Solidariedade: Bancos Alimentares contra a Fome recolheram 2.086 toneladas de alimentos
Os Bancos Alimentares contra a Fome recolheram 2.086 toneladas de alimentos, durante o fim de semana de 26 e 27 de novembro, em que decorreu a campanha nacional, informou a organização.
O valor representa um aumento de 24% em relação à campanha realizada em igual período de 2021, de acordo com um comunicado da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
A segunda campanha de recolha de alimentos realizou-se em 2 mil supermercados em todo o país, depois do confinamento imposto pela pandemia da covid-19, e envolveu cerca de 40 mil voluntários dos 21 Bancos Alimentares.
A presidente da federação, Isabel Jonet, elogiou a “congregação de boas vontades, quer dos voluntários que deram o seu tempo, quer dos milhares de doadores que doaram alimentos, quer ainda de muitas empresas que apoiaram”.
A federação sublinhou “as necessidades acrescidas de apoio com que se confrontam muitas famílias portuguesas, cujos rendimentos se veem cada vez mais pressionados devido ao aumento generalizado dos preços e das taxas de juro”.
Os alimentos recolhidos vão começar a ser distribuídos já a partir da próxima semana, contribuindo para ajudar a suprir as necessidades alimentares de cerca de 400 mil pessoas, apoiadas por 2.600 instituições, quer através de cabazes de alimentos, quer através de refeições confecionadas, indicou a federação.
No ano passado, os 21 Bancos Alimentares em atividade em Portugal distribuíram 34.551 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 48 milhões de euros), num movimento médio de 105 toneladas por dia útil.
Portugal registou um aumento de 10,2% da inflação homóloga, em outubro, o valor mais alto desde maio de 1992, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, atingiu a 25 de novembro 2,374%, um máximo desde janeiro de 2009.
Fonte: Lusa