Solenidade de Todos os Santos

Santidade é felicidade

Ap 7, 2-4.9-14 / Slm 23 (24), 1-2.3-4ab.5-6 / 1 Jo 3, 1-3 / Mt 5, 1-12a

A felicidade é o desejo mais profundo de todo o ser humano. Nem sempre é claro no que consiste a felicidade, mas para nós, crentes, a meta deveria ser inconfundível: a santidade, a vida ao estilo de Deus, no respirar da graça.

Cada um de nós é chamado por Deus à santidade, de maneira pessoal e intransmissível, aprendendo do único modelo: Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele aponta-nos o caminho da santidade: atender à vontade do Pai e confiar em Deus. Este é o grande desafio das nossas vidas e a nossa grande glória: ser santos! Um dia de cada vez, atentos ao que o Espírito nos pede, disponíveis para amar.

O Evangelho deste Dia de Todos os Santos, não apontando o caminho exato que devemos trilhar para alcançar a santidade, alerta-nos com as bem-aventuranças para os mais comuns enganos. Voltemos às bem-aventuranças e vejamos o que elas negam: se os pobres são bem-aventurados, então não é o ter que dá felicidade; se os que choram, os mansos e os que têm fome e sede de justiça é que são bem-aventurados, então não é estar sempre contente, satisfeito, ou alcançar as coisas através da força que traz felicidade; se bem-aventurados são os misericordiosos, os pacificadores e os puros de coração, então não são os vingativos, os que semeiam a divisão e os interesseiros que alcançarão felicidade; se bem-aventurados são os perseguidos por amor ao Amor, então a felicidade não se encontra no aplauso.

Se os que choram, os mansos e os que têm fome e sede de justiça é que são bem-aventurados, então não é estar sempre contente, satisfeito, ou alcançar as coisas através da força que traz felicidade.

Todos os dias, mas em particular hoje, Dia de Todos os Santos, a multidão de santos que nos precede torce por nós. Estão junto de Deus a interceder por nós, pedindo-lhe que continue a enviar a sua graça.

Nesta Solenidade, não sejamos surdos ao chamamento de Deus: digamos sim à santidade. E se porventura antevemos dificuldades no caminho, não tenhamos pudor nem vergonha em pedir às santas e santos do Céu que nos ajudem. A felicidade está ao nosso alcance, a santidade é algo que já nos foi dado. Da nossa parte, falta remover os obstáculos e arriscar vivê-la.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

Deixe um comentário