Palaçoulo: Mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja ganha forma
As obras de contrução do mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, em Palaçoulo, continuam a decorrer a bom ritmo e o edifício começa a ganhar a forma final, o que para a superiora da comunidade das monjas trapistas, a irmã Giusy Maffini, é um sinal de alegria e esperança.
“Em agosto de 2023, esperamos que o mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja esteja concluído para acolher as irmãs. E para que a casa de acolhimento esteja inteiramente livre para acolher grupos, famílias e pessoas interessadas fazer retiros ou simplesmente desfrutar de um tempo de descanso”, disse a monja trapista.
Recorde-se que numa primeira fase, foi construída a hospedaria, onde atualmente vivem as Monjas Trapistas. Quando o mosteiro estiver construído, as Monjas passarão a viver no mosteiro e a hospedaria destinar-se-á aos hóspedes e visitantes.
Questionada a respeito do programa “Verão vocacional,” a superiora da comunidade disse que têm recebido o contato de várias pessoas, interessadas em conhecer mais de perto a vocação e o estilo de vida das monjas trapistas.
“Para além do verão e de modo a responder às solicitações das pessoas, vamos estender o programa vocacional para todo o ano”, adiantou.
Sobre a adaptação das monjas ao planalto mirandês, a irmã Giusy referiu que costumam receber a visita regular de familiares e de turistas que querem conhecer o novo mosteiro de Santa Maria, Mãe da Igreja, em Palaçoulo.
“Este ano, estamos a receber menos visitas dos turistas espanhóis”, indicou.
As monjas trapistas são uma ordem religiosa [ligada ao Mosteiro de Vitorchiano, em Itália] que veio para Portugal em outubro de 2022 “e está vocacionada para a vida contemplativa”.
De acordo com o agora arcebispo de Braga, Dom José Cordeiro, estas irmãs trazem ao nordeste transmontano uma mensagem de paz para todos aqueles que aqui se deslocarem, em busca do silêncio, da fé e da contemplação”.
HA