Sociedade: Rendas das casas subiram 5,9% em janeiro

Sociedade: Rendas das casas subiram 5,9% em janeiro

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 5,9% em janeiro, face ao mesmo mês de 2023, acelerando face aos 5,1% do mês anterior e com todas as regiões a apresentarem subidas homólogas, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em janeiro “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo o Norte e Lisboa registado o aumento mais intenso (6,1%)”.

Em termos mensais, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação de 1,4% (0,3% no mês anterior).

As regiões com a variação mensal positiva mais elevada foram o Norte e o Algarve (1,5%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação.

Fonte: Lusa

Igreja/Família: Mensagem para o Dia dos Namorados apela a compromisso na «luta do amor»

Igreja/Família: Mensagem para o Dia dos Namorados apela a compromisso na «luta do amor»

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) deseja que os “jovens enamorados” sejam “felizes” e incentiva-os a acolher “o amor de Deus” e a empenharem-se na “luta do amor”, numa mensagem por ocasião do Dia dos Namorados.

“Amar é uma sucessão de atos em cadeia: uma guerra, portanto. Não é por acaso que agápê (amor) e agôn (luta) podem ter a mesma etimologia. Paradoxo do amor, que é uma luta, a luta do amor, do amor novo, que não é contra ninguém, mas a favor de todos: o amor faz-te feliz, matando-te! Quanto mais amas, lutas, e te matas a amar, mais te encontras”, lê-se na mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), organismo da CEP.

A nota assinala que “amar não é só estar apaixonado” e estar apaixonado “não significa necessariamente amar”, porque “estar apaixonado é um estado” e “amar é um ato” e explica que se “sofre um estado; decide-se um ato”.

“É, por isso, que o Deus da Escritura manda amar. Se amar fosse simplesmente apaixonar-se, tal mandamento seria um absurdo, pois ninguém pode exigir a alguém que se apaixone”, refere o texto.

Sede felizes, jovens enamorados! Acolhei o amor de Deus, e, no meio de tantas guerras, empenhai-vos vós na guerra do amor!”

Os membros da Comissão Episcopal do Laicado e Família alertam que se atravessa “uma cultura solipsista e narcisista”, que traz consigo, como obsessão dominante, “viver cada um no seu naco de tempo e para si mesmo”, descurando as gerações precedentes e as seguintes, por isso verifica-se uma “acentuada perda de sentido de integração” numa sucessão de gerações, numa família, numa comunidade, numa Igreja.

Em termos cristãos e eclesiais, acrescentam, qualquer dinâmica pastoral ou mensagem pastoral tem de ter sempre “como trampolim” a Palavra de Deus recolhida na Escritura Santa, e salientam que “é preciso urgentemente trazer de volta a Palavra de Deus” – «Tu és bela, minha amada/terrível como um exército em ordem de batalha» (Cântico dos Cânticos 6,4) -, que não deixa na presença de “um amor banal, de plástico, de bolso, enlatado, mas de um amor que faz estremecer e implica o risco de morrer”.

“O amor verdadeiro é agónico. Implica luta, porque implica decisões a todo o momento. Quando o amor não é agónico, então é egoísta. E, sintomaticamente, no mundo bíblico, a nascente do mal não reside na paixão, no coração que bate forte, mas no coração duro, empedernido, empedrado, esclerosado, um «coração de pedra», oxímoro vertiginoso que o profeta Ezequiel usou para classificar o coração empedernido e embotado de Israel”, desenvolve.

mensagem para o Dia dos Namorados lembra também a história entre a tartaruga, que sai do seu esconderijo para um passeio noturno, e do sapo, que a adverte que a ‘hora não é muito aconselhável sair’: “A tartaruga ensina que não nos podemos contentar em viver mais ou menos tranquilamente com a cabeça enterrada na areia do céu ou da terra”.

Os membros da Comissão Episcopal do Laicado e Família observam que a humanidade “não está destinada a morrer por falta de conhecimento, mas por falta de assombro e de maravilha”, e o mundo “parece todo escuro, desencantado”, sem Deus e sem profetas, sem amor, sem pais nem mães, filhos e irmãos, sem namorados, “só com armas e soldados”.

Liturgicamente, 14 de fevereiro é o dia da festa de São Cirilo e de São Metódio, mas a Diocese de Terni, na Itália, celebra o seu padroeiro, São Valentim – primeiro bispo desta localidade, que morreu como mártir, provavelmente no século IV.

Este nome está ligado a algumas lendas, segundo as quais Valentim teria morrido decapitado por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um legionário, apesar da proibição de Cláudio II (século III).

Fonte: Ecclesia

Igreja: Iniciou-se o tempo da Quaresma

Igreja: Iniciou-se o tempo da Quaresma

O Papa assinalou o início do tempo da Quaresma, no calendário litúrgico da Igreja Católica, deixando apelos à mudança interior e à paz.

“Vamos em frente neste processo de conversão na escuta da Palavra de Deus, na atenção aos irmãos e irmãs que precisam da nossa ajuda. E vamos em frente na intensificação da oração, sobretudo para pedir a paz no mundo”, declarou, durante a audiência geral, que decorreu no Auditório Paulo VI.

“Não nos esqueçamos nunca da martirizada Ucrânia, da Palestina e de Israel, que sofrem tanto. Rezemos por estes irmãos e irmãs, que sofrem com a guerra”, acrescentou.

Saudando os peregrinos e visitantes presentes neste encontro semanal, Francisco recordou que, na Polónia, decorre uma recolha de fundos para ajudar a Ucrânia, no começo da Quaresma.

“Perante tantas guerras, não fechemos o nosso coração aos necessitados. Que a oração, o jejum e a esmola sejam o caminho para construir a paz”, apelou.

A Quaresma, que tem início hoje, com a celebração de Cinzas, é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (este ano a 31 de março).

Mensagem do bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida para a Quaresma 2024

Tempo para crer, esperar e amar

A Quaresma é caminho de conversão para renovarmos a nossa fé, obtermos a «água viva» da esperança e recebermos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo. Na noite de Páscoa, renovaremos o nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. 

A Quaresma é um tempo para acreditar, ou seja, para receber a Deus na nossa vida permitindo-Lhe «fazer morada» em nós (cf. Jo 14, 23). Acolher e viver a Verdade manifestada em Cristo significa, antes de mais, deixar-nos alcançar pela Palavra de Deus, que nos é transmitida de geração em geração pela Igreja.

Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia. É também ter esperança naquela reconciliação a que nos exorta apaixonadamente São Paulo: «Reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20). Recebendo o perdão no Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão, tornamo-nos, por nossa vez, doadores do perdão. O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade.

No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.

Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia. Ofereçamos, juntamente com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir a todos que Deus o ama como um filho e como filha.

Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a revisitar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai.

A sensibilidade ao outro, tal como manifestada em Jesus Cristo, exprime-se na comunhão de bens, fruto de um desapego ao supérfluo e da assunção, como nossas, das carências do próximo. É o que designamos por “Renúncia ou Partilha Quaresmal”, componente muito forte da preparação para a Páscoa. Na privação voluntária daquilo que não é essencial, copiamos as atitudes do Senhor Jesus que deu tudo e se deu a Si mesmo. 

Como é do conhecimento de todos, na madrugada de sábado, dia 27 de janeiro, as Monjas do Mosteiro Trapista da Palaçoulo foram atingidos por um grave incêndio que, alastrando rapidamente, comprometeu a zona central da hospedaria (telhado, sótão e grande parte do primeiro andar). A zona mais atingida foi o sótão (que servia de arrecadação) e os quartos, que ocupavam enquanto aguardam a conclusão da construção do mosteiro. Algumas salas eram utilizadas como escritórios e áreas de trabalho (escritório da Madre, escritório das irmãs ecónomas, lavandaria, armazém e embalagem da confeitaria) e o incêndio danificou-as gravemente, inutilizando parcial ou totalmente as salas, as máquinas e o material armazenado.

O fruto da Renúncia e Partilha Quaresmal de 2024, na Diocese de Bragança-Miranda, será na íntegra para ajudar a reconstruir o que o incêndio destruiu na Hospedaria do Mosteiro de Palaçoulo. Apelamos à generosidade de todos!

Que Maria, Mãe do Salvador, fiel aos pés da cruz e no coração da Igreja, nos ampare com a sua solícita presença, e a bênção do Ressuscitado nos acompanhe no caminho rumo à luz pascal. 

+Nuno Almeida
Bispo de Bragança-Miranda

Fonte: Ecclesia e DBM

Quaresma: Mensagem do Papa pede novo modelo de desenvolvimento

Quaresma: Mensagem do Papa pede novo modelo de desenvolvimento

O Papa apelou a novos modelos de desenvolvimento, denunciando a pobreza que atinge milhões de pessoas e a destruição da natureza, na sua mensagem para a Quaresma 2024, que se inicia a 14 de fevereiro, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas.

“O caminho quaresmal será concreto, se, voltando a ouvir tais perguntas, confessarmos que hoje ainda estamos sob o domínio do Faraó. É um domínio que nos deixa exaustos e insensíveis. É um modelo de crescimento que nos divide e nos rouba o futuro. A terra, o ar e a água estão poluídos por ele, mas as próprias almas acabam contaminadas por tal domínio”, refere, no texto intitulado ‘Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade’.

Francisco retoma os alertas contra a “globalização da indiferença”, que deixou na sua primeira viagem, à ilha italiana de Lampedusa, em 2023, com “duas perguntas, que se tornam cada vez mais atuais: ‘Onde estás?’ e ‘Onde está o teu irmão?’”, passagens do primeiro livro da Bíblia, o Génesis.

“Também hoje o grito de tantos irmãos e irmãs oprimidos chega ao céu. Perguntemo-nos: e chega também a nós? Mexe connosco? Comove-nos? Há muitos fatores que nos afastam uns dos outros, negando a fraternidade que originariamente nos une”, pode ler-se.

mensagem identifica “vínculos opressivos” que os cristãos têm de abandonar.

“Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e vagueamos na vida como em terra desolada, sem uma terra prometida para a qual tendermos juntos”, advertiu.

Desejo um mundo novo? E estou disposto a desligar-me dos compromissos com o velho? O testemunho de muitos irmãos bispos e dum grande número de agentes de paz e justiça convence-me cada vez mais de que aquilo que é preciso denunciar é um défice de esperança”.

O Papa lamenta que, num mundo com “níveis de progresso científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir a todos a dignidade”, a humanidade viva ainda na “escuridão das desigualdades e dos conflitos”.

A mensagem aponta a Quaresma como “tempo de conversão, tempo de liberdade”.

“Deus não quer súbditos, mas filhos. O deserto é o espaço onde a nossa liberdade pode amadurecer numa decisão pessoal de não voltar a cair na escravidão. Na Quaresma, encontramos novos critérios de juízo e uma comunidade com a qual avançar por um caminho nunca percorrido”, sustenta Francisco.

Enquanto os ídolos tornam mudos, cegos, surdos, imóveis aqueles que os servem, os pobres em espírito estão imediatamente disponíveis e prontos: uma força silenciosa de bem que cuida e sustenta o mundo”.

A Quaresma é um tempo litúrgico de 40 dias (a contagem exclui os domingos), que tem início com a celebração de Cinzas (14 de fevereiro, em 2024), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (este ano a 31 de março).

“Não ter outros deuses é parar na presença de Deus, junto da carne do próximo. Por isso, oração, esmola e jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de esvaziamento: lancemos fora os ídolos que nos tornam pesados, fora os apegos que nos aprisionam”, conclui Francisco.

Fonte: Ecclesia

Igreja: Estudantes de Medicina estão em missão em Mogadouro

Igreja: Estudantes de Medicina estão em missão em Mogadouro

No âmbito do projeto universitário “Missão País”, o concelho de Mogadouro está a receber, pela primeira vez, um grupo de estudantes da faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que entre os dias 11 e 18 de fevereiro, realizam ações de proximidade junto da população mogadourense.

Ao longo desta semana, os jovens médicos estão em contato as populações e vão realizar algumas ações de voluntariado, assim como conhecer o património e as tradições mogadourenses.

Estas atividades são acompanhadas pelo pároco da Unidade Pastoral Senhora do Caminho, o padre Nelson Silva.

De acordo com a organização serão realizadas ações em instituições como a Santa Casa da Misericórdia, o Espaço Mais e o Agrupamento de Escolas de Mogadouro.

Dado que a “Missão País” é um projeto assumidamente católico, diariamente, os estudantes vão particicipar e animar da eucaristia, às 18h00, no Convento de S. Francisco, em Mogadouro.

Na quinta-feira, dia 15 de fevereiro, os jovens católicos vão orientar a adoração ao Santíssimo Sacramento, às 21h30.

Na noite de sábado, dia 17, às 21h30, vai ser representada uma peça de teatro, na Casa da Cultura.

A “Missão País” é um projeto católico para jovens universitários que se desenvolve desde há 20 anos em várias faculdades de Portugal. Todos os anos partem de várias faculdades do país um grupo de universitários para uma pequena localidade portuguesa, onde durante uma semana prestam serviço de voluntariado nas diversas instituições locais.

Fonte: SCSDBM

Mogadouro: Bemposta vai acolher 700 mascarados

Mogadouro: Bemposta vai acolher 700 mascarados

No dia 24 de fevereiro, cerca de 70 grupos de mascarados, provenientes de três países europeus, com mais de 700 figurantes vão reunir-se em Bemposta, Mogadouro, para celebrar o Encontro de Rituais Ancestrais.

Esta iniciativa pretende ser uma referência no que diz respeito às figuras ancestrais dos mascarados dos rituais do Solstício de Inverno e Carnaval na zona transfronteiriça de Portugal e Espanha, a qual tem vindo a crescer de ano para ano.

“Esta iniciativa tem vindo a crescer de ano para ano no número de participantes. Com este encontro, pretendemos reavivar algumas das tradições ancestrais do território de fronteira que estavam ameaçadas. Há quatro anos foi-nos lançado o desafio de fazermos este encontro em Bemposta, visto que é terra de chocalheiros e de tradições de tempo de solstício que se perdem na memória dos tempos”, explicou Miguel Fernandes, membro da Associação Maschocalheiro.

De acordo com o dirigente associativo, o que se pretende é colocar em destaque “o incalculável valor destas tradições ancestrais de vários territórios ibéricos e outros pontos da Europa e mostrar ao mundo todo o seu potencial cultural e etnográfico, para que seja conhecido este património e para ajudar no desenvolvimento dos seus locais de origem”.

“O interesse por estas figuras tem vindo a aumentar através desses encontros e a prová-lo está o elevado número de fotógrafos e investigadores que se deslocam ao território raiano”, observou.

No IV Encontro de Rituais Ancestrais está prevista a participação de grupos de caretos, chocalheiros, sécias, diabos, farândulos, velhos e outras figuras do Nordeste Transmontano e outras semelhantes dos distritos de Viseu, Viana dos Castelo, Coimbra e Aveiro. Do outro lado da fronteira, as províncias espanholas de Castela e Leão, Andaluzia, Castilha la Mancha, Cantábria, também marcaram presença em Bemposta, no distrito de Bragança.

O anfitrião deste encontro é uma das figuras mais enigmáticas e antigas da Península Ibérica, conhecida por chocalheiro de Bemposta.

“Outro dos objetivos do desfile passa por ajudar a potenciar as atividades económicas e sociais dos territórios de baixa densidade populacional e trazer o colorido e a folia a localidades que na sua maioria têm uma população envelhecida”, reconhece Miguel Fernandes.

Já a vereadora do pelouro da Cultura do município de Mogadouro, Márcia Barros, disse que o evento ganhou desde o ano passado uma projeção internacional e que traz dinamismo e dividendos económicos para o território.

Márcia Barros acrescentou ainda que o Encontro de Rituais Ancestrais “é vincadamente um encontro da cultura raiana”

O dia do desfile, sábado, também não é escolhido ao acaso, visando reunir o maior número de grupos possíveis, após as festas do Solstício de Inverno e do Carnaval.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Bemposta, António Martins, este encontro de rituais está a crescer de ano para ano, trazendo a esta localidade fronteiriça muita gente, o que faz mexer a economia local e uma grande logística na organização.

“As ruas da aldeia enchem-se de gente e muito colorido”, referiu.

Colaboram na organização do Encontro de Rituais Ancestrais o município de Mogadouro, a Junta de Freguesia de Bemposta e o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero/Douro, entre outras entidades públicas e privadas.

No mês do Carnaval, a organização espera a presença de cerca de 3 mil pessoas vindas de ambos os lados da fronteira, para participar num dia de folia e diversão, em contacto com personagens únicas e ancestrais.

Fonte: Lusa

Futsal: Mirandeses aproveitaram erros defensivos do Vimioso

Futsal: Mirandeses aproveitaram erros defensivos do Vimioso

Na 13º jornada do campeonato distrital de futsal, o líder, Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) venceu o Águia Futebol Clube de Vimioso, por expressivos 7-2, num jogo em que os vimiosenses cometeram muitos erros defensivos, que os mirandeses aproveitaram com eficácia.

O mirandês, Nickas, inaugurou o marcador (1-0), aos 4 minutos.

O jogo decorreu no serão de sexta-feira, dia 9 de fevereiro, no pavilhão multiusos, em Miranda do Douro, onde os visitantes até foram os primeiros a efetuar o primeiro remate, por intermédio de Menezes, mas a bola não levou a direção da baliza.

Os mirandeses responderam através de um livre efetuado por Nickas, que o guarda-redes, Chico defendeu com atenção, aos 2 minutos.

No decorrer do minuto quatro, o mesmo Nickas viria a inaugurar o marcador, na sequência de uma recuperação de bola na zona defensiva do Vimioso e de um potente remate que fez o 1-0.

Os vimiosenses responderam por intermédio de Rafael, que testou novamente a atenção defensiva do guarda-redes mirandês, Guilherme.

Aos 8 minutos, foi a vez do capitão do Vimioso, Pedro Diz, rematar forte e rasteiro levando a bola a embater na base do poste da baliza mirandesa.

Quando a equipa do Vimioso procurava chegar ao empate, os mirandeses aproveitaram uma transição rápida de Leo, Nickas e Castro, que culminou num primeiro remate a ser defendido por Chico, mas na recarga, o mesmo Castro fez o 2-0, aos 14 minutos.

Num contra-ataque, os mirandeses fizeram o 2-0, por Castro.

Este golo desanimou e desconcentrou a equipa liderada pelo treinador, Paulo Gonçalves. E na jogada seguinte os mirandeses chegaram ao 3-0, através de uma iniciativa individual de Diogo, que combinou com Castro, que por sua vez dirigiu a bola para o segundo poste da baliza do Vimioso, onde Couto apenas teve de encostar o pé à bola, para fazer o terceiro golo da sua equipa.

Na segunda parte do jogo, a desconcentração vimiosense continuou e aos 22 minutos, Castro aproveitou uma perda de bola adversária para assistir o companheiro Finha, que rubricou o 4-0.

Após o intervalo, Finha foi o autor do quarto golo mirandês.

O descalabro vimiosense acentuou-se ainda mais, quando o experiente, Rafael, foi permissivo na sua zona defensiva, perdendo a bola e dando assim origem ao quinto golo mirandês (5-0).

Aos 29 minutos, foi a vez de Vitor Hugo, assistir o companheiro, Chuva, para o 6-0.

O brasileiro, Chuva, fez o sexto golo mirandês.

O sétimo golo (7-0) foi da autoria de André, ao rematar do meio campo para a baliza vimiosese, que estava desguarnecida, já que o Vimioso jogava com o guarda-redes avançado.

Apesar da expressiva desvantagem do marcador, os vimiosenses ainda conseguiram reduzir para 7-1, por intermédio de Daniel, na conversão de um livre direto, aos 32 minutos.

O vimiosense, Daniel, voltou a ser um dos jogadores mais esclarecidos e objetivos da sua equipa, tendo sido o autor dos dois golos do Vimioso.

Sobre o jogo, destaque ainda para o regresso do mirandês, Ricky, à competição, após cinco meses ausente por lesão.

Com esta vitória, o Clube Desportivo de Miranda do Douro cimentou ainda mais a liderança do campeonato distrital de futsal. Com 12 jogos realizados, os mirandeses alcançaram 11 vitórias e apenas um empate.

Por sua vez, o Águia Futebol Clube de Vimioso, ocupa o sétimo lugar, com quatro vitórias, um empate e sete derrotas.

HA

Equipas

Clube Desportivo de Miranda do Douro: Guilherme, Couto (cap.), Finha, Castro, Pina, André, Vitor Hugo, Leo, Ricky, Diogo, Chuva e Ângelo.

Treinador: Nélson Moreira

“Foi uma vitória justa. Abordámos o jogo de um modo exemplar, com atitude e humildade. Fomos para o intervalo com uma vantagem confortável de 3-0. Na segunda parte, mantivemos a intensidade e conseguimos dilatar ainda mais a vantagem. Dou os parabéns à minha equipa. E dirijo uma palavra ainda à equipa do Vimioso, que não está a atravessar um bom momento, mas acredito que com a qualidade que têm vão alcançar melhores resultados” – Vitor Hugo.

Águia Futebol Clube de Vimioso: Chico, Ferro, Diogo, Rafael, Menezes, Pedro Diz (cap.), Pedro Alves, Daniel, Sérgio e Hugo Aires.

Treinador: Paulo Gonçalves

“Hoje defrontámos uma equipa que joga futsal com muita intensidade. A minha equipa até começou bem, demos réplica nos minutos iniciais. Mas à medida que fomos sofrendo golos, não soubemos ser pacientes e o desânimo apoderou-se dos meus jogadores. Na próxima semana vamos ter um jogo decisivo, relativo à segunda mão da taça distrital, pelo que é uma boa oportunidade para levantar a moral da equipa” – Paulo Gonçalves.

Equipa de arbitragem

1º árbitro: Bruno Cordeiro

2º árbitro: Tiago Braga

Cronometrista: António Leal

Resultados da 13ª jornada

CD Miranda do Douro7-2Águia FC Vimioso
 Sporting de MoncorvoadiadoPioneiros Bragança
 GD Freixo7-6GD Sendim
 Alfandeguense3-2GD Torre Dona Chama
 Futsal Mirandela3-3EF Arnaldo Pereira

Classificação

PJVEDGMGSDG
1CD Miranda do Douro341211105319+34
2Sporting Moncorvo28119116230+32
3EF Arnaldo Pereira28129124634+12
4GD Sendim20126246647+19
5GD Torre Dona Chama20126245441+13
6Futsal Mirandela15124353745-8
7Águia FC Vimioso13124173657-21
8ACRD Ala13114163237-5
9GD Freixo7122193561-26
10Alfandeguense61220102953-24
11Pioneiros Bragança1100192046-26

14ª jornada

31/10GD Sendim6-2ACRD Ala
17/02EF Arnaldo Pereira21:00GD Freixo
23/02Águia FC Vimioso21:30Alfandeguense
 GD Torre Dona Chama21:30Futsal Mirandela
24/02Pioneiros Bragança18:00CD Miranda do Douro

Algoso: Cumpriu-se a tradição da Festa do Ramo de São João

Algoso: Cumpriu-se a tradição da Festa do Ramo de São João

Em Algoso, a festa do Ramo de São João voltou a celebrar-se no Domingo Gordo, dia 11 de fevereiro, com a eucaristia dominical, seguida da arrematação do ramo e a corrida da rosca, numa tarde que, apesar da chuva, contou com a participação da população local, sobretudo dos jovens e foi animada por um trio de gaiteiros.

Em Algoso, a Festa do Ramo de São João celebra-se todos os anos, no Domingo Gordo, antes do Carnaval e da Quarta-feira de Cinzas.

Presente no decorrer a festividade, o etnógrafo, Mário Correia, explicou que o ritual de oferenda dos ramos existe em muitas localidades do planalto mirandês e a origem destas celebrações está relacionada com os ciclos agrários.

“Os ramos são vistos como ofertas a Deus e fazem parte do culto divino, sendo mesmo benzidos pelos sacerdotes no decorrer da eucaristia”, explicou Mário Correia.

Em Algoso, a estrutura do ramo (feita em madeira) é tradicionalmente ornamentada com ramos de oliveira, dado que é uma das culturas predominantes na aldeia e ainda é fonte de rendimento para muitas famílias.

“O ramo de Algoso distingue-se de outros pela presença dos ramos de oliveira. Esta árvore milenar faz parte da subsistência dos povos e o azeite desde sempre teve uma grande importância na alimentação”, explicou.

Nesta localidade do concelho de Vimioso, os ramos de oliveira são ornamentados com os roscos, uns bolos feitos com farinha de trigo que simbolizam o pão, o alimento vital e garante da sobrevivência.

“O pão é o alimento primordial. Ao ornamentar o ramo com o pão, a comunidade está simultaneamente agradecer a Deus pela colheita e a pedir a sua intercessão para o novo ano agrícola ”, explicou.

Em Algoso, esta festividade é dedicada a São João Batista, já que os santos são exemplos de fé para toda a comunidade.

Todos os anos, a Festa do Ramo de São João envolve toda a comunidade: os mordomos começam por realizar o peditório dos ingredientes pelas ruas da aldeia. Segue-se depois a confecção dos roscos no forno comunitário. No Domingo Gordo, todos participam na celebração religiosa, à qual se segue a arrematação das várias partes ramo, no largo da igreja.

José Alfredo Dias, veio de Pamplona (Espanha) com a sua família, para participar na festa do Ramo de São João, em Algoso.

“É uma tradição que não queremos perder! Este ano e porque os roscos estão muito saborosos, comprámos 7 quilos!”, disse.

Outra tradição que ainda perdura em Algoso é a corrida da rosca. Trata-se de uma atividade lúdica e desportiva que desperta o sentido competitivo de toda a comunidade (crianças, jovens e adultos). A corrida da rosca tem como prémios uns roscos em forma de coroa, que no final são generosamente partilhados entre todos os participantes e o público.

A corrida da rosca é um dos momentos mais aguardados da festa.

No final da festa deste ano, a representante da comissão de festas, Sónia Martins, estava muito satisfeita pelo modo como decorreram os preparativos para festa, a venda dos roscos e a arrematação do ramo.

“Foram quatros dias de intensa atividade e de muita entreajuda. Agradeço a generosidade da população no peditório, assim como a participação das mulheres na confecção dos roscos e na ornamentação do ramo. Neste Domingo Gordo, agradeço de um modo especial aquelas pessoas e famílias que vieram de mais longe para participar na festa do Ramo de São João e assim preservarmos juntos esta bonita tradição”, agradeceu.

De acordo com a comissão de festas, a receita angariada na Festa do Ramo de São João destina-se à organização da festa em honra de São João Batista, que a localidade de Algoso vai celebrar no dia 24 de junho, com a missa, uma sardinhada-convívio e um baile.

HA

Bragança-Miranda: Bispo destina partilha quaresmal à reconstrução da hospedaria do Mosteiro de Palaçoulo

Bragança-Miranda: Bispo destina partilha quaresmal à reconstrução da hospedaria do Mosteiro de Palaçoulo

O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, anunciou que as comunidades católicas da diocese vão ajudar a reconstruir a albergaria do Mosteiro Trapista de Palaçoulo, através da renúncia quaresmal.

“Apelamos à generosidade de todos”, escreve, na mensagem para a Quaresma 2024.

D. Nuno Almeida indica que o montante recolhido na renúncia e partilha quaresmal “será na íntegra para ajudar a reconstruir” a Casa de Acolhimento ao Peregrino do Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja em Palaçoulo (Miranda do Douro), destruído pelas chamas a 27 de janeiro.

As monjas do Mosteiro Trapista de Palaçoulo “foram atingidas por um grave incêndio” que comprometeu a zona central da hospedaria – “telhado, sótão e grande parte do primeiro andar -, sendo a zona mais atingida o sótão, que “servia de arrecadação, e os quartos, que ocupavam enquanto aguardam a conclusão da construção do mosteiro”.

A renúncia quaresmal é uma prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.

O responsável católico precisa que algumas salas eram utilizadas como escritórios e áreas de trabalho – escritório da Madre, escritório das irmãs ecónomas, lavandaria, armazém e embalagem da confeitaria – “e o incêndio danificou-as gravemente”, inutilizando parcial ou totalmente as salas, as máquinas e o material armazenado.

O Mosteiro de Santa Maria Mãe da Igreja pertence à Ordem Cisterciense da Estrita Observância e foi fundado, em 2019, pelo Mosteiro de Vittorchiano; é o primeiro mosteiro trapista em Portugal e vai ter a capacidade para acolher 40 monjas.

O projeto do complexo do mosteiro, com a igreja abacial, prevê também edifício com espaços para a comunidade e para o serviço diário.

A diocese transmontana já tinha divulgado também o número da conta bancária do mosteiro para aqueles que queiram contribuir com donativos (PT50 0045 2260 4029 1080 1063 2).

‘Tempo para crer, esperar e amar’, é o tema da mensagem para a Quaresma de 2024 do bispo de Bragança-Miranda.

A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), que tem início com a celebração de Cinzas (14 de fevereiro, em 2024), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (este ano a 31 de março).

D. Nuno Almeida sustenta que a Quaresma “é um tempo para acreditar” e convida a viver uma Quaresma 2024 “com esperança”, lembrando também a dimensão da caridade, a “cuidar de quem se encontra em sofrimento, abandono ou angústia”.

“Cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a revisitar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai”, indica.

No documento, enviado à Agência ECCLESIA, o bispo de Bragança-Miranda assinala que a Quaresma é “um tempo para acreditar”, ou seja, para cada um receber “Deus na vida, permitindo-Lhe «fazer morada»”.

“No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar e encontrar, no segredo, o Pai da ternura”, desenvolve.

A Diocese de Bragança-Miranda informa também que está disponível a dinâmica para o tempo litúrgico da Quaresma-Páscoa: Na Quaresma vai estar em destaque a palavra ‘diálogo’, e nos domingos da Páscoa a palavra ‘anúncio’.

“O diálogo é uma atitude indispensável para o estilo sinodal da Igreja e o anúncio é o fruto de um processo de relação e de comunhão que torna visível a presença redentora e ressuscitada do Senhor”, explica.

dinâmica diocesana de Quaresma e Páscoa parte de uma frase da Carta Pastoral do seu bispo, D. Nuno Almeida: “A comunidade dos discípulos missionários de Jesus está convocada para percorrer um caminho de atenção, de diálogo, de anúncio e de discernimento em comum, em que todos participem”.

Fonte: Ecclesia

Saúde: Benefícios da dieta mediterrânica

Saúde: Benefícios da dieta mediterrânica

Os benefícios da dieta mediterrânica vão estar disponíveis para milhões de pessoas, no âmbito de um protocolo entre a Universidade do Algarve (UAlg) e uma plataforma norte-americana que criou uma aplicação para alimentação saudável.

A iniciativa resulta de uma parceria entre a academia algarvia e a plataforma Carb Manager, que promove a dieta cetogénica (‘keto diet’, em inglês), e que vai incorporar a dieta mediterrânica através de um programa desenvolvido com a divisão de empreendedorismo da universidade.

A diretora do curso de Dieta e Nutrição da UAlg, Maria Palma Mateus, disse que “o projeto vai contribuir para a divulgação da dieta mediterrânica, mostrando que, embora seja algo tradicional, é versátil e consegue adaptar-se aos dias de hoje e a diversas necessidades”.

Isto porque, refere, “o trabalho incidiu sobre a adaptação” da dieta mediterrânica às características e ao conceito da dieta cetogénica que a empresa produz, “que é uma dieta com base em alimentos muito ricos em gorduras e menos cereais”.

O projeto começou com uma ligação feita pela Empowered Startups, uma plataforma de desenvolvimento de ideias de negócio e incubação de ‘start-ups’, entre os responsáveis da aplicação digital e a UAlg.

A alimentação mediterrânica, que teve a sua origem nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, baseia-se na variedade e na abundância de alimentos frescos de origem vegetal e na moderação de alimentos de origem animal.

A dieta mediterrânica foi declarada em novembro de 2010 como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), durante a reunião do Comité Intergovernamental em Nairobi, no Quénia.

De acordo com Maria Palma Mateus, a adaptação aos programas alimentares do projeto “foi um desafio e um trabalho interessante”, que passou por pegar naquilo que são os alimentos mais comuns que a empresa tem na sua dieta, “retirar um pouco de cereais e utilizar as gorduras mais restritivas previstas na dieta mediterrânica”.

“Há aqui uma adaptação dos alimentos às características alimentares da dieta mediterrânica, mantendo os princípios que eles [empresa] têm da dieta cetogénica”, especificou.

Segundo Maria Palma Mateus, a empresa já disponibilizou no seu portal e nas redes sociais um conjunto de planos alimentares com a dieta cetogénica mediterrânica, com receitas e planos alimentares diários completos.

“No fundo é uma oferta e abordagem séria com a sugestão de vários planos alimentares direcionados para as pessoas reduzirem o peso, os níveis de colesterol ou de glicose, promovendo um estilo de vida mais saudável, para desportistas e para a generalidade dos cidadãos”, realçou.

Segundo a docente, este projeto enquadra-se no trabalho que a Universidade do Algarve desenvolve há vários anos na vertente da alimentação mediterrânica.

“Esta parceria é importante para promover a dieta mediterrânica, uma vez que o portal e as redes sociais da empresa chegam a milhões de pessoas em todo o mundo”, concluiu.

A Empowered Startups, sediada no Canadá, trabalha com empreendedores, empresários e investidores internacionais que procuram parceiros, financiando projetos de investigação científica em universidades e politécnicos.

Tem, atualmente, parcerias com universidades e politécnicos em 13 distritos portugueses: Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo.

Fonte: Lusa