vez mais dominantes na distribuição de conteúdos

As redes sociais vão aumentar o seu domínio na distribuição de notícias, segundo um relatório do observatório Iberifier, que conclui que os media terão que adaptar as suas estratégias num cenário de “saturação de informação”.

Esta é uma das tendências traçadas para 2025/2030 num estudo do Observatório Ibérico de Media Digitais e da Desinformação (Iberifier), a partir de entrevistas a 71 peritos sobre 16 áreas – da IA às novas narrativas, das redes sociais à ‘big data’ – que resultaram num texto síntese, submetido depois à opinião de 101 diretores e responsáveis de media de Portugal e Espanha.

Os media, lê-se no estudo, terão de adaptar as suas estratégias de comunicação “a um contexto de alteração de algoritmos e de saturação de informação, mais radical que nunca”.

Em entrevista, Miguel Crespo, jornalista e investigador do observatório, afirmou que o consumo de notícias ou conteúdos é cada vez mais fragmentado, multicanal, o que não está diretamente relacionado com a IA.

É uma tendência que tem vindo a desenvolver-se “desde que há Internet, que aumentou exponencialmente com as redes sociais e que, com a personalização das plataformas e que inteligência artificial vai ajudar ainda mais, esse conteúdo será cada vez mais multicanal”.

“Eu leio uma informação num ‘site’, vejo um TikTok, vejo no Instagram, vejo no X com televisão, ouço rádio e tudo isto é cada vez mais misturado”, descreve.

O que acontece nestes consumos de redes sociais, mas não só, acrescenta, há cada vez “mais vídeos curtos, vídeos verticais, porque a maior parte dos consumos são feitos no telemóvel”.

Este “vídeos verticais” são uma evolução recente com o TikTok, que “veio quase destruir a narrativa audiovisual que o Instagram criou de coisas muito elaboradas para vídeos muito curtos, vídeos com lógicas explicativas, com um tom mais natural, mais acessível e sem uma construção da realidade com filtros”, explicou.

O Iberifier é um projeto que visa combater a desinformação e integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências noticiosas portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e ‘fact checkers’ como o Polígrafo e Prova dos Factos – Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

O observatório produziu um relatório de análise das tendências e inovações do ecossistema mediático em Portugal e Espanha 2025/2030, que hoje é divulgado, e conclui que os media vão passar pela ‘revolução’ da IA, que vai exigir fazer mais verificação (‘fact checking’) no combate à desinformação.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Casa da Cultura acolhe exposição de pintura “As Cores do Silêncio”

Miranda do Douro: Casa da Cultura acolhe exposição de pintura “As Cores do Silêncio”

Entre 13 de janeiro e 11 de março, a Casa da Cultura Mirandesa, em Miranda do Douro, vai exibir a exposição “As Cores do Silêncio”, da pintora Clara Guerra.

“Graça Guerra nasceu em Chaves e o seu amor pela arte nasceu logo na infância descobrindo a alegria de desenhar e pintar tudo à sua volta. Sempre soube que a Arte estava no seu caminho embora a atividade profissional como médica a tivesse arredado por longos anos, mas sempre participando nas coletivas de Arte anuais na Ordem dos Médicos no Porto”, informa o município de Miranda do Douro.

A exposição, de entrada livre, mostra a pintura na figura humana exprimindo sentimentos e estados de alma.

A inauguração da mostra de pintura vai decorrer no sábado, dia 13 de janeiro, às 16:00.

Fonte: Lusa

Política: Deputados do PS dizem que diretora da AT não tem condições para se manter no cargo

Política: Deputados do PS dizem que diretora da AT não tem condições para se manter no cargo

Os deputados do PS eleitos por Bragança admitiram que a atual diretora da Autoridade Tributária (AT) não tem condições para se manter no cargo, devendo demitir-se devido à falta de cobrança dos impostos devidos resultantes das barragens.

“A atual diretora da AT não merece a confiança das populações e das autarquias que as representam, não tendo condições para se manter no cargo, devendo, por isso, demitir-se”, avançam os parlamentares socialistas num comunicado.

Berta Nunes e Sobrinho Teixeira admitem na mesma nota que “ao longo de todo este tempo a atuação e as interpretações da diretora da AT, [Helena Borges] se tem pautado sempre por uma única orientação: o benefício dos grandes grupos empresariais, nomeadamente a EDP, com prejuízo das populações dos territórios onde se situam as barragens”.

E acrescentam: “a atuação da diretora da AT no caso da cobrança dos vários impostos devidos das barragens / centros eletroprodutores em Trás-os-Montes e todas as outras regiões do país, tem sido de enorme parcialidade, sempre em prejuízo dos territórios e das suas populações”.

Segundo os deputados socialistas nordestinos, em 2016, a atual diretora da AT, decidiu contrariar um parecer vinculativo do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que determinava que as barragens estavam sujeitas ao pagamento de IMI, anulando as liquidações já concretizadas, com um entendimento não fundamentado em qualquer lei, de que as mesmas não estavam sujeitas a IMI.

E recordam que “a fim de repor a legalidade, em 03 de fevereiro de 2023, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais viu-se obrigado a publicar um despacho que determinava expressamente que a AT deveria liquidar o IMI dos centros eletroprodutores, cumprindo o parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República”.

“Estranhamente a Diretora da Autoridade Tributária não cumpriu as orientações do Governo e da sua tutela direta, o que obrigou o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais a publicar um segundo despacho em agosto do mesmo ano, a determinar o cumprimento do seu primeiro despacho”, pode ler-se no comunicado.

Berta Nunes e Sobrinho Teixeira frisam que passaram sete meses desde que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais produziu o seu primeiro despacho e a diretora da AT dar finalmente instruções para que se procedesse à avaliação das barragens para posterior liquidação do IMI, o que aconteceu já perto do final do ano.

“Esta instrução tardia teve como consequência que qualquer contestação ao valor determinado pela AT impediria a cobrança relativa ao IMI de 2019, uma vez que os impostos só podem ser cobrados retroativamente até quatro anos”, sublinham os deputados do PS.

O Movimento da Terra de Miranda exigiu aos líderes partidários que se comprometam com os cidadãos sobre o que pretendem fazer no domínio dos impostos sobre a venda das barragens cuja liquidação caducou no final de 2023.

Esta reação surge alguns dias depois da notícia que dava conta que a AT deixou caducar o direito à liquidação do IMI, de 2019, relativo a mais de 160 barragens em todo o país, entre as quais o relativo ao negócio da venda, pela EDP, por 2,2 mil milhões de euros, das seis barragens transmontanas (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua).

Este movimento cívico na mesma a data, adiantava, igualmente, que irá pedir reuniões aos vários partidos políticos com assento parlamentar, o movimento exige agora “a todos os líderes dos partidos parlamentares que informem e se comprometam com os cidadãos da Terra de Miranda, e de todo o país, acerca do que pretendem fazer neste domínio, se forem Governo”.

Fonte: Lusa

Entrevista: “O povo transmontano é hospitaleiro, resiliente e perseverante” – Dom Nuno Almeida

Entrevista: “O povo transmontano é hospitaleiro, resiliente e perseverante” – Dom Nuno Almeida

Na recente visita a Miranda do Douro, para presidir à solenidade da Epifania do Senhor e festa do Menino Jesus da Cartolinha, no dia 7 de janeiro, o Bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, concedeu uma entrevista na qual abordou o problema do despovoamento na região, elogiou a identidade e a cultura do povo transmontano e destacou a importância da escuta, do diálogo e da formação bíblica nas comunidades.

Terra de Miranda – Notícias: Dom Nuno Almeida tomou posse como bispo da diocese de Bragança-Miranda no dia 25 de junho de 2023. Percorrido meio ano por terras transmontanas, que realidade encontrou? É uma realidade muito diferente da arquidiocese de Braga?

Dom Nuno Almeida: Sim, a realidade de Trás-os-Montes é muito diferente da região do Minho, sobretudo na densidade populacional. No âmbito da diocese, a primeira grande diferença é a vastidão geográfica que carateriza o território transmontano. E aqui a população está mais envelhecida e há uma maior dificuldade em fixar os jovens. Por outro lado, ao longo destes meses comecei a descobrir a identidade e a cultura do povo transmontano, recheada de muitos valores humanos, que são uma enorme riqueza, a começar pela hospitalidade, a resiliência e a perseverança. No âmbito espiritual, constato que há uma vivência de fé que se entrelaça com a cultura e que é necessário valorizar e dar a conhecer.

“Comecei a descobrir a identidade e a cultura do povo transmontano, recheada de muitos valores humanos, que são uma enorme riqueza, a começar pela hospitalidade, a resiliência e a perseverança.”

T.M.N.: Esse entrelaçar da fé com a cultura é bem evidente nas expressões culturais mirandesas?

D.N.A.: Sim, em Miranda do Douro há tradições muito enraizadas. As danças dos pauliteiros são disso exemplo e são uma expressão da alma desta gente.

T.M.N.: Na abertura do novo ano litúrgico pastoral, Dom Nuno Almeida afirmou que pretende visitar e acompanhar todas as comunidades da diocese. Como se propõe visitar estas comunidades tão dispersas?

D.N.A.: Faz parte da missão do bispo diocesano visitar as comunidades, com a chamada visita pastoral, a visita do pastor. No fundo, pretendo aproximar-me das pessoas e ouvir os seus anseios e necessidades. Ao mesmo tempo, com a visita pastoral pretendo dar visibilidade às coisas belas que existem na diocese e procurar soluções para os problemas.

“Com a visita pastoral pretendo dar visibilidade às coisas belas que existem na diocese e procurar soluções para os problemas.”

T.M.N.: Segundo o censos de 2021, viviam neste território 122 mil habitantes. No entanto, a Diocese de Bragança-Miranda é a quarta mais extensa do país, com 6599 quilómetros quadrados, onde existem 321 paróquias e mais de 600 comunidades. Um dos problemas na diocese é a diminuição significativa do número de párocos?

D.N.A.: Sim, atualmente existem apenas 43 párocos em toda a diocese de Bragança-Miranda. Quando há 30 anos atrás, havia mais de 100 párocos. Esta realidade mostra a mudança que estamos a viver na Igreja. Com a visita pastoral também pretendo olhar de perto para esta realidade, admitindo que não tenho soluções mágicas para este problema. Mas, como ensina o Santo Padre Francisco, a igreja é sinodal, isto é, caminhamos juntos, olhamos para a realidade, dialogamos e abertos às inspirações do Espírito Santo, tomamos decisões em conjunto.

“Atualmente existem apenas 43 párocos em toda a diocese de Bragança-Miranda.”

T.M.N.: Quando vem visitar o arciprestado de Miranda?

D.N.A.: Vou iniciar a visita pastoral pelo arciprestado de Bragança e Vinhais. Depois, a partir do verão vou visitar as comunidades do arciprestado de Miranda, que compreende as paróquias de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

T.M.N: A par do despovoamento, a população da diocese é maioritariamente constituída por pessoas idosas. Num entrevista à agência Ecclesia, D. Nuno Almeida afirmou que gostaria de quebrar a solidão dos idosos com o entusiasmo, dedicação e serviço dos jovens. A juventude está recetiva a este desafio? Como se mobilizam os jovens?

D.N.A.: Após a experiência belíssima e impressionante da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, cuja alegria extravasou as fronteiras da igreja, agora há que aproveitar o entusiasmo juvenil no dia-a-dia das comunidades ou paróquias. E isso implica dar espaço e oportunidades aos jovens. Há que os convidar a participar e a ter protagonismo nas paróquias. Os jovens são capazes de se organizarem em grupos, consoante o que gostam de fazer. Há jovens mais vocacionados para o voluntariado e com sensibilidade para acompanhar os mais idosos, que não raras vezes vivem em sitações de solidão. E vice-versa, não nos esqueçamos que hoje em dia entre os próprios jovens há muita solidão por causa das plataformas digitais. Portanto, é necessário quebrar esta solidão, esta barreira. E dado que os jovens gostam muito de estar em grupo, nada melhor do que ter um projeto voltado para os outros, para criar laços de amizade e de pertença entre todos. Recentemente, em Outeiro, fomos visitar o lar onde vivem 60 pessoas idosas e esta visita foi um momento de profunda alegria.

“Há que dar espaço e oportunidades aos jovens nas paróquias.”

T.M.N: Em Miranda do Douro presidiu à celebração do Crisma, tendo confirmado na fé, 25 jovens mirandeses. Nessa celebração desafiou os jovens e a comunidade local a serem criativos para que a juventude se mantenha na paróquia. O que mais atrai os jovens à Igreja? E como mostrar-lhes que a mensagem e o estilo de vida de Jesus é atrativo?

D.N.A.: Para que os jovens permaneçam nas paróquias há que proporcionar-lhes experiências de encontro com Jesus Cristo. No Evangelho há relatos de jovens que se encontraram com Jesus, como Zaqueu. E este encontro e conhecimento de Jesus mudou-lhes a vida. Também cada um de nós, à sua maneira, fez esta experiência de encontro com Jesus. E é este encontro que nos ajuda a descobrir o nosso caminho e a nossa vocação. Portanto, a pastoral dos jovens consiste em criar condições para que os jovens se encontrem com Jesus e depois façam o seu caminho com Ele.

“A pastoral dos jovens consiste em criar condições para que os jovens se encontrem com Jesus e depois façam o seu caminho com Ele.”

T.M.N.: Outra das novidades que quer implementar na diocese é a formação bíblica das comunidades. O que se aprende ao ler a Bíblia?

D.N.A.: Há uma urgência em criar afeição pela Bíblia. Mas para isso, há que conhecer esta biblioteca, que é constituído por 72 livros, escritos ao longo de milénios, numa cultura diferente da atual. A leitura espontânea da Bíblia não nos leva muito longe. Há que aprender a ler a Bíblia e para isso é necessário alguma formação prévia. Depois, a experiência de leitura e meditação da Bíblia humaniza-nos, isto é, dá-nos o sentido de que somos filhos de Deus e de que somos irmãos de uma mesma humanidade. Ao ler a Bíblia ou Sagrada Escritura aprofunda-se a nossa dimensão espiritual e a capacidade de serviço aos outros. Por isso é urgente aprender a ler a Bíblia. No decorrer da visita pastoral, os capuchinhos, que vão estar na diocese ao longo de três anos, vão ministrar um curso bíblico nas várias comunidades. Depois da formação há que acompanhar os possíveis grupos que daí possam surgir.

“A experiência de leitura e meditação da Bíblia humaniza-nos, isto é, dá-nos o sentido de que somos filhos de Deus e de que somos irmãos de uma mesma humanidade.”

T.M.N.: Na sua mensagem para o tempo de Natal sublinhou que no coração dos homens prevalece a “sede de fraternidade”. Neste novo ano que agora começa, que ações nos tornam mais irmãos, atentos e solidários uns com os outros?

D.N.A.: É muito importante fortalecer os laços de fraternidade entre as pessoas. Os encontros, as celebrações e a atenção às pessoas que passam por maiores necessidades são algumas ações importantes. Contudo, os cristãos têm que ir mais longe e mais fundo, pois amar é uma arte exigente. Para amar há que dar passos concretos. Implica colocarmo-nos no lugar do outro e servir. E muito importante, amar a todos, sem excluir ninguém, até os inimigos. Para que isto seja possível, não basta a boa vontade e é precisa a graça e a orientação do Espírito Santo, que recebemos privilegiadamente na Eucaristia.

“Os encontros, as celebrações e a atenção às pessoas que passam por maiores necessidades são algumas ações importantes.”

T.M.N: Que caminho nos propõe na sua primeira Carta Pastoral, intitulada ‘Unidos para oferecer a todos a alegria e a esperança do Evangelho’?

D.N.A.: A igreja, as paróquias e uma catedral existem para ouvir, tocar e ver o próprio Cristo, que está vivo! Ouvir através da leitura e do anúncio da Palavra da Sagrada Escritura. Tocar o próprio Cristo, através do pão e do vinho no sacramento da eucaristia, onde o Senhor faz-se nosso alimento. E depois se vivermos este amor, Deus promete estar presente. E torna-se visível, por exemplo, numa comunidade que vive fraternalmente unida, fazendo assim resplandecer a presença de Cristo Ressuscitado. Neste primeiro ano, o caminho que proponho é escutar a Palavra. No segundo ano, viver a eucaristia e os sacramentos. E finalmente no terceiro ano, proponho a vivência da caridade, que faz com que Jesus Cristo se torne presente.

“A igreja, as paróquias e uma catedral existem para ouvir, tocar e ver o próprio Cristo, que está vivo!”

Perfil

Nuno Manuel dos Santos Almeida, filho de Manuel dos Santos Almeida e de Maria Adelaide dos Santos Amaral, nasceu em 1 de agosto de 1962 em Sátão, diocese de Viseu.

De 1990 a 1994 exerceu a missão de secretário do Bispo de Viseu, D. António Monteiro, trabalhando também noutros serviços diocesanos: Responsável do Secretariado da Coordenação Pastoral (1991-1993), do Secretariado Diocesano das Missões (1993- 1999) e do Secretariado Diocesano da Educação Cristã (2000-2006).

Em 1996 terminou a licenciatura em Teologia na UCP do Porto com uma tese sobre “O diálogo com os não-crentes”.

De 1994 a 2004 foi Pároco de Sezures, Esmolfe e Trancoselos, no Concelho de Penalva do Castelo.

De 2004 a 2006 foi Chefe de Gabinete do Bispo de Viseu, D. António Marto.

Em 2006 conclui o mestrado na UCP do Porto em “Fé e Psicoterapia” com uma tese que versou o tema: “A dimensão sanante da Reconciliação”.

Em 2011 terminou o 2º grau canónico do Curso de Doutoramento em Teologia na UCP do Porto com a tese “Logos e Salvação. Leitura do Pensamento de Viktor Frankl em Perspectiva Teológica”.

De 2008 a 2012 foi Professor no Instituto Superior de Teologia de Viseu.

Desde outubro de 2013 a 2015 foi Pároco in solidum das 11 paróquias do Arciprestado de Fornos de Algodres.

Em 2012-2013 frequentou a Universidade Salesiana de Roma onde obteve, em 2016, o doutoramento em Teologia dogmática com a tese “Busca de Sentido da Vida e Reconciliação Cristã. Leitura Teológica do Pensamento de Viktor Frankl”.

Em novembro de 2015 foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Ruspe, e recebeu a Ordenação episcopal 31 de janeiro de 2016 na Sé Catedral de Viseu.

De 2016 a 2023 foi Vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família e da Comissão Vocações e Ministérios.

Em abril de 2023 foi eleito Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família.

No dia 19 de maio de 2023, o Papa Francisco escolheu-o para 45.º Bispo da Diocese de Bragança-Miranda. Tomou posse em 25 de junho de 2013, às 16h00, na Catedral diocesana, em Bragança

No dia 19 de maio de 2023, o Papa Francisco escolheu Dom Nuno Almeida para 45.º Bispo da Diocese de Bragança-Miranda.

Fonte: Diocese de Bragança-Miranda

Sendim: Cantar dos Reis proporcionou o convívio entre as gentes do concelho

Sendim: Cantar dos Reis proporcionou o convívio entre as gentes do concelho

O pavilhão multiusos, em Sendim, encheu-se de gente na tarde de Domingo, dia 7 de janeiro, para o XVIII encontro “Bamos a cantar l’s Reis”, uma tradição que este ano contou com a participação de nove grupos e proporcionou o convívio entre as gentes de várias localidades do concelho de Miranda do Douro.

O grupo de Cantares dos Reis, de Duas Igrejas, voltou a demonstrar a sua qualidade musical no XVIII Encontro “Bamos a cantar ls Reis”.

Na vila de Sendim, o XVIII Encontro do Cantar dos Reis começou ao início da tarde de Domingo, com o acolhimento aos vários grupos participantes e o grupo infantil do Centro Cultural de Sendim teve a missão de animar a chegada dos visitantes com uma primeira atuação, durante a qual cantaram músicas tradicionais como “Aqui vimos”, “Trigo, nozes e marmelada” e “Vós que vindes de Belém”.

Seguiu-se um lanche oferecido pela Comissão de Festas em honra de Santa Bárbara – Sendim 2024, a todos os grupos participantes e ao muito público que encheu o pavilhão multiusos, em Sendim.

O espetáculo “Bamos a cantar ls Reis” começou depois com a atuação do grupo de Cantar dos Reis de Duas Igrejas, que nesta edição presenteou o público com os cantares “Vimos dar as Boas Festas!”, “Vimos cantar as janeiras” e “Boa-noite, minha Mãe”.

O encontro em Sendim proporcionou o encontro e o convívio entre as gentes das várias localidades do concelho de Miranda do Douro. No decorrer do espetáculo, a presidente do município, Helena Barril, agradeceu o empenho e a participação dos vários grupos, na preservação e divulgação dos cantares dos Reis

“É muito importante preservar, transmitir aos mais novos e dar continuidade a uma das mais bonitas tradições que ainda existem no concelho de Miranda do Douro. O muncípio de Miranda do Douro endereçou convites a todos os grupos que existem no concelho e este ano responderam nove grupos. Esperamos que no próximo ano, haja ainda mais grupos que queiram participar neste encontro convívio, para assim preservar e divulgar esta herança cultural que são os cantares dos Reis”, disse.

Ao longo da tarde de Domingo, em Sendim, atuaram grupos como os jovens L’s Madrugadores; o grupo Magum; o grupo infantil do Centro Cultural de Sendim; a Banda Filarmónica Mirandesa; o grupo de Cantar dos Reis do Pré-escolar e da Escola EB1, de Sendim; a tuna da Universidade Sénior; e o grupo de Cantar dos Reis da associação Mirandanças.

Entre os cantares tradicionais destacaram-se músicas como “Ora, vem ver o Menino”, “Boas Festas”, “Beijai o Menino”, “Eu hei-de dar ao Menino”, “Noite de Natal”, “Oh, que galo abençoado”, “Mandai-nos abrir a porta” e “Ano Novo, melhor ano!”.

Após as atuações dos grupos, o XVIII Encontro “Bamos a cantar ls Reis” prosseguiu ao final da tarde, com uma ceia convívio, oferecida pelo município de Miranda do Douro.

No final, o presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, Luís Santiago, estava radiante com a grande afluência de público à vila de Sendim, para acompanhar os cantares dos Reis.

“O Cantar dos Reis é uma tradição muito querida pela população de Sendim e por isso todos os anos compete à Comissão de Festas de Santa Bárbara organizar um encontro local. Este ano, o município de Miranda do Douro propôs que o encontro concelhio “Bamos a cantar ls Reis” se realizasse em Sendim, o que trouxe mais gente à nossa vila e abrilhantou ainda mais esta nossa tradição local. Felicito o município de Miranda do Douro pela iniciativa em deslocalizar este evento cultural para outras localidades do concelho”, disse.

O XVIII Encontro “Bamos a cantar ls Reis” encerrou as festas de Natal e foi organizado pelo município de Miranda do Douro, em parceria com a União de Freguesias de Sendim e Atenor e a Comissão de Festas de Santa Bárbara – Sendim 2024.

HA

Política: Execução dos fundos do PT 2030 “é muito incipiente”

Política: Execução dos fundos do PT 2030 “é muito incipiente”

O Tribunal de Contas (TdC) considerou que a execução dos fundos do programa Portugal 2030 (PT 2030) “é muito incipiente”, dois anos após o início do período de programação.

“Decorridos dois anos sobre o início do respetivo período de programação, a execução do PT 2030 encontrava-se num estado incipiente”, concluiu o relatório “Fluxos Financeiros entre Portugal e a União Europeia e execução de fundos europeus em 2022”.

O PT 2030 conta com uma dotação de 22.995 milhões de euros até 2027 e concretiza o acordo de parceria estabelecido entre Portugal e a Comissão Europeia, operacionalizado através de 12 programas.

Em causa estão quatro programas temáticos (Compete 2030, Pessoas 2030, Sustentável 2030 e Mar 2030), cinco regionais (Norte 2030, Centro 2030, Lisboa 2030, Alentejo 2030 e Algarve 2030), dois das regiões autónomas (Madeira 2030 e Açores 2030), bem como um programa de assistência técnica.

Os programas temáticos têm o maior peso na dotação total, com quase 60%.

Em 2022, no âmbito do PT 2030, o país recebeu, a título de pré-financiamento, 341,8 milhões de euros.

Somam-se 12,1 milhões de euros do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, relativos aos programas de Cooperação Territorial – Programa Transacional Espaço Atlântico (POCEA), com 2,3 milhões de euros, Programa Transfronteiriço Espanha-Portugal (POCTEP), com 6,4 milhões de euros, e Programa Transfronteiriço Madeira-Açores-Canárias (POMAC), com 3,4 milhões de euros.

Em setembro de 2023, foi publicado o plano anual de avisos do PT 2030, que prevê o lançamento de 412 procedimentos para a atribuição de 6.180,8 milhões de euros.

Fonte: Lusa

Política: MCTM exige que partidos assumam compromisso sobre negócio das barragens

Política: MCTM exige que partidos assumam compromisso sobre negócio das barragens

O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) exigiu aos líderes partidários, que se comprometam com os cidadãos sobre o que pretendem fazer no domínio dos impostos, sobre a venda das barragens, cuja liquidação caducou no final de 2023.

Num comunicado, o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) considera que “uma rede de corrupção e tráfico de influências está instalada ao mais alto nível do Estado para evitar o pagamento do IMI pelas concessionárias das barragens e os impostos devidos pela sua transmissão (Imposto do Selo e IRC)”.

“É essa a perceção que resulta da multiplicidade de factos conhecidos, o último dos quais que a direção da AT [Autoridade Tributária] deixou caducar a liquidação e cobrança do IMI de 2019. Essa rede tem de ser desmantelada”, acrescentou o MCTM.

Esta reação surge alguns dias depois da notícia que dava conta que a AT deixou caducar o direito à liquidação do IMI, de 2019, relativo a mais de 160 barragens em todo o país, entre as quais o relativo ao negócio da venda, pela EDP, por 2,2 mil milhões de euros, das seis barragens transmontanas (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua).

“Relativamente aos mais de 110 milhões de euros do Imposto do Selo, do IMT e do IRC devidos pelo negócio da venda das barragens, passaram já mais de três anos e só se sabe que não foram pagos. Falta menos de um ano para caducarem também. Porque é que esses impostos não foram ainda exigidos, provavelmente pela mesma razão que conduziu à caducidade do IMI de 2019”, questiona.

Adiantando que irá pedir reuniões aos vários partidos políticos com assento parlamentar, o movimento exige agora “a todos os líderes dos partidos parlamentares que informem e se comprometam com os cidadãos da Terra de Miranda, e de todo o país, acerca do que pretendem fazer neste domínio, se forem Governo”.

Em causa estão “que medidas adotarão de desmantelamento desta rede corrupta, de efetiva cobrança dos impostos devidos, de responsabilização civil, disciplinar e criminal de todos os intervenientes no escândalo do negócio das barragens, bem como de exigência às concessionárias para que cumpram as suas obrigações legais, contratuais e sociais”.

O MCTC reitera a exigência à Inspeção-Geral de Finanças e ao Tribunal de Contas (TdC) que exerçam os seus poderes de inspeção e auditoria sobre a ação da AT e que reponha a legalidade, solicitando ainda à Procuradoria-Geral da República (PGR) que conclua as investigações criminais que estão em curso.

“Outras das solicitações é mais uma vez, ao Senhor Presidente da República, como garante do funcionamento das Instituições, que exerça essa sua função”, sublinha a nota do MCTM.

A 5 de janeiro, o município de Miranda do Douro apresentou uma queixa-crime contra “pessoas singulares desconhecidas” na PGR, em Lisboa, por anulação de matrizes de IMI das barragens desde 2007, anunciou a autarquia.

De acordo com o vereador Vítor Bernardo, “os indícios para a apresentação desta queixa-crime são extensos e estão plasmados numa denúncia com 24 páginas”.

“Desde a caducidade deste imposto [IMI] referente a 2019, os prejudicados são sempre os mesmos, ou seja as populações. Já no campo dos beneficiários são sempre as empresas concessionárias das barragens”, sublinhou.

Já no mês de novembro o Movimento da Terra de Miranda alertava que o direito à liquidação de IMI sobre o negócio da venda das seis barragens transmontanas referente a 2019 iria caducar, perdendo-se 22 anos de receitas deste imposto.

Em 6 de dezembro, o município de Miranda do Douro anunciava que iria pedir à PGR uma “investigação rigorosa” ao “ilegal comportamento da Autoridade Tributária” na avaliação das barragens de Miranda e Picote.

Fonte: Lusa

Justiça: Reabilitação dos tribunais de Miranda do Douro, Moncorvo e Vimioso

Justiça: Reabilitação dos tribunais de Miranda do Douro, Moncorvo e Vimioso

O ministério da Justiça anunciou um investimento de 1,2 milhões de euros na reabilitação dos edifícios dos tribunais judiciais de Miranda do Douro, Vimioso e Moncorvo.

De acordo com o Ministério da Justiça, as obras de beneficiação dos imóveis, incidem, essencialmente, nas áreas da eficiência energética, conforto térmico, reabilitação das fachadas e acessibilidades.

Para o tribunal de Miranda do Douro está previsto um investimento de cerca de 190 mil euros. Já em Vimioso o gasto será mais significativo, com um montante previsto de mais de 491 mil euros. Para o tribunal de torre de Moncorvo a requalificação do Palácio da justiça ficará na casa dos 455 mil euros.

A conclusão dos trabalhos de requalificação destes três tribunais situados no Nordeste Transmontano está prevista para o período compreendido entre o primeiro e o segundo semestre de 2024.

A 8 de janeiro, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, visitou os edifícios onde decorrem as empreitadas de reabilitação de três importantes tribunais localizados na região de Trás-os-Montes, num investimento total de cerca de 1,2 milhões, que decorre do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) na área da Justiça para o quadriénio 2023-2027.

O PPI, aprovado pela resolução do Conselho de Ministros de 21 de setembro de 2023, num montante total superior a 200 milhões “ é um instrumento basilar para a concretização da estratégia do Governo para a Justiça, que prevê a racionalização das infraestruturas existentes e dos recursos financeiros disponíveis – centrada na definição de prioridades, avaliadas através de fatores objetivos como a gravidade, a urgência e a tendência do estado das instalações”.

De acordo com a tutela, este Plano, a concretizar em cinco anos, compreende a aquisição de serviços e de empreitada para a construção, ampliação, adaptação e/ou requalificação de múltiplas instalações afetas a tribunais (abrangendo todas as Comarcas do país) com uma dotação de 106,8 milhões de euros à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (abrangendo diversos estabelecimentos prisionais e todos centros educativos) 53,5 milhões de euros , à Polícia Judiciária com 22,9 milhões de euros  e ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses com um montante de 17,4 milhões de euros.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: Dom Nuno Almeida trouxe alegria e esperança às crianças mirandesas

Miranda do Douro: Dom Nuno Almeida trouxe alegria e esperança às crianças mirandesas

No Domingo, dia 7 de janeiro, na concatedral de Miranda do Douro, o Bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, presidiu à celebração da eucaristia alusiva à solenidade da Epifania do Senhor, que coincidiu com a festa do Menino Jesus da Cartolinha e que reuniu muitas crianças mirandesas ao redor do bispo diocesano.

No final da celebração realizou-se a tradicional procissão, com a imagem do Menino Jesus da Cartolinha, à volta da concatedral de Miranda do Douro.

Na chegada à antiga Sé, o bispo diocesano, D. Nuno Almeida, foi recebido pela presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, pelo pároco local, padre Manuel Marques e pelo grupo de pauliteiros da associação Mirandanças, que presentearam o ilustre visitante com as tradicionais danças da Terra de Miranda.

Na concatedral, a celebração da eucaristia foi animada pelo grupo coral e pelas crianças que estão a frequentar a catequese, através da participação nas leituras e no ofertório.

No decorrer da celebração da eucaristia, o bispo da diocese de Bragança-Miranda inspirou-se no exemplo dos magos do Oriente que foram a Belém visitar o Deus Menino e oferecer-lhe ouro, incenso e mirra.

“Onde está o rei dos judeus? – perguntaram os magos vindos do Oriente. E nós, o que nos motiva a vir ao encontro de Deus? O que nos leva a procurá-Lo? E o que temos nós para oferecer-Lhe?” – questionou.




Dom Nuno Almeida prosseguiu indicando que está ao alcance do povo de Deus oferecer a alegria, a paz e a esperança.

“Jesus conta connosco para levar a alegria, a paz e a esperança! Como? Ao praticar o mandamento do amor, da caridade para com os outros. Ao celebrarmos juntos, a cada Domingo, a Eucaristia. Pela aproximação discreta, atenta e solidária para com as pessoas que passam por situações de fragilidade, de doença e solidão. Pela correção fraterna feita com delicadeza”, ensinou.

Na concatedral de Miranda do Douro, o Bispo de Bragança-Miranda concluiu a homília afirmando que é a estrela do amor que nos conduz ao Deus Menino.




“E é o Deus Menino que nos dá a alegria, a paz e a esperança!”, concluiu.

A celebração religiosa prosseguiu com a liturgia eucarística, durante a qual voltaram a participar os pauliteiros da Mirandanças, ao dançar o lhaço do Acto de Contrição.

No decorrer da Missa, os pauliteiros da Mirandanças dançaram o Acto de Contrição, uma dança penitencial que procura o perdão de Deus.

No final da celebração, como é tradição em MIranda do Douro, coube às crianças da catequese e aos jovens pauliteiros transportar o andor do Menino Jesus da Cartolinha, na procissão à volta da concatedral.

O cântico dedicado ao Menino Jesus da Cartolinha pediu a benção das crianças mirandesas.

A visita do bispo de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida concluiu-se com um almoço convívio a convite da presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril e que teve como convidados o vice-presidente, Nuno Rodrigues, o padre Manuel Marques, as irmãs Servas Franciscanas e elementos da comissão fabriqueira da paróquia.

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