Quais são os meus talentos?

XXXIII Domingo do Tempo Comum | Dia Mundial dos Pobres

Quais são os meus talentos?

Prov 31, 10-13.19-20.30-31 / Slm 127 (128), 1-5 / 1 Tess 5, 1-6 / Mt 25, 14-30

«E quando disserem: “Paz e segurança”, é então que subitamente cairá sobre eles a ruína». Com esta simples frase, Paulo denuncia, na segunda leitura, uma das grandes tentações do nosso tempo, e de todos os tempos: o que estamos dispostos a sacrificar por um pouco de paz e segurança? A nossa fé, a nossa crença, a nossa opinião? Quanta “paz” nas nossas vidas foi alcançada em troca de ignorar o mal? Quanta segurança – económica, por exemplo – foi comprada fechando os olhos a más práticas?

Olhemos a parábola do Evangelho deste domingo. Um homem confiou a gestão do seu tesouro a três dos seus servos. Dois arriscaram e devolveram mais do que lhes foi confiado, enquanto o último foi dominado pelo medo e enterrou o tesouro. Ele tinha receio de ser castigado e ficou bloqueado. Quando o dono do tesouro chega, elogia a atitude dos primeiros dois e convida-os para a sua festa; quanto àquele que nada arriscou, ele expulsa-o da sua casa.

Esta é uma parábola dura de se ouvir. Mas diz-nos algo essencial: quem é dominado pelo medo, acaba por provocar o resultado que pretende evitar. É impossível seguir Jesus sem confiança, sem arriscar, sem sair do lugar de conforto e colocar-se a caminho.

A Boa Nova do nosso Deus não consiste num manual de instruções para levar uma vida feliz. A Boa Nova do nosso Deus é que Ele caminha entre nós, que Ele está connosco e deseja que nós nos lancemos ao caminho com Ele. Há que ir com o Senhor, pelos seus caminhos. Tomando parte nas suas penas, alcançaremos também a sua glória; arriscando viver as suas tristezas, teremos também parte nas suas alegrias.

Este amor ao risco está no retrato da mulher virtuosa, que escutamos na primeira leitura. Facilmente nos deixamos enganar, imaginando-a como uma personagem subserviente. Mas reparemos bem na descrição: a mulher virtuosa é a que lança mãos à obra, encontra os meios para que o bem se faça. Ela ajuda os pobres e abre os seus braços para os que nada têm. Ela não gere somente o que lhe é dado: ela vai além e procura o fruto. Ela arrisca o Evangelho.

Durante esta semana, desejemos ser como esta mulher. Desejemos ir além daquilo que nos foi confiado. Encontremos os meios para buscar o fruto, arriscando amar e cuidar. Não nos deixemos enganar pelos que nos prometem paz e segurança. A paz virá sempre como bênção do Senhor e a confiança n’Ele é bem mais preciosa que um falso sentimento de segurança.

Amemos o que o Senhor abraçou na cruz: a vida entregue, até ao fim, pela bondade, sem ligar ao preço, sem buscar a autopreservação. Amemos quem Jesus amou na Cruz: cada um de nós e todos os irmãos. Arrisquemos o caminho do amor.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Miranda do Douro: Mirandeses celebraram o 437º aniversário da Concatedral

Miranda do Douro: Mirandeses celebraram o 437º aniversário da Concatedral

No dia 16 de novembro, celebrou-se em Miranda do Douro, a eucaristia alusiva ao 437º aniversário da Concatedral de Miranda do Douro, uma celebração anual que pretende recordar a importância histórica e religiosa da cidade e incutir nos mirandeses “proua” pela existência desta imponente catedral do século XVI.

A Festa da Dedicação da Concatedral de Miranda do Douro celebra-se anualmente, no dia 16 de novembro.

A celebração comemorativa dos 437 anos da concatedral de Miranda do Douro iniciou-se às 18h00, com o padre Manuel Marques a expressar a sua alegria por assinalar a memória da construção desta igreja dedicada a Santa Maria Maior ou Nossa Senhora da Assunção.

Segundo reza a história, em 1545, a então vila de Miranda do Douro foi elevada a cidade e sede de diocese, pelo que se tornou necessária a edificação de um novo templo. O projeto da Catedral foi apresentado em 1549 e as obras iniciaram-se a 24 de maio de 1552, por ordem do rei D. João III, tendo a catedral sido concluída no início do século XVII.

Devido à condição da fronteira, a cidade de Miranda do Douro viu-se envolvida em vários conflitos e guerras. Em 1710 e 1762, esteve mesmo sob o domínio espanhol. Esta ocupação castelhana fez com que o bispo mudasse para Bragança, uma cidade menos exposta a ameaças externas. Com esta mudança episcopal, a cidade de Miranda do Douro perdeu importância.

Na homília da missa alusiva ao 437º aniversário da concatedral, o pároco de Miranda do Douro, lembrou os mirandeses que participaram na celebração, que o verdadeiro templo de Deus é cada homem e cada mulher.

“Cada um de nós é a “casa de Deus”, porque o Espírito Santo mora em mim, em cada um de nós (1Cor 3,16). Por isso, seguindo o exemplo de Jesus, também nós devemos ter zelo pelas igrejas e pelo templo de Deus que somos nós próprios. Sobre este cuidado conosco, São Paulo aconselha-nos a construir a nossa vida sobre alicerces ou valores como a retidão, a bondade e a justiça,”, disse.

Dada a proximidade de Miranda do Douro, a Espanha, o padre Manuel Marques lembrou a grande devoção que as populações vizinhas de Espanha têm pela catedral e lembrou que o povo de Deus não tem fronteiras.

“Com a celebração anual, a 16 de novembro, da festa da dedicação da Concatedral de Miranda do Douro, queremos que os mirandeses continuem a ter ‘proua’ da sua catedral!”, concluiu.

HA

Reportagem: Moagem de Tó é uma marca de sucesso no planalto mirandês

Reportagem: Moagem de Tó é uma marca de sucesso no planalto mirandês

Fundada por Francisco dos Anjos Bártolo, em 1981, a Moagem de Tó, no concelho de Mogadouro começou por ser uma pequena empresa familiar, onde trabalhavam os pais e os três filhos. Ao longo destes 42 anos, a empresa enfrentou a dificuldade da inexistência de cereais no planalto mirandês, conseguiu modernizar-se e crescer. Para explicar este sucesso e a longevidade da Moagem de Tó, o senhor Bártolo foi perentório:Quando trabalhamos com paixão é mais fácil ser empreendedor e resiliente diante dos obstáculos!”, afirmou.

Aquando do começo da moagem de Tó, na década de 1980, o planalto mirandês era um território onde se produzia grande quantidade de trigo e de centeio. Mas com o passar dos anos, os agricultores deixaram de produzir cereais. Ainda assim, a Moagem de Tó continuou a laborar ininterruptamente, precisamente, graças à paixão e à tenacidade da família Bártolo.

Para se adaptar a esta nova realidade, a família Bártolo viu-se obrigada a importar trigo de países como França, Alemanha, Espanha e até do Canadá.

“A importação dos cereais provocou o aumento dos custos, nomeadamente das despesas de transporte marítimo e terrestre. Lembro que os cereais são transportados por navios e os portos marítimos mais próximos de Tó distam 500 quilómetros. É o caso dos portos de Santander, Bilbau e Lisboa. No porto do Porto, as pequenas empresas não têm acesso ao trigo”, explicou.

Percorridos 42 anos, a Moagem de Tó emprega atualmente nove pessoas e é hoje reconhecidamente uma imagem de marca do planalto mirandês.

A farinha de trigo e de centeio são os produtos premium da Moagem de Tó.

A empresa é especializada na transformação de cereais e na comercialização de produtos de elevada qualidade, com destaque para as farinhas de trigo e de centeio, com as quais as padarias da região fabricam as indispensáveis fogaças de pão, que entram diariamente nas casas das famílias transmontanas.

Ao longo dos anos, a família Bártolo adquiriu uma vasta experiência e conhecimentos técnicos na produção e distribuição dos seus produtos. A própria aldeia de Tó ficou bem mais conhecida graças à moagem e à qualidade da farinha aí produzida.

O filho, Francisco Bártolo, justificou que este reconhecimento deve-se ao trabalho diário, à dedicação e à determinação em proporcionar produtos de elevada qualidade aos clientes.

Para atingir esta excelência, a família Bártolo ampliou as instalações da moagem e inovou introduzindo moinhos modernos, para transformar os cereais em produtos (farinha) e subprodutos (sêmeas).

Outra mudança registada, foi a aquisição de uma frota para o transporte e a entrega dos produtos diretamente aos clientes – padarias, pastelarias, casas agrícolas, comércio da retalho, consumidores finais – que hoje em dia estão espalhados pelos distritos de Bragança, Vila Real e Porto.

“A qualidade da farinha deve-se à criteriosa seleção dos cereais”, indicou.

Questionado sobre se a guerra da Ucrânia afetou os custos de produção na Moagem de Tó, Francisco Bártolo respondeu que embora não utilizem cereais vindos do leste da Europa, sentiram um impacto indireto.

“Com a guerra na Ucrânia houve uma menor oferta de cereais no mercado mundial, o que levou a um brutal aumento dos preço. E por conseguinte as pequenas e médias empresas, como a Moagem de Tó, tiveram que pagar mais pelas matérias primas. Este aumento chegou mesmo aos 100%”, disse.

Com 42 anos de atividade, a Moagem de Tó demonstra que é possível ser bem sucedido, empresarialmente, no interior do país. No entanto, a família Bártolo alerta que o isolamento do território, a longa distância relativamente aos portos marítimos para aí buscar as matérias-primas e a baixa densidade populacional da região são sérias dificuldades com que vivem no dia-a-dia.

Diariamente, na Moagem de Tó são produzidas e distribuídas centenas de sacas de farinhas de trigo e de centeio para entregar aos clientes.

HA

Mogadouro : Posto de Turismo acolhe exposição “Ilustrar a História”

Mogadouro : Posto de Turismo acolhe exposição “Ilustrar a História”

O Posto de Turismo de Mogadouro tem patente ao público até 15 de dezembro, a exposição “Ilustrar a História”, de Gady Rui Santos.

“A maioria dos trabalhos foi desenvolvida no âmbito do livro lançado em 2022 ‘Escorços Históricos e Etnográficos do Concelho de Mogadouro’, de Antero Neto”, sublinhou o artista.

Trata-se de uma obra que descreve o percurso diacrónico do território do concelho de Mogadouro desde a atribuição do primeiro foral pelo Rei D. Afonso III, em 1272, até ao século XX.

No total são cerca de 40 trabalhos a caneta que ilustram capa, capítulos e outras ilustrações necessárias para a melhor compreensão do conteúdo do livro.

Fonte: Lusa

Bragança: Cidade volta a ser Terra de Natal e de Sonhos 

Bragança: Cidade volta a ser Terra de Natal e de Sonhos

De 1 de dezembro até 7 de janeiro, Bragança volta a ser “Terra de Natal e de Sonhos”, com o centro histórico da cidade a ficar iluminado com 400 mil luzes LED, de alta eficiência energética.

A maior novidade é uma rampa de gelo natural com 40 metros, “que proporcionará muita adrenalina e sorrisos”, descreve o município transmontano.

“Será do agrado de todos, mas particularmente dos mais pequenos”, considerou o presidente da câmara municipal, Hernâni Dias.

O autarca espera que a nova aposta possa “acrescentar à capacidade de atração e de interesse”.

Regressa a já habitual pista de gelo, também de gelo natural, com 300 metros quadrados, que se assume como “a maior de Trás-os-Montes e Alto Douro”.

Este ano, andar 20 minutos na pista de gelo ou descer duas vezes na nova rampa tem um custo de 1,5 euros.

 

Estão também de volta a Casa do Pai Natal, os carrosséis e as Tasquinhas de Natal, instalados na Praça Camões e na Praça da Sé, no centro da cidade.

No ano passado, segundo dados da organização, a pista de gelo contou com 30 527 patinadores e mais de 110 mil pessoas passaram pela Praça Camões, números que a câmara municipal conta superar nas quase cinco semanas que dura a iniciativa.

Dada a proximidade com o país vizinho, os espanhóis são uma “presença frequente e numerosa”, destacou Hernâni Dias. “Mais de 70% dos turistas são provenientes de Espanha. Isso contribui também para o comércio e para a economia local”, explicou o autarca.

O espírito natalício vai espalhar-se pela cidade, com “miniconcertos, espetáculos, workshops, Presépio ao Vivo, momentos de leitura e a Chegada dos Reis Magos”, divulgou o município transmontano.

No feriado de 1 de dezembro, o Pai Natal chega a Bragança, num desfile “com muitas surpresas” que começa na Praça Cavaleiro Ferreira.

Esta iniciativa é um investimento da autarquia este ano de cerca de 300 mil euros, mais 47 mil do que na edição passada, que é o preço da nova atração.

Fonte: Lusa

Economia: Mais 70% dos portugueses cortam gastos diários

Economia: Mais 70% dos portugueses cortam gastos diários

Um estudo económico conclui que 74% dos portugueses estão a cortar nos gastos, enquanto 30% estimam utilizar as poupanças para pagar contas do dia-a-dia, dada a inflação e a subida dos juros, segundo um relatório da Intrum.

“Embora 74% procurem cortar nos gastos diários e 30% planeiem utilizar as suas poupanças para pagar despesas e contas do dia-a-dia, estas são apenas soluções temporárias. Eventualmente, quando o seu dinheiro acabar, os consumidores deixarão de pagar algumas contas”, revelou, no entanto, o European Consumer Payment Report 2023 – Portugal da Intrum, a que a Lusa teve acesso.

Cerca de 16% das pessoas afirmaram ter agora menos dinheiro para gastar, após pagarem as contas e os bens essenciais, do que no ano anterior.

O estudo concluiu que 22% dos consumidores não pagaram, pelo menos, uma fatura dentro do prazo no ano passado.

Verificou-se um número crescente de incumprimentos entre a geração X e os millenials.

Aproximadamente três em 10 pessoas disse que sentiria menos culpa por ignorar o pagamento de uma conta agora, do que há alguns anos.

Já mais de 40% espera que as empresas não se preocupem em adotar medidas contra os consumidores que têm pagamentos em atraso.

“À medida que os rendimentos reais dos consumidores estagnam ou diminuem, uma grande parte dos consumidores terá que fazer escolhas difíceis sobre como irá enfrentar a situação nos próximos seis meses: 63% podem cancelar gastos em férias e 72% dizem que podem gastar menos no Natal”, lê-se no documento.

Nos últimos seis meses, um em cada quatro inquiridos pediu dinheiro emprestado para pagar contas e 12% podem necessitar de um crédito adicional para pagar as suas despesas diárias.

Menos de 40% dos portugueses têm uma poupança equivalente a um mês de rendimento ou abaixo disto, enquanto um em cada cinco não tem uma “almofada”.

O relatório mostrou também que 19% das pessoas não conseguem fazer poupanças para responder a despesas inesperadas, acima dos 18% verificados em 2022 e dos 16% do ano anterior.

Mais de metade (54%) dos consumidores acredita que a sua situação financeira vai melhorar nos próximos 12 meses e a maioria espera que a inflação se mantenha nos próximos anos.

Para a realização deste estudo foram inquiridas 20.000 pessoas, em 20 países (cerca de 1.000 em cada), sendo o grupo-alvo constituído pelas que têm idade igual ou superior a 18 anos.

O trabalho de campo para o estudo foi realizado entre 19 de julho e 1 de setembro de 2023.

Fonte: Lusa

Vimioso: Corta mato escolar proporcionou uma tarde desportiva ao ar livre

Vimioso: Corta mato escolar proporcionou uma tarde desportiva ao ar livre

O Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA), em Vimioso, voltou a ser o recinto da prova de Corta-Mato Escolar, uma competição organizada pelo agrupamento de escolas local e que este ano contou com a participação de 74 alunos.

No corta-mato escolar, em Vimioso, participaram alunos do 4º ao 9º anos de escolaridade.

A prova de atletismo decorreu na tarde do dia 15 de novembro, no PINTA, onde os alunos participantes na prova, correram com muita vontade em alcançar o apuramento para o campeonato distrital, que terá lugar em Mirandela, no dia 21 de novembro.

Nesta competição, que faz parte do Programa do Desporto Escolar, participaram alunos do 4º até ao 9º ano de escolaridade, que competiram entre si, nos vários escalões: infantis femininos e masculinos (A e B); iniciados femininos e masculinos; e juvenis masculinos e femininos.

De acordo com o subdiretor do Agrupamento de Escolas de Vimioso, o professor Licínio Ramos Martins, o confinamento causado pela pandemia teve um efeito negativo nas idades mais jovens, no âmbito da saúde e bem-estar, não apenas pela redução significativa na atividade física, mas principalmente pelo seu impacto no desenvolvimento de relações sociais, tão importantes nestas idades.

“O desporto é uma atividade essencial nestas idades jovens, pois proporciona o não só o desenvolvimento físico, mas também social e mental. Já na Grécia Antiga se ensinava que corpo são, significa mente sã. No âmbito do estudo, por exemplo, um dos benefícios do desporto é melhorar a capacidade de concentração, de raciocínio e a memória”, explicou.

Por sua vez, a professora de educação física, Lurdes Pinheiro indicou que esta modalidade do corta-mato escolar é uma iniciativa da Direção Geral da Educação – Divisão do Desporto Escolar e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, tendo como grande objetivo incentivar os jovens a praticar desporto.

“Para além dos muitos benefícios que a prática da atividade física proporciona, destaco também a oportunidade da crianças e jovens saírem da sala de aula, para estarem em contato com a natureza”, disse.

Em Vimioso, esta prova desportiva decorreu no Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA) e foi organizada pelo Agrupamento de Escolas local, contando ainda com o apoio de professores, dos bombeiros locais, dos funcionários do PINTA e do município de Vimioso.

A prova de corta-mato escolar decorre em três fases: inicialmente, realiza-se a prova no âmbito de cada escola, para apurar os seis alunos que vão representar o agrupamento de escolas na prova distrital. Depois, na prova distrital – agendada para 21 de novembro, em Mirandela – apuram-se os seis alunos que vão representar o distrito de Bragança, na final nacional, que este ano vai decorrer em Setúbal.

12 bons motivos para praticar desporto:

1- Faz bem ao coração, pulmões, vasos sanguíneos, entre outros órgãos do corpo.
2- Reduz o risco de inúmeras doenças.
3- Fortalece os ossos. 
4- Previne a obesidade e ajuda a perder peso.
5- Aumenta a força corporal e a resistência física.
6- Melhora a aparência física e a agilidade.
7-  Melhora a capacidade de concentração, raciocínio e memória. 
8- Promove a auto estima e a auto confiança. 
9- Previne e trata doenças psicológicas.
10- Motiva a auto superação e o desenvolvimento de novas capacidades.
11- Promove o bem-estar físico e emocional.
12- Desenvolve o gosto pelo jogo em equipa e promove a integração social. 

HA

Igreja: São Martinhico juntou as populações de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova

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No passado Domingo, dia 12 de novembro, as populações das aldeias de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova voltaram a reunir-se na ermida de São Martinhico, em Paradela, para juntos celebrarem a festa em honra de São Martinho e assim aprofundar a amizade entre as populações.

A missa em honra de São Martinhico, celebrou-se na pequena ermida construída em 1918, entre as freguesias de Paradela, Ifanes e Aldeia Nova.

A festa iniciou-se com a celebração da missa campal e na homília, o padre Manuel Marques exortou as populações destas localidades a seguir o exemplo de São Martinho e a viver atentos às carências uns dos outros.

“Vivei atentos e vigilantes à tentação da autossuficiência, do egoísmo, da desconfiança e de nos fecharmos sobre nós mesmos. Segui o exemplo de São Martinho que viveu atento às outras pessoas e foi generoso para com elas”, disse.

O sacerdote lembrou ainda que São Martinho de Tours (França), que viveu entre os anos 316 e 397 d.C., fundou vários mosteiros, renovou a vida da Igreja e promoveu a paz junto de pessoas e famílias desavindas.

“Que também cada um de nós aprenda a dar de si aos outros, à comunidade local e seja construtor da harmonia e da paz. Não nos esqueçamos de estamos de passagem nesta Terra, estamos em peregrinação para a vida definitiva em Deus”, disse.

A celebração religiosa concluiu-se com a procissão da imagem de São Martinhico (uma pequena escultura feita com madeira de castanheiro), ao redor da ermida.

Após a missa foi apresentado o livro “Ermida de San Martinico”, da autoria de João Pedro Luís, que narra a história da edificação da pequena capela, em 1911.

Segundo o autor do livro, antigamente, os pastores e os contrabandistas que passavam por esta capela depositavam as suas esmolas, agradecendo a intercessão do santo na guarda das ovelhas e na entrega das mercadorias do contrabando. O escritor, acrescentou que essas esmolas ajudavam a organizar todos os anos a festa de São Martinho, no dia 11 de novembro.

O autor do livro “Ermida de San Martinico”, João Pedro Luís, apresentou o seu trabalho de investigação.

De acordo com o presidente da União de Freguesias de Ifanes e Paradela, Nélio Seixas, a localização da ermida no termo das três aldeias favorece o encontro e o convívio entre as populações.

Foi o que confirmou o casal de Ifanes, Teresa Carriça e Albino Quintas, que participam na festa de São Martinhico desde a sua infância. Naquele tempo, costumavam pastorear as vacas nos lameiros circundantes à pequena ermida.

“Antigamente, as pessoas vinham à festa montadas nos burros. Após a celebração da missa, as famílias comiam a merenda que traziam de casa e almoçavam juntos nos lameiros”, contaram.

De Paradela, Maria Rosa Vicente, começou por lembrar que foi o saudoso Tiu Zé Inácio Preto, de Ifanes, quem mandou construir a capela dedicada a São Martinho. Sobre a afeição que as populações das aldeias têm a esta festividade, a habitante de Paradela disse que ao longo dos anos esta festa propiciou o estabelecimento da amizade entre as pessoas.

“Antigamente, para animar a festa de São Martinhico instalavam uma taberna junto à ermida, contratavam um grupo de gaiteiros, matavam um cordeiro para assar e os habitantes de Paradela traziam castanhas para fazer um magusto comunitário”, recordou.

Por sua vez, José Francisco Torrado, natural de Aldeia Nova, com 90 anos, destacou a longevidade desta festa.

“É com muito alegria que continuo a participar na festa dedicada a San Martinico. Ainda me lembro de mudarem a capela do lugar original para a atual localização. Em comparação com outros tempos, em que as populações só viviam da agricultura e depois veio o êxodo da emigração, hoje, a festa está melhor organizada e isso deixa-me muito feliz”, disse.

Com o propósito de melhorar o acesso à ermida, as freguesias de Paradela e de Aldeia Nova trabalharam em conjunto, no arranjo dos caminhos e na limpeza da vegetação.

Na tarde de Domingo, dia 12 de novembro, a festa prosseguiu com um almoço convívio na zona envolvente à ermida, onde foram servidas sardinhas assadas, febras, vinho, fruta e bola doce mirandesa. No final do almoço realizou-se o tradicional magusto de castanhas assadas, animado pela música dos gaiteiros e pelas danças.

A festa em honra de São Martinhico culminou com um magusto comunitário e com a animação musical e as danças.

A festa em honra de “São Martinhico” é organizada pela freguesia de Paradela e conta com a colaboração a Associação Cultural e Fronteiriça de Paradela e do Município de Miranda do Douro.

HA

Cultura: XI Bienal da Máscara destaca papel da mulher

Cultura: XI Bienal da Máscara destaca papel da mulher

Entre 23 e 25 de novembro, o papel da mulher vai estar em destaque na XI edição da Bienal da Máscara – Mascarte, que vai decorrer em Bragança.

Nesta edição, o destaque vai para o “empreendedorismo cultural e criativo, realçando o papel dos artesãos e de projetos diferenciadores e aglutinadores, bem como refletir sobre os desafios colocados às Associações de caretos e comunidades locais, na preservação e continuidade dos rituais”, com o foco na valorização do papel da mulher, explicou a câmara de Bragança, em comunicado.

“São conhecidas por Filandorra, Madama, Velha ou Beilha, Sécia ou Mascarinha  e assumem, desde sempre, um importante papel na tradição das  Mascaradas no distrito de Bragança e na província de Zamora”, acrescentou o mesmo comunicado.

O ponto alto do evento está agendado para sábado à tarde, dia 25 de novembro, com o desfile pelas ruas de Bragança, que vai acabar com o espetáculo da Queima do Mascareto. Este ano, a final chama-se “A deusa da roca e do fuso” e acontece no Largo do Castelo de Bragança.

Fonte: Lusa

Política: Ex-presidente de Miranda do Douro julgado por suspeitas de beneficiar empresário

Política: Ex-presidente de Miranda do Douro julgado por suspeitas de beneficiar empresário

O Tribunal de Bragança começou a julgar o ex-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes e o antigo chefe de divisão de obras municipais, Amílcar Machado, acusados de beneficiar um empresário num negócio.

Os dois arguidos respondem pelo crime de participação económica em negócio. Ao antigo presidente é também imputado o crime de prevaricação. O outro réu, Amílcar Machado, responde ainda por abuso de poder.

Artur Nunes foi autarca entre os anos de 2009 até 2021. Amílcar Machado reformou-se de funcionário municipal no mesmo ano.

Os factos descritos na acusação do Ministério Público (MP), divulgados na página da internet oficial da Procuradoria-Geral da República, remontam a 2010.

“O arguido chefe de divisão, com o conhecimento e consentimento do arguido presidente da câmara, abordou um comerciante com quem tinha relações de proximidade pessoal, dizendo-lhe, ainda antes de qualquer procedimento de contratação, que ficaria com a venda e instalação de ar condicionado no rés-do-chão do edifício da câmara municipal, pelo preço que apresentasse”, lê-se.

Ainda segundo o MP, “o comerciante tratou logo de encomendar o material elétrico e de ar condicionado necessário à obra, o que fez em novembro de 2010 e janeiro de 2011”. 

Mais descreve a acusação que só depois, em fevereiro de 2011, “o arguido chefe de divisão propôs a abertura de procedimento pré-contratual de ajuste direto, propondo como entidade a contratar o dito comerciante e indicando o valor de 42.000 euros que aquele apresentara em orçamento”.

A obra foi adjudicada pelo valor de 41.991 euros mais IVA, e executada pelo empresário em causa, “proporcionando-lhe margens de lucro entre 85% e 983% no material que forneceu para instalação no edifício da câmara municipal”, calculou o MP.

Na primeira sessão de julgamento, ambos os arguidos falaram ao coletivo de juízes.

O antigo chefe de divisão de obras municipais, o primeiro a prestar declarações, explicou que o rés-do-chão foi sujeito a intervenção, com “pladur, ar condicionado e mobiliário”.

Acrescentou que, apesar de a entidade competente para a intervenção ser o departamento que liderava, “teve zero a ver com o projeto”, que disse ter sido autorizado pelo presidente em funções na altura. 

Artur Nunes disse, por sua vez, que não teve contactos com a empresa a quem foi adjudicada a intervenção. “A única coisa que fiz foi comunicar aos técnicos a necessidade dessa obra”, declarou o ex-autarca.

A obra era precisa, explicou Artur Nunes, porque se impunha a instalação de espaços de atendimento para o serviço do Balcão Único e faltavam condições à construção, do tempo do Estado Novo.

Ainda sobre os factos dos quais é acusado, Artur Nunes afirmou que a sustentabilidade das obras era baseada “no princípio da confiança” da informação recolhida previamente pelos técnicos, para permitir escolher o melhor preço.

A proposta vencedora foi a única a concurso. O critério da escolha iria recair naquela cujo valor orçamental apresentado fosse o mais baixo.

Fonte: Lusa