Picote: FRAUGA expõe “Não te cales”

Picote: FRAUGA expõe “Não te cales”

A FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote tem em exposição uma mostra de cartazes da coleção Ephemera “Não te cales! Protesto e reivindicação”, que está em exibição de 11 de maio até 31 de agosto, no piso superior da associação, em Picote.

De acordo com o presidente desta associação, Jorge Lourenço, esta exposição alusiva ao Cinquentenário da revolução do 25 de abril de 1974, insere-se no evento cultural “XIX Encontros da Primavera”, que vai decorrer nos dias 7, 8 e 9 de junho e tem como tema “Artes, Democracia e Futuros”.

“A exposição destes cartazes foi a forma que escolhemos para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, olhando para o futuro que toda esta energia torna mais alcançável.”, justificou o dirigente.

A exposição “Não te cales! Protesto e reivindicação nos cartazes do Arquivo Ephemera” visa salientar que uma das principais conquistas da revolução política do abril de 1974 é a liberdade de expressão pública de protestos e reivindicações.

“Com o 25 de abril começou a ser possível afirmar ideias e ideais, sem medo das proibições da censura, das cargas policiais ou das prisões políticas”, disse.

HA

Picote: Três artistas instalaram-se na localidade

Picote: Três artistas instalaram-se na localidade

Picote acolhe de 11 de maio até 9 de junho, o programa “Residência Artística”, com a estadia de três artistas, que vão desenvolver trabalhos sobre a o território e a cultural local, uma iniciativa que faz parte da XIX edição dos “Encontros da Primavera”.

A edição deste ano dos “Encontros da Primavera” está agendada para os dias 7, 8 e 9 de junho e até lá, as artistas Inês Tartaruga Água, Isabel Carvalho, e Sónia Mota Ribeiro vão trabalhar na aldeia de Picote.

Recorde-se que a “Residência Artística” é um programa que tem como objetivo criar uma plataforma de trabalho comum, entre artistas e investigadores.

A antropóloga e artista, Sónia Mota Ribeiro, é uma das convidadas do programa deste ano e justificou a sua presença em Picote, pelo seu interesse em relacionar a antropologia com a arte e o ambiente.

“Sou transmontana, natural de Murça e por isso tenho uma ligação emocional com a região de Trás-os-Montes. Nesta minha primeira vinda a Picote fiquei muito impressionada com a paisagem e as pessoas. Percebi que há uma tensão resultante da construção humana da barragem no Barrocal do Douro e a natureza. São como que duas forças imponentes a trabalhar em conjunto”, disse.

Por sua vez, Isabel Carvalho, formada em Artes Plásticas, nas especialidades de Pintura e Literatura, revelou que tem interesse em relacionar a arte com a ecologia.

“Nesta altura do ano, o que mais me inspira em Picote, são as cores da natureza. Aí estão presentes as cores primárias, como o amarelo, o azul e o vermelho das papoilas. Nunca tinha visto um campo tão coberto do azul da lavanda (alfazema), como aqui em Picote”, disse.

A terceira artista convidada é Inês Tartaruga Água, que se especializou em Pintura e Escultura. Nesta sua primeira visita a Picote, a jovem artista ficou maravilhada com a paisagem e a flora silvestre da região.

“É incrível a variedade da biodiversidade existente em Picote. No primeiro dia da estadia vi uma cobra, o que para quem vive na cidade não é nada normal!”, disse.

Ao longo de um mês, as três artistas vão desenvolver trabalhos, que depois vão ser apresentados nos dias 7, 8 e 9 de junho no Museu Terra Mater, em Picote.

Para a realização deste evento cultural na localidade, Jorge Lourenço, destacou o contributo da curadora, Patrícia Geraldes, natural de Picote, que com esta iniciativa artística traz à região pessoas que aportam outro olhar sobre a cultura local.

“Nesta edição, convidámos estas artistas para estabelecerem relações com a natureza e a comunidade de Picote. Ao longo de um mês, as artistas convidadas vão conhecer a realidade deste território, os seus saberes ancestrais e vão desenvolver trabalhos artísticos”, explcou Patrícia Geraldes.

Segundo a curadora, na primeira semana, as artistas já visitaram os locais mais emblemáticos de Picote, como os frescos na capela de Santo Cristo e no ermitério, o rio Douro e a barragem, os pastores e as anciãs da aldeia.

“Com esta visita quisemos dar o máximo de informação às artistas, para prosseguirem a sua investigação sobre a localidade e o terriório de Picote”, disse.

Um exemplo de como o olhar artístico acrescenta valor ao território, é a imagem do calendário de 2024 da freguesia de Picote, que representa uma das pinturas existente na central elétrica da barragem, da autoria de Pedro Calapez.

Para além da “Residência Artística”, o programa da XIX edição dos “Encontros da Primavera” inclui nos dias 7, 8 e 9 de junho, atividades como uma prova comentada de vinhos, cinema ao ar livre, uma conferência caminhada, sessão de leituras, uma conferência sobre a relação entre a democracia e a arte e a apresentação do albúm musical “Amélias”, da compositora e cantora Amélia Muge.

O presidente da FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, Jorge Lourenço, afirmou que esta associação tem como missão desenvolver iniciativas de preservação e promoção da cultura e língua mirandesas.

“Entre estas iniciativas destacam-se o acompanhamento de visitas ao Eco Museu Terra Mater, a publicação de livros e a organização da Festa das Línguas, que se realiza no mês de setembro. No próximo dia 5 de junho, vamos apresentar as constituições sinodais do Bispado de Miranda”, informou.

Os “Encontros da Primavera” são uma iniciativa da FRAUGA – Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, que conta com os apoios da freguesia de Picote, do município de Miranda do Douro, do Centro de Recursos de Investigação em Antropologia (CRIA), da empresa concessionária da barragem de Picote, a Movhera e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

HA

Vimioso: PINTA acolhe seminário “Nordeste Naturalmente”

Vimioso: PINTA acolhe seminário “Nordeste Naturalmente”

A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) promove no dia 27 de maio, em Vimioso, o seminário “NORDESTE NA TUARALMENTE” para dar a conhecer e promover as potencialidades turísticas do território transmontano.

“Tendo o Nordeste Transmontano, atributos que fazem com que 60% da sua área tenha sido classificada como Rede Natura 2000, e atendendo ao que já foi implementado para melhorar as condições de visitação e promover o património natural e cultural, interessa refletir sobre os resultados alcançados e definir eixos prioritários de atuação para o futuro a médio prazo”, indica a AEPGA.

Segundo esta associação, os últimos anos têm sido caracterizados por um aumento da procura turística no Nordeste Transmontano. É neste território que a AEPGA realiza maioritariamente o seu trabalho, onde impulsiona novos projetos que tragam outros conceitos, como turismo regenerativo, de experiências e visitas ao território para conhecer a paisagem.

“Importa que os investimentos em projetos agrícolas, instalações fabris, e demais infraestruturas respeitem as boas práticas em matéria de ordenamento do território, salvaguardando os valores culturais ou naturais que conferem significado à paisagem nordestina”, defende a AEPGA.

O seminário “Nordeste Naturalmente” vai decorrer no PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Aventura de Vimioso, no dia 27 de Maio de 2024, a partir das 9h30.

Consultar o programa e os oradores do seminário.

Fonte: Lusa e HA

Espanha: Inflação subiu para os 3,3%

Espanha: Inflação subiu para os 3,3%

Em Espanha, os preços subiram 3,3% em abril, mais uma décima do que no mês passado, divulgou o Instituto Nacional de estatística espanhol (INE).

Este aumento numa décima da inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) deveu-se ao aumento do gás, que em abril de 2023 tinha baixado, e a uma menor descida da eletricidade do que há um ano.

A inflação em Espanha subiu em março pelo terceiro mês consecutivo, depois de três meses de descida.

Já a inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 2,9% em abril, menos quatro décimas, e tem vindo a moderar-se há nove meses consecutivos.

Espanha mantém pelo menos até meados do ano, sem IVA os alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.

Já na área da energia, o IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade subiu de 5% para os 10% em janeiro.

Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.

Fonte: Lusa

Transportes: Portugal e Espanha avançam com alta velocidade entre os dois países

Transportes: Portugal e Espanha avançam com alta velocidade entre os dois países

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e de Espanha realçaram as “excelentes relações” bilaterais e consideraram prioritário avançar com as ligações de comboio de alta velocidade entre os dois países.

“Para Espanha é prioritário melhorar as infraestruturas que nos comunicam com Portugal e temos um especial interesse nas linhas de alta velocidade, tanto a conexão entre Madrid e Lisboa como com Vigo”, afirmou o ministro espanhol, José Manuel Albares, que destacou ainda a importância de serem concretizadas duas pontes rodoviárias internacionais já anunciadas sobre os rios Sever e Guadiana.

Também o ministro português, Paulo Rangel, disse que Portugal e Espanha começaram já a trabalhar na próxima cimeira ibérica, em 23 de outubro, que terá na agenda “claramente as conexões” na área da energia e da ferrovia e algumas rodoviárias.

Albares e Rangel reuniram-se em Madrid e, segundo o ministro português, houve consenso entre as duas partes em relação às ligações de comboio de alta velocidade e ao “mesmo grau de prioridade” que deve ter a linha entre Madrid e Lisboa e aquela que está prevista para unir Lisboa, Porto e Vigo (norte de Espanha).

“Nós queremos duas ligações a Espanha, pelo menos, e portanto para nós, ambas têm importância”, disse Paulo Rangel, que sublinhou que Portugal tem também “que acautelar” a ligação em alta velocidade das duas maiores cidades do país (Lisboa e Porto).

“Temos de ter os dois planos ao mesmo tempo”, afirmou.

Nem Rangel nem Albares se comprometeram com um calendário para a concretização das ligações de comboio de alta velocidade entre os Portugal e Espanha.

Os dois ministros realçaram as “excelentes relações” bilaterais de Portugal e Espanha, permitidas e consolidadas por 50 anos de democracia.

Num momento que Espanha tem um governo de esquerda e Portugal um executivo de direita, Rangel lembrou que diferentes cores e partidos nunca perturbaram as relações ibéricas nos últimos 40 anos e disse que assim continuará a ser.

“Espanha é uma prioridade para Portugal, não para um partido ou um governo. É uma prioridade do Estado português”, afirmou.

Rangel e Albares sublinharam que Portugal têm excelentes relações bilaterais, mas também no âmbito multilateral, com destaque para as posições comuns e conjuntas na União Europeia.

Esta foi a primeira viagem ao estrangeiro de Paulo Rangel para uma reunião bilateral formal com um homólogo.

Também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez a primeira viagem oficial a Espanha, para um encontro, no mês passado, com o presidente do Governo, Pedro Sánchez.

Fonte: Lusa

Santulhão: II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana a 1 e 2 de junho

Santulhão: II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana a 1 e 2 de junho

Após o sucesso da primeira edição, a freguesia de Santulhão volta a organizar no fim-de-semana de 1 e 2 de junho, a II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana, um evento cujos destaques são os 30 expositores de produtos locais e regionais, o passeio de bicicleta todo-o-terreno (BTT) e a qualificação concelhia para os jogos tradicionais.

De acordo com o presidente da freguesia de Santulhão, Jorge Gonçalves, a Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana, à semelhança de outros certames que se organizam ao longo do ano no concelho de Vimioso, visa promover os produtos locais e regionais, dando destaque nesta localidade, ao azeite proveniente da oliveira santulhana.

“A olivicultura tem um papel importante neste território, onde a variedade da oliveira santulhana é predominante nos concelhos de Vimioso, Bragança e Macedo de Cavaleiros. Embora estes olivais sejam pouco competitivos no panorama nacional, a azeitona santulhana e o seu azeite destacam-se pela qualidade”, indicou.

Segundo dados do lagar de Santulhão, nesta unidade produzem-se anualmente cerca de 800 mil quilos de azeite, que dão origem às as marcas “Terras do Sabor” e “Quinta de Arufe”.

Para além do azeite, na II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana, que vai decorrer no Centro de Promoção dos Produtos Locais e Tradições, em Santulhão, vão participar 30 expositores, com produtos locais e regionais, como o mel, a doçaria tradicional, o pão, os legumes, os frutos secos, o fumeiro, os queijos, o vinho, os licores e o artesanato.

De modo a destacar o azeite, Jorge Gonçalves adiantou que vão realizar-se três iniciativas: um workshop de prova de azeites; uma palestra sobre as pragas do olival; e um showcooking em que o produto base é o azeite, dinamizado pelos chefes de cozinha Manuel e António Boia.

“Paralelamente, vamos promover um debate/conversa, coorganizado com a Confraria do Azeite e do Folar, sobre a importância e o futuro destes produtos”, adiantou.

Tal como na primeira edição, o programa da II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana, inclui várias atividades como o passeio BTT, exposições, workshop de fotografia de Natureza, a caminhada interpretativa com os burros de Miranda, um passeio pedestre, jogos tradicionais e a animação muscial com os gaiteiros, as danças dos pauliteiros, grupo de concertinas e o XXII Festival de Música Tradicional e Celta.

O passeio BTT está agendado para Domingo, dia 2 de junho. A prova vai ter dois percursos: o longo de 35 quilómetros; e o curto de 24 quilómetros. Segundo a organização, a inscrição custa 10€ e inclui seguro, reforço e almoço, brinde, banho e lavagem da bicicleta.

“O passeio de biclicleta todo-o-terreno (BTT) é uma atividade saudável, através da qual pretendemos dar a conhecer a beleza ambiental de Santulhão, sendo que neste ano o percurso vai passar também pela localidade vizinha de Matela”, indicou.

Sobre a exposição, o autarca de Santulhão informou que o tema são as máscaras tradicionais, dada a importância que a população local dá ao Entrudo ou Carnaval.

“O curso de iniciação à fotografia de natureza é orientado pelo João Ferreira, da Palombar. No dia 1 de junho, vai ser ministrado um módulo inicial de fotografia. E no dia seguinte, o módulo é mais avançado, pois incide sobre a foto-armadilhagem”, explicou.

Outro destaque, na II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana é a realização dos Jogos Tradicionais concelhios (petanca, malha, relha, tração à corda, raiola e corrida de sacos), que servem de qualificação para o 3º Campeonato de Jogos Tradicionais de Trás-os-Montes.

“No sábado à noite, realiza-se o XXII Festival de Música Tradicional e Celta, com três concertos”, anunciou Jorge Gonçalves.

A II Feira do Azeite e da Oliveira Santulhana é coorganizada pela Freguesia de Santulhão e o Grupo Recreativo e Associativo de Santulhão (GRAS), sendo que o certame conta com o apoio do município de Vimioso e a colaboração das associações AEPGA, da Palombar e Associação de Ciclismo de Bragança e da Freguesia de Matela.

HA

Economia: Aumentam as exportações de vinhos portugueses

Economia: Aumentam as exportações de vinhos portugueses

No primeiro trimestre deste ano, as exportações de vinhos portugueses cresceram 0,01%, o que representa 212 milhões de euros, indicou a associação ViniPortugal.

“No primeiro trimestre de 2024, as exportações de vinhos portugueses alcançaram em valor 212 milhões de euros, 74 milhões de litros em volume, com um preço médio de 2,85 euros por litro”, indicou, em comunicado, a ViniPortugal.

Em comparação com o mesmo período de 2023, verificou-se um crescimento de 0,01% em valor e um crescimento do preço médio em 2,20%. Já em volume registou-se um decréscimo de 2,14%.

França (24,8 milhões de euros), Estados Unidos (23,7 milhões de euros) e o Brasil (18,3 milhões de euros) são os principais mercados de exportação.

No que diz respeito ao preço médio, entre janeiro e março, os Países Baixos são o mercado com uma melhor ‘performance’, apresentando um aumento de 32,93%.

A associação destacou ainda o mercado da China, que representou, no período em análise, dois milhões de euros, um acréscimo homólogo de 12,13% relativamente ao primeiro trimestre de 2023, recuperando após vários anos de quebras.

“É inegável o papel que as exportações de vinho português têm tido no aumento da visibilidade e reputação de Portugal enquanto produtor de referência. Nos últimos anos, as exportações de vinhos portugueses têm demonstrado uma resiliência constante, impulsionada pela qualidade dos produtos, pela eficiência das estratégias de ‘marketing’ e pela expansão dos canais de distribuição”, apontou, citado na mesma nota, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho, que tem por objetivo promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos.

Fonte: Lusa

Foto: Ribadouro

Mogadouro: Circuito pedonal de Faia d’água Alta vai ser melhorado

Mogadouro: Circuito pedonal de Faia d’água Alta vai ser melhorado

O circuito pedonal da Casca da Faia d’água Alta, na freguesia de Bemposta, vai ser intervencionado para a melhoria das condições de visitação e segurança, anunciou o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel.

De acordo com o autarca mogadourense, o concurso para esta obra foi lançado no dia 9 de maio e tem uma dotação de cerca de 28 mil euros.

Na intervenção vão mudar-se todos os elementos em madeira colocados em pontes e passadiços, que ao longo do tempo se foram degradando. Na obra vão ainda ser colocados novos resguardos e vai proceder-se à limpeza de todo o circuito, bem como melhorá-lo para permitir melhores condições de visitação em segurança.

O sítio das Cascata da Faia d’água Alta encontra-se em pleno Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), junto à aldeia de Lamoso.

O circuito pedonal tem uma distância de seis quilómetros, com uma dificuldade média-elevada, pois tem um subidas e descidas bastante acentuadas, sendo que o troço de dois quilómetros que circunda o cascata é muito visitado, sobretudo em tempo de chuvas. 

Fonte: Lusa

Ambiente: Planos de cogestão dos parques naturais estão concluídos

Ambiente: Planos de cogestão dos parques naturais estão concluídos

A diretora regional do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas do Norte (ICNF) informou que os planos de cogestão nas cinco áreas protegidas da região norte foram concluídos, num processo que teve início há cerca de dois anos.

“As cinco áreas protegidas da região Norte têm concluídos os seus planos de cogestão, estando em cada uma delas a procurar fontes de financiamento para a implementação dos diferentes projetos em cada um dos territórios, implantando ao mesmo tempo um estratégia de valorização desta área sempre com o foco no seu património natural”, explicou à Lusa Sandra Sarmento.

O Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Natural de Montesinho, o Parque Natural do Alvão, o Parque Nacional da Peneda Gerês e o Parque Natural do Litoral Norte são as cinco áreas protegidas da região Norte.

Sandra Sarmento indicou que estes dois últimos anos vieram acrescentar experiência, o que permitiu consolidar o processo de cogestão nestas áreas protegidas, através de um trabalho colaborativo entre os diferentes agentes no território, em prol do desenvolvimento sustentado, focado na preservação do património natural e cultural.

“Com o modelo de cogestão, pretende-se estabelecer equilíbrios em atividade humana e conservação da natureza”, especificou.

Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), o modelo da cogestão pretende “imprimir uma dinâmica de gestão de proximidade, em que diferentes entidades colocam ao serviço das áreas protegidas o que de melhor têm para oferecer no quadro das suas competências e atribuições, pondo em prática uma gestão participativa, colaborativa e articulada, especificamente nos domínios da promoção, sensibilização e comunicação dos valores naturais territoriais presentes”.

O modelo de cogestão das áreas protegidas, definido por lei, em agosto de 2019, assenta num modelo de gestão de proximidade, que trabalha essencialmente nos domínios da promoção e valorização, sensibilização e comunicação.

A cogestão contempla a participação na gestão das autoridades locais, mas envolve também entidades como universidades e outras organizações locais. Aplica-se às áreas protegidas da Rede Nacional de Áreas Protegidas.

Fonte: Lusa

Fotos: HA e Flickr

Aldeia Nova: Duzentas pessoas caminharam até São João das Arribas

Aldeia Nova: Duzentas pessoas caminharam até São João das Arribas

No Domingo, dia 12 de maio, a localidade de Aldeia Nova, na freguesia de Miranda do Douro, acolheu duas centenas de pessoas, entre eles alguns estrangeiros, que participaram no passeio pedestre entre Miranda do Douro e a capela de São João das Arribas, uma atividade inserida na festa religiosa da localidade.

Segundo a organização, participaram na caminhada 206 pessoas.

Todos os anos, o já tradicional passeio pedestre de oito quilómetros, entre Miranda do Douro e Aldeia Nova, consegue atrair a vinda de pessoas de várias localidades do concelho de Miranda do Douro e também alguns turistas e estrangeiros.

Foi o caso dos jovens italianos, Helena e Nicola, que estão a realizar estágios na AEPGA e na Palombar, respetivamente. Os jovens transalpinos decidiram participar no passeio pedestre para contemplar a “beleza do planalto mirandês em plena primavera” e o “espetacular miradouro” de São João das Arribas.

No caso da jovem são-tomense, Naí Ramos, que veio acompanhada de duas colegas do estágio de enfermagem, que estão a realizar no Centro de Saúde de Miranda do Douro, a motivação foi conhecer a beleza natural do concelho.

“Vimos o cartaz do passeio pedestre e chamou-nos à atenção a beleza do miradouro de São João das Arribas. Por isso decidimos participar nesta caminhada para ver de perto as belíssimas paisagens desta região”, disse.

Outro participante no passeio pedestre, o presidente de freguesia de Miranda do Douro, Francisco Parreira, sublinhou que a festa em honra de São João das Arribas é uma romaria anual com tradição no concelho de Miranda do Douro.

“À semelhança do que acontece noutras romarias, esta festividade em Aldeia Nova reúne gente de várias localidades. Após a caminhada e a missa, é tradição realizar um almoço convívio no parque de merendas de São João das Arribas. E à tarde, a festa prossegue no largo das Eiras, em Aldeia Nova, com a animação musical”, disse.

O passeio realizado no passado Domingo, dia 12, inseriu-se na festa religiosa em honra de São João das Arribas. Nesta festividade os destaques são a procissão com a imagem de São João Evangelista desde a igreja paroquial, em Aldeia Nova, até à capela edificada junto ao miradouro, onde se celebra a missa campal.

No decorrer da celebração religiosa, alusiva à Ascenção de Jesus, o padre Manuel Marques, explicou que o ser humano tem como meta o céu.

“À semelhança de Jesus, também nós, não vivemos unicamente aqui na terra e já participamos na vida de Deus”, disse.

Referindo-se à beleza da natureza junto ao miradouro de São João das Arribas, o sacerdote, sublinhou que a contemplação aproxima o homem de Deus.

“A contemplação leva-nos à gratidão!”, disse.

Na festa de São João Evangelista, o pároco de Miranda do Douro, acrescentou que este apóstolo soube contemplar e compreender como ninguém a divindade de Jesus.

“Conhecer Jesus é o caminho da verdadeira alegria!”, concluiu.

São João Evangelista

João era natural da Galileia, de uma região às margens do Lago de Tiberíades e descendente de uma família de pescadores. 

O jovem apóstolo acompanhou Jesus, nos momentos mais importantes da sua vida terrena: na Transfiguração, ocorrida no Monte Tabor e durante a agonia no horto das oliveiras. 

João foi o único apóstolo que acompanhou Jesus, na Cruz, com Maria, Sua Mãe. 

Na Ressurreição,  João foi também o primeiro a chegar ao túmulo vazio, após o anúncio de Maria Madalena.
A procissão com a imagem de São João das Arribas.

HA