Política: CIM-TT chama a atenção do governo para a saúde e a justiça na região
A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TT) reivindicou melhores condições de justiça e saúde e anunciou que o ministro da Saúde vai visitar a região, no próximo mês de fevereiro, para discutir soluções para o setor.
A CIM-TT divulgou em comunicado, que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, estará neste território “na primeira quinzena de fevereiro” para “analisar e procurar soluções” para os constrangimentos existentes.
Este encontro ficou agendado depois da reunião, em Lisboa, entre o ministro e os representantes dos nove municípios que constituem a CIM-TT, concretamente: Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Vila Flor.
A CIM acrescenta, em comunicado, que em análise esteve também “a deficiente cobertura de meios de socorro imediato e a necessidade de reforço destes meios, principalmente nos concelhos mais distantes da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e com povoações dispersas e grande área territorial”.
Os autarcas, acrescenta o comunicado, “transmitiram também ao governante a sua posição relativamente ao funcionamento do serviço de obstetrícia e ginecologia da ULSNE, defendendo que esta valência tem de estar permanentemente em funcionamento, não sendo tolerável qualquer interrupção do serviço, pois não existe alternativa no território”.
“Do ministro da Saúde ficou a garantia de analisar e procurar soluções para as situações apresentadas, tendo ficado agendada uma reunião no território na primeira quinzena do mês de fevereiro”, refere.
A justiça é também motivo de preocupação para a CIM, que anunciou ter pedido uma reunião ao secretário de Estado da Justiça para “estudar e encontrar soluções” para os constrangimentos existentes nos tribunais do território abrangido.
O Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes esteve reunido com o juiz presidente do Tribunal Judicial Comarca de Bragança para avaliar as condições e necessidades dos tribunais da comarca, nomeadamente as condições físicas dos edifícios que servem os nove concelhos.
“As condições deficitárias dos edifícios que, em muitos dos casos, impedem o normal funcionamento dos serviços continuam a preocupar os presidentes de Câmara. Trata-se de constrangimentos que afetam os funcionários das instituições, mas também as populações que servem”, resume.
Para a Comunidade Intermunicipal, “esta é uma situação que se arrasta no tempo e que urge resolver”, daí ter solicitado uma reunião à tutela.
Fonte: HA