Eleições: Aliança Democrática (AD) vai percorrer todos os distritos
A campanha da Aliança Democrática (AD) vai percorrer todos os distritos de Portugal Continental e apostar em iniciativas de contacto com a população, começando o período oficial de campanha no dia 25 de fevereiro em Mirandela (Bragança) e terminando em Lisboa.
Após o último frente a frente televisivo que vai opor o presidente do PSD, Luís Montenegro e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a campanha da AD (coligação que integra também o CDS-PP e PPM) para as legislativas antecipadas de 10 de março vai percorrer o país.
De acordo com o diretor de campanha da AD, Pedro Esteves, a aposta será em “mais rua e mais contacto com as pessoas” e a caravana passará habitualmente por dois distritos por dia, indo a todos pelo menos uma vez (e a muitos duas vezes nas três semanas que faltam para as eleições), reservando a reta final da campanha para Porto e Lisboa.
Além dos contatos de rua, o tipo de ações variará em função da especificidade local, passando por visitas a fábricas, mercados, herdades agrícolas, hospitais ou instituições, e o dia de campanha terminará com um comício ou jantar-comício.
Já o PPM estará representado na campanha em permanência pelo vice-presidente Valdemar Almeida, enquanto o líder dos monárquicos, Gonçalo da Câmara Pereira, indicou que deverá passar a maioria do período de campanha no Corvo, enquanto não se resolver a questão do Governo nos Açores, não estando, por enquanto, prevista a sua presença na volta da AD.
“Entrará quando quiser, será sempre bem-vindo”, afirmou o diretor de campanha, lembrando que o líder do PSD terminou a campanha dos Açores no Corvo, ao lado de Gonçalo da Câmara Pereira.
Devido à presença recente de Montenegro nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira – no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, que o levou aos 308 concelhos -, as ilhas não farão parte do roteiro da campanha para próximas três semanas.
Na próxima semana, a campanha da AD andará pelo distrito de Lisboa, na terça e quinta-feira (neste segundo dia com um comício em Cascais), no Porto e Setúbal na quarta, com uma passagem também por Faro na quinta-feira.
Depois do debate televisivo com todos os líderes parlamentares, no dia 23, a campanha arrancará no dia seguinte nos distritos da Guarda e Viseu, com passagens pela feira do fumeiro em Trancoso, e ações em Sernancelhe e Lamego.
O primeiro dia oficial de campanha, 25 de fevereiro, começará com contactos com a população em Mirandela (distrito de Bragança), terminando com uma arruada e comício em Vila Real, a meio da tarde.
A caravana seguirá depois para Beja e Faro no dia 26 – com uma passagem por Lisboa para o debate das rádios com todos os líderes -, seguindo para o interior no dia seguinte, com Elvas, Portalegre, Castelo Branco e Covilhã na agenda.
No dia 28, após uma passagem pela Bolsa de Turismo de Lisboa, a volta da AD segue para os distritos de Setúbal e Évora, subindo para Leiria e Santarém no dia seguinte.
A primeira ida a Aveiro, o distrito onde mora e iniciou a carreira política Luís Montenegro, acontecerá no dia 01 de março, depois de uma passagem de manhã pela Guarda.
Porto e Braga foram os distritos escolhidos para o último sábado de campanha, que seguirá no domingo para Coimbra e Viseu, começando a agenda de 03 de março com uma passagem pela Figueira da Foz, onde é presidente da Câmara o ex-líder do PSD Pedro Santana Lopes, que se desfiliou do partido mas foi o convidado-surpresa da última convenção da AD.
A direção de campanha não quis antecipar se haverá antigos presidentes dos dois principais partidos presentes, apenas assegurando que ao longo da campanha haverá várias figuras do PSD e do CDS-PP em ações de campanha.
Além do diretor de campanha Pedro Esteves – chefe de gabinete de Luís Montenegro e ex-assessor do eurodeputado Paulo Rangel -, a estrutura inclui como diretor-adjunto Pedro Morais Soares, secretário-geral do CDS-PP, e como diretor da volta o antigo deputado e ex-secretário de Estado das Comunidades do PSD José Cesário.
Fonte: Lusa