XXV DOMINGODO TEMPO COMUM
“Quem não vive para servir, não serve para viver” – Mahatma Gandhi
Sab 2, 12.17-20 / Slm 53 (54), 3-6.8 / Tg 3, 16 – 4, 3 / Mc 9, 30-37
Esta página do livro da Sabedoria adverte-nos sobre os falsos sábios que vivem centrados nos seus prazeres, desregradamente sem lei nem limite. Por isso a vida dos justos é-lhes um estorvo e, em si mesma, uma condenação dos seus erros. Assim, planeiam liquidar quem segue a lei de Deus e pratica a justiça. Mas quem elimina uma pessoa boa acrescenta um crime de bradar aos céus à própria maldade. A Palavra de Deus, por contraste, exorta-nos a seguir o caminho da bondade e da justiça, custe o que custar. Este bom exemplo será um positivo desafio à conversão dos que andam em contramão nas estradas da vida.
São Tiago adverte-nos sobre o que se passa no nosso coração. Podemos deixar que se vão acumulando invejas e rivalidades, ódios e todo o tipo de paixões destrutivas. Este acumular de maldade venenosa acaba por explodir em conflitos e guerras. Cabe-nos estar atentos para cultivar «a sabedoria que vem do alto, que é pura, pacífica, compreensiva e generosa». Sendo verdade que «quem semeia ventos colhe tempestades», não menos verdade é que quem semeia bondade colhe amores-perfeitos.
O evangelista Marcos refere três vezes o anúncio da paixão feito por Jesus. É neste contexto dramático que os discípulos ousam discutir sobre quem é o mais importante do grupo dos seguidores de Jesus. É a imagem das nossas contradições e incongruências, em que em vez de socorrermos um ferido, nos ocupamos a analisar a ementa de luxo de um restaurante próximo. Jesus, sem se centrar na sua paixão, põe em evidência a verdadeira grandeza, cujo modelo é uma criança simples e pura. Esta é também a imagem do que há de grande e bom em mim?
(Meditação diária no site da Rede Mundial do Apostolado da Oração)
https://www.redemundialdeoracaodopapa.pt/meditacao-diaria/1443