Duas Igrejas: Obra “Ferrovia em Trás-os-Montes” apresentada na antiga estação

A antiga estação ferroviária, em Duas Igrejas, foi o local da apresentação da obra de investigação “Ferrovia em Trás-os-Montes – Memória do Passado, Luta do Presente”, da autoria do engenheiro Jorge Nunes, um evento que foi inserido nos 478 anos da Cidade de Miranda do Douro.

Na apresentação da obra, Jorge Nunes, contou com a participação de Helena Barril, António Nobre e António Bárbolo.

No Domingo, dia 9 de julho, na antiga estação ferroviária de Duas Igrejas, a anfitriã do encontro, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, destacou o trajeto de Jorge Nunes, como autarca de Bragança e felicitou-o pela continuidade da sua luta cívica em prol do distrito de Bragança.

“Se para muitos de nós, o regresso do comboio a Trás-os-Montes parece uma utopia, este trabalho de investigação do engenheiro Jorge Nunes faz-nos acreditar que a ferrovia pode mesmo ser uma realidade e uma alavanca para o desenvolvimento do nosso território”, disse.

Por sua vez, o escultor natural de Sendim, José António Nobre, considerou a obra “Ferrrovia em Trás-os-Montes – Memória do Passado, Luta do Presente”, um trabalho de investigação “magnífico”, que fundamenta e aponta razões para que a região seja beneficiada com o regresso do comboio.

Já o professor, António Bárbolo Alves, optou que destacar que o trabalho do engenheiro, Jorge Nunes, é um “compromisso cívico” e “um olhar sobre o futuro”.

Na sua intervenção, o autor, António Jorge Nunes, começou por recordar que em Trás-os-Montes, a ferrovia rasgou a interioridade e criou condições para o desenvolvimento desta região.

“O processo de contrução das antigas linhas ferroviárias em Trás-os-Montes decorreu entre 1883 a 1938, E a chegada do comboio às localidades significou sair do isolamento”, indicou.

Na perspectiva do antigo autarca de Bragança, com a atual discussão do Plano Ferroviário 2030, é um imperativo que a região transmontana seja contemplada com uma linha de alta velocidade, para desenvolver o Norte de Portugal.

“A ferrovia continua a ser essencial para desenvolver as sociedades. E reivindicar a linha ferroviária para Trás-os-Montes é uma exigência para tornarmos este território mais atrativo e competitivo”, disse.

Segundo Jorge Nunes, a obra “Ferrrovia em Trás-os-Montes – Memória do Passado, Luta do Presente” é o seu contributo para que a ferrovia seja uma realidade na região transmontana.

O livro tem um custo de 25€ e a receita destina-se a apoiar uma obra social.

HA

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