Miranda do Douro: «Para dançar bem é preciso gostar e treinar muito» – Catarina Pinto
Nos dias 18 e 19 de junho, Miranda do Douro, foi o palco do «Portugal a Dançar», a maior competição nacional de dança que está a percorrer o país, com os propósitos de aproximar a dança do público e descobrir novos talentos.
De acordo com o diretor do “Portugal a Dançar”, Bruno Morato, a competição de dança está a percorrer 15 localidades do país, antes da grande final agendada para o dia 4 de dezembro.
“O ´Portugal´ a Dançar´ iniciou-se em Oeiras, passou depois por Alcácer do Sal, Tondela, Castelo Branco até chegar agora a Miranda do Douro”, informou.
Na cidade de Miranda do Douro, a competição iniciou-se, no dia 18 de junho, com a participação no programa da “Ronda das Adegas”, onde se realizaram vários workshops de dança gratuitos e abertos ao público.
No dia seguinte, Domingo (19 de junho), realizou-se a competição final, local, no mini-auditório de Miranda do Douro, na qual competiram três grupos de dança de hip hop (ou dança urbana), vindos de Bragança.
“Neste distrito, a dança ainda não é muito popular e houve pouca adesão de grupos para participar na competição realizada aqui em Miranda do Douro”, informou.
Na final local competiram os grupos “Mini K”, “Frik Screw” e “Cat Screw”, tendo este último sido o vencedor do “Portugal a Dançar”, em Miranda do Douro.
Questionada sobre o que é preciso para se dançar bem, a coreografa dos grupos, Catarina Pinto, respondeu que, em primeiro lugar é preciso gostar da dança.
De acordo com Catarina Pinto, os grupos de dança “Mini K” e “Cat Screw treinam, regularmente, três vezes por semana.
Para além dos treinos, os grupos participam em competições como o “Hip hop International Portugal”, “Hip Hop United”, entre outras.
No distrito, estes grupos de dança urbana são convidados para atuar em eventos, aniversários e outras festividades.
Sobre a vinda do “Portugal a Dançar”, a Miranda do Douro, o professor Lucas de São Pedro, que integrou o júri da competição, expressou a sua alegria por ver tantos jovens a dedicarem-se à dança.
Ainda assim, o docente não escondeu alguma tristeza pela inexistência de um grupo de dança em Miranda do Douro e pela pouca adesão do público mirandês para assistir a esta competição.
HA