Algoso: Pauliteiros animaram a festa de São Roque

As Festas de Algoso deste ano contaram com a participação do grupo de pauliteiros de Miranda – Sendim, que animou a arruada e o peditório pelas ruas da localidade, uma antiga tradição que criou “lhaços” de maior proximidade entre os gaiteiros, os dançadores e a população local e despertou o propósito de voltar a formar um grupo de pauliteiros na localidade.

Pela manhã, os pauliteiros de Miranda – Sendim animaram a arruada e o peditório pelas ruas de Algoso.

As festas em Algoso decorrerm nos dias 14, 15 e 16 de agosto, sendo dedicadas a Nossa Senhora do Castelo e a São Roque. No dia 16, a comissão de festas de Algoso convidou o grupo de pauliteiros sendineses para animarem a arruada e o peditório pelas ruas da aldeia.

Sobre esta atuação, o secretário da associação de Pauliteiros de Sendim, Telmo Ramos disse que esta experiência foi diferente das habituais atuações, dado que que começou logo pela manhã e levou os jovens pauliteiros a percorrer as várias ruas da localidade.

“Ao acompanhar os mordomos na recolha da esmola para a festa em honra de São Roque, os pauliteiros tiveram a missão de, em cada rua, retribuir a generosidade da população com uma dança ou lhaço”, explicou.

A arruada e o peditório decorreram ao longo de toda a manhá, debaixo de um intenso calor, pelo que a hospitalidade e a generosidade da população de Algoso, que ofereceu água, cerveja e algo para comer, foi um gesto muito bem recebido pelos jovens dançadores. Finalizada a arruada, seguiu-se o merecido descanso para o almoço.

À tarde, após a missa em honra de São Roque, dois pauliteiros acompanharam a procissão, desde a igreja matriz, passando pela capela de São Roque e regressando de novo à igreja. No final da procissão, os pauliteiros de Sendim presentearam a população de Algoso, no largo da igreja, com uma série de danças (lhaços), que culminou com a dança do salto ao castelo, tendo sido muito aplaudidos pela alegre e vigorosa atuação.

À tarde, os pauliteiros sendineses dançaram no largo da Igreja.

Sobre a pertinência desta atuação, em Algoso e a recente candidatura “Danças dos Pauliteiros nas festas tradicionais” ao Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial, Telmo Ramos, corroborou da opinião que a tradição das danças dos pauliteiros propiciam a coesão social e bem-estar vivencial das comunidades.

Perante a efusiva recetividade e o entusiasmo do público de Algoso, Telmo Ramos explicou que noutros tempos, esta localidade teve grupos locais de pauliteiros, mas depois com o êxodo da população e dos jovens, a tradição não teve continuidade e perdeu-se.

Foi para reavivar esta memória, que o mordomo e juiz da comissão de Festas de Algoso 2023, Elias Pinto, convidou o grupo de pauliteiros de Miranda – Sendim, para animar a festa em honra de São Roque.

“Em Algoso, há um grande apreço pelas danças dos pauliteiros. Noutros tempos, existia na localidade um grupo de gaiteiros e pauliteiros, que também tinham a missão de animar e dançar no decorrer do peditório das festas. Por isso, foi com grande satisfação que vi o entusiasmo da população ao ver dançar os pauliteiros. Faço votos de que nos próximos anos, os mordomos das festas continuem a convidar estes grupos tradicionais para animar as festas de Algoso”, disse.

Emigrante há 40 anos, em Espanha, Adriano Frias, foi uma das pessoas que mais se alegrou com a atuação dos pauliteiros de Miranda – Sendim. A razão deste entusiasmo deve-se à experiência na sua juventude, como “dançador”, no grupo de pauliteiros de Algoso, na década de 1980.

“Foi uma maravilha, voltar a ver dançar os pauliteiros em Algoso. Trouxe-me à memória os meus tempos de juventude, durante os quais também tínhamos a missão de acompanhar o peditório pelas ruas da aldeia. No decorrer desta tarefa, lembro-me que era tradição oferecer aos dançadores e aos gaiteiros de comer e de beber, por exemplo, presunto e arroz doce, para recuperarem as forças. Depois da missa, também dançávamos no largo da igreja”, recordou.

Já o jovem Xavier Pinto, também ele emigrante, em Espanha, é gaiteiro e interessa-se pela música e as tradições de Algoso. Sobre o antigo grupo de pauliteiros locais, estudou, por exemplo, os registos de vídeo das danças dos paus, realizados por Michel Giacometti.

“Gostaria muito de reavivar esta bonita tradição dos pauliteiros, em Algoso. Para tal, já temos o contributo de jovens gaiteiros. Gostaria agora de aproveitar o conhecimento das pessoas mais velhas da aldeia, que já foram dançadores, para ensinarem aos mais novos as danças ou ‘lhaços'”, disse.

No final da festa, os algosenses aplaudiram e agradeceram ao grupo de Pauliteiros de Miranda-Sendim, pela animação e a alegria transmitida com a música e a dança. E também pela inspiração de incutir nos mais jovens o desejo de formar, novamente, um grupo de pauliteiros, em Algoso.

HA

Música: “Pica & Trilha” apresentaram o seu primeiro CD

A banda de rock “Pica & Trilha” apresentou o seu primeiro trabalho discográfico de originais, intitulado “Lhabradores al poder!”, cantados em mirandês e que aborda os problemas estruturais que afetam a região do planalto mirandês.

“Os Pica & Trilha são uma banda de ‘hard rock’ inspirada nas sonoridades das décadas de 1970 e 80, que canta em língua mirandesa e alerta para os problemas da região”, explicou Emílio Martins, um dos mentores deste projeto.

O álbum de estreia “Lhabradores al poder” é composto por 13 músicas que abordam vivências das gentes transmontanas e alerta para os problemas da agricultura, do despovoamento, os efeitos dos incêndios ou da seca que afetam o interior, em particular o planalto mirandês, já que esta formação é originaria de Sendim, no concelho de Miranda do Douro.

A banda nasceu em 2017 e leva já seis anos de vida, tendo concluído o seu álbum de apresentação, como forma de divulgar a segunda língua oficial em Portugal.

O título “Lhabradores al poder!”, que em português quer dizer “Lavradores ao Poder!”, pretende ser um “grito de alerta” para o que se passa neste território fronteiriço do nordeste interior.

“Pretendemos demonstrar que esta região é dinâmica, com uma população resiliente onde a agricultura tem um papel crucial no desenvolvimento económico do território e da sociedade local”, relatou o vocalista da banda, Emílio Martins.

Todo o cenário desenhado pelos Pica & Trilha engloba utensílios e ferramentas utilizadas na lavoura e assenta nas paisagens rurais da chamada Terra de Miranda, que engloba os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

Os Pica & Trilha prometem o seu primeiro espetáculo ao vivo para o último trimestre deste ano.

O álbum tem em destaque temas como: “Benga la Trilhadeira”, “La mie burra parece um Ferrari” ou “Facebook tratores i Hard Rock”, entre outras faixas.

As músicas estão disponíveis em vários canais digitais.

Fonte: Lusa

Vitivinicultura: Início das vindima com expectativa de aumento de produção

No Douro dá-se início por estes dias à festa das vindimas com uma expectativa de aumento de produção, num ano favorável à maturação e com algum “conforto hídrico”, depois de um 2022 marcado pela seca.

A vindima é o culminar de um ano de trabalho na vinha e é a considerada a maior festa da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo: o Douro.

“As condições de maturação que estamos a ter são bastante boas”, afirmou hoje à agência Lusa Luís Marcos, da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID).

Depois de um 2022 muito seco e quente, o inverno foi chuvoso e, apesar de meses secos entre fevereiro e abril, maio e junho trouxeram novamente a chuva ao território duriense.

Pelo que, explicou, a videira está “em conforto hídrico”. “Isso aliado a temperaturas altas, mas não demasiadamente altas, com noites frescas, tem criado condições para que a maturação ocorra de uma forma muito regular e sem interrupções”, acrescentou.

Em algumas localidades do Douro, a chuva veio acompanhada de granizo que afetou a vinha e a produção localmente e provocou também situações de míldio e a necessidade de efetuar mais tratamentos à videira.

“Tirando essas situações, para já a situação tem sido bastante favorável e tem permitido ter maturações bastante equilibradas, o que nos pode antecipar um ano de boa qualidade”, referiu Luís Marcos, que lembrou que as previsões da ADVID para a vindima de 2023 apontam para um aumento da produção “até 10%” comparativamente com o ano passado.

O Douro produziu 234 mil pipas de vinho em 2022, uma quebra de 12% comparativamente com o ano anterior e inferior à inicialmente prevista que rondava os 20%.

Na quinta do Vallado, Peso da Régua, o corte das uvas brancas da casta moscatel começou na terça-feira (dia 08), um dia antes do que em 2017, o ano em que as vindimas arrancaram mais cedo nesta quinta.

“Acho que tem tudo para ser um grande ano, não só em termos de qualidade como em quantidade. Para já, acho que as uvas estão muito saborosas, têm boa acidez, estão muito preservadas e tenho uma expectativa muito alta”, afirmou o administrador Francisco Ferreira, responsável pela gestão agrícola.

As suas previsões apontam para um aumento de produção nesta quinta, que tem vinhas no Baixo Corgo e Douro Superior, na “ordem dos 15 a 20%”.

Esta semana, o Vallado inicia o corte generalizado de uvas brancas e para o dia 21 está previsto o arranque das tintas no Douro Superior.

Foi precisamente no Douro Superior que a Rozès deu início à vindima, cerca de 15 dias mais cedo do que no ano passado.

A empresa, com nove quintas e centro de vinificação na Quinta de Monsul, Lamego, prevê um aumento de produção “de cerca de 10%” este ano.

“O ano agrícola foi satisfatório em termos de água, nas três sub-regiões, no entanto o mês de junho foi difícil, pois tivemos chuva e calor, o que proporcionou o aparecimento de doenças criptogâmicas, como míldio, oídio e ‘black rot’ (podridão negra) e ainda ondas de calor, que exigiram por parte dos viticultores o aumento do número de tratamentos e consequentemente aumento dos custos”, referiu a equipa de enologia da Rozès.

Acrescentou que os controlos de maturação confirmam “uma boa relação peso/volume, boa acidez e boa concentração de açúcar”.

Também na Quinta do Pessegueiro, em São João da Pesqueira, o enólogo Hugo Heleno disse que o ano vitícola “correu bem” e que, neste momento, as “perspetivas são boas, em termos de quantidade”.

“Tivemos um bom inverno que deu para repor algumas reservas de água no solo que estava com muito défice, devido a um ano anterior completamente seco”, referiu.

Acrescentou que as chuvas da primavera obrigaram a uma atenção diária e a uma grande precisão nos tratamentos para controlar doenças como míldio e o oídio.

A Quinta de Foz Tua, em Carrazeda de Ansiães, foi atingida pelo mau tempo, chuva intensa e granizo, que danificou a adega e vinha, pelo que prevê, em consequência, uma quebra de produção que pode ser na ordem dos 30%.

O produtor César Fernandes disse que só quando as uvas forem colhidas e colocadas no tapete é que se poderá avaliar o impacto, mas sublinhou que o fruto que sobreviveu “é de boa qualidade”.

Depois de uma vindima em 2022 antecipada devido à seca (12 de agosto), esta adega prepara o arranque o corte das uvas lá para o dia 24. “Este ano não se sente a seca extrema que existiu no ano passado”, apontou.

Mais ao lado, em Alijó, a Quanta Terra de Celso Pereira e Jorge Alves antecipou “oito a 10 dias” as vindimas relativamente ao ano passado, mantendo “a tendência que se tem vindo a verificar” devido às mudanças climáticas”, prevendo “um aumento de produção de 10 a 15% “ e “boa qualidade”.

Fonte: Lusa

Vimioso: Cinco bombeiros feridos após despiste de viatura

Cinco bombeiros de Vimioso ficaram feridos, na sequência de um acidente ocorrido no dia 15 de agosto, que envolveu a viatura de combate a incêndios em que seguiam, tendo sido transportados para o Hospital de Bragança, informou fonte da Proteção Civil.

De acordo com o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, os operacionais foram observados no Hospital de Bragança, onde realizaram exames complementares de diagnóstico para avaliar a gravidade dos ferimentos.

“Aparentemente estamos a falar de feridos ligeiros. Há uma operacional que requer mais cuidados, porque poderá existir trauma a nível torácico e que será avaliado após os exames médicos”, explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes.

Segundo o responsável, a equipa de bombeiros deslocava-se para um incêndio entre as localidades de Vale de Pena e Pinelo, naquele concelho do distrito de Bragança, quando entrou em despiste, acabando por capotar.

Ainda de acordo com o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Terras de Trás-os-Montes, posteriormente serão apuradas as circunstâncias em que ocorreu o despiste do veículo pesado de combate a incêndios florestais, que integra o dispositivo de primeira intervenção.

“Este era um dos quatro veículos de combate a incêndios que se dirigia para um incêndio nascente no concelho de Vimioso, entre Pinelo e Vale de Pena, que ficou de imediato resolvido”, acrescentou.

O alerta para o acidente foi dado às 14:50 e nas operações de socorros estiverem envolvidos 10 operacionais e cinco viaturas.

Fonte: Lusa

Assunção da Virgem Santa Maria (Solenidade)

Ser como Maria

Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab / Slm 44 (45), 10.11.12.16 / 1 Cor 15, 20-27 / Lc 1, 39-56

Maria é a primeira de todos nós. É a primeira a receber o Evangelho e a primeira a entrar na glória do Pai. Nesta Solenidade da Assunção da Virgem Maria, cada um de nós é chamado a contemplar o destino que o Filho nos preparou: um lugar ao seu lado, na comunhão dos santos.

A Assunção de Nossa Senhora, dogma da Igreja desde 1950, é o reconhecimento da força da devoção popular. Sendo um mistério difícil de compreender, a festa da Assunção acompanha a história da Igreja desde os primeiros tempos e recorda-nos a subida de Maria ao Céu, em corpo e alma, no momento da sua morte. De acordo com a tradição, a suavidade desta transição foi tal que Maria parecia ter adormecido.

A Assunção da nossa Mãe no final da sua peregrinação na terra reforça a confiança na eternidade. Leva-nos a pensar no que virá depois da morte, sem deixar de nos orientar para a pergunta que interessa: vivemos, como Maria, de forma a entrar na glória do Pai?

Nas poucas linhas dedicadas a Maria nos Evangelhos podemos ver como ela escreve, com a sua vida, as páginas definitivas que nos abrem o Céu: há que acolher o Evangelho, como Maria faz no Anúncio do anjo; há que viver a pressa alegre do anúncio, que leva Maria a visitar sua prima Isabel; há que chorar as perdas e as dores, como Maria junto à cruz do Filho; há que consolar os que andam tristes, como Maria no Cenáculo.

Há que viver voltados para o Filho, disponíveis para o acompanhar, como Maria. Peçamos a Maria, nesta festa, que nos coloque com o seu Filho. Deixemos que este mistério, tantas vezes e há tanto tempo celebrado pelo povo de Deus, nos alimente a esperança de, um dia, também nós estarmos no Céu ao lado de quem amamos e daquele que nos ama, daquele que é Amor.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: CDMD vai competir no futsal e no atletismo

O Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) realizou no serão do dia 12 de agosto, a assembleia geral, durante a qual a direção do clube apresentou aos associados as contas da época passada e informou sobre o plano de atividades para 2023/2024, com os destaques de manter a atual equipa (campeã) de futsal e a constituição de uma equipa de atletismo.

O presidente do CDMD, Nuno Martins, apresentou aos associados o plano de atividades para a época 2023/2024, no qual se destaca a constituição de uma equipa de atletismo.

A assembleia geral do CDMD decorreu no miniauditório, em Miranda do Douro, onde a direção, presidida por Nuno Martins, começou por apresentar aos associados o relatório de contas relativo à época 2022/2023. Neste periodo, o CDMD alcançou um saldo positivo de cerca de 4 mil euros.

Para a nova época 2023/2024, o presidente do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), apresentou também o novo orçamento e o plano de atividades, com a novidade da criação de uma equipa de atletismo, para competir nas provas da Associação de Atletismo de Bragança (AAB).

“No atletismo, o CDMD pretende formar uma equipa constituída por 7 a 9 atletas oriundos de concelho de Miranda do Douro. Ao longo do ano, vamos também organizar várias provas: a 23 de setembro, por exemplo, vamos organizar o Ultra Trail Tierra de Miranda, em Picote. Em dezembro, vai realizar-se uma corrida São Silvestre. E no próximo ano, pretendemos organizar a II Trail Contrabando do Café, em Paradela”, informou.

No futsal, o jogo de apresentação da equipa do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD), para a nova época 2023/2024, está agendado para o dia 10 de setembro, às 16h00, no pavilhão multiusos, diante do Vila Flor.

No arranque desta nova época desportiva, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) vai voltar a defrontar o Grupo Desportivo e Cultural de Salto (Vila Real), na final da Taça Transmontana, no dia 16 de setembro.

Noutra competição, a supertaça António Parente vai jogar-se a 23 de setembro, entre o CD Miranda do Douro e Escola Arnaldo Pereira.

O campeonato distrital de futsal inicia-se a 29 de setembro.

Para a nova época, a direção e equipa técnica do CDMD, definiram como estratégia manter o atual plantel, formado predominantemente com jovens jogadores do concelho de Miranda do Douro. Recorde-se que na época de estreia no futsal, o Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) conquistou o campeonato distrital e a taça distrital. De acordo com o presidente do CDMD, Nuno Martins, este sucesso desportivo foi construído passo a passo, graças ao compromisso e ao trabalho de toda a equipa.

“Ao longo da época passada conseguimos manter a união e o foco, desde os jogadores, a equipa técnica, os órgãos sociais e também os associados, que deram um apoio extraordinário à equipa. Destaco, ainda o compromisso e a dedicação dos jogadores em cada treino e não só no dia dos jogos. Foi assim que as vitórias foram surgindo, fomos conquistando pontos e atingimos os objetivos de ser campeões e conquistamos a taça distrital”, sublinhou.

Sobre a prestação da equipa no playoff de acesso à III divisão de futsal, no qual o CDMD averbou um empate e cinco derrotas, o líder do CDMD, interpretou a não qualificação como uma aprendizagem para o futuro.

“Com as derrotas também se aprende. No playoff, até começámos bem com o empate em Vila Nova de Cerveira, que até poderia ter sido uma vitória. Mas depois não conseguimos estar ao nível dos outros dois adversários. Nesta nova época desportiva, queremos revalidar o título, de modo a voltar a competir no playoff e subir à III divisão de futsal”, disse.

No final da assembleia geral do Clube Desportivo de Miranda do Douro (CDMD) foi ainda apresentado e aprovado o regulamento geral interno do clube.

HA

Economia: Exportações de cortiça atingem novo recorde

As exportações portuguesas de cortiça totalizaram um recorde de 670,4 milhões de euros no primeiro semestre, mais 3,2% do que na primeira metade de 2022, indicou a Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR).

“As exportações portuguesas de cortiça alcançaram um marco histórico no primeiro semestre de 2023, com um total de 670,435 milhões de euros (+3,2%)”, apontou, em comunicado, a associação.

Para a APCOR esta evolução é ainda mais significativa tendo em conta que as quantidades exportadas, neste período, desceram 15%, o que revela que o crescimento resulta do valor acrescentado dos produtos.

“O setor conseguiu, num momento difícil em termos de procura, crescer em valor resultado de uma combinação de fatores, desde logo por via de um ‘mix’ de produtos de maior valor acrescentado, mas também de todo o trabalho que o setor tem feito em prol do incremento da performance técnica dos seus produtos e da promoção internacional da cortiça”, afirmou, citado na mesma nota, o secretário-geral da associação, João Rui Ferreira.

No entanto, este responsável ressalvou que se tem verificado uma tendência de abrandamento do crescimento ao longo do ano.

Para o segundo semestre, tendo em conta os dados da conjuntura internacional, a associação não prevê “uma alteração deste abrandamento”.

A APCOR, fundada em 1956, representa cerca de 250 empresas, que são responsáveis por 80% do volume total de negócios do setor e por 85% das exportações portuguesas de cortiça.

Fonte: Lusa

Vimioso: PJ deteve homem de 36 anos suspeito de abuso sexual de uma criança

A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, procedeu à identificação e detenção de um homem pela presumível autoria do crime de abuso sexual de crianças.

Em comunicado, a PJ indica que os factos ocorreram no decurso do mês de maio de 2023, num parque, localizado em Vimioso, sendo vítima uma criança de 7 anos.

O detido, de 36 anos de idade, empregado fabril, presente a primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coação de proibição de contatos com a vítima e proibição de frequência do Parque Municipal de Vimioso. 

Fonte: Lusa

XIX Domingo do Tempo Comum

Confiança

1 Reis 19, 9a.11-13a / Slm 84 (85), 9-14 / Rom 9, 1-5 / Mt 14, 22-33

Jesus obriga os discípulos a subirem para o barco. Eles preferiam ficar com Ele e com a multidão, mas Jesus entende que é melhor que partam. E eles obedecem, ainda que contrariados. A certa altura, levanta-se uma tempestade e, com esta, o medo entre os discípulos.

Jesus vem e caminha sobre as águas, o que os assusta ainda mais. Pensam que Ele é um fantasma e gritam. Cristo tenta acalmá-los dizendo «não temais». Pedro duvida, mas confia numa coisa: se realmente é Jesus quem está diante dele, ele será capaz de caminhar sobre as águas. Jesus chama-o e Pedro arrisca uns passos. Mas assusta-se com o vento e começa a afundar-se. Jesus estende a mão, agarra-o e leva-o até ao barco. É então, quando entram no barco, que a paz chega e afasta a tempestade.

Este momento está cheio de drama, um drama feito de dor, medo, incerteza e confiança. A dor de abandonar o lugar onde nos sentimos bem, o medo que se instala no meio das tribulações da vida, a incerteza sobre a presença de Deus e a confiança necessária para deixar-se agarrar por Deus.

Este episódio é um esboço das tribulações próprias da vida como discípulo de Jesus, em que a tempestade é imagem do que acontece quando seguimos o Senhor formalmente, mas sem coração: a visão fica de tal forma desfocada que nem o conseguimos reconhecer. Mas Ele vem, faz-se presente e leva-nos pela mão até à segurança do barco, à bonança, ao porto seguro.

O nosso Deus não anula o medo, a dor e a incerteza. Ele aponta o caminho que Ele próprio traçou entre eles: o caminho da confiança. Cristo está sempre a colocar os seus discípulos em caminho, mostrando o que é próprio da nossa vida: irmos onde precisam de nós. Ele desafia-nos a partir, constantemente, rumo a quem vive sedento da graça. Mas não só com pés e mãos que obedecem, mas com verdadeira disponibilidade, mesmo entre tribulações.

Ganhemos a coragem de ir onde Ele nos manda, seja uma pessoa ou uma situação. E arrisquemos o caminho com confiança n’Ele, obedecendo com uma única segurança: a convicção de que o Senhor não abandona.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Vimioso: A vila encheu-se de gente no feriado municipal

A vila de Vimioso comemorou no dia 10 de agosto, o feriado municipal, uma data que voltou a trazer muita gente, sobretudo os emigrantes, à sede de concelho, para realizar compras na feira anual de São Lourenço, acompanhar o concurso e a luta de touros mirandeses e no final do dia assistir ao concerto musical do artista, Mickael Carreira.

A 10 de agosto, a feira de São Lourenço atraiu a vinda de milhares de pessoas à vila de Vimioso.

Cerca de 70 feirantes vindos de todo o distrito de Bragança e de outras regiões do país vieram até Vimioso, para comercializar os seus produtos na Feira de São Lourenço. Quem visitou o certame, teve a oportunidade de adquirir fruta, hortícolas, carne, queijos, bacalhau, frango de churrasco, utensílios de cozinha, peças de vestuário, calçado, atoalhados, brinquedos, árvores de fruto, lenha e muitos outros produtos. Ao longo da manhã, vários milhares de pessoas percorreram as ruas da zona baixa da vila de Vimioso, para ver as novidades dos feirantes e encontrar amigos e conhecidos.

Foi o caso de Maria Fernanda, uma emigrante natural de Vimioso que vive em França há 52 anos. Neste regresso à vila onde nasceu, verifica que a localidade tem menos gente comparativamente com outros tempos. Ainda assim, elogia o cuidado urbanístico, que faz de Vimioso uma vila bonita e agradável para passar férias. Na visita à feira de São Lourenço deste ano, esta emigrante portuguesa disse que comprou flores para plantar no jardim e os típicos produtos de fumeiro local, como são o presunto e o salpicão.

Por sua vez, o lusodescendente, Jorge Coelho, regressou a Portugal, no início de agosto, juntamente com a sua família, para gozar quatro semanas de férias. Sobre a feira de São Lourenço, o emigrante expressou a sua alegria por participar novamente neste evento, que é também uma oportunidade de encontro e de convívio com amigos e conhecidos.

“Ao longo deste mês de agosto, o mais importante é a oportunidade em descansar e dedicar mais tempo à família e aos amigos. Nestas quatro semanas de férias, pretendemos conviver e participar nas festividades locais, ir à piscina, ao rio e dar alguns passeios”, disse.

Finalmente, o casal de emigrantes, Cristina da Silva e Rui Afonso, vivem e trabalham em Pamplona (Espanha). Também eles, regressam todos os anos, à aldeia de Algoso, para gozar as merecidas férias. Este ano, no decorrer da sua vinda à feira de São Lourenço, aproveitaram para comprar presunto e outros alimentos para preparar as festas na aldeia, agendadas para os dias 14, 15 e 16 de agosto.

O concurso concelhio de bovinos mirandeses

No concurso de bovinos mirandeses participaram 80 animais, provenientes de 16 criadores do concelho de Vimioso.

Em simultâneo, com a feira de São Lourenço realizou-se no recinto do gado, em Vimioso, o concurso concelhio de bovinos mirandeses, onde participaram 80 animais, pertencentes a 16 criadores, de localidades como Vimioso, Avelanoso, Serapicos, Vale de Frades, Pinelo, Santulhão, Matela, Junqueira, Algoso, Caçarelhos e Vilar Seco.

O concurso foi dividido em nove seções e atribuiu prémios aos criadores de bovinos miranteses entre os 55 e os 200 euros. No total, o município de Vimioso investiu cerca de 30 mil euros neste concurso.

No decorrer da atribuição dos prémios aos criadores de bovinos mirandeses, o presidente do município de Vimioso, Jorge Fidalgo, justificou o investimento afirmando que uma das prioridades da autarquia vimiosense é incentivar a população à produção e valorização dos recursos endógenos, como é o caso da carne mirandesa.

Luta de touros mirandeses

Após o concurso, o almoço e a atribuição dos prémios que decorreu no pavilhão multiusos, os participantes regressaram ao recinto de gado, para assistir às lutas ou chegas de touros mirandeses.

As lutas de touros mirandeses são uma grande atração para o público.

As lutas ou chegas de touros mirandeses são demonstrações da robustez e da força destes imponentes animais, o que desperta o interesse do público. Foi o que voltou acontecer no dia 10 de agosto, em Vimioso, onde se juntaram milhares de pessoas para assistir às 7 lutas de touros.

Segundo a organização, os prémios para os criadores destes animais variavam entre os 600€ e os 200€.

Concerto Mickael Carreira

O feriado municipal, em Vimioso, culminou uma enchente de público, no parque municipal, para assistir ao concerto musical de Mickael Carreira. No decorrer do concerto, o cantor de música pop, interpretou temas como “Porque ainda te amo”, “Dou a vida por ti” ou “Bailando”. A noite em Vimioso, encerrou com a atuação do DJ Overrule, nome artístico do portuense, Bruno Castro, que é produtor de hip hop e música eletrónica.

O cantor Mickael Carreira foi o artista convidado no Dia do Município 2023.




As Festas em Vimioso prosseguem até ao dia 14 de agosto. Esta sexta-feira, dia 11 de agosto, iniciam-se as celebrações religiosas com a missa solene e a procissão em honra de Nossa Senhora dos Remédios. Ao serão, a Banda Filarmónica de Vimioso presenteia os emigrantes com um concerto. E o dia termina com o arraial da “Orquestra Magma”.

HA