Floresta: Forças Armadas realizam patrulhas de vigilância e deteção de incêndios

Floresta: Forças Armadas realizam patrulhas de vigilância e deteção de incêndios

Este ano, as Forças Armadas já executaram 551 patrulhas de vigilância e deteção de incêndios, indicou o Centro de Meios Aéreos da Lousã, no distrito de Coimbra.

Num documento entregue durante a visita do ministro da Defesa, verifica-se que em 2024 já foram realizadas 74 ações de reconhecimento, avaliação e controle pelos dois helicópteros alocados ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Durante todo o ano de 2023, os três ramos das Forças Armadas executaram 327 ações aéreas de reconhecimento, avaliação e controle e 204 missões de vigilância com drones, num total de 857 horas de voo, e 1.518 patrulhas de vigilância e deteção, tendo envolvido em todas as ações realizadas 5.707 militares.

“O Exército, a Força Aérea e a Marinha estão empenhadas nas ações de prevenção dos incêndios, que pelas tragédias do passado justificam este esforço”, garantiu o ministro Nuno Melo, que visitou, na Lousã, as capacidades militares da Força Aérea integradas no dispositivo de vigilância, deteção e apoio ao combate de incêndios rurais, acompanhado pelas cúpulas militares.

Em declarações aos jornalistas, o governante considerou irrealista Portugal pensar que alguma vez terá todos os meios necessários para assegurar que uma tragédia não aconteça devido aos incêndios florestais ou outra ocorrência.

“Acho que é uma utopia achar que alguma vez teremos todos os meios necessários para que uma tragédia não aconteça”, disse Nuno Melo aos jornalistas, garantindo que as Forças Armadas estão totalmente empenhadas para ajudar o país “neste desafio tão difícil” que é a prevenção de incêndios”.

Para o ministro da Defesa, Portugal está hoje mais bem preparado para evitar tragédias como as que ocorreram no passado.

Considerando que as Forças Armadas estão todos os dias à altura daquilo que lhes é pedido, o governante ressalvou que, num país do sul da Europa com as características de Portugal, “os meios nunca são suficientes”.

“Os meios são sempre insuficientes. Portugal é um país com uma imensidão de floresta, com um potencial de incêndio que é sempre relevante, mas tentamos aprender com os erros do passado para evitar outras tragédias equivalentes no futuro”, sublinhou.

No Centro de Meios Aéreos da Lousã, o ministro assistiu à operacionalização dos drones SANT, que atuam a partir de bases em Mirandela, Ota e Beja para vigilância e deteção de incêndios florestais e visitou os dois helicópteros alocados a ações de reconhecimento, avaliação e controle.

Na Marinha Grande e após o acompanhamento de uma patrulha na mata nacional, o governante já tinha destacado o papel das Forças Armadas na prevenção e deteção dos incêndios rurais.

“Os militares não estão nos quartéis, estão todos os dias a trabalhar para o benefício das populações. Isso vale para a prevenção dos fogos, como vale para as ações de busca e salvamento, para a emergência médica, para o transporte de órgãos, para o combate ao tráfico de pessoas ou combate ao tráfico de drogas”, disse aos jornalistas.

Fonte: Lusa

Santulhão: 22 empreendedores vão apresentar projetos inovadores

Santulhão: 22 empreendedores vão apresentar projetos inovadores

Em Santulhão e no âmbito das festas de verão, vai realizar-se de 5 a 10 de agosto, o evento Pecha Kucha, uma iniciativa que convida pessoas empreendedoras, naturais da região, a apresentarem as suas ideias e projetos num curto espaço de tempo, com a exibição de 20 slides e a “falar menos e mostrar mais”.

O evento foi inspirado no conceito japonês, criado em 2003, segundo o qual, cada orador faz a sua apresentação num tempo máximo de seis minutos e 40 segundos.

“Esta dinâmica obriga a apresentar o projeto de um modo resumido. Com esta rigorosa gestão do tempo há depois espaço a perguntas, o que propociona uma maior interação entre o orador e o público”, explicou Francisco Lopes, da Comissão de Festas de Santulhão.

Esta é a primeira vez que um evento desta natureza se realiza na localidade e o objetivo é dar visibilidade a pessoas naturais de Santulhão e de outras localidades vizinhas, que se destacam em alguma área profissional e académica.

Na perspetiva de Francisco Lopes, as 22 pessoas convidadas são exemplos de resiliência e de aposta no interior do país.

“Estas pessoas, pela sua capacidade de trabalho e de inovação, são fundamentais para a dinamizar a economia local e ao mesmo tempo são inspiradores para a fixação de outras pessoas nesta região”, enalteceu.

Em Santulhão o evento vai contar com a participação de Paulo Rosário (Cogumelos do Planalto), César Rodrigues (Bardo – Queijo de Cabra Bio), Jones Casimiro (Cenários), Elisabete Rodrigues (Património e Turismo), Claudio Rosário (PINTA), João Alves (GeoParque Terras de Cavaleiros), Ana Antunes (Construção em Terra), José Ferreira (Palombar), Alfredo Cordeiro (Agricultura Biológica), Alice Tavares Costa (Reabilitação Urbana), Gracinda Rodrigues (Gestão de Águas), Francisco Pavão (Azeites), Carlos Prada de Oliveira (Minas de Argozelo), Carina Machado Lopes (Estratégias de Desenvolvimento Local), António Henrique (Ginástica de Manutenção), Francisco Bruçó (Termas de Vimioso), Cláudia Costa (Fotografia), Francisco Cordeiro Alves (Pedagogia), Isabel Fernandes (Chestwine Tanino Enológico), Jorge Afonso (Casa do Joa), Isabel Rodrigues (Museologia) e Paulo Preto (Música).

As apresentações do Pecha Kucha são uma iniciativa organizada pela Comissão de Festas, que conta com o apoio da freguesia de Santulhão.

Nas instalações da freguesia, onde vai decorrer o evento, o público tem ainda a oportunidade de visitar a exposição de fotografia “Retratos de Santulhão”, cuja inauguração ocorre a 4 de agosto.

«A par da exposição, vão ser exibidos vídeos sobre as “Histórias da Terra e das Gentes de Santulhão” e um documentário sobre tradição local da apanha da azeitona. Com a realização destas atividades culturais queremos proporcionar uma variada oferta cultural à população local e aos emigrantes que regressam nesta altura do ano”, disse.

Segundo Francisco Lopes, as fotografias “Retratos de Santulhão” podem ser adquiridas pelo público e o valor da venda destina-se à angariação de verbas pela Comissão de Festas.

HA

Ciclismo: Volta a Portugal chega a Bragança

Ciclismo: Volta a Portugal chega a Bragança

Na quinta etapa da 85.ª Volta a Portugal em bicicleta, com uma distância de 176,8 quilómetros entre Penedono e Bragança, cabe aos sprinters disputar a vitória.

Nesta edição da Volta a Portugal em Bicicleta, só a segunda etapa, entre Santarém e Lisboa, propiciou um sprint, ganho pelo argentino Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), o regresso à estrada após dia de descanso é nova oportunidade.

A vila de Penedono estreia-se como local de partida da Volta e Mêda recebe os primeiros pontos de interesse, com uma contagem de montanha de quarta categoria aos 25,4 quilómetros e uma meta volante logo a seguir, importantes no caso de haver já a fuga do dia formada.

Os fugitivos, de resto, serão os principais concorrentes à vitória na etapa, obrigando as equipas que têm velocistas a trabalhar para lhes reduzir a vantagem que ganharem, além de disputarem os pontos de montanha e da classificação dos pontos pelo percurso.

O maior ‘prémio’ do dia é a subida Serra de Bornes (101,7 quilómetros), uma contagem de montanha de segunda categoria, antes da meta volante de Macedo de Cavaleiros, seguindo-se o Cabeço de Sangra Engrácia (4.ª) e outra meta volante, já em Bragança, antes da primeira passagem na meta.

Certo é que a tirada não deverá ameaçar a camisola amarela do jovem português Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), que aos 22 anos lidera a corrida, com 16 segundos de vantagem para o segundo classificado e vencedor de 2023, o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), e 20 segundos para o espanhol Jon Agirre (Kern Pharma), terceiro.

A 85.ª Volta a Portugal em bicicleta está na estrada até 4 de agosto, terminando em Viseu, com um contrarrelógio individual.

Fonte: Lusa

Espanha: Inflação abrandou para 2,8% em julho

Espanha: Inflação abrandou para 2,8% em julho

Os preços em Espanha subiram 2,8% em julho, menos seis décimas do que no mês passado, segundo uma estimativa divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Esta evolução da inflação (subida dos preços em relação ao mesmo período do ano anterior) deveu-se, principalmente, à descida da eletricidade e da alimentação, revelou o instituto.

Se se confirmar esta estimativa, a inflação em Espanha desceu em julho pelo segundo mês consecutivo, depois de em maio se ter situado em 3,6%.

Quanto à taxa de inflação subjacente (sem a energia e os produtos alimentares frescos, os mais voláteis do cabaz de compras), o INE estima que foi também 2,8% em julho, menos duas décimas do que em junho.

O Governo espanhol decidiu no mês passado manter sem IVA até ao final de setembro vários alimentos considerados básicos e incluir o azeite nesta medida desde 1 de julho.

Entre 1 de outubro e 31 de dezembro, estes alimentos (que incluem leite, pão, ovos, hortaliças, frutas e azeite) passam a ter 2% de IVA (o imposto sobre o consumo), com o Governo espanhol a estimar que voltarão a ter a taxa habitual de 4% a partir de 01 de janeiro de 2025, atendendo às previsões de moderação da inflação.

Em Espanham, os alimentos considerados de primeira necessidade estão com IVA zero, desde janeiro de 2023 como resposta à escalada dos preços.

Várias outras medidas de resposta à inflação adotadas nos últimos dois anos continuam também em vigor por mais alguns meses.

Uma delas é a manutenção, até 30 de setembro, de um IVA reduzido de 5% noutros alimentos, como massas e óleos de origem vegetal. Em 01 de outubro, o IVA destes produtos passará para 7,5% antes de voltar aos 10% normais, previsivelmente em 01 de janeiro de 2025.

Mantêm-se também em vigor até dezembro descontos nos passes para transportes públicos e nas portagens.

Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia (UE) e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

O país fechou 2022 com a inflação mais baixa da UE (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações, chegando a dezembro nos 3,1%. Em junho, no mês passado, fixou-se nos 3,4%.

O Governo espanhol garantiu que está a ter em consideração o pedido da Comissão Europeia para serem levantados os apoios extraordinários adotados a nível nacional para responder à escalada da inflação e daí os termos em que foi aprovado o prolongamento de algumas medidas.

Fonte: Lusa

Forças Armadas: Aumento de suplemento para os militares

Forças Armadas: Aumento de suplemento para os militares

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considerou que o aumento de suplemento dos militares é justo e antecipou que “não vai ficar por aqui”, salientando estar em diálogo com o Governo para mais medidas que valorizem a condição militar.

Em declarações aos jornalistas na Base Naval do Alfeite, em Almada, após ter assistido à cerimónia de largada da fragata D. Francisco de Almeida para participar numa missão da NATO, o general José Nunes da Fonseca saudou a decisão do Governo de aumentar o suplemento da condição militar em 300 euros.

“Estes aumentos são justos e equilibrados: chegaram. Não ficaremos por aqui, pensamos, e haverá outras oportunidades para melhorar a situação em que os nossos militares se encontram. Mas, para já, foi um passo dado”, afirmou.

Questionado que outras medidas seriam igualmente justas para os militares, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) respondeu: “Há outras componentes que estamos em diálogo perfeito com o senhor ministro das Defesa que, em devido tempo, nós estamos confiantes de que poderão ser englobadas em próximas ações neste sentido”.

Interrogado se essas componentes são igualmente salariais ou de meios, o general José Nunes da Fonseca referiu que, “obviamente, salariais não são a questão central”.

“Há questões associadas a equipamento e infraestruturas, isso também corresponde a investimento nas Forças Armadas e também corresponde a satisfação de anseios e de objetividade na procura de melhores condições de trabalho, de conforto e bem-estar no dia-a-dia de todos os nossos militares”, frisou.

Sobre os aumentos anunciados pelo Governo, o CEMGFA salientou que os chefes militares “têm estados muito interessados e muitos na promoção da atividade [militar] e retenção, sobretudo retenção”.

“Não basta atrair se não conseguirmos reter. Os militares têm de permanecer na instituição e têm de estar minimamente satisfeitos com a correspondência ao serviço que lhes é pedido”, disse, saudando os aumentos.

Já interrogado sobre as declarações de vários sindicatos das forças policiais, que criticaram este aumento nas Forças Armadas, o general José Nunes da Fonseca respondeu: “Não faço comentários a esse respeito”.

“Apenas dizer que, infelizmente, o mundo está cheio de ultracrepidários”, afirmou.

O primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.

Fonte: Lusa

Sendim: Cuca Roseta e Fernando Pereira animam as Festas de Santa Bárbara

Sendim: Cuca Roseta e Fernando Pereira animam as Festas de Santa Bárbara

Ao longo de oito dias, a vila de Sendim vai celebrar as Festas em honra de Santa Bárbara, num programa que começa a 4 de agosto, com o Festival Ibérico de Pauliteiros, seguindo-se várias atuações musicais ao longo da semana, como Cuca Roseta e Fernando Pereira e no dia 11, a festa culmina com a missa solene, a procissão e a entrega da festa aos novos mordomos.

O início dos festejos em Sendim, está marcado para Domingo, dia 4 de agosto, com a realização do X Festival Ibérico de Pauliteiros, um evento cultural que este ano apresenta várias novidades, como um novo palco, sete grupos convidados e a participação especial do músico espanhol, Luís Pedraza.

No dia seguinte é a vez do Rancho Infantil e Etnográfido de Sendim animar a vila, com as músicas e danças tradicionais.

A pensar nos mais novos, a Comissão de Festas em honra de Santa Bárbara, programou para 6 de agosto, uma tarde e noite de insufláveis.

No serão de quarta-feira, dia 7, regressa a animação musical com uma Noite de Fados Bairrista e as atuações dos grupos locais, Rebenta a Gaita e Pica & Trilha.

A 8 de agosto, cabe ao grupo NV3 animar a festa sendinesa.

Este ano, um dos maiores destaques das Festas em honra de Santa Bárbara, em Sendim, é o concerto da fadista, Cuca Roseta, agendado para a noite de sexta-feira, dia 9 de agosto, sendo antecedido pela atuação do grupo Midnes.




No sábado, compete ao multifacetado artista, Fernando Pereira e à Mega Discoteca CDC, animar a festa.

Finalmente, no Domingo, dia 11 de agosto, as celebrações religiosas em honra de Santa Bárbara começam com o peditório, acompanhado pela música das Bandas Filarmónicas de Miranda do Douro e de Mogadouro. A missa solene está agendada para as 16h30, seguida da procissão. Ao final da tarde, como é tradição em Sendim, realiza-se a entrega da festa aos novos mordomos e as festividades deste ano encerram com o concerto do Mega Grupo Musical Kubo.

Na vila de Sendim, as Festas em Honra de Santa Bárbara contam com os apoios do Município de Miranda do Douro, da União de Freguesias de Sendim e Atenor, da Fabriqueira da Igreja de São Pedro de Sendim, do Centro de Música Tradicional Sons da Terra, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sendim (A.H.B.V.S.) e da Casa de l’ Pauliteiro.

HA

Mogadouro: Tiro ao prato “III Grande Prémio Rotas do Sabor”

Mogadouro: Tiro ao prato “III Grande Prémio Rotas do Sabor”

A vila de Mogadouro acolhe no próximo fim-de-semana de 3 e 4 de agosto, o “III Grande Prémio Rotas do Sabor”, uma prova de tiro ao prato que é organizada pelo Clube de Caça e Pesca de Mogadouro e que tem 5 mil pantorras em prémios.

De acordo com Sérgio Venâncio, membro da direção do Clube de Caça e Pesca de Mogadouro, a prova do próximo fim-de-semana vai decorrer no campo de tiro de Mogadouro e prevê-se a participação de 60 a 90 atiradores.

«É a terceira edição desta prova, que incialmente começou por ser de âmbito distrital e teve o nome de “Grande Prémio Terra Fria”. Posteriormente, o Clube de Caça e Pesca de Mogadouro assumiu por inteiro a organização da prova e denominou-a de “Grande Prémio Terras do Sabor”.», indicou.

No sábado e Domingo, dias 3 e 4 de agosto, são esperados na vila de Mogadouro, praticantes e aficionados do tiro ao prato, vindos de várias regiões do país.

“Vamos receber a visita de armeiros que participam, regularmente, no circuito Interclubes. São pessoas que vêm de todo o nordeste transmontano, assim como da região do Porto, Pevidém, Braga, Vieira do Minho, Póvoa do Lanhoso, Vila Verde, Vendas Novas, Proença-a-Nova entre outras localidades”, avançou.

Segundo o regulamento do “III Grande Prémio Rotas do Sabor”, na competição podem participar os associados do Clube de Caça e Pesca de Mogadouro, cuja inscrição custa 50 pantorras. assim como os não sócios, mediante o pagamento de 60 pantorras. A competição contempla ainda a participação das senhoras e de júniores, cuja inscrição tem um custo mais reduzido de 25 pantorras.

“A inscrição é feita no próprio dia. Inicialmente, os atletas inscrevem-se numa primeira prova de 25 pratos, tendo ainda a possibilidade de se inscreverem noutra série de 25 pratos”, explicou Sérgio Venâncio.

De acordo com a organização, o valor total dos prémios é de 5 mil pantorras, sendo distribuído pelo melhores classificados na série de 25 pratos e na série de 50 pratos.

“Nos dois dias da prova vão ser sorteadas duas Pantorras em Ouro. Recordo que a pantorra é um cogumelo silvestre caraterístico no concelho de Mogadouro e muito apreciado na gastronomia local. Também vão ser sorteados dez prémios-extra que vão ser atribuídos por sorteio do número do dorsal.”, disse.


O III Grande Prémio Rotas do Sabor é organizado pelo Clube de Caça e Pesca de Mogadouro e conta com os apoios do município de Mogadouro, da freguesia de Mogadouro e dos patrocínios de várias empresas nacionais e locais.

No próximo ano, o campo de tiro de Mogadouro já tem agendadas duas provas nacionais: a Taça Interclubes RFMalta-2025 e a Taça de Portugal TRAP 2025. A realização destas duas provas resulta das vitórias alcançadas no corrente ano, pelos atletas do Clube de Caça e Pesca de Mogadouro, Luís Gonçalves e Sérgio Venâncio.

No dia 30 de maio de 2024, o atirador do Clube de Caça e Pesca de Mogadouro, Luís Gonçalves, natural de Vimioso, venceu a VIII Taça Interclubes RF Malta 2024, em Vieira do Minho.

A 27 de julho, em Pevidém (Guimarães), o atleta e sócio do Clube de Caça e Pesca de Mogadouro (CCPM), Sérgio Venâncio, venceu a Taça de Portugal TRAP 2024. Na final, o atleta mogadourense partiu 128 pratos, vencendo assim uma competição, em que participaram cerca de 100 atiradores.

Anteriormente, Sérgio Venâncio, já havia conquistado a Taça de Portugal de Fosso Olímpico. E em 2022, o atirador mogadourense venceu a Taça de Portugal de Fosso Universal.

HA

Desporto: Walking Football proporciona o exercício e o convívio

Desporto: Walking Football proporciona o exercício e o convívio

Na época 2024/2025, a Associação de Futebol de Bragança (AFB) vai promover a prática do Walking Football (Futebol a Andar), uma modalidade desportiva que tem por objetivo incentivar o exercício físico às pessoas com mais de 50 anos, promovendo, simultaneamente, o convívio e a vida em grupo.

O Walking Football (Futebol a Andar) faz parte do plano estratégico da Federação Portuguesa de Futebol “FUTEBOL 2030” e destina-se a todas as faixas etárias e géneros “Futebol para Todos e Todas”.

“Esta variante do futebol pretende combater o isolamento, o sedentarismo, a depressão, melhorar os índices de saúde e aumentar a interação social dos praticantes”, explica a AFB.

Sem corridas, saltos, rasteiras, carrinhos e cortes, o Walking Football surge como uma oferta adaptada de futebol, independentemente da idade e da condição física, visando proteger quem o pratica.

A Associação de Futebol de Bragança (AFB) informa que qualquer entidade, seja clube de futebol, Município, junta de Freguesia, Santa Casa da Misericórdia, Instituição Particular de Solidariedade Social, Universidade Sénior, ou qualquer outra entidade devidamente constituída pode criar equipa de Walking Football.

As entidades que pretendam constituir uma equipa de Walking Football devem contactar a Associação de Futebol de Bragança através do email: geral@afbraganca.pt

Fonte: AFB

Fauna: Palombar coordena projeto para salvar a águia-caçadeira

Fauna: Palombar coordena projeto para salvar a águia-caçadeira

A organização Palombar, com sede em Vimioso, vai coordenar o projeto LIFE SOS Pygargus que, com uma um dotação de 11 milhões de euros, pretende unir ecologistas, cientistas e agricultores para salvar a águia-caçadeira da extinção.

De acordo com a organização Palombar, o projeto foi aprovado a propósito do Dia Mundial da Conservação da Natureza e trata-se de uma iniciativa transfronteiriça que vai unir ecologistas, cientistas e agricultores em Portugal e Espanha, com o objetivo de salvar a águia-caçadeira (Circus pygargus) da extinção nos dois países.

“O projeto foi aprovado pelo Programa LIFE da União Europeia (UE) e tem um orçamento total de quase 11 milhões de euros, 75% dos quais (oito milhões de euros) financiados por fundos comunitários”, indicou esta associação de conservação e preservação da natureza, instalada no distrito de Bragança.

O projeto vai arrancar em setembro e será implementado no período 2024-2030.

A águia-caçadeira, também conhecida como tartaranhão-caçador, é uma ave que nidifica no solo em áreas abertas.

“Segundo o primeiro censo nacional da espécie realizado em 2022-2023, a sua população encontra-se em declínio acentuado nos últimos 15 anos e está atualmente em risco de desaparecer”, indicou a Palombar.

O LIFE SOS Pygargus, coordenado pela Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, conta com 17 parceiros, dos quais 13 são entidades portuguesas e quatro espanholas.

A águia-caçadeira, classificada como “em perigo” de extinção em Portugal e “vulnerável” em Espanha, é uma rapina migradora que passa o outono/inverno na África subsaariana e a primavera/verão na Europa e Ásia Ocidental, sendo que a Península Ibérica alberga grande parte da sua população ocidental.

Segundo os investigadores ligados ao projeto, o forte declínio da população desta ave de rapina é resultado sobretudo de alterações nas práticas agrícolas e predação.

“A águia-caçadeira é então forçada a reproduzir-se em culturas forrageiras, onde o corte precoce, em plena época reprodutora, destrói involuntariamente os ninhos feitos no solo. Por ser uma espécie muito dependente de áreas agrícolas para a sua sobrevivência, os agricultores têm um papel chave na sua conservação”, sublinham.

Os principais objetivos do projeto são: melhorar o estado de conservação da águia-caçadeira em Portugal e das populações transfronteiriças; adaptar as práticas agrícolas ao ciclo reprodutivo da espécie, promovendo o uso de variedades de cereais e forragens que são mais compatíveis com as suas necessidades ecológicas; reduzir significativamente a mortalidade e a destruição de ninhos, com uma meta de redução de 75% na mortalidade e aumento de 50% na população reprodutora, e promover a consciencialização pública sobre a importância da conservação da águia-caçadeira, bem como fomentar a cooperação entre Portugal e Espanha para a conservação transfronteiriça desta ave.

O projeto será implementado em 49 Zonas de Proteção Especial da Rede Natura 2000 e áreas adjacentes, em Portugal (23) e Espanha (18 na Estremadura, três na Galiza, quatro em Castela e Leão e uma em Madrid), que albergam a maior parte das populações portuguesas e transfronteiriças da águia-caçadeira.

Segundo a Palombar, o projeto LIFE SOS Pygargus vai proteger esta ave que desempenha um papel fundamental nos ecossistemas, garantindo o seu bom funcionamento e beneficiando as comunidades rurais, nomeadamente os agricultores, através do consumo de insetos e pequenos roedores.

Fonte: Lusa

Justiça: Governo aprovou aumento de 13,5% no suplemento dos funcionários judiciais

Justiça: Governo aprovou aumento de 13,5% no suplemento dos funcionários judiciais

O Governo anunciou que aprovou o aumento do suplemento de recuperação processual dos funcionários judiciais de 10% para 13,5% da remuneração base, tal como acordado com o Sindicato dos Funcionários Judiciais.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o executivo aprovou um decreto-lei que altera as condições de pagamento do suplemento de recuperação processual de “10% para 13,5% da remuneração base, durante 12 meses (anteriormente 11 meses), com efeitos retroativos a 1 de junho de 2024”.

Acrescenta ainda que este regime se aplica “também a trabalhadores em fase inicial desta carreira e para todos os trabalhadores que têm avaliação de desempenho positiva (suficiente ou superior). Elimina-se a restrição que determina o não pagamento do suplemento nas situações de falta por doença”.

Em 5 de junho, o Sindicato dos Funcionários Judiciais chegou a acordo com o Ministério da Justiça sobre a melhoria das remunerações, como o aumento do subsídio de recuperação processual.

A assinatura deste acordo com o principal sindicato do setor ocorreu quando já duravam há cerca de ano e meio greves dos funcionários judiciais, que afetaram o normal funcionamento dos tribunais.

Fonte: Lusa