Miranda do Douro: Gorgonzola é a primeira pizzaria do interior do país certificada na pizza napolitana

Miranda do Douro: Gorgonzola é a primeira pizzaria do interior do país certificada na pizza napolitana

A pizzaria Gorgonzola, localizada na cidade de Miranda do Douro, é a primeira pizzaria do interior do país a receber a certificação internacional da verdadeira pizza napolitana, uma distinção concedida pela Associazione Verace Pizza Napoletana (Itália).

Inaugurada em 2006, na cidade de Miranda do Douro, a pizzaria Gorgonzola (nome do queijo picante de leite de vaca, originário de Gorgonzola, em Itália), está agora registada na Associazione Verace Pizza Napoletana (Itália), com o número 1081, o que atesta que o fabrico e a confecção segue os preceitos da verdadeira pizza napolitana.

Segundo a Associazione Verace Pizza Napoletana (Itália), a pizzaria Gorgonzola, é a 8ª pizzaria em Portugal, a receber esta distinção e a primeira no interior do país. As outras pizzarias certificadas estão localizadas em Lisboa (5), Porto (1), Aveiro (1) e Miranda do Douro (1).

Para o proprietário da pizzaria Gorgonzola, Emanuel Soares, este reconhecimento é o resultado do trabalho de vários anos, ao longo dos quais começou como autodidata, para depois procurar aconselhamento e formação profissional, inicialmente junto do italiano Giuseppe Irace e depois junto de outras entidades.

Desde então, o pizaiolo, Emanuel Soares, aprendeu a receita e várias técnicas, que lhe permitiram aperfeiçoar-se na arte de confecionar as originais pizzas napolitanas: a “marguerita” e a “marinara”.

“Uma das caraterísticas da pizza napolitana é o tempo de cozedura, entre 60 a 90 segundos, num forno com uma temperatura a 450 graus. Outras das caraterísticas da verdadeira pizza napolitana são a farinha selecionada, a forma de amassar e a escolha criteriosa dos ingredientes”, indicou.

Para a obtenção da certificação internacional, a pizzaria Gorgonzola, localizada na rua do Mercado, em Miranda do Douro, também foi requalificada com a introdução de um forno moderno, com a reorganização do espaço de trabalho e de maior conforto para o público.

Atualmente, a pizzaria Gorgonzola emprega quatro pessoas e serve uma grande variedade de pizzas. Questionado sobre quais as pizzas mais procuradas nos meses do verão, o pizzaiolo, Emanuel Soares, sugeriu, por exemplo, as pizzas com rúcula.

“Após o tempo de cozedura no forno, a pizza leva uma salada fresca, a rúcula, o que torna a pizza agradável de comer neste tempo de calor”, sugeriu.

A par do trabalho na pizzaria Gorgonzola, Emanuel Soares, também presta serviços de catering e participa regularmente em eventos, como a Ronda das Adegas que decorre em Atenor, nos dias 7, 8 e 9 de junho.

“Gorgonzola” é o nome do queijo picante de leite de vaca, originário de Gorgonzola (Itália), de pasta mole e amanteigada, com o interior raiado de mofo e cheiro intenso.

HA

Miranda do Douro: Diretora do Museu da Terra de Miranda dedica prémio à cultura mirandesa

Miranda do Douro: Diretora do Museu da Terra de Miranda dedica prémio à cultura mirandesa

A diretora do Museu da Terra de Miranda, Celina Bárbaro Pinto, foi distinguida com o Prémio de Mérito Profissional na área da Museologia, numa cerimónia que decorreu no dia 31 de maio, na Alfândega do Porto e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Todos os anos, a cerimónia da APOM – Associação Portuguesa de Museologia premeia os profissionais e instituições que mais se destacaram no panorama museológico nacional.

Segundo a APOM, o prémio atribuído à diretora do Museu da Terra de Miranda, Celina Pinto, é um reconhecimento do seu trabalho e dedicação à promoção e divulgação da museologia e da cultura da Terra de Miranda, tanto a nível nacional como internacional.

Questionada sobre a importância desta distinção, Celina Pinto, afirmou que foi “com surpresa e honra” que recebeu o prémio, num elenco em que estavam representados profissionais dos museus de todo o território continental e das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

“Agradeço à Associação Portuguesa de Museologia (APOM) pelo cuidado em acompanhar e valorizar o trabalho de todos os museus e dos seus profissionais, quer estejam sediados nos grandes centros urbanos, mas também no interior e nas ilhas”, destacou.

Sobre o prémio, a diretora do museu fundado por António Maria Mourinho e aberto ao público a 18 maio de 1982, fez questão de o dedicar “a todos os mirandeses e mirandesas, que amam este território e a sua peculiar cultura”.

“Entendo o Prémio de Mérito Profissional na área da Museologia, não como um prémio de valorização pessoal, mas sim de valorização deste território e do equipamento cultural que é o Museu da Terra de Miranda. Sempre defendi que este museu tem um potencial cultural imenso.”, disse.

No Museu da Terra de Miranda é possível conhecer as expressões culturais do planalto mirandês, desde a habitação, os hábitos agro-pastoris, o trajo ancestral, o calçado, a caça e a pesca nos rios, os instrumentos de trabalho, os adornos pessoais, as diversas formas de artesanato (ferro, madeira, cestaria, couro, linho e lã), a alimentação, as crenças rituais e a fala, com a predominância de uma língua própria – a língua mirandesa.

Em obras de requalificação desde novembro de 2022, o Museu da Terra de Miranda, está num processo de modernização. Segundo a diretora, Celina Pinto, as obras estruturais do edifício já estão concluídas e está decorrer agora a segunda fase da requalificação, que pressupõe outra candidatura e um concurso público, para a instalação dos equipamentos técnicos como o ar condicionado, as bombas de calor, painéis solares, ventilação, etc.

“Posteriormente, vai proceder-se à instalação da museologia e da museografia. Ou seja, vamos selecionar as peças, elaborar o discurso museológico, a cenografia e o contexto histórico-cultural. Este trabalho é a cereja no topo do bolo, de qualquer técnico de museologia, pois é o que comunica com o público que visita o museu”, disse.

Atualmente, o Museu da Terra de Miranda encontra-se temporariamente instalado, no antigo Paço Episcopal, em Miranda do Douro. Com o propósito de recordar a arquitetura do edifício, construído no século XVII e e cuja ruína aconteceu com a transferência da sede episcopal para Bragança em 1780, foi feita uma maquete do antigo edifício do bispado.

“A maquete do antigo paço episcopal foi encomendada a Matias Figueruelo, que já tinha construído a maquete da concatedral de Miranda do Douro e realizado trabalhos sobre a rota do Românico, em Espanha. O Museu da Terra de Miranda achou por bem, reconstruir a maquete do antigo Paço Episcopal, que naquela altura e em conjunto com a catedral, seria um edifício belíssimo e grandioso, na cidade de Miranda do Douro”, disse.

Com a recente reorganização operada pelo Ministério da Cultura, o Museu da Terra de Miranda ficou sob a tutela da entidade pública Museus e Monumentos de Portugal, enquanto que a Concatedral e o antigo paço episcopal passaram para a alçada do Património Cultural.

HA

Fotos: MTM

Bragança – Miranda: Canonização da irmã Maria de São João Evangelista

Bragança – Miranda: Canonização da irmã Maria de São João Evangelista

Durante o V Congresso Eucarístico Nacional, o bispo da diocese de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida, anunciou que a Santa Sé autorizou a abertura do processo de beatificação e canonização de irmã Maria de São João Evangelista, fundadora das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado.

D. Nuno Almeida, que leu a carta recebida da Santa Sé, do Dicastério das Causas dos Santos, em resposta ao pedido da diocese transmontana, explicou que “nada impede” (nihil obstat), a abertura da causa de canonização e beatificação da Serva de Deus irmã Maria de São João Evangelista.

“Analisada a questão, apraz-me certificar vossa excelência de que da parte da Santa Sé nada obsta a que se possa abrir a causa de beatificação e canonização da referida Serva de Deus, cumpridas as normas a observar nos inquéritos a fazer, publicadas por este dicastério”, destacou da carta do organismo da Cúria Romana.

O bispo da Diocese de Bragança-Miranda deu a novidade no painel ‘Eucaristia e Santidade’ do V Congresso Eucarístico Nacional, que está a decorrer em Braga, até este domingo, onde sete convidados estão a apresentar participantes do 1.º Congresso Eucarístico Nacional, que se realizou há 100 anos, que têm processos de canonização em curso.

D. Nuno Almeida adiantou que a sessão solene de abertura da causa de beatificação e canonização da fundadora das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado vai realizar-se no dia 15 de agosto, na Diocese de Bragança-Miranda.

A Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, nascida na Diocese de Bragança-Miranda, tem estado a desenvolver a recolha de testemunhos para abertura do processo de beatificação da irmã Maria de São João Evangelista.

A última Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), realizada de 13 a 16 de novembro de 2023, em Fátima, “deu parecer favorável” à abertura do processo de beatificação da irmã Maria de São João Evangelista, cofundadora da congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, na Diocese de Bragança-Miranda.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a superiora das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, irmã Emília Seixas, recordou, após o parecer da CEP, que foi acolhido “com grande júbilo, porque as religiosas estavam “ansiosas para que houvesse este passo”.

Alzira da Conceição Sobrinho, nome de batismo da irmã Maria de São João Evangelista, nasceu em Pereira (Mirandela), a 4 de abril de 1888, e faleceu em Chacim (Macedo de Cavaleiros), a 10 de junho de 1982, no Dia do Corpo de Deus; o comunicado final da 208.ª assembleia plenária da CEP destaca que levou “uma vida de intenso fervor eucarístico, de diversos meios têm surgido testemunhos sobre graças obtidas de Deus por sua intercessão”.

A congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado foi ereta canonicamente a 15 de agosto de 1950, por D. Abílio Augusto Vaz das Neves, bispo da Diocese de Bragança-Miranda, e em 1 de novembro de 1991 foi reconhecida como Instituto de Direito Pontifício.

A congregação oficialmente começou com “outras duas senhoras”, escolhidas pelo bispo diocesano, que faziam parte de “um núcleo de vivência eucarística” que se formou em Pereira, com Alzira da Conceição Sobrinho e Maria Augusta Martins, que só entraram na congregação, respetivamente, em 1948 e em 1951.

Fonte: Ecclesia

Vimioso: Jurista acusada de procuradoria ilícita

Vimioso: Jurista acusada de procuradoria ilícita

A jurista contratada pela Câmara Municipal de Vimioso, para assessoria jurídica, foi acusada pelo Ministério Público (MP) de procuradoria ilícita, por não ter as qualificações exigidas nem estar inscrita na Ordem dos Advogados ou dos Solicitadores.

A arguida, Joana Filipa Carvalho Pires, é, desde 2017, presidente da Junta de Freguesia de Pinelo (Vimioso), eleita pelo PSD, faz parte, por inerência, da Assembleia Municipal, e é membro do Conselho de Jurisdição Distrital de Bragança do PSD.

A acusação do MP, a que a agência Lusa teve hoje acesso, conta que a inscrição da arguida na Ordem dos Advogados (OA) foi suspensa em janeiro de 2017, e, em junho de 2018, foi determinado o cancelamento definitivo da sua inscrição na OA.

“Assim, a arguida nunca concluiu o estágio como advogada, pelo que ficou impedida de exercer qualquer atividade da exclusiva competência de advogados e solicitadores, inscritos nas respetivas Ordens”, frisa a procuradora do MP Paula Rodrigues, junto do Juízo de Competência Genérica de Mogadouro, que assumiu o processo depois de a procuradora junto do Juízo de Competência Genérica de Miranda do Douro ter pedido escusa.

Em fevereiro de 2019, a arguida iniciou um estágio profissional remunerado na Câmara de Vimioso, presidida, desde 2013, por Jorge Fidalgo (PSD), como técnica superior, o qual durou um ano.

A acusação acrescenta que, um mês após o fim do estágio profissional, Joana Pires assinou com o município um contrato de prestação de serviços, com competências administrativas, de organização e elaboração de documentos do BUPi (Balcão Único do Prédio), com a duração de 11 meses.

“Sucede que em 15.02.2021 a Câmara de Vimioso celebrou um contrato de serviços de assessoria jurídica com a arguida”, refere o MP, sublinhando que uma das cláusulas determinava que a arguida se “comprometia a realizar estudos, informação, relatórios e elaboração de documentos, do domínio jurídico, solicitados” pela autarquia de Vimioso.

“Sem nunca cessar a sua ligação à Câmara de Vimioso”, a arguida emitiu sete pareceres jurídicos, o primeiro em 05 de maio de 2020 e o último com data de 19 de dezembro de 2022.

“Todos os pareceres, propostas, foram redigidos e assinados pela arguida, a qual se apresentou a maioria das vezes como jurista, ressalvando uma vez que assinou como advogada estagiária, embora já não o fosse e, uma outra vez, que assinou como secretária da câmara municipal”, descreve a acusação.

O MP ressalva, no entanto, que a arguida “sempre redigiu aqueles documentos com informação jurídica e um parecer final, o qual a maioria das vezes fazia fé junto de quem se dirigia”.

“A arguida bem sabia que não se encontrava inscrita desde 2017 na Ordem dos Advogados, não havia terminado o seu estágio como advogada, nem, para o que aqui interessa, na Ordem dos Solicitadores, ou sequer exercia funções como docente em faculdade de Direito, pelo que não podia exercer qualquer ato da exclusiva competência daquelas profissões, bem como emitir qualquer parecer jurídico ou serviços de assessoria jurídica”, sustenta a procuradora.

Apesar disso, refere o MP, Joana Pires “não se coibiu de o fazer, agindo como se tivesse legitimidade para tal, o que bem sabia não ter”.

“A arguida agiu sempre de modo livre, voluntário e consciente, bem sabendo que todas as suas condutas, além de censuráveis, eram proibidas e punidas por lei penal”, diz o MP.

A Câmara de Vimioso também era visada na queixa-crime que originou esta acusação, mas a procuradora decidiu pelo arquivamento quanto à atuação do município, justificando que “nada lhe é de imputar em sede criminal”.

Em resposta enviada à Lusa em abril, a Câmara de Vimioso indicou que, em junho de 2023, contratou “a atual presidente da Junta de Freguesia de Pinelo, Joana Filipa Carvalho Pires”, no âmbito de um concurso para técnico superior – área de atividade: Direito.

A Lusa tentou contactar a arguida e autarca, mas até ao momento não obteve resposta.

Fonte: Lusa

Segurança: Governo propõe um aumento de 300 euros aos polícias

Segurança: Governo propõe um aumento de 300 euros aos polícias

O Governo propôs um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, um valor que será pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento dos atuais 100 para 400 euros.

Segundo a proposta, que está a ser apresentada pela ministra da Administração Interna aos sindicatos da PSP e associações da GNR, os 300 euros de aumento seriam pagos por três vezes, sendo 200 euros em julho e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.

Com esta proposta, a vertente fixa do atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança passa dos 100 para os 400 euros, mantendo a vertente variável de 20% do ordenado base dos militares da GNR e polícias da PSP.

Inicialmente, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, começou por se reunir com os sete sindicatos da PSP, mas ao fim da tarde as cinco associações da GNR juntaram-se à reunião, estando reunidos em conjunto.

Entretanto, a Associação Sindical Autónoma de Polícia, que não faz parte da plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, abandonou as negociações por não concordar com a proposta.

Esta é a quarta proposta que a ministra da Administração Interna apresenta aos sindicatos da PSP e associações da GNR.

Fonte: Lusa

Europeias: Votar em mobilidade

Europeias: Votar em mobilidade

Nas eleições europeias de 9 de junho, os cidadãos que pretendam votar em mobilidade em qualquer mesa de Portugal continental, regiões ou estrangeiro, têm de apresentar um documento oficial com fotografia atualizada, segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Votar em mobilidade “significa que em vez de ter de se deslocar à sua mesa de voto habitual onde está recenseado, tem a faculdade de, se o desejar e sem prejuízo de manter as suas rotinas de sempre, poder ir a outro sítio” fazê-lo, disse à Lusa Fernando Anastácio, porta-voz da CNE.

Agora, para realizar o voto em mobilidade nas eleições europeias de 9 de junho, ou seja, em qualquer mesa de voto do país ou do estrangeiro, o cidadão terá de apresentar qualquer documento oficial com fotografia atualizada, lembrou o responsável, dando o exemplo do passaporte, carta de condução ou bilhete de identidade.

A aplicação digital do Cartão de Cidadão também pode ser utilizada.

Além disso, através do portal do eleitor (www.portaldoeleitor.pt) é possível saber onde ficam as mesas voto mais perto e a sua afluência em tempo real, destacou o porta-voz da CNE.

“Qualquer pessoa recenseada pode votar em Portugal continental, regiões e até no estrangeiro”, referiu.

Se uma pessoa estiver recenseada no Algarve e de férias em Paris poderá votar, tendo apenas de apresentar o documento oficial com fotografia atualizada.

“Vota na rede consular” e para tal basta consultar a página da CNE, adianta. A votação no estrangeiro decorre nos dias 08 e 09 de junho.

Quanto a um reforço do número de boletins de voto disponíveis nas mesas, Fernando Anastácio disse que, “mesmo que não houvesse voto em mobilidade, as mesas recebem sempre 20% acima dos votos dos eleitores que estão inscritos”.

Por exemplo, “se uma mesa tem 1.200 eleitores, recebe 1.500 boletins de voto”, ilustrou, referindo que isso acontece em todo país.

“Há mecanismos que estão organizados” que afastam qualquer problema de logística de eventual falta de boletins de voto numa determinada mesa de voto, reforçou.

Segundo “as projeções e a organização que a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna tem sobre isso organizado com as câmaras, o material para votos será o suficiente para todos os sítios”, asseverou.

Nos sítios “onde há uma previsão de que possa haver um maior aglomerado estão criados os mecanismos para que não faltem boletins de voto”, prosseguiu, garantindo que essa “não é a preocupação dominante”.

A maior preocupação é que “todos os sistemas funcionem do ponto de vista das comunicações, essa é que é a novidade”, rematou.

As assembleias de voto abrem no Domingo, às 08:00 e fecham às 19:00.

Fonte: Lusa

Douro Internacional: Festival de natureza ObservArribas

Douro Internacional: Festival de natureza ObservArribas

O Parque Natural do Douro International (PNDI) acolhe de 14 a 16 de junho, o Festival de Natureza ObservArribas, que tem como objetivo a celebrar a cultura e a natureza nesta área protegida que abrange os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.

Em comunicado, a Comissão de Cogestão do Parque Natural do Douro Internacional(PNDI) indica que, durante os três dias do Festival, os participantes terão a oportunidade de experienciar o território de forma única, com toda a diversidade e riqueza – natural e cultural – que caraterizam este território fronteiriço.

“Passeios na natureza, observação de biodiversidade, desporto de aventura, fotografia, manifestações etnográficas, degustação de produtos endógenos, concertos e muitas oficinas, conversas e animação cultural”, são atividades que prometem atrair visitantes a esta região, vincou a organização.

Na edição deste ano, o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, será o palco principal do ObservArribas, mas o programa inclui também atividades nos outros concelhos do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI): Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro.

Fonte: Lusa

Cultura: Festival transfronteiriço

Cultura: Festival transfronteiriço

A 12.ª edição do IKFEM Festival Tui-Valença realiza-se entre 17 e 21 de julho, com as presenças de Salvador Sobral, Jorge Palma e Marco Mezquida para reforçar “as pontes culturais” entre Portugal e Espanha, anunciou a organização.

“Ao longo de cinco dias, as Cortinas de São Francisco na Fortaleza de Valença, a Igreja de São Domingo e a Alameda de Santo Domingo, em Tui, vão ser palco de apresentações exclusivas dos melhores representantes da cultura ibérica da atualidade”, referem em comunicado os organizadores do festival que pretende “ser a ponte cultural entre Portugal e Espanha”.

A acompanhar o espetáculo “70 Voltas ao Sol” que Jorge Palma vai apresentar nas Cortinas de São Francisco, na Fortaleza de Valença, vai estar a Orquestra Sinfónica da Eurorregião Galiza – Norte de Portugal, para a qual foi aberta uma convocatória de residência artística.

“Esta será a primeira orquestra composta por músicos dos 26 municípios que rodeiam o Rio Minho (de Portugal – Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira; e de Espanha – Arbo, A Cañiza, O Covelo, Crecente, A Guarda, Mondariz, Mondariz-Balneario, As Neves, Oia, Ponteareas, O Porriño, O Rosal, Salceda de Caselas, Salvaterra de Miño, Tomiño e Tui)”, descrevem os organizadores.

Através destas residências, que têm inscrições abertas até 15 de junho, pretende fomentar-se a criação de música e estreitar laços culturais, promovendo “a igualdade e o acesso, a inclusão e o reequilíbrio territorial”.

O festival arranca no dia 17 de julho com um concerto inédito de Salvador Sobral com Marco Mezquida, “Cosa de dois”, nas Cortinas de São Francisco, na Fortaleza de Valença.

No dia 18 de julho, a Igreja de São Domingo, em Tui, recebe Conexões Atlânticas, pelo trio composto pela soprano María Hinojosa Montenegro, o trompetista Simon Lewis e o pianista Daniel Pereira, que vão revisitar a história da Galiza, Portugal e País de Gales.

No dia 20 de julho, a Alameda de Santo Domingo, em Tui, acolhe “Puro Jazz Ibérico”, com os pianistas Chano Domínguez & Mário Laginha.

A Igreja de São Domingo, em Tui, recebe, a 21 de julho, “Cantos Hispano-Lusos”, do Coro da Orquestra Sinfónica da Galiza com o organista Adrián Regueiro, sob direção de Javier Fajardo.

Para além dos espetáculos ao vivo, o IKFEM promove conversas entre músicos e convidados, estando agendadas sessões com o maestro e diretor musical Cesário Costa, com Salvador Sobral e Marco Mezquida, e com o engenheiro e professor catedrático Carlos Nárdiz Ortiz, entre outros.

A ponte internacional que liga Valença e Tui recebe, no dia 20 de julho, uma “mostra enograstronómica e criativa aberta a todos”.

Já em setembro, no dia 06, o IKFEM apresenta um concerto único para assinalar os 50 anos do 25 de Abril, em Valença.

“Em palco, a pianista portuguesa Marta Menezes e a Orquestra Sinfónica RTVE (Radio Televisión Española) vão interpretar um programa pensado para a ocasião de forma a evocar a História e o impacto nas democracias Portuguesa e Espanhola”, descrevem os organizadores.

O concerto realiza-se em Valença e “está integrado na Mostra Espanha e na agenda cruzada dos Governos de Espanha e Portugal (financiado pelo Ministério da Cultura de Espanha)”.

Fonte: Lusa

Urrós: Recuperação das bodegas subterrâneas 

Urrós: Recuperação das bodegas subterrâneas

O município de Mogadouro vai avançar com a recuperação de 32 bodegas (adegas) subterrâneas em Urrós, num projeto tripartido, dotado de mais 1,1 milhões de euros, que junta entidades transfronteiriças, avançou o presidente da Câmara Municipal, António Pimentel.

Deste montante, o município e Mogadouro que é a entidade “chefe de fila” neste projeto transfronteiriço, vai investir 666.666 mil euros nas bodegas em Urrós, um património concelhio que se perde no tempo e na história desta aldeia raiana.

De acordo com o autarca de Mogadouro, António Pimentel, uma das prioridades é a recuperação deste património ancestral ligado ao setor do vinho existente nesta aldeia, para depois criar uma rota turística no espaço da fronteira Luso-espanhola, no Douro Internacional.

“Pretendemos fazer nestes espaços, depois de recuperados, várias iniciativas ligadas ao ecoturismo, à gastronomia, entre outros eventos culturais e sociais ao nível raiano”, vincou o autarca mogadourense.

Segundo António Pimentel, “o projeto está concluído há muito tempo, sendo que ao nível da execução foi necessário alguns recondicionamentos à ideia inicial, devido ao seu elevado montante”.

“O contrato de execução será assinado ainda esta semana entre as partes envolvidas nesta iniciativa transfronteiriça, que tem o município de Mogadouro como chefe de fila ”, frisou.

Já Fermoselle, em Zamora, vai investir a sua quota-parte no valor de 203.947 euros para fazer o mapeamento do subsolo desta vila espanhola, onde se crê que haja mais de um milhar de bodegas, numa cultura milenar.

O alcaide de Fermoselle, José Manuel Pilo, avançou à Lusa que na sua localidade se irá proceder um levantamento a três dimensões de todo o subsolo desta vila espanhola.

“A ideia é fazer um raio x de todas as galerias subterrâneas de Fermoselle que abrangem, praticamente, todo o seu núcleo urbano. Estamos a crer que debaixo de terra haja mais de mil bodegas, mas não há um cadastro concreto, porque ainda estamos em investigação. Até agora são cerca de 800 estruturas conhecidas, algumas com mais de mil anos”, explicou.

Por seu lado, o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero – Douro tem 246.501 euros para fazer a divulgação e promoção deste ativo turístico e cultural no espaço peninsular.

O diretor geral do AECT Duero- Douro, José Luís Pascoal, avançou que este organismo tem a missão da divulgação de uma marca territorial de valor cultural no espaço da Península Ibérica, através deste projeto comum aos dois territórios.

“O projeto definido para Mogadouro e para Fermoselle são uns dos motores de desenvolvimento, deste território de fronteira, em que o AECT vai levar e divulgar por todo espaço comunitário e ibérico. A nossa obrigação passa por desenvolver o marketing territorial, que não temos dúvidas que se vai tornar um destino turístico muito procurado”, esclareço o responsável ibérico.

O AECT representa mais de 200 entidades públicas e privadas da raia fronteiriça do Douro, do Nordeste Transmontano e Beira Interior, do lado Português. Do lado de Espanha está o território entre Zamora e Salamanca.

O projeto ibérico tem o apoio do programa “Interreg España-Portugal (POCTEP)” que promove projetos de cooperação transfronteiriça, com o apoio da União Europeia, no montante global de 1.117.115,43 euros.

Neste projeto participam ainda como parceiros, o Turismo do Porto e Norte e a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás os Montes (CIM-TTM), entre outras, sem qualquer tipo de investimento.

Fonte: Lusa

 

Alfândega da Fé: Cereja com qualidade mas menos quantidade

Alfândega da Fé: Cereja com qualidade mas menos quantidade

A vila de Alfândega da Fé recebe de 7 a 9 de junho mais uma edição da Festa da Cerejas&Co, este ano com quebras de 60% na produção, mas a qualidade da cereja mantém-se, garante fonte da autarquia.

“O reporte que me tem sido transmitido pelos diversos produtores é que as quebras são factos que não podemos negar. Sabemos que a qualidade da cereja está de excelência mas podemos ter de contar com quebras os 60%. (…) A chuva foi bastante prejudicial na altura do desenvolvimento do fruto e agora também, ao provocar a sua rachadela”, explicou a vice-presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Maria Manuela Silva.

A autarca garantiu, contudo, que não vai faltar cereja para este fim de semana, onde se costumam vender nove toneladas do fruto.

Há cerca de 20 anos que o investimento na produção de cereja em Alfândega da Fé tinha vindo a diminuir. Uma realidade que está a mudar. 

“Neste momento, além de produtores jovens que estão a investir, a Cooperativa Agrícola está a fazer uma renovação dos seus pomares, em parte a transitar para produção biológica. Portanto, é uma aposta que se está a reforçar.”, detalhou à Lusa a vice-presidente, referindo ainda que já estão a sentir resultados no concelho desta revitalização que se iniciou há cerca de nove anos.

Na área de Alfândega da Fé e nalgumas aldeias do concelho vizinho de Macedo de Cavaleiros, há 10 produtores de cereja, entre os quais a Cooperativa Agrícola local, que colhe em média 14 toneladas anuais de cereja.

Está quase finalizado o processo de certificação de Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Maria Manuela Silva adiantou que já há parecer positivo da Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural. Contudo, foi solicitada uma alteração à proposta inicial, que agora está a ser analisada pela entidade. A previsão é que a breve prazo esteja implementada.

Nos três dias da Festa da Cereja vão estar presentes 10 produtores e 100 expositores da região, onde a fruta da época vai estar acompanhada pela amêndoa, o azeite, os vinhos e os doces típicos do concelho, como os barquinhos e os rochedos.

Durante os dias festivos, vai também ser apresentado o Parque Micológico de Alvazinhos, que é uma mata de 40 hectares que está a ser reabilitada, inclusive com percursos pedestres, para que os visitantes possam conhecer as variedades de cogumelos locais.

No programa desportivo, está de regresso pela segunda vez o encontro de ‘stand up paddle’, que vai juntar 100 participantes nos Lagos do Sabor.

“Este é um segundo encontro de muitos, certamente, porque não vamos desistir. No município já temos materiais próprios e temos um projeto-piloto com uma turma do primeiro ciclo para implementar a habituação às atividades náuticas”, partilhou Maria Manuela Silva.

Durante os três dias da Festa da Cerejas&Co há ainda espetáculos musicais no cartaz, a começar com David Antunes com Jéssica Cipriano. No sábado atua Nininho Vaz Maia. A fechar, João Pedro Pais.

Fonte: Lusa