II Domingo do Advento

Perdoar, consolar e confiar

Is 40, 1-5.9-11 / Slm 84 (85), 9-14 / 2 Pe 3, 8-14 / Mc 1, 1-8

No Evangelho deste dia, João Batista anuncia que um dia virá quem os batizará no Espírito Santo. Nós fazemos a caminhada de cada Advento sabendo que aquele de quem o Batista falava já veio: nasceu em Belém, viveu em Nazaré, pregou, curou, consolou. E foi pregado na cruz, onde derrotou a morte pela forma como ofereceu a sua vida: perdoando quem lhe fez mal, consolando quem se encontrava perdido, confiando no amor do Pai.

Este é o grande batismo das nossas vidas. Fomos acolhidos na Igreja para que, morrendo com Cristo, ressuscitemos com Ele. Para que vivamos como Ele, no Espírito. E viver como Ele implica amar e dar corpo – diria mesmo, encarnar – três palavras que, sem ação, ficam vazias: perdoar, consolar, confiar.

O Advento é a oportunidade ideal para recordar o cuidado que o Senhor tem com cada um de nós. Não são necessários grandes sinais, pois quem o viu morrer na cruz dificilmente reconheceu a glória do Senhor, ainda que ela iluminasse toda a cena. O que é necessário é ter coração.

Peçamos a graça de ter um coração como o dos Pastores do Presépio que, diante de um bebé, deste pequeno e quase insignificante sinal de vida, foram capazes de reconhecer o Deus de amor que se dá. Deixemos que o Espírito desça sobre nós e vivamos disponíveis para perdoar, consolar e, acima de tudo, confiar no Pai, que nos envia o menino Jesus como Príncipe da Paz.

Fonte: Rede Mundial de Oração do Papa

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