Política: Iniciativa Liberal defende criação de zonas económicas especiais no interior
O líder da Iniciativa Liberal defendeu a criação de zonas económicas especiais no interior, de forma a abrir-lhe possibilidades de desenvolvimento, de redução dos custos de contexto e incentivo à fixação das empresas.
“A zona económica especial incorpora um conjunto de possibilidades que depois têm que ser definidas e aproximadas das regiões [do interior]”, disse Rui Rocha, defendendo que os custos de contexto “podem ser de alguma forma reduzidos e melhorados para que haja mais incentivo à fixação de empresas”.
O líder da IL falava aos jornalistas à margem de uma reunião com a Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 realizada na sede da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), em Castelo Branco.
O presidente da IL, que se fez acompanhar pelo cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco, Manuel Lemos, salientou que, na vertente dos transportes, o partido tem um plano ferroviário que inclui outras medidas para Portugal e também para a região.
“Desta reunião saiu o compromisso de que vai continuar uma troca de informações [entre IL e a Plataforma] para podermos ter em conta as posições que futuramente iremos tomar”, frisou.
Rui Rocha disse que vai partilhar um conjunto de informação relevante com a Plataforma, nomeadamente a visão para a ferrovia, uma área de desenvolvimento que considerou ser “muito importante para Portugal e para a região”.
“A IL tem um plano ferroviário nacional desafiador e que traz seguramente vantagem para esta região. Não saíram [da reunião] decisões concretas. O que sai é esse compromisso de avaliar os argumentos das partes, de fornecermos e de recebermos informação para depois poder incluir nas futuras propostas da IL”, sintetizou.
Questionado pelos jornalistas sobre eventuais coligações políticas, Rui Rocha voltou a afirmar que a IL vai fazer o seu caminho definido há bastante tempo e apresentar aos portugueses as suas propostas e candidatos.
Rui Rocha declarou que mantém “total disponibilidade” para, depois das eleições, participar em soluções governativas que respeitem as condições do seu partido.
“Têm que ser soluções que não envolvam quem esteve no poder nestes anos ou ligado ao poder, soluções de espírito democrático e, por outro lado, soluções que tenham um mínimo de ambição reformista. Tem sido muito claro com quem nos entendemos e não entendemos”, reforçou.
O presidente da IL reiterou que não há qualquer possibilidade de acordo com o Chega.
“Isso é ponto assente e já foi várias vezes assumido”, concluiu.
Fonte: Lusa