NATAL DO SENHOR (SOLENIDADE)
Deus nasce discretamente
Is 52, 7-10 / Slm 97 (98), 1-6 / Hebr 1, 1-6 / Jo 1, 1-18 ou 1, 1-5.9-14
«O Verbo fez-se carne e habitou entre nós». Eis como o Evangelho segundo São João proclama o Natal. O que nos diz este versículo sobre o Natal? O que é que acontece no Natal?
No Natal, o sopro encontra pousio na Criação e devém luz para toda a humanidade. No Natal, a música ganha corpo para despertar os que ainda dormem. No Natal, o amor transborda e queda menino no Presépio. No Natal, toda a Criação se inclina sobre a manjedoura para acolher o convite dos anjos: vinde, adoremos!
Partamos rumo ao Presépio, escutando o apelo dos anjos e da estrela. Se vivemos acomodados nas nossas vidas, reis e senhores dos nossos domínios como os Magos, arrisquemos a incerteza da estrada. E se dormimos sob as estrelas, se nos sentimos vulneráveis a intempéries como os pastores, aceitemos o teto que o Senhor nos oferece. Toda a Humanidade e toda a Divindade, sem exceções, têm encontro marcado no Presépio.
Deixemos para trás as luzes e as decorações e olhemos o Menino entre palhas estendido. No Presépio, Deus mostra-se. Aquele que é só amor expõe-se ao nosso amor. Aquele que é a luz deixa-se iluminar pelas nossas fogueiras. Aquele que é o caminho deixa-se carregar ao colo. Aquele cujo mistério é inabarcável fica ao nosso alcance.
O Verbo fez-se verdadeiramente carne. E habitou verdadeiramente entre nós. E está connosco. Inclinemo-nos sobre a manjedoura, acompanhados por toda a Criação. E deixemo-nos deslumbrar por aquele que vem ao nosso encontro. Adoremos aquele que se revela. E preparemo-nos para o seguir, onde quer que Ele nos leve.
Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa
https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1925