Vimioso: PSD, PS, CDU e Chega apresentaram candidatos aos órgãos autárquicos

Vimioso: PSD, PS, CDU e Chega apresentaram candidatos aos órgãos autárquicos

Terminou a 18 de agosto, o prazo para oficializar as candidaturas às eleições autárquicas e no tribunal de Vimioso, PSD, PS, CDU e Chega apresentaram as listas dos seus candidatos à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.

Em Vimioso, o atual presidente do município, António Santos, acompanhado da sua equipa, apresentou os candidatos do Partido Social Democrata (PSD) à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleias de Freguesia.

“A equipa de candidatos do PSD Vimioso aos vários órgãos autárquicos personaliza um projeto político ambicioso de desenvolvimento para o concelho. Os candidatos à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às freguesias são profissionais de reconhecida competência que transmitem confiança e credibilidade à população”, disse.

Sobre o projeto político que tem para o concelho de Vimioso, António Santos, referiu que o vai apresentar em breve e destacou a importância da construção da nova ligação Vimioso-Carção, cujo início das obras está previsto ainda para este ano.

“A ligação Vimioso-Carção é uma obra estruturante que vai encurtar distâncias, aproximar as pessoas do concelho e também criar condições de mobilidade mais favoráveis para a atração de investimento, para criação de empresas e novos postos de trabalho e por conseguinte para a fixação da população e vinda de novos habitantes”, indicou o autarca.

A 18 de agosto, o Partido Socialista também apresentou os nomes dos candidatos à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e às Assembleias de Freguesia, sendo que a lista do PS é encabeçada por António Oliveira.

Já a CDU (Coligação Democrática Unitária) apresentou candidatos à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Vimioso.

Finalmente, o partido Chega também apresentou uma única candidatura à Câmara Municipal de Vimioso.

Em Vimioso, as listas apresentadas estão afixadas à porta do edifício do tribunal, sendo que há quatro candidaturas à Câmara Municipal (PSD, PS, Chega e CDU); três candidaturas à Assembleia Municipal (PSD, PS e CDU); e apenas PSD e PS apresentaram candidaturas às Assembleias de Freguesia do concelho de Vimioso.

Decorre agora um período de cinco dias para que o juiz analise a conformidade das listas com a lei e para que os partidos ou movimentos de cidadãos possam impugnar a regularidade do processo ou a elegibilidade de qualquer candidato.

Após este passo, iniciam-se procedimentos de retificação e até 1 de setembro, as listas retificadas que forem aceites serão afixadas à porta do edifício do tribunal, embora possam ainda ser admitidos vários recursos da decisão do juiz, que podem seguir até ao Tribunal Constitucional.

As listas candidatas podem desistir do ato eleitoral até 48 horas antes das eleições (9 de outubro).

A 12 de outubro, os eleitores vão votar para eleger os executivos e as Assembleias Municipais de 308 municípios. Neste acto eleitoral são também eleitas 3.259 Assembleias de Freguesia.

HA

Naso: Festa Cigana promove a inclusão social

Naso: Festa Cigana promove a inclusão social

O município de Miranda do Douro promove esta terça-feira, dia 19 de agosto, no Santuário do Naso, a Festa Cigana, um evento cultural que tem como objetivo promover a inclusão social, valorizar a diversidade cultural e o respeito pelas minorias étnicas.

Em comunicado, a organização indica que o evento inclui momentos de convívio, música e partilha, sendo aberto a toda a população residente no concelho.

A Festa Cigana têm início às 19:30, estando programadas atividades recreativas para todas as gerações.

Outro dos destaques da Festa Cigana é o lanche convívio entre a comunidade cigana e a população do concelho de Miranda do Douro, sendo considerada uma oportunidade de partilha de saberes, sabores e experiências culturais.

Na animação musical, a festividade conta com as atuações de Jojo, Preto e Zé, Sakuito, Tuniño e Aron.

Fonte: Lusa

Miranda do Douro: António Ribeiro é o candidato alternativo do PS à Câmara de Municipal

Miranda do Douro: António Ribeiro é o candidato alternativo do PS à Câmara de Municipal

O Partido Socialista (PS) escolheu o empresário António Ribeiro para se candidatar à Câmara Municipal de Miranda do Douro, depois da desistência de Jocelino Bragança Rodrigues, que foi a primeira escolha dos socialistas para o concelho.

“Já tinha sido abordado por várias vezes para ser o candidato à Câmara de Miranda do Douro, mas por motivos profissionais recusei. Aceitei este desafio para dar a oportunidade [aos habitantes] do concelho de Miranda do Douro, que não estejam tão satisfeitos com a atual governação, terem um opção de votos”, explicou à agência Lusa, António Ribeiro.

António Ribeiro é o presidente da Concelhia do PS de Miranda do Douro e também o presidente da Junta de Freguesia da Póvoa, no concelho de Miranda do Douro.

O candidato disse que só aceitou este desafio de ser o candidato do PS à Câmara de Miranda do Douro há pouco mais de três dias, motivo porque não conseguiu fazer listas em todas as 13 freguesias do concelho.

“Algumas estão asseguradas, bem como candidaturas à câmara e à assembleia municipal”, disse.

A candidatura do PS será entregue, esta tarde, no tribunal de Miranda do Douro.

Da linha programática do candidato do PS o destaque vai para as áreas da saúde, educação e juventude.

Na área da saúde, o candidato disse que há neste concelho uma faixa etária da população envelhecida, sendo necessário criar melhores condições a estes utentes, no acesso aos cuidados de saúde.

Já para o setor da juventude, o candidato socialista propõe-se a criar condições para a fixação dos jovens neste concelho do distrito de Bragança, principalmente ao nível da criação de emprego e criação do próprio negócio empresarial.

Já para a agricultura, o candidato diz ter ideias para ajudar a dinamizar este setor.

O coronel da cavalaria Jocelino Bragança Rodrigues retirou na noite de 30 de julho a sua candidatura à presidência da Câmara de Miranda do Douro.

“Com o espírito de frontalidade, lealdade e responsabilidade que me caracterizam, comunico-vos que, na impossibilidade de constituir um executivo municipal jovem e forte, mesmo com o apoio da estrutura do partido que me apoiou, tomei a difícil decisão de retirar a candidatura à presidência da Câmara Municipal de Miranda do Douro”, alegava na altura o agora ex-candidato, numa nota publicada nas redes socais e enviada à agência Lusa.

Jocelino Bragança Rodrigues, na mesma nota, referia ainda que “foi uma enorme honra encabeçar esta candidatura, e contactar com a população e ouvir as preocupações, bem como as ambições para o futuro de Miranda de Miranda do Douro”.

Para além do candidato do PS, são já conhecidas as candidaturas à liderança da Câmara de Miranda do Douro de Helena Barril, pelo PSD, António Carlos Sales pelo Chega e Caio Gabriel pela CDU

A Câmara Municipal de Miranda do Douro é composta por cinco eleitos, sendo três do PSD e dois do PS.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

Fonte: Lusa

Ambiente: Aumento dos fogos tem impacto na economia

Ambiente: Aumento dos fogos tem impacto na economia

No sul da Europa, a intensidade dos incêndios florestais tem vindo a crescer, tornando-se um “fator estruturalmente relevante” na volatilidade dos lucros e com impacto no setor dos seguros, segundo uma análise da agência DBRS.

No relatório divulgado hoje, a DBRS nota que “o risco de incêndios florestais no sul da Europa deixou de ser um perigo esporádico e ‘secundário’ para se tornar um fator estruturalmente relevante na volatilidade dos lucros, nos encargos de capital e na compra de novos seguros”.

Devido a fatores como verões com temperaturas recordes e temporadas de incêndios mais longas do que o habitual, a frequência de sinistros e a gravidade têm vindo a aumentar, o que leva a atingir mais vezes os limites agregados de resseguro e “uma maior probabilidade de vários eventos de média dimensão esgotarem os orçamentos de risco de incêndios florestais”.

Os termos para os seguros poderão ficar mais apertados na Península Ibérica e no Mediterrâneo, nos países que têm sido mais afetados pelos incêndios.

Em Portugal, destaca a DBRS, a exposição florestal “foi novamente testada, com quase 65.000 hectares queimados no ano até o momento, segundo a Agência Nacional de Florestas, com milhares de incidentes registados”.

“Dada a pegada de queimadas cumulativas historicamente alta em Portugal, mesmo um verão ‘normal’ pode apresentar volatilidade nos lucros para carteiras seguradas concentradas nas zonas rurais do centro e norte do país”, aponta a agência de notação financeira.

A DBRS salienta ainda as perdas para as seguradoras em Espanha, onde a área ardida quase triplicou face à média anual desde 2006 para este período.

Em Itália e na Grécia, “as interrupções de negócios e as exposições a responsabilidades ligadas ao turismo, incluindo evacuações e reclamações de saúde relacionadas com o fumo, continuam a ser uma preocupação fundamental para o setor dos seguros durante a época alta”.

Tendo em conta este cenário, a DBRS alerta que há riscos negativos para as receitas no curto prazo para as seguradoras “fortemente concentradas nas regiões de interface entre áreas selvagens e urbanas da Península Ibérica e da Grécia”.

Já para as seguradoras europeias diversificadas, “o risco continua a ser gerível, dada a forte geração de capital, a melhor disponibilidade de resseguro e o crescente acesso a capital alternativo”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Até 17 de agosto, segundo dados oficiais provisórios arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Fonte: Lusa | Foto: HA

Algoso: Chegas de touros mirandeses impressionaram os emigrantes

Algoso: Chegas de touros mirandeses impressionaram os emigrantes

Em Algoso, as festividades de verão encerraram no dia 17 de agosto, com o espetáculo das chegas de touros mirandeses, uma iniciativa da freguesia com o propósito de agradecer a visita dos (e)migrantes, que se impressionaram e alegraram com preservação desta antiga tradição da aldeia.

A presidente da Freguesia de Algoso, Cristina Miguel disse que a organização das chegas de touros mirandeses teve como propósito encerrar as festividades e presentear os emigrantes que estão de visita à aldeia no mês de agosto.

“O espetáculo das sete chegas de touros de raça mirandesa encerrou da melhor maneira as festas de Algoso, com a visita dos nossos emigrantes e ajudou a comissão de festas a angariar receita para as festas do próximo ano”, disse.

A autarca de Algoso indicou ainda que na aldeia existem três criadores de bovinos de raça mirandesa, os quais para além da dinamização da atividade económica na aldeia contribuem para a preservação desta raça autóctone.

Paulo Rodrigues, natural de Algoso e emigrante em França há 50 anos, assistiu com alegria às chegas de touros mirandeses nas eiras da sua terra-natal.

“Lembro-me de quando era criança, o meu avô tinha vacas e touros mirandeses e as lutas eram muito frequentes nos lameiros. Neste regresso a Algoso, para participar nas festas em honra de Nossa Senhora do Castelo e São Roque, sinto muita felicidade e orgulho ao ver que estas tradições ainda existem na minha aldeia”, disse.

Também emigrante em França há 48 anos, Armando Sanches, foi outra das centenas de pessoas que se deslocaram até às antigas eiras de Algoso, para assistir às tradicionais chegas de touros mirandeses.

“Estas chegas ou lutas de touros de raça bovina mirandesa são manifestações culturais desta região do planalto mirandês. No passado, a agricultura e a criação de gado tiveram uma grande importância na subsistência das famílias desta região. Atualmente, estes imponentes e belos animais são marcas identitárias da região”, disse.

O nome de “raça bovina mirandesa” deve-se à toponímia da Terra de Miranda ou planalto mirandês, considerado o centro de irradiação da raça para outras regiões.

Habitualmente, as chegas ou lutas de touros mirandeses atraem centenas de pessoas aos locais, e, sendo a maioria no verão, trazem os emigrantes em grande número para matar saudades dos tempos e dos hábitos da sua infância. Antigamente era comum, nas aldeias, à tardinha, à vinda do lameiro, que os touros (os maiores rebanhos de vacas tinham um touro) se desafiassem e pelejassem em longas disputas, de forma natural, sem intervenção do homem.

Antigamente, o dono do touro vencedor “apenas” ganhava a fama, a vaidade, “a proua”, mas nada de proveito. Hoje é diferente, trata-se de conciliar o orgulho de ter touros valentes e vencedores, com o proveito financeiro de centenas de euros cobrados pela participação e vitória nas chegas.

HA



Algoso: Antigos pauliteiros voltaram a dançar 40 anos depois

Algoso: Antigos pauliteiros voltaram a dançar 40 anos depois

Nos dias 14 e 16 de agosto, nas festividades de Algoso, os antigos pauliteiros desta aldeia pertencente ao concelho de Vimioso, voltaram a dançar os paus passados quarenta anos e dado o sucesso do espetáculo pretendem agora reavivar e transmitir esta antiga tradição aos mais novos.

A presidente da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, Cristina Miguel, felicitou os antigos pauliteiros pela participação e animação das festas da localidade e indicou que a autarquia pretende colaborar na reativação da Associação Cultural e Recreativa de Algoso.

“Através da reativação desta antiga associação pretendemos apoiar na formação de novos grupos de Pauliteiros de Algoso. Nos dias 14 e 16 de agosto, todos os que assistiram ao espetáculo dos antigos pauliteiros ficaram impressionados como passados 40 anos, estes homens ainda sabem dançar os paus”, disse a autarca de Algoso.

Um dos dançadores, Domingos Granado, a residir permanentemente em Algoso, explicou que a ideia de reiniciar o grupo de pauliteiros já estava a ser pensado há algum tempo, na sequência da existência de tocadores de gaita-de-foles na aldeia.

“O grupo de Pauliteiros de Algoso ficou inativo na década de 1980, após o falecimento do saudoso Tio Manecas que nos ensinou as danças dos paus, nos intervalos da teleescola. Passados 40 anos, a comissão de festas em honra de Nossa Senhora do Castelo desafiou os antigos pauliteiros de Algoso a dançar alguns ‘lhaços’ após o jantar convívio do dia 14 de agosto”, contou.

Para o espetáculo, oito antigos pauliteiros de Algoso ensaiaram três dias antes da festa e presentearam a população e os muitos emigrantes com danças como “Chiquitos”, “Padre António” e as “As pombas”.

“Apesar da forma física e a agilidade já não ser a da nossa juventude, quem aprendeu a dançar os paus não esquece. As danças dos pauliteiros tem uma série de regras simples que fáceis de executar”, disse.

Dado o sucesso dos espetáculos nos dias 14 e 16 de agosto, os antigos pauliteiros de Algoso pretendem agora dar continuidade a esta antiga tradição, aproveitando a existência de um gaiteiro na aldeia.

“Doravante vamos tentar formar um grupo de pauliteiros em Algoso, sejam homens, mulheres e também os mais jovens. Simultaneamente e porque em Algoso há muitos emigrantes, sobretudo em Pamplona (Espanha), também aí vão tentar formar outro grupo de Pauliteiros numa associação local. O objetivo é preservar esta bonita tradição de Algoso e dançarmos os paus em conjunto, nas festas de Algoso”, indicou.

Javier Claro Pinto, jovem emigrante portugês em Pamplona e tocador de gaita-de-foles indicou que desde 1989 já não se dançavam os paus pelos habitantes de Algoso.

“Estamos muito entusiasmados em recuperar esta manifestação cultural que faz parte da história de Algoso. Antigamente, os Pauliteiros de Algoso não dançavam ao som da gaita-de-foles, mas após três ensaios aprenderam rápido e o resultado final foi espetacular, o que nos motiva muito a continuar”, disse.

O jovem emigrante informou que em Pamplona (Espanha) existe uma associação cultural de emigrantes portugueses, oriundos de localidades como Algoso, Miranda do Douro, Palaçoulo, Malhadas, etc., através da qual se pretende agora aproveitar a experiência e o saber dos mais velhos, para formar novos grupos de pauliteiros.

“Em Algoso, durante os três ensaios das danças dos paus estivemos rodeados de crianças e jovens, filhos de emigrantes. Para mim foi inspirador ver a curiosidade, o interesse e o entusiasmo dos mais novos por estas danças”, disse.

Atualmente, as danças dos Pauliteiros de Miranda são uma das principais atracções do planalto mirandês. Para além de dinamizar o turismo local, os pauliteiros promovem a região pelo mundo, ao dinamizar atividades, eventos e festividades.

Os pauliteiros de Algoso, através da recolha de Michel Giacometti.

HA

Algoso: (E)migrantes participaram com entusiasmo na festa da aldeia

Algoso: (E)migrantes participaram com entusiasmo na festa da aldeia

Centenas de (e)migrantes regressaram à aldeia de Algoso, no concelho de Vimioso, para participar na festa em honra de Nossa Senhora do Castelo, uma festividade que este ano teve como novidades a recuperação de tradições como o torneio de futebol interbairros, as danças dos pauliteiros e a entreajuda dos mordomos solteiros e casados.

Amândio Gouveia, membro da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora do Castelo 2025, explicou que antigamente a equipa dos mordomos era formada apenas por homens e mulheres solteiras.

“Antigamente, em Algoso, a festa em honra de Nossa Senhora do Castelo, seguida da festa de São Roque, era organizada, respetivamente, pelos jovens solteiros e depois pelas pessoas casadas. Dado o decréscimo populacional na aldeia, as festas começaram a ser organizadas conjuntamente entre solteiros e casados”, explicou.

No âmbito religioso, a 14 de agosto, a missa no castelo e a procissão com a imagem de Nossa Senhora para a igreja matriz deram início à celebração da solenidade da Assunção ao Céu. De acordo com a Sagrada Tradição da Igreja, Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma após sua morte.

De 9 a 15 de agosto, a equipa intergeracional de mordomos de Algoso, organizou diversas atividades para promover o convívio entre a população residente e as centenas de emigrantes que regressaram à aldeia para gozar um período de férias.

“Este ano, organizámos os jogos tradicionais (fito, raiola, petanca, jogo dos sacos), torneio de sueca, festa com música da década de 1980, bingo e um torneio de futsal interbairros. No torneio participaram as ruas do Caminho do Campo, Vale, Lagoa e Praça, sendo que o vencedor foi o bairro do Vale”, indicou.

Outros destaques da festa em honra de Nossa Senhora do Castelo foram o jantar convívio, que juntou cerca de 600 pessoas, seguida da atuação dos pauliteiros de Algoso.

“Apresentámos um desafio aos antigos pauliteiros de Algoso, que não dançavam desde 1986, para recuperar esta antiga tradição local. O grupo foi formado por pessoas residentes na aldeia e outros que vivem e trabalham no estrangeiro. Para a atuação na festa realizaram apenas três ensaios, nos dias 11 12 e 13 de agosto e dançaram muito bem!”, informou a comissão de festas.

No dia 15 de agosto, feriado religioso da Assunção da Virgem Santa Maria, a festa em Algoso iniciou-se com o peditório pelas ruas da aldeia, acompanhado pela música da Banda Filarmónica de Bragança. Às 15h00, celebrou-se a missa solene seguida da procissão pelas ruas da aldeia.

Após a celebração religiosa, a festa em Algoso prosseguiu com o concerto da banda filarmónica no adro da igreja matriz, seguido da entrega da festa à nova mordomia e ao serão realizou-se o arraial musical.

HA

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida expressa «pesar e proximidade» pelos falecimentos no lar da Mirandela

Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida expressa «pesar, proximidade e esperança» pelos falecimentos no lar da Mirandela

O bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida enviou uma mensagem de “pesar, proximidade e esperança” pelo falecimento de seis pessoas no lar da Misericórdia de Mirandela.

“Manifestamos o nosso profundo pesar e rezamos pelas irmãs e irmão que, nesta madrugada, faleceram no Lar Bom Samaritano da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela. Confiamos a Nossa Senhora do Amparo os que estão feridos. Estamos unidos, na dor, aos familiares, ao Sr. Provedor e a todos os que dirigem e trabalham nesta Casa”, afirma D. Nuno Almeida, na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Bragança-Miranda agradece “à Cáritas Diocesana e aos Párocos todo o apoio que estão a oferecer” e pede orações em “horas de tribulação”.

“Peço que, nas celebrações deste domingo, rezemos por todos os que vivem horas de tribulação”, indica.

Às 05h49 deste sábado, deflagrou um incêndio no Lar da Misericórdia de Mirandela, que mobilizou mais de 50 bombeiros, apoiados por 25 viaturas.

Residem no Lar Bom Samaritano 90 utentes, que tiveram de ser evacuados para outras instituições da região.

O incêndio causou seis vítimas mortais e 25 feridos, cinco dos quais em estado grave.

D. Nuno Almeida pede também às comunidades cristãs para, neste domingo, rezarem “pelos Bombeiros, Guarda Nacional Republicana e por todos os que lutam na linha da frente dos incêndios”.

“Uma especial oração pelas famílias e instituições de Freixo de Espada à Cinta e de Mogadouro que perderam os seus bens e viveram momentos de tanta aflição. Que a Senhora dos Montes Ermos a todos proteja e acompanhe”, afirma D. Nuno Almeida.

Fonte: Ecclesia

Douro internacional: Incêndio está mais controlado – Proteção Civil

Douro internacional: Incêndio está mais controlado – Proteção Civil

O incêndio que deflagrou a 14 de agosto, em Freixo de Espada a Cinta já está mais controlado, no entanto ainda há preocupação com as localidades de Mós e Carviçais, em Torre de Moncorvo, segundo a Proteção Civil.

“Depois de uma tarde de luta intensa contra as chamas, o incêndio começou a ceder aos meios de combate, mas ainda há situações preocupantes, junto às localidades de Mós e Carviçais, no concelhio de Torre de Moncorvo”, disse o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

Nesta frente ativa de Mós/Carviçais, a Proteção Civil está a concentrar os meios de combate “para tentar dominar, em definitivo, as chamas que atingem estar duas localidades”, disse.

O fogo deflagrou ao início na tarde de 14 de agosto, na localidades de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, em pleno Parque Natura do Douro Internacional, e depressa se alastrou aos concelho vizinhos de Mogadouro e Torre de Moncorvo, também no distrito de Bragança.

“A noite vai ser de rescaldo e vigilância. As primeiras horas da manhã de segunda-feira, serão dedicadas à monitorização de todo o perímetro deste incêndio”, indicou João Noel Afonso, adiantando que se perspetiva uma boa visibilidade, o que vai permitir a atuação de meios aéreos.

De acordo com o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, o fogo já consumiu mais de 10 mil hectares de terreno.

De acordo com a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 23:00 estavam no terreno 361 operacionais, apoiados por 124 veículos.

A este dispositivo juntam-se oito máquinas de rasto, meios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Fonte: Lusa | Foto: Flickr

Incêndios: Situação de alerta prolongada até 19 de agosto 

Incêndios: Situação de alerta prolongada até 19 de agosto

A situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prorrogada até 19 de agosto, anunciou a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, numa declaração na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

A situação de alerta, que teve início no dia 02 de agosto, tinha já sido renovada até às 24:00 de hoje, vigorando agora por mais 48 horas.

A ministra justificou a decisão do Governo referindo que, apesar das condições meteorológicas mais favoráveis registadas durante o período noturno, “ainda persistem dificuldades e condições muito desfavoráveis”.

“O agravamento dos ventos e as dificuldades operacionais causadas pelo fumo que envolve vários territórios e que impedem a atuação eficaz dos meios aéreos são algumas dessas condições desfavoráveis”, disse, na sede da ANEPC, em Oeiras, distrito de Lisboa.

Com a prorrogação do alerta, reforçou, mantêm-se todas as proibições já fixadas em declarações anteriores, inclusive a “realização de queimadas e queimas e o recurso a fogos-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos”. 

Maria Lúcia Amaral anunciou também que Marrocos disponibilizou até quarta-feira os dois aviões Canadair enviados a Portugal no dia 10, agradecendo o gesto do “país amigo e vizinho”.

Após a intervenção da ministra, o comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, indicou no habitual ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal continental que até às 17:00 de hoje foram registadas 55 ocorrências, das quais 22 tiveram início no período noturno, ou seja, entre as 00:00 e as 08:00.

“As ocorrências que mais nos preocupam neste momento são Trancoso (serra da Estrela), Vila Boa (Sátão), Piódão(Arganil), Candal (Sabugal), Pêra do Moço (Guarda), Poiares (Freixo de Espada à Cinta), Aldeia de Santo António (Sabugal), Sortelha (Sabugal), Vilarinho (Tarouca) e Mirandela (Trás-os-Montes)”, informou o comandante.

Segundo o Comando Regional do Centro, os incêndios de Sátão e Trancoso uniram-se no terreno, mas a ANEPC continua a indicar os dados de forma separada.

Mário Silvestre sublinhou que se mantêm em fase de resolução, conclusão e vigilância “38 ocorrências que envolvem 1.002 operacionais e 309 veículos com 11 meios aéreos”.

Em relação a possíveis falhas no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o comandante indicou que desde que foram reportadas as falhas não se registaram mais constrangimentos.

Os dois aviões Fire Boss provenientes da Suécia devem chegar na segunda-feira e começar a operar na terça-feira, depois de um atraso devido a constrangimentos na entrega, que estava programada para hoje.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Fonte: Lusa