Vimioso: Município vai manter aberto Balcão Único do Prédio (BUPI)
O município de Vimioso informou que vai manter em funcionamento o Balcão Único do Prédio (BUPI), após a Assembleia Municipal ter aprovado uma verba de 125 mil euros, para a manutenção deste serviço público.
“Foi aprovada na última assembleia municipal, realizada a 29 de junho, uma verba de 125 mil euros, para manter o BUPI em funcionamento nos próximo 18 meses”, referiu a autarquia.
Segundo o presidente Câmara, Jorge Fidalgo, foi possível fazer uma adenda ao contrato, “porque havia verba disponível para que o contrato com o Estado pudesse ser prorrogado”.
Recorde-se que o Governo contratualizou o serviço BUPI com vários municípios por todo o país, entre os quais os municípios da Comunidade Inter-Municipal – Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT). Esta entidade fez uma candidatura de quase 2,4 milhões de euros, 85% dos quais financiados pelo Fundo Social Europeu (FSE) e os restantes 15% a cargo dos municípios.
Vimioso: Município constrói dois centros de promoção das tradições e produtos locais
O município de Vimioso investiu mais de ummilhão de euros na construção de dois centros de promoção das tradições e dos produtos locais, com o propósito de perpetuar as memórias coletivas do concelho, justificou o presidente da câmara municipal, Jorge Fidalgo.
“Estes dois novos centros de promoção das tradições e dos produtos locais como o ciclo do pão, o azeite, a música de raiz celta, as tradições ligadas ao entrudo são as principais atrações e que são complementados com outros espaços de dinamização de eventos culturais e de lazer”, explicou Jorge Fidalgo.
Os dois novos espaços estão localizados nas aldeias de Caçarelhos e de Santulhão e vão servir para múltiplas atividades porque estão dotados de amplos salões para a realização de diversos eventos, festas e reuniões. Haverá ainda gabinetes para entidades como a fábrica da igreja ou junta de freguesia.
“Estas duas aldeias necessitavam de dois espaços desta natureza, dado o conjunto de atividades que se vêm desenvolvendo ao longo do ano como é o caso da feira do pão em Caçarelhos ou atividades ligadas ao turismo de natureza. Já em Santulhão, o novo equipamento servirá para perpetuar a tradição do entrudo ou atividades ligadas à música de raiz celta”, explicou o autarca vimiosense.
Ambos os centros de promoção e valorização fazem jus às tradições do que de melhor se faz neste concelho como é caso do pão de Caçarelhos, conhecido em toda a região, e que conta com dois fornos tradicionais e coletivos para o fabrico deste afamado produto.
No caso de Santulhão, o destaque vai para a azeitona santulhana, uma variedade que é considerada de grande valor económico para este território predominantemente agrícola.
Outros dos objetivos, senão o principal, como referiu Jorge Fidalgo, é que estes espaços possam servir as populações em várias vertentes como culturais, económicas, desportivas, de lazer ou festividades locais, bem como atividades promovidas pelo Agrupamento de Escolas de Vimioso ou de concelhos vizinhos.
Estes dois novos espaços foram financiados por fundos do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) em 85%, sendo o restante montante comparticipado por fundos da autarquia.
Centro de Promoção das Tradições e Produtos Locais, em Caçarelhos.
As Termas de Vimioso promoveram no passado sábado, dia 1 de julho, a iniciativa “Caminha com a Médica”, uma atividade que reuniu cerca de 30 pessoas, para realizar uma caminhada na natureza, acompanhados por uma profissional de saúde, que prestou informações e conselhos sobre as alergias e a mais-valia dos tratamentos termais.
De acordo com a médica hidrologista das Termas de Vimioso, Raquel Diz, as alergias são doenças crónicas e são desencadeadas pelo contato com substâncias que estão no ambiente, como os polénes, os ácaros do pó da casa e os pêlos e penas de animais.
“O principal tratamento para as alergias consiste em evitar a exposição aos fatores alérgicos. Quando não é possível evitar a exposição, há situações em que é necessário recorrer aos medicamentos como os anti-histamínicos. No que concerne aos sintomas da rinite alérgica, existem gotas nasais ou sprays que contribuem para o alívio do prurido e da congestão nasal”, indicou.
Sobre os benefícios dos tratamentos termais para as alergias, a médica hidrologista, referiu que a pulverização, a inalação e a irrigação nas vias respiratórias têm vários benefícios.
“Dadas as propriedades anti-inflamatórias da água termal, ao reduzir a inflamação, reduz-se também a doença. Os outros benefícios são ao nível físico e psicológico, dado que as termas proporcionam vários outros tratamentos de bem-estar e relaxamento”, indicou.
António Ribeiro é natural de Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda) e é um assíduo frequentador das Termas de Vimioso. Decidiu participar na iniciativa “Caminha com o médico”, dado que reconhece a importância da atividade física para a saúde.
“Costumo caminhar e faço hidroginástica. Sofro de uma pancreatite, pelo que devo ter muito cuidado com a alimentação e praticar algum exercício físico diariamente”, disse.
Por sua vez, a esposa, Maria Marta, mostrou-se agradada com a participação na caminhada organizada pelas Termas de Vimioso e disse ser uma praticante assídua de caminhadas e de pilates.
“Sofro de rinite alérgica e sinusite e por isso, ao longo dos próximos 15 dias vou iniciar o tratamento respiratório nas Termas de Vimioso. Os tratamentos termais evitam que eu tenha que recorrer aos medicamentos”, disse.
Sobre a originalidade da iniciativa “Caminha com o médico”, o responsável pelas Termas de Vimioso, Francisco Bruçó, adiantou que o propósito é realizar uma caminhada todos os meses.
“Graças à iniciativa da médica, Raquel Diz, propomo-nos realizar uma caminhada mensal, dedicada a um tema de saúde. Ao longo da caminhada, a médica hidrologista vai esclarecer as pessoas sobre as doenças e respetivos tratamentos termais”, disse.
De acordo com Francisco Bruçó, as Termas de Vimioso estão a implementar uma estratégia de sensibilização junto do público, para a importância do bem-estar e da saúde preventiva.
No âmbito da participação na iniciativa “Caminha com o médico”, Dulce Torrão veio pela primeira vez às Termas de Vimioso. Questionada sobre esta atividade, que junta a ação de sensibilização, com a atividade física, Dulce Torrão, expressou a sua satisfação.
“Gostei muito desta caminhada em grupo, durante a qual tive a oportunidade de conhecer as Termas de Vimioso e o local da extração da água termal. Agradeço também as informações prestadas sobre as alergias e os tratamentos termais”, disse.
Com idêntica satisfação, a jovem vimiosense, Ana Torrão, considerou a iniciativa “Caminha com o médico”, das Termas de Vimioso, muito pertinente, dado que concilia a atividade física na natureza, com a a apresentação dos tratamentos termais.
“Como utente das Termas de Vimioso, recomendo a hidroginástica e a massagem Vichy. Dado que tenho problemas no nariz, também costumo realizar tratamentos respiratórios”, disse.
As próximas iniciativas “Caminha com o Médico”, nas Termas de Vimioso, estão agendadas para os dias 5 de agosto e 16 de setembro. A 5 de agosto, vai ser abordado o tema das Insónias: conselhos para um sono mais tranquilo. No mês seguinte, a 16 de setembro, o tema da caminhada é Artroses: o que deve fazer?
A participação na atividade “Caminha com a Médica” é gratuita. Para realizar a inscrição deve contatar as Termas de Vimioso através do endereço de email: termasdevimioso@cm-vimioso.pt
Teatro: Comédia musical “Velhos São os Trapos” em Miranda do Douro
O município de Miranda do Douro promove na sexta-feira, dia 7 de julho, a comédia musical “Velhos são os Trapos”, uma peça com texto de Saulo Vasconcelos que relata as peripécias vividas num centro de dia.
Em comunicado, a autarquia de Miranda do Douro destaca que o elenco desta peça de teatro conta com a participação da cantora Micaela e música ao vivo pela voz de Pedro Ferreira dos Anaquim.
“Velhos são os trapos” conta a história de dois amigos idosos, cujos dias são passados num centro de dia, sempre supervisionados pela enfermeira Severa, que os mantém em constante atividade, lê-se na mesma nota.
Os ingressos para a comédia musical estão disponíveis na Casa da Cultura Mirandesa.
Segurança: Força Aérea Portuguesa precisa de mais 1.400 militares
A Força Aérea Portuguesa precisa de mais 1.400 militares e de oferecer condições mais atrativas para recrutar e reter quadros, disse o chefe do Estado-Maior, no decorrer do 71º aniversário deste ramo das Forças Armadas, comemorado em Bragança.
O problema não reside em recrutar, já que este ramo se tem revelado atrativo para os jovens, mas “o que se passa é uma questão de competitividade com o mercado”, segundo explicou, João Cartaxo Alves, no decorrer da cerimónia militar dos 71 anos da Força Aérea, em Bragança.
“Tem a ver com fatores que temos que trabalhar na questão de retenção, abrir mais vagas para o quadro permanente e tornar estes quadros atrativos”, concretizou.
Uma das medidas em curso é um programa em que a Força Aérea está a trabalhar há dois anos e que visa “a melhoria de todas as instalações que podem ser disponibilizadas para os militares, não só para os seus locais de trabalho, mas também para alojamento”.
“Porque será um fator de grande motivação para os militares e para as suas famílias”, considerou.
Segundo o chefe do Estado-Maior, a falta de 1.400 militares no efetivo “traduz-se numa sobrecarga das restantes pessoas”, já que a maioria dos serviços tem de ser desdobrada, o que “implica menos descanso, maior rotatividade”, e tem também implicações na missões que têm de ser cumpridas.
O quadro de praças que vai ser aprovado pelo Governo “pode ser uma das soluções” para “colmatar algumas destas deficiências em termos de retenção de pessoal”, no entender de João Cartaxo Alves.
A Força Aérea deposita também expectativas nas novas leis de Programação Militar e de Infraestruturas Militares, que estão para aprovação na Assembleia da República e que preveem investimentos de cinco mil milhões de euros até 2034.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, participou, em Bragança, na cerimónia militar comemorativa do aniversário da Força Aérea e indicou que é intenção do Governo que cinco por cento do valor do investimento seja alcançado com a alienação de património.
A governante explicou que se trata de uma “tentativa de fazer dois em um”, ou seja “reforçar e modernizar as Forças Armadas e simultaneamente rentabilizar património” que não está afeto a fins operacionais para a modernização dos próprios equipamentos e para o investimento nas suas infraestruturas.
A ministra explicou que “há uma diversidade de modelos de rentabilização que vão desde a venda às cedências com diferentes prazos”.
Segundo disse, esta medida insere-se “num quadro mais amplo de valorização do património do Estado” e é, por isso, que carecem da aprovação do primeiro-ministro” “para dar coerência a este objetivo de usar recursos que não estão a ser utilizados para valorizar os seus meios”.
“O que está previsto na lei é que relativamente à listagem de imóveis a incluir na lei de infraestruturas militares haja também uma palavra do senhor primeiro-ministro, mas naturalmente quem fará esse inventário, desde logo são as Forças Armadas e a Defesa, de forma articulada, avaliando aquilo que são as suas necessidades e as suas disponibilidades”, afirmou.
A votação final global da nova Lei de Programação Militar estava prevista para sexta-feira, dia 30 de junho, na Assembleia da República, mas foi adiada.
A ministra da Defesa espera que em breve este processo esteja concluído.
2 Reis 4, 8-11.14-16a / Slm 88 (89), 2-3. 16-19 / Rom 6, 3-4.8-11 / Mt 10, 37-42
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim.”
Palavras estranhas as do Evangelho deste domingo. Não é o amor pelo próximo a manifestação do amor por Deus? Claro que sim. Estes amores não são rivais, pois Deus faz de todo o ato de amor o seu santuário. Então, como pode o amor por Deus ser «primeiro»?
Imaginemos uma mãe que sabe que o seu filho bate na nora e nos seus netos. O amor que ela tem pelo filho nunca pode ser superior ao amor que ela tem pela justiça e pelo bem, isto é, por Deus. Ela deve, por amor, intervir de forma que a violência cesse.
Imaginemos um filho que sabe que o seu pai está a gastar, em segredo, dinheiro no jogo, prejudicando a família. O amor pelo seu pai não o deve impedir de agir. O amor por Deus, pelo que é bom, deve levá-lo a atuar.
Imaginemos que alguém sabe que o seu pároco está a usar indevidamente a sua autoridade. O seu amor por este sacerdote – e pela Igreja – não o pode levar a silenciar o mal. Há que amar mais a Deus que a todos os outros.
Com aquelas duras palavras sobre aqueles que nos são mais próximos, Jesus quer levar-nos à centralidade do mandamento do amor: «Amar Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo». Por vezes, ficamo-nos pela segunda parte do mandamento, confundindo amor com proteger, e em lugar de cuidar, ao silenciar a verdade, acrescentamos injustiça ao mundo.
Há que amar Deus sobre todas as coisas, isto é, amar a justiça, o bem, a verdade, a misericórdia, a bela misericórdia que traz perdão, mas não abole a responsabilidade nem a consequência do desamor. Amar mais a Deus aponta-nos o amor pelo bem, pela verdade, pela justiça, que deve estar sempre em primeiro lugar.
Perguntemo-nos onde é que, por amor, estamos a calar a justiça e a verdade. Assumamos, com coragem, este «amar Deus sobre todas as coisas» e arrisquemos o caminho do Evangelho.
São Pedro da Silva: Festa em honra de São Pedro promoveu o convívio entre a população
Na quinta-feira, dia 29 de junho, a localidade de São Pedro da Silva, voltou a celebrar a festa em honra do padroeiro, São Pedro, com a missa e a procissão, a que se seguiu um jantar convívio para toda a população, animado musicalmente pelo grupo “Os Molinera”.
Em São Pedro da Silva, após a Missa realizou-se a procissão com a imagem do padroeiro, Sâo Pedro, pelas ruas da localidade.
Depois da celebração religiosa seguiu-se o jantar no recinto da festa, para toda a população e os convidados, um convívio animado musicalmente pelo grupo “Os Molinera”.
Na perspetiva do presidente de União de Freguesias de Silva e Águas Vivas, Silvino Silva, é importante continuar a preservar as festas populares, pois são oportunidades de encontro e de convívio entre a população local e os visitantes das aldeias vizinhas.
“Em festas como a do São Pedro, há muitas pessoas que estando a trabalhar noutras localidades e até no estrangeiro, regressam à aldeia para celebrar esta festividade com os familiares e amigos”, informou.
Em São Pedro da Silva, para além da festa de São Pedro, a 29 de juho, há outras festividades que promovem o convívio entre a população, como são as festas em honra de Nossa Senhora do Rosário (maio) e Santa Bárbara (agosto).
“A festa em honra de Santa Bárbara, em agosto, é a que reúne um maior número de pessoas, com a participação dos muitos emigrantes naturais de São Pedro da Silva que trabalham em França e em Espanha”, indicou.
São Pedro
O seu nome era Simão e foi Jesus quem o apelidou de Pedro. Natural de Betsaida, vivia em Cafarnaum e era pescador no Lago de Tiberíades. Jesus convidou-o a segui-Lo, juntamente com seu irmão André. Com os apóstolos, Tiago e João, testemunharam alguns dos acontecimentos mais importantes da vida de Jesus: a ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração e a agonia no Horto das Oliveiras.
Caminhando ao lado do Messias, Pedro passou de um homem simples, irrequieto e, às vezes, impulsivo, a líder dos Apóstolos. Na sua amizade com Jesus, não hesitou em pedir-Lhe explicações e esclarecimentos sobre a sua pregação, as suas parábolas e interrogou-O sobre várias questões.
Foi o primeiro a responder a Jesus, diante da pergunta feita aos discípulos: “Também vós quereis ir embora?”. Ao que Simão Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos? Só Tu tens palavras de vida eterna; e nós acreditamos e sabemos que és o Filho de Deus” (Jo 6,67-68).
O jantar convívio foi animado musicalmente pelo grupo “Os Molinera”
A GNR de Miranda do Douro apreendeu armas e droga no decurso de uma investigação por tráfico de produtos estupefacientes, no concelho, divulgou a força de segurança.
“No decorrer de diligências de investigação, os militares da Guarda deram cumprimento a três mandados de busca, duas domiciliárias e um em veículo, que culminaram com a apreensão de 217,96 doses de liamba, um telemóvel, as facas utilizadas no corte de produto estupefaciente, uma soqueira 11 sabres (punhais), indicou esta força de segurança.
De acordo com a GNR, o suspeito de 39 anos encontra-se detido preventivamente no âmbito de um processo de violência doméstica no Estabelecimento Prisional de Bragança.
Esta operação policial contou com o reforço dos Postos Territoriais da GNR de Sendim e de Miranda do Douro, ambos pertencentes ao comando territorial de Bragança.
Agricultura: PS quer apoios para canhões antigranizo nas regiões vulneráveis
Os deputados socialistas de Viseu, Vila Real, Bragança e Castelo Branco questionaram o Governo sobre apoios a colocação de sistemas antigranizo, nas regiões mais vulneráveis ao fenómeno, informou o PS.
“As intempéries de granizo têm causado nestas regiões elevados prejuízos de milhões de euros em perdas de culturas, de que se destacam os danos nas vinhas e produções frutícolas”, referem os parlamentares do PS, em comunicado.
Na Assembleia da República, José Rui Cruz, Lúcia Araújo da Silva, João Azevedo, João Paulo Rebelo, Paula Reis, Tiago Soares Monteiro, Agostinho Santa, Fátima Correia Pinto, Susana Barroso, Berta Nunes e Sobrinho Teixeira questionaram “se está o Ministério da Agricultura disponível para a criação de um aviso piloto” para aquele fim, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
Esse aviso, segundo os deputados, permitiria “apresentar candidaturas exclusivamente para financiar, em zonas a definir, com critérios bem definidos, a colocação de sistemas antigranizo nas regiões mais vulneráveis a este fenómeno climatérico”.
Através da pergunta dirigida à ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, pretendem saber da sua disponibilidade para essa “medida específica no âmbito do PEPAC”, frisando que o fenómeno meteorológico é “cada vez mais frequente” no país, afetando sobretudo explorações agrícolas nas zonas de Viseu, Vila Real, Bragança e Castelo Branco.
“Em França e em Espanha, os canhões antigranizo já são muito utilizados na agricultura, sendo este o maior projeto do género em Portugal, cuja eficácia já foi verificada pelos fruticultores de Armamar e Moimenta da Beira [distrito de Viseu]”, salientam.
Nas últimas semanas, chuvas e granizos ocorridos na Cova da Beira causaram “perdas na ordem dos 70% de produção, que chegaram em algumas freguesias aos 90%”.
“Os prejuízos são ainda transversais às diferentes variedades de cereja (…), nomeadamente nos concelhos do Fundão e da Covilhã [distrito de Castelo Branco], onde é feita em terreno plano e em socalcos”, afirmam os deputados do PS.
Assinalam, igualmente, que “os produtores de maçã e frutos frescos da região de Moimenta da Beira e Armamar foram dos primeiros a criar associações de fruticultores, bem como a implementar modos de produção sustentáveis e a promover a certificação dos seus produtos”.
Os produtos de Trás-os-Montes e Alto Douro e de vários concelhos do distrito de Bragança, “com elevada produção” na vinha e frutícolas, bem como a cereja da Cova da Beira, “tornaram-se da maior relevância no mercado nacional e internacional”, argumentam.
“Para combater as consequências das quedas de granizo nas produções, as associações de Fruticultores de Armamar e Moimenta da Beira procederam à instalação de canhões antigranizo, um dispositivo que interrompe a formação das pedras de gelo por ondas de choque, num projeto orçado em cerca de dois milhões de euros” da sua responsabilidade, segundo os socialistas.
Mogadouro: Município lançou Programa Municipal de Gestão de Proximidade
O município de Mogadouro lançou o Programa Municipal de Gestão de Proximidade, uma iniciativa que vai decorrer até 2025 para ouvir a população sobre as suas preocupações, informou a autarquia.
Em comunicado, a autarquia indica que foi criada uma equipa de proximidade, composta por um membro do executivo camarário, um técnico do município na área das obras ou urbanismo e um técnico na área social.
O grupo de trabalho é coordenado pelos presidentes das juntas de freguesia/união de freguesias e está a visitar as localidades do concelho, para ouvir a população e observar o território, de modo a identificar os casos e situações que necessitam de intervenção e acompanhamento.